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Antibióticos - Completo

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ANTIBIÓTICOS: 
PAREDE BACTERIANA: 
 
Parede mais espessa e rígida, com camada de mureína, com até 40 
camadas de peptideoglicano, ausência de membrana externa. Presença 
de proteínas, lipídeos e ácido teicóico. 
 Ácido teicóico: aderência a célula do hospedeiro e antígeno para 
sorotipação. 
 
 
 
 
 
Parede menos espessa e mais complexa, possui camada única de 
peptideoglicano. 
A membrana externa (exterior a parede celular - barreira seletiva) prevenindo 
a entrada de agentes antibacterianos. Possui a presença de fosfolipídeos, 
lipoproteínas e lipopolissacarídeos (LPS). 
 LPS: é o principal antígeno para a resposta imune a 
microrganismos gram-negativos. 
 
 
 
BACTÉRIAS DE IMPORTÂNCIA CLÍNICA: 
 Escherichia: morfologia: bacilos, espécie: E. coli, doença: septicemia, infecções de feridas... 
 Haemophilus: morfologia: bacilos, espécie: H. influenzae, doença: infecção aguda do sistema respiratório, menigite. 
 Helicobacter: morfologia: bacilo móvel, espécie: H. pylori, doença: úlcera péptica, câncer gástrico. 
 Neisseria: morfologia: diplococos, espécie: N. gonorrhoeae, doença: gonorreia. 
 Pseudomonas: morfologia: bacilos flagelados, espécie: P. aeruginosa, doença: septicemia, infecções respiratórias... 
 Salmonella: morfologia: bacilos móveis, espécie: S. typhimurium, doença: intoxicação alimentar. 
 Shingela: morfologia: bacilos, espécie: S. dysenteriae, doença: disenteria bacilar. 
 Clostridium: morfologia: bacilos, espécie: C. tetani, doença: tétano. 
 Mycobacterium: morfologia: bacilos, espécie: M. tuberculosis, doença: tuberculose. 
 Staphylococcus: morfologia: cocos em cachos (cacho de uva), espécie: S. aureus, doença: infecções de feridas, 
funículos e septicemia. 
 Streptococcus: morfologia: diplococos, espécie: S. pneumoniae, doença: pneumonia e meningite. 
 Chlamydia: morfologia: gram “não definido”, espécie: C. trachomatis, doença: doenças oftalmológicas, infertilidade. 
 Treponema: morfologia: bacilo espiralado flagelado, espécie: T. pallidum, doença: sífilis. 
 
ANTIBIÓTICOS: CONTRÁRIOS A VIDA? 
Tipos de antibióticos: 
 
BACTERICIDAS: agem matando os microrganismos. 
 
BACTERIOSTÁTICOS: agem inibindo o crescimento dos microrganismos. 
 
Atividade concentração dependente: quanto > [plasmática] > taxa de erradicação. Ex: aminoglicosídeos. 
 
Atividade tempo dependente: quanto + tempo a [plasmática] fica acima da concentração inibitória mínima, + eficaz é o 
fármaco. Ex: beta-lactâmicos. 
 
 
ANTIBIÓTICOS: TERMOS UTILIZADOS NA ANTIBIOTICOTERAPIA: 
 Tratamento empírico: uso inicial baseado nos agentes mais prevalentes sem ainda identificação. 
 Tratamento específico: após identificação do agente ou quando a manifestação clínica é característica do 
microrganismo. 
 Profilaxia: pode causar resistência ou diminuir suscetibilidade. Usado em cirurgias contaminadas (colorretal), cirurgias 
eletivas (cardíaca, torácica). Ex: cefazolina e amoxicilina. 
 Espectro estreito: atuam somente em um grupo único ou limitado. Ex: isoniazida em Mycobacterium tuberculosis. 
 Espectro estendido: eficazes contra Gram-positivos e um grande número de Gram-negativos. Ex: ampicilina, 
amoxicilina. 
 Amplo espectro: atuam sobre uma variedade muito grande de espécies, mas podem alterar a microbiota e causar 
superinfecções (Clostridium difficile). Ex: fluorquinolonas, carbapenêmicos. 
 
 
MICRORGANISMOS RECORRENTES X LOCALIZAÇÃO: 
Quais fatores devem ser considerados na escolha de um antibiótico? 
 
Classificação de risco dos medicamentos para uso na gravidez de acordo com a FDA (Food and Drug Administration) 
 
 
USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS: 
Segundo a OMS (Nairóbi, Quênia, 1985), entende-se que há uso racional de medicamentos quando pacientes recebem 
medicamentos apropriados para suas condições clínicas, em doses adequadas às suas necessidades individuais, por um 
período adequado e ao menor custo para si e para a comunidade. 
RDC 44 - 26/10/2010 – Anvisa 
Restrição à venda de antibióticos no Brasil 
 
MECANISMOS DE RESISTÊNCIA BACTERIANA: 
A resistência ocorre de duas formas: 
1. Primária, ou intrínseca, na qual as bactérias são naturalmente resistentes aos antimicrobianos. Por exemplo, a 
bactéria Mycoplasma pneumoniae não tem parede celular, portanto é naturalmente resistente aos β-lactâmicos; 
2. Secundária, ou adquirida, que ocorre por desenvolvimento de novos mecanismos de defesa por parte do 
microrganismo perante a exposição continuada ao antimicrobiano. 
 
Alteração nas proteínas ligadoras de penicilina gerou resistência em S. pneumoniae. A presença de uma bomba de efluxo 
pode limitar também a concentração do fármaco no microrganismo, como visto com as tetraciclinas. 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO E MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS: 
 
 
 
INIBIDORES DE PAREDE CELULAR: 
Mecanismo: inibem a síntese da parede celular via inibição das proteínas de ligação de penicilina (PBP) entre os polímeros 
de peptideoglicanos (mureína). 
Resultado: bactéria com parede defeituosa sofre lise osmótica = efeito bactericida (não associar com bacteriostáticos). 
Possuem toxicidade seletiva máxima (mamíferos não possuem parede celular). 
 
 BETALACTÂMICOS: 
Anel betalactâmico pode ser clivado por lactamases, como a penicilinase do S. aureus. Betalactâmicos impedem os 
peptídeos de ligação cruzada e de se ligarem as cadeias laterais tetrapeptídicas. 
As diferentes subclasses de agentes betalactâmicos são divididas em quatro famílias: penicilinas, cefalosporinas, 
monobactâmicos e carbapenêmicos. Em geral, essas famílias procuram melhorar o espectro de ação antibiótica da 
penicilina e permanecer à frente da disseminação da resistência a antibióticos. Por conseguinte, os betalactâmicos de 
amplo espectro são geralmente ativos contra bactérias gram-negativas e também contras bactérias gram-positivas, 
enquanto os betalactâmicos de espectro estreito são efetivos apenas contra microrganismos gram-positivo. 
 
Mecanismo: todos os antibióticos betalactâmicos interferem na síntese do peptideoglicano. Inibem as transpeptidases 
que cruzam as cadeias peptídicas ligadas à estrutura do peptidoglicano. 
 
Reduzir a inibição enzimática: 
Associar a inibidores irreversíveis da BETALACTAMASE/PENICINILASE: 
 Ácido clavulânico (clavulanato). Ex: Amoxicilina + clavulanato; Ticarcilina + clavulanato 
 Sulbactam. Ex: Ampicilina + sulbactam 
 Tazobactam. Ex: Piperacilina + tazobactam 
 
 
 PENICILINAS. 
Penicilina G (Benzilpenicilina): o protótipo 
Instável em meio ácido, uso parenteral, estreito espectro antibacteriano, rápida excreção renal, susceptível às 
penicilinases. 
 
 
 Penicilinas de amplo espectro (ampicilina-em jejum e amoxicilina), desenvolvidas para ampliar a cobertura contra 
bacilos Gram-negativos porque penetram melhor na parede. 
 Penicilinas resistentes às β-lactamases (oxacilina, meticilina): grupos laterais que a protegem da betalactamas. 
 Penicilinas antipseudomonas (carbenicilina, ticarcilina, mezlocilina, piperacilina) reservadas para infecções graves do 
trato respiratório, tecido conjuntivo, ossos, articulações e trato urinário. 
 
Existem várias cepas de Staphylococcus aureus resistentes a antibióticos: (MRSA e ORSA) 
 MRSA: resistente à meticilina; 
 ORSA: resistente à oxacilina. 
 Resistência: síntese de receptores que não tem afinidade aos betalactâmicos; 
 MRSA ou ORSA são tratados com glicopeptídeos (vancomicina e teicoplanina), a linezolida e a tigeciclina; 
 Existência de S. aureus com resistência à vancomicina (VRSA) ou à teicoplanina (GRSA) - espessamento da parede 
celular ou aprisionamento do fármaco. 
 
Penicilinas são administradas por via oral ou, no caso de infecções mais graves, por via intravenosa e combinadas com 
outros antibióticos. 
 Meningite bacteriana (causada por Neisseria meningitidis, Streptococcus pneumoniae): benzilpenicilina, doses altas 
por via intravenosa. 
 Infecções ósseas e articulares (Staphylococcus aureus): flucloxacilina, oxacilina. Infecções de pele e dos tecidos moles (Streptococcus pyogenes ou S. aureus): benzilpenicilina, flucloxacilina, mordidas 
de animais: amoxicilina + ácido clavulânico. 
 Faringite (S. pyogenes) e otite média (S. pyogenes, H. influenzae): amoxicilina. 
 Bronquite e pneumonia: amoxicilina ou ampicilina. 
 Infecções urinárias (Escherichia coli): amoxicilina. 
 Gonorreia: amoxicilina. 
 Sífilis: benzilpenicilina procaína. 
 Endocardite: benzilpenicilina. 
 
Regra simplificada: 
Penicilinas naturais e resistentes à penicilinases usadas para organismos Gram-positivos. 
Aminopenicilinas e de amplo espectro para cobrir Gram-negativos. 
 
EFEITOS COLATERAIS DA PENICILINA: 
Distúrbios gastrintestinais: destruição da microbiota e infecções secundárias (candidíase, colite pseudomembranosa) 
 
ALERGIAS: 1 a 10 % dos pacientes, principalmente Penicilina G procaína. 
 Agudas: choque anafilático (30 seg) 
 Imediatas (mais graves): angioedema, broncoconstrição, distúrbios TGI e choque. 
 Tardias (2 ou + dias, 80 a 90 % dos casos): erupções bolhosas, língua marrom, estomatite grave com perda da 
mucosa oral. 
 
 
 
 
 
 CEFALOSPORINAS. 
Mecanismo de ação: semelhante às penicilinas, inibem a formação da parede bacteriana (bactericida). Tendem a ser mais 
resistentes a certas beta-lactamases do que as penicilinas. 
Espectro: varia de acordo com a classificação em cefalosporinas de 1ª, 2ª, 3ª, 4ª ou 5ª geração. 
Alta toxicidade seletiva: usado na gravidez, lactação e pediatria. 
Reações alérgicas: 1 a 3 %, certa taxa de reação cruzada com penicilina. 
 
 
 
 
 
USO CLÍNICO: 
As cefalosporinas são empregadas no tratamento de infecções causadas por microrganismos sensíveis a eles. Tal como 
ocorre com outros antibióticos. Podem ser tratados muitos tipos de infecções como: 
 Sepse: cefuroxima, cefotaxima; 
 Pneumonia causada por microrganismo suscetível: cefuroxima; 
 Meningite: ceftriaxona, cefotaxima; 
 Infecções urinárias (na gravidez ou em pacientes que não respondem a outros fármacos: cefuroxima; 
 Infecções das vias biliares: ceftriaxona; 
 Sinusite: cefadroxila. 
 
 
 
 
 CARBAPENÊMICOS: 
IMIPENEM (cilastatina), MEROPENEM, ERTAPENEM: 
Espectro amplo e proporcionam cobertura contra a maioria dos microrganismos gram-positivos, gram-negativos e 
anaeróbios. 
Mecanismo de ação: semelhante às penicilinas, inibem a formação da parede bacteriana (bactericida). Tendem a ser 
mais resistentes a certas beta-lactamases do que as penicilinas. 
Características: espectro amplo de atividade antimicrobiana (G+, G- aeróbios e anaeróbios). 
Reservado para infecções hospitalares graves causadas por bactérias altamente resistentes aos outros β-lactâmicos (i.v 
ou i.m.). 
Aumento da penetração em tecidos abdominais, respiratórios, bile trato geniturinário, LCR. 
Efeitos adversos: semelhantes aos de outros β-lactâmicos. Pode ocorrer neurotoxicidade com concentrações plasmáticas 
elevadas (convulsões). 
 
 
 
 
 
 MONOBACTÂMICOS: 
AZTREONAM: 
O aztreonam mostra-se útil em pacientes com grave alergia à penicilina e que apresentam infecções por microrganismos 
gram-negativos resistentes, dada a ausência de alergenicidade cruzada com as penicilinas. Todavia, as bactérias gram-
negativas com betalactamases de espectro ampliado são resistentes ao fármaco. Seu uso é limitado em decorrência de 
flebite no local da administração IV, e a sua meia-vida curta exige doses frequentes. 
Mecanismo de ação: semelhante às penicilinas, inibem a formação da parede bacteriana (bactericida). Tendem a ser 
mais resistentes a certas beta-lactamases do que as penicilinas. 
Características: efetivo apenas contra Gram-negativos aeróbios, como as espécies de Pseudomonas, Neisseria 
meningitidis e Haemophilus influenzae. Não tem ação contra organismos Gram-positivos ou anaeróbios. São resistentes 
a maioria das β-lactamases (i.v.). Usado em alérgicos a penicilina (custo elevado). Administração i.v. com ½ vida de 2 h. 
Geralmente associado com aminoglicosídea. 
Efeitos adversos: semelhantes aos de outros β-lactâmicos sem necessariamente reação imunológica cruzada com 
penicilinas. 
 
 
 
INIBIDORES DA PAREDE CELULAR: 
 GLICOPEPTÍDEOS: 
VANCOMICINA, TEICOPLANINA: 
Vancomicina e teicoplanina são glicopeptídios com atividade bactericida contra bacilos e cocos gram-positivos. 
Mecanismo de ação: altera síntese de parede, de RNA citoplasmático, e a permeabilidade da membrana. Vancomicina VO 
é utilizada no tratamento de infecções gastrintestinais por C. difficile; à semelhança da bacitracina, o fármaco é pouco 
absorvido e, portanto, permanece no trato gastrintestinal. 
Características: espectro bacteriano estreito: estreptococo, pneumococo, estafilococo. Reservado para infecções graves, 
MRSA ou infecções por Staphylococcus em alérgicos à penicilina ou cefalosporina (i.v), para colite pseudomembranosa 
por C. difficile (v.o.). Penetração limitada no SNC, exceto em meninges inflamadas. Monitorar seus níveis séricos 
(vancocinemia). 
 
Efeitos adversos: febre, erupções cutâneas e flebite no local da injeção. 
Ototoxicidade e nefrotoxicidade e reações de hipersensibilidade. 
Reações anafilactóides: hipotensão, chiado, dispneia, urticária ou prurido, choque e parada cardíaca. 
Infusão rápida: síndrome do “pescoço ou homem vermelho”: urticária, exantema, febre. 
 
 
 
 
 
 BACITRACINA: 
Antibiótico peptídico que interfere na desfosforilação do bactoprenil difosfato, tornando o carreador de lipídios 
bactoprenol inútil para ciclos subsequentes de síntese e exportação de monômeros de mureína. A bacitracina é notável 
entre os agentes dirigidos contra a parede celular, na medida em que seu alvo consiste em um lipídio, e não em proteína 
ou peptídio. A bacitracina inibe a desfosforilação pela formação de complexo com bactoprenil difosfato, que envolve os 
anéis imidazol e tiazolina da bacitracina. 
Reservada para uso tópico de infecções na pele ou oculares. 
Efeitos adversos: potente nefrotóxico. Em raras circunstâncias, é usada por via parenteral para tratar infecções sistêmicas 
causadas por estafilococos que são sensíveis a estes fármacos e resistentes a outros antibióticos. Ex: Nebacetin. 
 
 FOSFOMICINA: 
Inibe síntese de parede e a aderência às células uroepiteliais. Amplo espectro, baixa toxicidade e ½ vida longa (dose 
única). A fosfomicina mostra-se particularmente efetiva contra bactérias gram-negativas que infectam o trato urinário, 
incluindo E. coli e espécies de Klebsiella e Serratia, uma vez que o fármaco é excretado de modo inalterado na 
urina. Seguro na gravidez. 
 
 NITROFURANTOÍNA: 
Mecanismo de ação: Além de inibirem a síntese na parede. Geram intermediários reativos que inativam proteínas 
ribossomais e outras macromoléculas. Inibe processos bioquímicos vitais de síntese proteica, síntese de RNA e DNA, 
metabolismo aeróbio, síntese de parede. 
Características: específico para trato urinário, principalmente por E. coli. Amplo mecanismo de ação = ausência de 
resistência. 
 
INIBIDORES DE MEMBRANA: 
 POLIMIXINAS B e E (colistimetato): 
Antibiótico de uso tópico, que facilita sua própria entrada no periplasma por meio de ligação aos LPS e ruptura da 
integridade da membrana externa. Uma vez no periplasma, a polimixina permeabiliza a membrana interna, 
descarregando o potencial de membrana de tal modo que as células não conseguem mais produzir a energia necessária 
para sua sobrevida. Embora a polimixina seja tóxica para uso sistêmico, seu mecanismo de ação sugere a possibilidade 
de desenvolver moléculas menos tóxicas capazes de romper a membrana externa e possibilitar passagem de antibióticos 
até seus alvos moleculares nas bactérias gram-negativas. 
Mecanismo de ação: agem como detergentes catiônicos alterando e desestabilizando a membrana externa das Gram-
negativas. 
Características: polimixinas = ação bactericida seletiva e rápida em bacilos Gram-negativos, principalmente Pseudomonas 
e enterobactérias (uso IV, IM, IT). Também neutralizam o lipídeo A do LPS (endotoxina). 
Uso clínico limitadopela toxicidade = esterilização intestinal (IV), tópico em ouvidos, olhos ou pele (sem absorção 
intestinal). 
Efeitos colaterais: neuro (bloqueio neuromuscular) e nefrotoxicidade. 
 
 DAPTOPSINA: 
Mecanismo de ação: liga-se a membrana, despolariza, perda do potencial de membrana, morte bacteriana. 
Características: espectro de ação semelhante à vancomicina: S. agalactiae, MRSA e enterococos resistentes à vancomicina. 
Uso clínico (i.v.) para infecções complicadas de pele e tecidos moles. Também bacteremia complicada e endocardite. 
Efeitos colaterais: lesões musculoesqueléticas = dosar CK. 
 
INIBIDORES DE ÁCIDO NUCLEICO: 
 
 FLUOROQUINOLONAS: 
Ciprofloxacino, otofloxacino, norfloxacino, levofloxacino. 
 
Mecanismo de ação: inibem a topoisomerase bacteriana II e/ou IV. 
 Topoisomerase II (DNA girase): responsável pelo relaxamento do DNA superenovelado. 
 Topoisomerase IV: responsável pela separação do DNA na célula filha. 
Resultado: inibição da síntese de ácidos nucléicos = ação bactericida. 
 
 
Amplo espectro de ação: 
quinolonas de 3ª geração são 
conhecidas como quinolonas 
respiratórias: boas opções de 
tratamento para infecções 
respiratórias altas e pneumonias 
adquiridas na comunidade. 
 
 
 
 
 
Uso Clínico: 
 
 
Infecção do trato urinário: 
 
 
Efeitos colaterais: 
Gastrintestinais: anorexia, náuseas, vômitos e diarreia. 
SNC: cefaleia, tontura, insônia e alterações do humor. Alucinações, delírios e convulsões são raras (idosos). 
Convulsões: associação de fluorquinolonas e teofilina ou AINEs. (inibidor da CYP). Fototoxicidade, artropatias, aumento 
do intervalo QT. 
Alergias e reações cutâneas: reações fototóxicas (evitar exposição excessiva ao sol). 
Artropatias e erosões de cartilagem: tendinite, mialgia, dores articulares e ruptura de tendão. 
Eventos adversos graves, que podem ser incapacitantes e potencialmente permanentes, estão listadas injúrias em 
tendões, músculos, articulações, nervos e no sistema nervoso central (SNC). 
 
Contraindicação: gravidez, lactação, insuficiência renal e hepática e em menores de 17 anos (Artropatia). 
 
Mecanismos de resistência: alteração na enzima DNA girase, mutação cromossômica nos genes que são responsáveis 
pelas enzimas alvo (DNA girase e topoisomerase IV), alteração da permeabilidade à droga pela membrana celular 
bacteriana (porinas) e bomba de efluxo. 
 
 
 RIFAMPICINA: 
Mecanismo de ação: liga-se e inibe a enzima RNA-polimerase, DNA dependente dos procariotos = inibe a síntese de RNA 
= efeito bactericida. 
 
Características/usos: 
Tratamento da tuberculose associada a outros antibióticos (isoniazida, estreptomicina). Uso restrito para evitar 
resistência. 
Quimioprofilaxia de meningite por N. meningitidis e H. influenzae. 
Tratamento da osteomielite. Urina, suor e lágrimas ficam alaranjadas (metabólitos) 
 
2RHZE (fase de ataque) (2 - meses) - TB: 
Rifampicina (R), Isoniazida (H), Pirazinamida (Z), Etambutol (E) 
 
4RH (fase de manutenção) (4 - meses) - TB: 
Rifampicina (R) e Isoniazida (H) 
 
 
 
 
 
INIBIDORES METABÓLITOS: 
 
 SULFONAMIDAS: 
Sulfametoxazol, Sulfassalazina, Sulfadiazina, Sulfanilamida Sulfonamida 
Primeiro quimioterápico eficaz = década de 1930: Prontosil® 
 
Mecanismo de ação: inibem a síntese de folato no interior da bactéria. Podem ser definidos como falsos-substratos = 
Bacteriostáticos. As sulfonamidas são inibidores competitivos da diidropteroato sintase, a enzima que catalisa a primeira 
etapa na síntese de tetraidrofolato a partir do PABA e da pteridina. 
 
Características: ácidos fracos, com hidrossolubilidade limitada; problema para excreção em urina ácida. Amplo espectro: 
contra Gram-positivas e negativas; protozoários e fungos = uso reduzido devido a resistência. 
 Presença de pus: como a ligação é reversível, o aumento do precursor (PABA), como ocorre em locais com pus, podem 
antagonizar o efeito antibacteriano. 
 Anestésicos locais: alguns anestésicos locais (ex: procaína) - biotransformados em PABA também podem ter efeito 
antagônico. 
 Ligação à proteína plasmática: amplamente ligada às proteínas plasmáticas – interação com varfarina, AINEs e 
sulfonilúreias. 
 
Resistência às sulfonamidas: 
Superprodução do substrato PABA para competir com as sulfonamidas na síntese de ácido fólico; 
Mutação no sítio de ligação do PABA na di-hidropteroato sintase, resultando em diminuição da afinidade da enzima por 
sulfonamidas; 
Diminuição da permeabilidade da membrana bacteriana a sulfonamidas. 
Alguns estreptococos resistentes produzem níveis de PABA que são 70 vezes maiores que o valor normal. 
PABA: essencial na síntese de ácido fólico. 
Sulfonamidas: competem com o PABA e interrompem a biossíntese do folato. 
Trimetoprima: inibe a di-hidrofolato redutase, reduz a síntese de tetra-hidrofolato. As enzimas bacterianas são mais 
sensíveis à trimetoprima, enquanto as humanas mais ao metotrexato. 
 
 
 
As sulfonamidas têm sido utilizadas em associação com a trimetoprima devido = sulfametoxazol + trimetoprima 
(Cotrimoxazol) = bloqueio sequencial da mesma via biossintética (agente sinérgico) = amplia o espectro de ação (reduz a 
concentração necessária – gera ação bactericida). 
 
Sulfonamidas: com a ligação é reversível, o aumento do precursor (PABA), como ocorre em locais com pus, podem 
antagonizar o efeito antibacteriano. Alguns anestésicos locais (procaína) biotransformados em PABA também podem ter 
efeito antagônico. Amplamente ligada às proteínas plasmáticas (interação com varfarina, AINEs e sulfonilúreias). 
 
Efeitos colaterais: Cristalúria = nefrotoxicidade, hipersensibilidade síndrome de Stevens-Johnson. Anemia, 
granulocitopenia e trombocitopenia. Icterícia. 
 
Proibido o uso em recém-nascidos: 
Sulfonamidas competem com bilirrubina pelos sítios de ligação na albumina sérica e podem causar kernicterus em recém-
nascidos. Kernicterus, afecção caracterizada por acentuada elevação das concentrações de bilirrubina não conjugada 
(livre) no sangue de recém-nascidos, pode resultar em lesão cerebral grave. 
 
 
 SULFAMETOXAZOL: 
O sulfametoxazol e o trimetoprima costumam ser utilizados em combinação no tratamento da pneumonia por 
Pneumocystis carinii, uma infecção oportunista frequentemente observada em pacientes com AIDS, bem como no 
tratamento de muitas infecções do trato urinário causadas por microrganismos gram-negativos entéricos. Uma 
combinação análoga, a sulfadoxina e a pirimetamina, é utilizada no tratamento da malária, da toxoplasmose e de outras 
infecções por protozoários. O mecanismo do sinergismo baseia-se na inibição de duas etapas na biossíntese de ácido 
fólico que afetam a concentração celular do mesmo metabólito crítico, o diidrofolato. A forma reduzida desse metabólito, 
o tetraidrofolato, é um substrato necessário para a biossíntese de purinas e para muitas reações de transferência de um 
carbono, sendo, portanto, necessária para a replicação do DNA e a divisão celular. 
 
Mecanismo de ação: 
Síntese ou ação do folato bacteriano. 
 
Efeitos adversos: 
A deficiência de ácido fólico, e consequente anemia megaloblástica, é um dos riscos da administração em longo prazo de 
trimetoprima. Outros efeitos adversos incluem nauseas, vômitos, alterações hematológicas e eritemas. 
 
 
 SULFASSALAZINA: 
Consiste no sulfonamídico sulfapiridina ligado ao ácido 5- aminossalicílico (5-ASA). Constitui a parte ativa quando liberado 
no cólon. É mal absorvida após a administração oral pois há risco de sensibilização ou de reações alérgicas quando são 
aplicadas topicamente, e também mal absorvida no trato gastrointestinal, utilizada para tratar a colite ulcerosa e a 
doença de Crohn. 
 
Mecanismo de ação é incerto e pode reduzir a inflamação por remoção de radicais livres, inibindo a produção de 
prostaglandinas e leucotrienos e/ou por diminuição da quimiotaxia dos neutrófilos e da geração de superóxidos. 
 
Efeitos adversos: 
Diarreia, hipersensibilidade aos salicilatos e nefrite intersticial. O 5-ASA não é absorvido, mas a parte sulfapiridina, queparece terapeuticamente inerte nesse caso, é absorvida, e seus efeitos adversos são os associados às sulfonamidas. 
 
 SULFADIAZINA: 
 
 SULFANILAMIDA: 
Mecanismo de ação: 
A sulfanilamida é um análogo do ácido p-aminobenzoico (PABA), que é um precursor essencial na síntese do ácido fólico, 
necessário para a síntese de DNA e RNA nas bactérias. 
 
 
 SULFADIAZINA DE PRATA: 
A sulfadiazina de prata é aplicada de forma tópica para tratar queimaduras infectadas. Prevenção e ao tratamento de 
feridas com grande potencial de infecção e risco de evolução para sepse: queimaduras, úlceras de membros inferiores, 
úlceras de pressão e feridas cirúrgicas. Em feridas infectadas (sulfadiazina de prata aplicada topicamente) 
 
Mecanismo de ação e características: 
Gram (+) e Gram (-) = pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus, algumas espécies de Proteus, Klebsiella, 
Enterobacter e Candida albicans). 
A atividade antimicrobiana mediada pela reação do íon prata com o DNA microbiano, o que impede a replicação 
bacteriana. Age sobre a membrana e parede celulares, com consequente rompimento da célula por efeito da pressão 
osmótica. 
Absorção da sulfadiazina de prata na pele normal ou com lesões de queimaduras superficiais ou profundas é ínfima. 
 
 
Uso Clínico: 
 
 
 
 
 
 
INIBIDORES DA SÍNTESE PROTEICA: 
 
 MACROLÍDEOS: 
Claritromicina e Azitromicina (mais usadas) e Eritromicina. 
Mecanismo de ação: inibem a síntese das proteínas bacterianas impedindo a translocação ribossômica (50S) 
São de amplo espectro e bacteriostáticos ou bactericidas (depende da dose) 
Mecanismos de resistência: diminuição da permeabilidade da célula ao antimicrobiano, alteração no sítio receptor da 
porção 50S do ribossomo (metilação), inativação enzimática e bomba de efluxo. 
 
Usos clínicos: 
 Alternativa terapêutica em alérgicos à penicilina; 
 Pneumonia na comunidade; 
 Tratamento da H. pylori (claritromicina + amoxicilina + IBP); 
 Prevenção de endocardite após procedimento odontológico; 
 Infecções superficiais de pele (Streptococcus pyogenes); 
 Profilaxia de febre reumática (faringite estreptocócica); 
 São considerados primeira escolha no tratamento de pneumonias por bactérias atípicas (Mycoplasma pneumoniae, 
Legionella pneumophila, Chlamydia spp.); 
 Tratamento de gonorreia: azitromicina (v.o) + ceftriaxona (i.m.) 
Efeitos colaterais: 
Mais comuns: cólicas abdominais, náuseas, vômitos e diarreia (em até 1/3 dos pacientes). 
Hepatite colestática, prolongamento do intervalo QT (eritromicina e claritromicina), raramente ocorrem reações 
alérgicas graves. 
Com azitromicina e claritromicina as alterações são bem mais discretas e em menor frequência. 
 
Inibidores enzimáticos (CYP3A4): 
 
 
 
 TETRACICLINAS: 
Tetraciclina, Doxiciclina, Limeciclina, Minociclina (v.o.) e Tigeciclina (i.v.) 
Mecanismo de ação: as tetraciclinas ligam-se, de maneira reversível, à porção 30S do ribossomo, bloqueando a ligação do 
RNA transportador e impedindo a síntese proteica. São bacteriostáticas e possuem amplo espectro de ação. 
 
Mecanismo de resistência: reduz o acúmulo da droga no interior da célula usando bomba de efluxo e ocorre alteração nas 
proteínas da membrana externa dificultam penetração. 
São quelantes de cátions divalentes: menor absorção; deposição. 
Atravessam a barreira transplacentária e são excretadas no leite materno. Evitar o uso concomitante com alimentos, 
antiácidos, preparações com ferro. 
 
Usos clínicos: 
Amplo espectro: bactérias gram-positivas, gram-negativas aeróbias e anaeróbias, espiroquetas, riquétsias, micoplasma, 
clamídias e alguns protozoários. 
Alternativas no tratamento de infecções causadas por Mycoplasma pneumoniae, N. gonorrhea, Treponema pallidum e em 
pacientes com traqueobronquites e sinusites. Doxiciclina: alternativa para MRSA. 
 
Contraindicações: gestantes, lactantes e menores de 8 (12) anos. 
Efeitos colaterais: 
Efeitos gastrintestinais: náuseas, vômitos, diarreia, colite pseudomembranosa. 
Alterações na cor dos dentes em crianças, hipoplasia do esmalte dentário e crescimento ósseo anormal, principalmente 
se utilizadas durante a gestação. 
Reações alérgicas: urticárias, exantemas, edema periorbital, reações anafiláticas, fotossensibilidade 
Cefaleia, incapacidade de concentração e, em raros casos, hipertensão intracraniana. 
Acne 
 
 
 AMINOGLICOSÍDEOS: 
Estreptomicina, Gentamicina, Neomicina, Amicacina, Tobramicina. 
Mecanismo de ação: ligam-se à subunidade 30S dos ribossomos inibindo a síntese proteica ou produzindo proteínas 
defeituosas. 
O transporte do fármaco pela membrana plasmática bacteriana depende de oxigênio = ineficazes contra anaeróbios ou 
em condições de anaerobiose. São bactericidas. 
A estreptomicina foi o primeiro aminoglicosídeo obtido a partir do fungo Streptomyces griseus em 1944. 
Cátions polares; baixa absorção por v.o.; não atravessa BHE. Administração 1x/dia; efeito pós-antibiótico. 
Mecanismos de resistência (raros): alteração dos sítios de ligação no ribossomo, alteração na permeabilidade da droga, 
modificação enzimática da droga. 
Usos clínicos: 
Preparações: parenteral (i.m. e i.v), oftálmica e tópica. 
 Amicacina: maior espectro de ação. Tratamento de cistite e prostatite hospitalar; 
 Comumente associados a betalactâmicos ou glicopeptídeos (efeito sinérgico); 
 Grande atividade contra bacilos e cocos gram-negativos Klebsiella spp., Serratia spp., Enterobacter spp., Haemophilus 
spp. e cepas de Pseudomonas aeruginosa; 
 Bactérias gram-positivas, entre elas: S. aureus, S. epidermidis, L. monocytogenes, Enterococcus faecalis (associados à 
penicilinas), além de serem ativas contra micobactérias (estreptomicina). 
Efeitos colaterais: 
Acumulam-se no ouvido interno e no córtex renal: Ototoxicidade vestibular a auditiva e Nefrotoxicidade. 
Bloqueio Neuromuscular/apneia: infusões rápidas ou doses i.p. Em paciente curarizados com succinilcolina, com 
miastenia, hipocalcemia, outros. Revertido com sais de cálcio. 
 
 ANFENICÓIS: 
Cloranfenicol (v.o., tópico, i.v.) 
Mecanismos de ação semelhante aos macrolídeos. Bacteriostáticos de amplo espectro - Gram positivas e negativas. 
 
Usos terapêutico: conjuntivites e otites bacterianas; feridas ou queimaduras na pele (tópico); epiglotite aguda em 
crianças; febre tifóide (v.o.); bacteremias e infecções graves no SNC (i.v.). 
 
Efeitos adversos: alterações hematológicas: pancitopenia, síndrome do bebê cinzento (distensão abdominal, emêse 
ocasional, progressiva palidez cianótica, colapso vasomotor e respiratório e morte). 
 
 LINCOSAMINAS: 
Clindamicina, Lincomicina. 
 
Mecanismos de ação semelhante aos macrolídeos. Bacteriostáticos ou bactericidas. Espectro semelhante a penicilinas, 
mas também atinge S. aureus e outras produtoras de penicilinases. Boa penetração em abscessos, porém baixa no SNC. 
Efeitos adversos: distúrbios gastrointestinais (diarreia, colite pseudomembranosa). 
Clindamicina (v.o., gel, creme, i.v, i.m): 
Indicações principais: 
 Infecções causadas por anaeróbios gram-positivos e negativos, incluindo produtores de penicilinases (v.o, parenteral); 
 Infecções de ossos, articulações e tecidos moles por S. aureus (v.o, parenteral); 
 Síndrome compartimental por S. pyogenes (v.o, parenteral); 
 Tratamento de acne (gel) – Vitacid acne; 
 Vaginose bacteriana (creme vaginal). 
 
 
 OXAZOLIDINONAS: 
Linezolida e Tedizolida (v.o./i.v) 
Mecanismos de ação: inibe o ribossomo 70S. 
Espectro: grande variedade de gram (+): MRSA e VRSA; pneumococo resistente à penicilina; enterococos resistente à 
vancomicina, C. difficile. Gram (-) mais comuns não são suscetíveis 
Bacteriostática contra enterococos e estafilococos, pode ser bactericida contra estreptococos. 
Indicações principais: pneumonia, sepse, infecções de pele e tecidos moles para organismos multirresistentes. 
Efeitos adversos: trombocitopenia, diarreia, náuseas, raramente eritema e tonturas. Inibidor não seletivo da MAO.

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