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Professora: Priscila Mossato Rodrigues Barbosa* * Priscila Mossato Rodrigues Barbosa é psicóloga (PUCPR), Especialista em Clínica Psicanalítica (PUCPR) e Mestre em Educação (UFPR). Atualmente, é psicóloga e diretora clínica da ONG Poiesis – Psicologia, Psicanálise e Contemporaneidade. Possui experiência nas áreas de psicologia e de educação, com ênfase em psicologia clínica, atuando, principalmente, nos seguintes temas: adoção, filiação, clínica psicanalítica infantil e de adultos, psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem articulada à relação professor-aluno, desejo de aprender e desejo de ensinar. A Psicologia do Comportamento Escolar A dislexia é uma dificuldade duradoura na aprendizagem da leitura x e de seu automatismo em crianças inteligentes, normalmente escolarizadas e livres de interferências causadas por disfunções visuais, auditivas ou lesões cerebrais. Também não pode ter como causa os comprometimentos de origem emocional. Vem acompanhada, quase constantemente, de grandes dificuldades na aquisição de regras ortográficas. A dislexia é uma falha no processamento da leitura e da escrita, x exatamente na tradução dos sons em símbolos gráficos, durante o desenvolvimento (CIASCA, 2003). As crianças dislexas apresentam as seguintes dificuldades: x deficit perceptivo, transposições de letras e sílabas, inversões, substituições, inclusões, omissões, perseverações, confusões entre vogais e confusões entre sons surdos e sonoros. Para definir o que é dislexia, é preciso saber que a leitura é uma x forma de aprendizagem simbólica, na qual mudanças podem alterar os significados das palavras; então, para compreensão da escrita, são necessárias a tenção, a organização e a imagem mental. O diagnóstico da dislexia começa geralmente em relação à x alfabetização. Os pais percebem um aparente desinteresse pela leitura ou pela escrita que acaba resultando em certo fracasso na aprendizagem. O tratamento adequado consiste na x reestruturação da linguagem e no trabalho singular, pois a dislexia tem causas e sintomas que variam de pessoa para pessoa.
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