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Emilly de Almeida Mello T16A Farmacologia – antimicrobianos – prof Soraia Antimicrobiano Substância usada para tratar infecções – antibióticos, desinfectantes e antissépticos Inibem o crescimento e provocam a destruição dos microrganismos Antisséptico Conjunto de soluções que limitam a infecção nos tecidos vivos Em altas concentrações podem destruir agentes patogênicos Classificação conforme estrutura química Aminoglicosídeos à amicacina, gentamicina, neomicina Macrolídeos à eritromicina e azitromicina Polipeptídios à polimixina B e bacitracina (nebacetin) Glicopeptídeos à vancomicina e teicoplanin Poliênicos à Anfotericina e nistatina Sulfonamidas à sulfametoxazol e dapsona Quinolonas à norfloxacino e ciprofloxacino Antibióticos betalactâmicos à penicilinas, cefalosporina, carbapenicos e monobactamicos Tetraciclinas à doxiciclina Derivados de nitrobenzeno à cloranfenicol Classificação conforme espectro de atividade Espectro estreito: penicilina G, estreptomicina e eritromicina - Penicilina para bactérias gram positivas Espectro amplo: tetraciclinas e cloranfenicol Classificação por efeito Bactericidas: matam os microrganismos Bacteriostáticos: agem inibindo o crescimento dos microrganismos e devem ser utilizados apenas em pacientes imunocompetentes Origem Naturais: penicilina G, estreptomicina e eritromicina Emilly de Almeida Mello T16A Semissintéticos: ampicilina e amoxacilina Sintéticos; sulfametoxazol Uso correto dos antimicrobianos deve ocorrer a fim de: Preservar a flora do organismo (microbiota humano) - Tem efeito sobre a microbiota humana e pode causar desequilíbrios e infecções (candidíase) Reduzir custos Evitar a indução de resistência - Evitar a pressão positiva sobre o desenvolvimento de microrganismos Garantir a eficácia terapêutica - Alguns antibióticos agem apenas em tipos específicos de microrganismos Classificação da resistência bacteriana Resistência natural ou primária Corresponde a uma característica de espécie bacteriana, quando estes microrganismos são naturalmente resistentes a certo tipo de antibiótico É decorrente da ausência de estruturas de atuação de antimicrobianos ou a impermeabilidade por parte de estruturas periféricas das bactérias. Resistência adquirida ou secundária Ocorre por mecanismos genéticos diversos, como: - Produção de enzimas inativadoras - Interferência com a entrada e o acúmulo de droga na bactéria – proteína dentro da bactéria que tira o fármaco antes dele agir completamente - Alteração do receptor para ação da droga - Via metabólica alternativa É originada por: alteração genética, natureza cromossômica pelos processos de mutação, transdução ou plasmidial Seleção Ocorre através de uma alteração a nível genético da célula de natureza cromossômica pelos processos de mutação, transdução ou transformação Indução Emilly de Almeida Mello T16A Ocorre por causa extra cromossômica, como por plasmídeos e transpossomas Plasmídeos são compostos genéticos extra cromossômicos que podem se replicar e contém genes para resistência Transpossomas são partículas de DNA que se agregam a plasmídeos ou ao próprio cromossomo da bactéria Mecanismos de resistência microbiana Redução da captação ou permeabilidade do fármaco pela bactéria O antibiótico deveria atravessar a parede da bactéria, mas não consegue. É comum nas bactérias gram – devido a presença de porinas modificadas Produção de enzimas que inativam o fármaco Betalactamases inativam penicilina Alterações dos locais de ligação do fármaco ou alterações enzimáticas Antimicrobiano não consegue se ligar na bactéria e exercer sua ação Bomba de efluxo O antibiótico de dentro da bactéria é exteriorizado por proteínas antes que faça sua ação Concentração inibitória mínima (CIM) É a concentração mínima necessária para inibir o crescimento das bactérias Concentração bactericida mínima (CBM) É a concentração mínima necessária para eliminar 99% das bactérias CIM/CBM = 1 à antimicrobiano bactericida CIM/ CBM > 1 à antimicrobiano bacteriostático Mecanismo de ação dos antimicrobianos Inibição da síntese da parede celular (bacteriostáticos) Betalactamicos, telavancina, fosfomicina, daptomicina, penicilinas, cefalosporina, cicloserina, bacitracina e vancomicina Alteração da permeabilidade da parede (bactericidas) Polimixina, nistatina e Anfotericina B Agem como detergentes na parede bacteriana Inibição da síntese proteica (bacteriostáticos) Emilly de Almeida Mello T16A Cloranfenicol, tetraciclina, eritromicina e clindamicina Inibição da síntese proteica levando a morte celular (bactericidas) Aminoglicosídeos Atuam a nível do núcleo da bactéria Bloqueadores das enzimas essenciais do metabolismo dos folatos (bactericidas) Trimetropim e sulfonamidas Relacionada ao metabolismo, impede a bactéria de produzir ácido fólico Afetam o metabolismo dos ácidos nucleicos (bactericidas) Rifampicina e quinolonas (impedem a replicação) Efeitos adversos dos antimicrobianos Flebite Rash por hipersensibilidade – betalactâmicos Febre Eosinofilia, leucopenia (cloranfenicol e vancomicina) Anemia hemolítica associada a plaquetopenia (clindamicina) Nefrite intersticial (imipenem e aztreonam) Nefrotoxicidade (aminoglicosídeos, vancomicina e penicilina) Ototoxicidade (aminoglicosídeos) Aumento de TGO (penicilina) Efeitos sobre TGI Convulsão (penicilinas e imipenem) Hepatite (clindamicina) Colite pseudomembranosa (clindamicina) Superinfecção Toxicidade Fármacos com menor índice de toxicidade (IT): Aminoglicosídeos à oto e nefrotoxicidade Tetraciclinas à lesão hepática e renal Emilly de Almeida Mello T16A Cloranfenicol à depressão da medula óssea Fármacos com muito baixo IT: Polimixina B à toxicidade renal e neurológica Vancomicina à perda da audição e lesão renal Anfotericina B à toxicidade renal, medular e neurológica Fármacos com alto IT: Penicilinas, algumas cefalosporina e eritromicina Toxicidade dependente da idade: Síndrome do bebê cinzento – cloranfenicol Kernicterus – sulfonamidas Ototoxicidade – aminoglicosídeos Deposição nos ossos e dentes em formação – tetraciclinas Toxicidade depende da função renal É preciso ↓ doses IR leve: AMG, vancomicina e cefalosporina IR moderada-grave: carbenicilina, fluorquinolonas, clotrimoxazol Fármacos a evitar: Cefalotina, cefaloridina, ácido nalidíxico, Nitrofurantoína, tetraciclinas Toxicidade dependente da função hepática Diminuir as doses dos cloranfenicol, metronidazol, clindamicina, rifampicina Evitar: Estolato de eritromicina, tetraciclinas, pefloxacina, ácido nalidixico Toxicidade dependente de fatores genéticos Anemia hemolítica em pacientes com deficiência de G6PD – não dar sulfonamidas, cloranfenicol e fluorquinolonas Toxicidade dependente da gravidez Todos devem ser evitados!! Feto pode ter surdez (AMG), deformação de ossos e dentes (tetraciclinas) Emilly de Almeida Mello T16A Seguros para gestantes: penicilinas, cefalosporina, eritromicina Efetividade dos ATBs Presença de pus e secreções: - Contém fagócitos, resíduos celulares e proteínas à podem se ligar ao fármaco ou criar condições desfavoráveis Presença de hematomas: Ligação de fármacos à hemoglobina – penicilinas, cefalosporina e tetraciclinas ↓ pH no local da infecção: Diminui atividade dos aminoglicosídeos e macrolídeos Abcessos Compromete penetração na área – necessidade de drenagem do abcesso Presença de material necrótico e corpos estranhos Uso combinados de ATBs Para sinergismo: Sulfametoxazol + trimetoprima Carbenicila / ticarcilina + gentamicina à P. aeruginosa Amoxicilina + ác. clavulanico Benefícios do uso combinado; Reduz gravidade ou incidência dos efeitos adversos Previnedesenvolvimento de resistência - Valor no tratamento de infecções crônicas (ex: TB, hanseníase, H. pylori) Amplia o espectro de ação - Tratamento de infecções mistas (ex: peritonite, ITU, abcessos cerebrais, infecções ginecológicas) - Tratamento inicial de infecções graves - Uso tópico: bacitracina + neomicina Uso profilático de ATBs Emilly de Almeida Mello T16A Profilaxia de microrganismos específicos Febre reumática – penicilina G benzatina TB: isoniazida isolada ou combinada com rifampicina Meningite meningocócica: rifampicina / sulfadiazina Gonorreia / sífilis: penicilina G procaína Prevenção de infecção em situações de risco Extração dentária, tonsilectomia, endoscopia com lesão de mucosa à bacteremia Usar: penicilina / cefalosporina Cateterismo ou instrumentação do TU --- cotrimixazol ou norfloxacino Evitar recidivas de ITU em pacientes com anormalidades --- clotrimoxazol ou Nitrofurantoína a longo prazo DPOC --- ampicilina, tetraciclina, ciprofloxacino Prevenção de infecção em situação de alto risco Imunocomprometidos – penicilina / cefalosporina + aminoglicosídeos / fluorquinolonas) Profilaxia cirúrgica – Cefazolina, vancomicina Feridas contaminadas Duração do tratamento Normal: 7 a 10 dias em infecções moderadas 10 -14 dias em infecções graves Dose única: gonorreia, ITU 3 dias: ITU não complicada Exceção: Osteomielite – 28 dias Sulfonamidas Sulfanilamida, sulfisoxazol, sulfacetamida, ácido para-aminobenzoico, sulfadiazina e sulfametaxozol Tem efeito bacteriostático (inibe crescimento da bactéria) Emilly de Almeida Mello T16A MECANISMO DE AÇÃO: Inibe o metabolismo do ácido fólico na bactéria, de forma competitiva. Inibe enzima diidropteroato sintetase bacteriana, responsável por PABA à ácido fólico Ácido fólico é importante para a síntese de purina, timina e DNA (material genético) da bactéria Enzima inibida à não catalisa reação para formar ácido fólico à não ocorre replicação do DNA da bactéria e as proteínas não são sintetizadas - Não afeta metabolismo do ácido fólico humano, porque nós absorvemos da dieta e não temos essa enzima Associação: sulfametoxazol + Trimetropim = clotrimoxazol -- efeito sinérgico à inibe na fase intermediária (sulfa) da síntese de ác fólico e bloqueia redutase do ác fólico --- em associação, apresentam efeito bactericida Apresentam amplo espectro; age contra gram negativos (exceto Pseudomonas sp.), gram positivos (exceto Enterococus sp), protozoários e alguns fungos. Efeitos adversos das sulfas Síndrome de Steven-Johnson e Necrólise epidérmica tóxica (duas formas da mesma doença) --- sintomas: febre, descamação da pele, dores pelo corpo, erupções vermelhas e planas, bolhas e feridas nas membranas mucosas. Prurido Dor nas articulações e músculos Febra, fotos sensibilidade, descamação, hipersensibilidade Anemia hemolítica Icterícia nuclear (Kernicterus) Cristaliúria Resistência a sulfamidas Por superprodução de ácido para-amino benzoico Diminuição da permeabilidade da bactéria ao fármaco Diminuição da afinidade da enzima diidropteroato sintase pela sulfonamidas Betalactâmicos Penicilinas, cefalosporina, carbapenemas, monobactamicos, inibidores betalactamases Emilly de Almeida Mello T16A Tem peptidioglicano que pega bactérias gram + e – Penicilinas à agem em gram + N. meningitides, N. gonorrhea, clostridium, treponema palidus Agem na síntese da parede celular da bactéria Mais usados porque: - Alta eficácia e baixa toxicidade - Todas as penicilinas atravessam a placenta - Aparentemente não teratogênica no ser humano Pode ser destruída por: amidases e beta lactamases (penicilinases) Tipos: Naturais – benzil Semissintéticas resistentes ao meio ácido – ampicilina, amoxacilina Resistente a beta lactamase e ao meio ácido – flucloxacilina Espectro de ação: Amplo: ampicilina, amoxicilina Ampliado: carbenicilina Mecanismo de ação: Inibe a enzima de transpeptidizacao à interfere síntese da parede celular Inibe inativador de enzimas à lise da parede celular da bactéria Classificação: Penicilinas sensíveis à penililinase ( penicilina G, Penicilina V, Carbenicilina) Penicilinas que resistem à penicilinase / beta- lactamases ( meticilina, nafcilina, oxacilina, dicloxacilina, cloxacilina) Penicilinas de espectro aumentado: aminopenicilinas (amoxacilina, ampicilina) Farmacocinética: VO, IV ou IM com ampla distribuição Insolúveis em lipídeos Efeitos adversos: Emilly de Almeida Mello T16A Hipersensibilidade causada por metabólitos, superinfecção Indicações terapêuticas: Isoladas ou em associação Fármaco de escolha na quimioterapia bacteriana Ex: infecções por stafilococos, endocardite, bronquite, otite, faringite, gonorreia, sífilis Dependendo do tipo de beta lactamases produzido pela bactéria, destrói algum tipo de betalactâmico. Penicilinas beta lactamase resistente à antiestafilocócica Pega gram + e estifilo Aminopenicilinas Emilly de Almeida Mello T16A h. influenza, e. coli, salmonela sp, shigela - Amoxicilina e ampicilina Interações medicamentosas Probenecida diminui secreção de penicilinas Uricosúrios diminuem secreção de penicilinas ACO (anticoncepcional oral) tem efeito diminuído Tetraciclinas diminuem ação das penicilinas (não associar bacteriostáticos com bactericidas) Cefalosporina e cefamicinas Isoladas dos fungos Ceohalosporium e Streotomyces Semi sintéticas são de amplo espectro, hidrossolúveis e relativamente estáveis em meio ácido Mecanismo de ação: Interferem na síntese de peptídeo da parede celular da bactéria Resistência: Produção de beta lactamase por estafilococos e bactérias gram – que codificam beta lactamase mais ativa na hidrólise das cefalosporinas Espectro de ação da cefalosporina Cada geração tem um espectro Primeira geração pega gram + Segunda geração pega gram + e algumas – Terceira geração pega pouco gram + e mais gram - Emilly de Almeida Mello T16A Fortax é indutor de resistência bacteriana, uso específico para pseudomonas Primeira geração: utilizada em hospitais De segunda geração são menos utilizados Ceftriaxona à uso na meningite – de 3ª geração Interações medicamentosas das cefalosporinas 1ª e 4ª geração: Probenecida diminui secreção de cefalosporinas Uricosúrios diminuem secreção de cefalosporinas ACO tem efeito diminuído Interações medicamentosas 2ª e 3ª geração: Grupamento n-metil tiotetrazol da Cefoxitina atua como agonista da vit K na síntese de enzimas e proteínas Onde proteína atua como cofator, pode provocar sangramentos Uso de anticoagulantes com cefalosporinas de 2ª e 3ª G leva a risco de hemorragias Cefalosporina de 5ª geração: Não tem no BR Uso no estafilococo multirresistente Pouca atividade contra enterococos Sem ação contra pseudomonas Indicação: pele, partes moles e pneumonia Emilly de Almeida Mello T16A Reações adversas aos betalactâmicos Hipersensibilidade Neurotoxicidade Diarreia Toxicidade hematológica Nefrite Toxicidade catiônica Betalactâmicos não clássicos Monobactamicos Carbapênicos Associados à um inibidor de betalactamases Mecanismo de ação Inibição da síntese de parede celular mediada através da sua ligação às proteínas ligadoras de penicilina Associação penicilina + inibidor de betalactamases Ampicilina + sulbactam Amoxicilina + acido claviculanio à único VO Ticarcilina + ac clavulanico à IV Piperaciclina + tazobactam Monobactamicos Aztreonam – uso restrito a hospitais Pegam gram – Alternatica à oto e nefrotoxicidade dos aminoglicosídeos Não é primeira escolha 1ª escolha para tratar gram – é aminoglicosídeo Efeitos adversos: Hipersensibilidade – mas pouca reatividade cruzada Reação local:dor, eritema, flebite Emilly de Almeida Mello T16A Superinfecção por gram – Neurotóxicos: convulsões, confusão mental Carbapenicos Espectro ampliado Caros Pega gram +, gram – (exceto enterococos, estafilococos resistentes) Estapeném – não usa aqui Ativo contra gram – e + Efeitos colaterais: agitação, complicações venosas resultantes da infusão, diarreia Tienam = imipeném + cilastatina Antibiótico de amplo espectro que não deve ser associado a outroa antiobióticos Contra gram + e – aeróbicos e anaeróbicos Uso em sepse e endocardites Cilastatina inibe disidropeptidades que degrada o imipenem Menopeném Maior resistência a desidropeptidades I renal Uso em crianças Menor atividade pró convulsionante em relação ao imipenem Não associar com Probenecida Contra pseudomonas e gram – Interações medicamentosas dos carbapenicos Glicopeptídeos Inibidores da síntese da parede celular Bacitracina Emilly de Almeida Mello T16A Não pega pseudômona Alta nefrotoxicidade Via tópica em associação com corticosteroides, neomicina ou polimixina B à amplia espectro de ação Fusafungina Local Tratamento de infecções e inflamações do trato superior e dos brônquios Forma de aerossol Vancomicina Contra gram +, estafilococs, estrpetococs, enterococos Não tem atividade contra gram – Não tem resistência cruzada Uso em infecções graves e resistentes a outros antibióticos IV – infusão lenta Efeitos adversos Síndrome do pescoço vermelho à liberação de histamina Hipersensibilidade, flebite, ototoxicidade e nefrotoxicidade Interações medicamentosas dos polipetídeos Reação sinérgica à nefro e ototoxicidade uso de polipeptídeos + aminoglicosídeos Slides da parte 3: Inibidores da função da membrana celular Polimixinas Contra gram – multirresistente Polimixina B Contra gram – Pseudomonas, e. coli, Uso parenteral, é extremamente nefro e neurotóxica Em infecções de meningies: adm via intratecal Emilly de Almeida Mello T16A Mecanismo de ação Inibe a função da membrana plasmática, atua como agente detergente, solubiliza as partes hidro e lipossolúvel à lise da bactéria Colistetato sódicos Resistência cruzada com polimixina B Atua diretamente sobre a membrana bacteriana como surfactante penetrando nas camadas Depois de polimixina, não tem mais nada para tratamento Espectro de ação e resistência Permite sinergismo com outras drogas - Klebsiella pneumoniae carbapenase Efeitos adversos Nefrotoxicidade Neurotoxicidade Interações medicamentosas Causa bloqueio neuromuscular à aumenta efeito de fármacos assim Uso junto a diuréticos de alça aumenta risco de desenvolvimento de nefro e ototoxicidade Ocorre antagonismo com eritromicina Inibidores da síntese de proteínas bacterianas Tetraciclinas, clorafenicol, aminoglicosídeos e macrolídeos Maioria bacteriostáticos Clorafenicol é muito toxico Atuam na síntese proteica, em alguma etapa. Mais comum: inibe a transpeptidaçao Tem menos efeitos colaterais porque nos mamíferos, a região de transpeptidiase é diferente dos microrganismos Na 30s: aminoglicosídeos, tetraciclinas Na 50s: macrolídeo, clindamicina, nimesulida Tetraciclina Mecanismo de ação: Emilly de Almeida Mello T16A Ligam-se reversivelmente ao ribossomo 30s e inibe ligação ao sítio de receptor 70s Estraga os dentes Ação curta: tetraciclina, oxitetraciclina Ação intermediária – não tem no BR Ação longa: doxiciclina Apenas VO Interação medicamentoso: não usar Al, Mg, Fe à diminuem disponibilidade da tetraciclina Amplo espectro 1ª escolha: riquétsia, micoplasma, peste, clamídeia, cólera, leptospirose 2ª escolha: infecções respiratórias, acne, meningite, diarreia Resistência Diminui influxo e aumenta efluxo à concentração não adequada diminui ação Pode ser inativada por enzimas Efeitos colaterais Distúrbio TGI Deposito em ósseos e dentes Insuficiência hepática Fototoxicidade Teratogênica – atravessa placenta Clorafenicol Gram – e + Uso específico Mec de ação: inibe peptiltransferase Amplo espectro Resistência comum Efeito adverso: aplasia medular, síndrome cinzenta do RN, hipersensibilidade, superinfecção Indicações; Emilly de Almeida Mello T16A Febre tifoide, meningite bacteriana, infecções por anaeróbios, doenças causadas por riquétsias e brucelose Não é de 1ª escolha Febre tifoide e meningite, usar só depois que usou cefalosporina de 3ª geração e/ou quinolonas Reação de jarisch-Herzheimer à reação de hipersensibilidade Febre, taquicardia, hipotensão, cefaleia, lesões cutâneas Por uso prolongado Principal toxicidade é hematológica à aplasia de medula Interações medicamentosas Varfarinaa, Fenitoína, anti-retrovirais Fármacos que podem alterar sua eliminação; Adm crônica fenobarbital Adm aguda de rifampicina diminui meia vida do antibiótico, por indução enzimática Aminoglicosídeos Gram – Pseudomonas Enterococus com associação de penicilina Mec. ação. Ligação irreversível ao ribossomo 30s – inibe síntese de proteínas Não pode associar Não usa em bactérias anaeróbico Sinergia: com betalactâmicos (ex: penicilinas) Betalactâmicos inibe síntese da parede e permite melhor permeabilidade dos aminoglicosídeos Pode ser inibido por redução de pH, condições anaeróbicas (abcesso) Associação: penicilina (gram +) e aminoglicosídeos (gram -) à maior espectro de ação, não induz resistência Agem também como bloqueador neuromuscular Estreptomicina Amicacina Emilly de Almeida Mello T16A Neomicina Indicações: infecções por gram – aeróbicos Endocardite bacterianal tuberculose e tularemia Gentamicina: pneumonia, sepsis, infecções urinárias, meningite, endocardite, queimados RAM Ototoxicidade Sintomas de toxicidade coclear: zumbido agudo Sintomas de toxicidade vestibular: náuseas, vômitos, dificuldade no equilíbrio à labirintite crônica à Nefrotoxicidade Efeitos ocorrem após 7 dias de tratamento Mecanismos de resistência Diminui permeabilidade do antibiótico na bactéria Bomba de efluxo Modificação do ribossomo alvo Inativação enzimática à diminui eficácia terapêutica Interações medicamentosas Macrolídeos Emilly de Almeida Mello T16A Gram +, G-, Opção para alérgicos a beta lactâmico Azitromicina Mecanismo de ação: inibem a síntese de proteínas bacterianas (translocação do RNA), ao ligar- se a unidade 50s Farmacocinética: VO Não travessam BHE e barreira placentária Indicações terapêuticas TB e pneumonias Infecções por streptococos: faringite, sinusite e erisipela Infecção por Helicobacter pylori, úlcera péptica Sífilis e tétano Efeitos adversos: Distúrbios TGI Hipersensibilidade Distúrbios da audição Icterícia colestáticas Superinfecção Interagem com medicamentos que são Mecanismo de resistência Diminui entrada do antibiótico ou exportação da droga na bactéria Mutações nos genes do sítio de lig na subunidade 50s do ribossomos Inativação enzimática Eritromicina: Amplo espectro G- Atua sobre toxoplasma Macrolídeos II Azitromicina Emilly de Almeida Mello T16A Ação anti-inflamatória à inibe citoquinas Inibe produção de citocinas pró inflamatórias e aumentam a secreção de citocinas anti- inflamatórias Lincosamidas Clindamicina Mecanismo de ação: bacteriostático, liga-se a 50s do ribossomo VO e parenteral; alta ligação a proteína plasmática Efeitos adversos; diarreia, colite pseudomembranosa, síndrome Stevens Johnson (eritema multiforme), Uso clínico Em infecções graves em que outros antibióticos não respondem Infecções graves por anaeróbicos, ginecológicas Abcessos pulmonares Gangrena gasosa Regras para prescrever Guiada por resultados microbiológicos Indicação de uso baseada em evidenciacientífica Espectro restrito se possível Dose apropriada, de acordo com sítio e tipo de infecção Quando possível, priorizar via oral Emilly de Almeida Mello T16A Minimizar duração terapêutica antimicrobiana Monoterapia, sempre que possível Reavaliação do paciente 48h após inicio da terapia
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