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SLIDE - REVOLUÇÃO DE 30 E ERA VARGAS (1930-1945)

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HISTÓRIA DO BRASIL CONTEMPORÂNEO
A REVOLUÇÃO DE 1930 E A ERA VARGAS (1930-1945)
Alexandre Alves
ESTRUTURA DE CONTEÚDO
Revolução/Golpe de 1930 e 
a Era Vargas (1930-1945)
Fim do Estado Novo e 
Governo Dutra (1946-1951)
Primeira República no Brasil 
(1889-1930)
PRIMEIRA REPÚBLICA NO BRASIL, ANTECEDENTES DA 
REVOLUÇÃO DE 1930 E INÍCIO DA ERA VARGAS
INTRODUÇÃO
A Primeira república é dividida em dois momentos: A República das Espadas (1889-
1894) e República Oligárquica (1894-1930). A primeira diz respeito ao momento de
transição quando D. Pedro II é derrubado do poder e assume Deodoro da Fonseca e em
seguida Floriano Peixoto, ambos militares. Esse momento, apesar de alguns eventos
conturbados, é mais uma transição que consolida a república no Brasil para, em seguida,
assumirem os civis. O segundo momento (A República Oligárquica) diz respeito ao período
em que os civis assumem o poder. Esses civis são ligados ao principal produto de
exportação, o café. O nome República Oligárquica é empregado devido ao controle exercido
pelas oligarquias cafeeiras no cenário político nacional.
POLÍTICA DO CAFÉ COM LEITE
Nesse sentido, precisamos destacar
a influência das duas principais oligarquias
desse momento histórico: A paulista
(exercida através do Partido Republicano
Paulista – PRP) e mineira (exercida através
do Partido Republicano Mineiro – PRM).
Essas duas forças vão se unir para poder
controlar a política nacional. Essa união
entre São Paulo e Minas Gerais vai gerar o
que foi chamado de Política do Café com
Leite.
IMAGEM 01 - Charge representando a Política do Café com Leite. Apenas SP e 
MG se alternavam no poder. Fonte: Curso Enem Gratutio. Disponível em: 
https://cursoenemgratuito.com.br/republica-oligarquica-historia-enem/ Acesso em 
31 de dezembro de 2020 
https://cursoenemgratuito.com.br/republica-oligarquica-historia-enem/
POLÍTICA DOS GOVERNADORES
Outra característica política desse momento é a chamada Política dos Estados ou
Política dos Governadores. Nesse arranjo, existia uma grande troca de favores, desde o
Presidente, passando pelos governadores e prefeitos até envolver os coronéis. O coronel,
essa figura emblemática da política nacional, é o grande latifundiário, que exercia forte
influência econômica nas municipalidades. Através dessa influência associada ao voto que
não era secreto, permitiu que a Primeira República fosse uma alternância de paulistas e
mineiros no poder através de um arranjo envolvendo esses personagens.
ECONOMIA NA PRIMEIRA REPÚBLICA
Na área econômica o café é o principal produto de exportação desse período. São
os grandes produtores de café que vão controlar a política e incentivar a produção.
Lembrando que boa parte da safra era destinada ao mercado externo. Essa informação será
relevante para entender a crise que pôs fim a Primeira República. Contudo, o café não era o
único produto da economia brasileira. Devemos destacar o surgimento da indústria, ainda
muito ligada aos produtos cafeeiros e a borracha, ligada a todo um ciclo econômico na
região norte do Brasil.
MOVIMENTOS SOCIAIS
Em termos sociais, esse período é
marcado pela forte exclusão da população
da política nacional. Nesse sentido, eclodem
diversos movimentos sociais. Podemos
dividir os mesmos em Urbano e Rurais.
Com relação aos movimentos urbanos,
podemos destacar: A Revolta da Vacina
(1904), Revolta da Chibata (1910) e a
Revolta dos 18 do Forte de Copacabana
(1922). Com relação aos movimentos
rurais, podemos destacar A Guerra da
Canudos (1896-97), a Guerra do
Contestado (1912-16), a Revolta de Juazeiro
(1914) e o Cangaço.
IMAGEM 02 - Foto de Lampião, o mais famosos dos cangaceiros. O Cangaço foi 
um dos movimentos sociais desse período. Fonte: Fundação Cabras de Lampião. 
Disponível em: https://cabrasdelampiao.com.br/a-caminho-do-tributo-a-virgolino-
em-2019/ Acesso em 31 de dezembro de 2020 
O FIM DA PRIMEIRA REPÚBLICA
As principais causas do fim da Primeira República estão ligadas a crise interna e a
cisão entre as oligarquias mineiras e paulista após a Crise de 1929. A referida crise levou a
queda dos preços do café nos mercados internacionais causando problemas para os
cafeicultores brasileiros. Como o preço do produto era garantido pelo governo, muitos
produtores pegaram empréstimos a juros altos para fazer suas plantações. Washington Luís,
então presidente, ao invés de indicar um mineiro, indica Júlio Prestes que era paulista para
a presidência da república. Acreditando que esse era a melhor opção para dar continuidade
na política estabelecida até então. Essa indicação leva a cisão entre SP e MG, relação que
sempre foi conturbada.
O FIM DA PRIMEIRA REPÚBLICA
Os mineiros vão se aproximar de outras oligarquias e lançar a chamada Aliança
Liberal com Getúlio Vargas para presidente e João Pessoa para vice. Apesar de tudo, quem
realmente ganha a eleição é Júlio Prestes, o candidato paulista. Nesse cenário, a morte de
João Pessoa, que não tem relação com o cenário político nacional, mas sim uma série de
desavenças pessoais e políticas internas, será utilizada pela aliança liberal para dar força ao
movimento.
A Revolução vai eclodir em diversas localidades, os tenentes participam por
compactuarem com alguns pontos defendidos pela Aliança Liberal. Washington Luís será
deposto e Júlio Prestes será impedido de assumir. Uma junta provisória permanece no
poder até que Getúlio Vargas chega para assumir. Esse é o fim da Primeira República e
início da Era Vargas.
O FIM DA PRIMEIRA REPÚBLICA
IMAGEM 03 - Getúlio Vargas e sua comitiva vitoriosa na Revolução de 1930. Foto: Claro Jansson. Fonte: Infoescola. Disponível em: 
https://www.infoescola.com/historia-do-brasil/revolucao-de-1930/ Acesso em 31 de dezembro de 2020 
https://www.infoescola.com/historia-do-brasil/revolucao-de-1930/
O FIM DA PRIMEIRA REPÚBLICA
“Getúlio Vargas deslocou-se de trem a São Paulo e daí seguiu para o Rio, onde
chegou precedido por três mil soldados gaúchos. O homem que, no comando da nação, iria
insistir no tema da unidade nacional, fez questão de transparecer, naquele momento, seus
traços regionais. Desembarcou na capital da República em uniforme militar, ostentando um
grande chapéu dos pampas. (...) A posse de Getúlio Vargas na presidência, a 3 de
novembro de 1930, marcou o fim da Primeira República e o início de novos tempos,
naquela altura, ainda mal definidos”.
(FAUSTO, Boris. História do Brasil. Edusp. 2006, p. 325)
INTRODUÇÃO À ERA VARGAS
Didaticamente podemos dividir a Era Vargas em três momentos distintos: O Governo
Provisório, o Governo Constitucional e a Ditadura do Estado Novo.
• O Governo Provisório (1930-1934) diz respeito ao primeiro momento logo após a
Revolução de 1930, onde Vargas deveria reorganizar o cenário político, formar uma
Assembleia Constituinte e fazer uma transição de poder.
• O Governo Constitucional (1934-1937) é o período no qual Getúlio governa regido por
uma constituição, a de 1934, no qual seus movimentos são mais limitados. Esse
governo deveria se estender até 1938, quando não poderia haver uma reeleição.
• A Ditadura do Estado Novo (1937-1945) é o período no qual Vargas governa como
ditador. Vai desde o golpe em 1937, sob pretexto do falso Plano Cohen, até a deposição
de Getúlio pelo exercito e as eleições que colocam Eurico Gaspar Dutra no poder.
ERA VARGAS – GOVERNO PROVISÓRIO 
(1930–1934)
PRIMEIRAS MEDIDAS
Assim que assume a presidência,
Getúlio tomou algumas medidas que
visavam centralizar o poder no executivo e
em sua figura. Dentre as atitudes tomadas
nesse sentido, podemos citar três principais:
A dissolução do legislativo e fechamento do
Congresso, a dissolução das Assembleias
Estaduais e Municipais e a destituição de
todos os Presidentes de Estados
(equivalente aos governadores) e sua
substituição por Interventores nomeados e
do círculo pessoal e de confiança de Vargas.
IMAGEM 04 - Foto oficial de Getúlio Dornelles Vargas como presidente do Brasil.Fonte: Planalto. Disponível em https://www.gov.br/planalto/pt-br/conheca-a-
presidencia/acervo/galeria-de-presidentes/getulio-dornelles-vargas/view Acesso 
em 27 de novembro de 2020. 
https://www.gov.br/planalto/pt-br/conheca-a-presidencia/acervo/galeria-de-presidentes/getulio-dornelles-vargas/view
NOVO CÓDIGO ELEITORAL
Getúlio criou ainda o primeiro código eleitoral, tomando algumas medidas
modernizantes e que visavam acabar com o arranjo eleitoral utilizado na Primeira República.
Nesse sentido, esse conjunto de leis, bastante moderno para a época, determinava o voto
secreto, a criação da justiça eleitoral e a extensão do direito de votar e ser votada às
mulheres. A primeira medida combatia a fraude eleitoral muito utilizada na política dos
governadores. Com o voto secreto não era possível aos coronéis saber quem votou ou não
nas suas recomendações, assim era difícil haver retaliações para aqueles que não
obedecessem.
ECONOMIA
Em termos econômicos, Vargas
continua com a política de valorização do
café. Apesar de discordar em diversos
pontos, Getúlio precisava tomar tais
medidas, tendo em vista os efeitos causados
pela Crise de 1929. A principal atitude
nesse sentido era a compra de café nacional
e a queima das sacas como uma forma de
controlar o preço do produto no cenário
externo, impedindo uma queda
extremamente brusca dos preços.
IMAGEM 05 - A queima de café foi prática comum para controlar o preço do
produto. Foto: 100 Anos de República - Volume IV - 1931-1940, Ed. Nova 
Cultural, São Paulo/SP, 1989. Acervo do Instituto Histórico e Geográfico de São 
Paulo. Fonte: Novo Milênio. Disponível em: 
https://www.novomilenio.inf.br/santos/fotos081.htm Acesso em 31 de dezembro 
de 2020.
https://www.novomilenio.inf.br/santos/fotos081.htm
A CENTRALIZAÇÃO
Todas essas medidas de Getúlio podem ser vistas como uma forma de centralizar o
poder no executivo e em sua figura. Uma preocupação de Vargas era com a oligarquia
paulista que possuía muito poder durante a Primeira República. Nesse sentido, existe uma
transição de poder, das oligarquias cafeeiras paulistas para o próprio Getúlio Vargas. As
medidas mencionadas acima operam com essa intenção. Claro que não podemos entender
as atitudes de Vargas nesse momento apenas com a intenção de tirar poder dos paulistas. A
intenção era resolver os problemas do período, mas com essa transição de poderes.
Lembrando que as oligarquias não desaparecem em 1930, elas continuam existindo e
exercendo sua influência e poder de forma local e as vezes regional. A mudança significativa
diz respeito ao cenário nacional, onde elas perdem influência e poder.
REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932
Vale lembrar que os paulistas foram os mais prejudicados com a Revolução de
1930. Tiveram um presidente paulista deposto (Washington Luís), seu presidente eleito
(Júlio Prestes) não pode assumir, perdeu o controle sobre os preços do café com a criação
do Conselho Nacional do Café, entre outros fatores. Todos esses pontos causavam grande
insatisfação no Estado de São Paulo. Além disso, Vargas nomeou interventores não
paulistas para o controle de São Paulo e seu governo que era para ser provisório estava se
alongando muito. Vargas no começo de 1932 ainda não dava sinais de que convocaria uma
Assembleia Constituinte para elaborar uma nova Constituição. Dado o contexto descrito, os
paulistas organizaram um movimento que ficou conhecido como a Revolução
Constitucionalista de 1932.
REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932
O Estado de São Paulo se organizou
militarmente para lutar contra o governo
central. A pauta principal defendida era a
necessidade de uma nova constituição para
o Brasil. Contudo, não podemos negar que
o objetivo central era a possibilidade de
retorno dos paulistas ao poder através de
novas eleições. SP consegue apoio popular,
de industriais paulistas e de algumas
personalidades ricas. Contudo, o esperado
apoio de MG e RS não ocorreu e os
paulistas acabam derrotados no mesmo ano
de 1932.
IMAGEM 06 - Voluntários paulistas durante a Revolução Constitucionalista de 
1932 — Foto: Arquivo/1932 Frente Leste. Fonte: G1. Disponível em: 
https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/inspirado-nos-avos-
pesquisador-escreve-livro-sobre-as-batalhas-da-revolucao-constitucionalista-de-
1932.ghtml Acesso em 28 de dezembro de 2020. 
https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/inspirado-nos-avos-pesquisador-escreve-livro-sobre-as-batalhas-da-revolucao-constitucionalista-de-1932.ghtml
REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932
“(...) a superioridade governista era evidente. No setor sul as forças do exército
contavam com 18 mil homens, além da Brigada Gaúcha e outros contingentes menores. Os
paulistas não passavam de 8500 homens. As forças federais contavam ainda com munição
suficiente e artilharia pesada, contrastando com a precariedade dos meios à disposição dos
revolucionários. No ar, os paulistas perdiam nitidamente para a aviação do governo federal.”
(FAUSTO, Boris. História do Brasil. Edusp. 2006, p. 350)
REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932
Apesar de sair vitorioso, Getúlio Vargas sabia da importância do Estado de São
Paulo para o cenário nacional e a própria economia. Assim sendo, ele senta a mesa com os
revolucionários e negocia diversos termos. Vargas vai punir diversos rebeldes envolvidos
nos movimentos de 1932, incluindo militares de patente. Porém, vai nomear um interventor
civil e paulista para o estado de São Paulo, vai assumir as dívidas de guerra geradas com o
Revolução Constitucionalista e assume o compromisso de organizar uma Assembleia
Constituinte para elaborar uma nova constituição para o Brasil. Esse documento fica pronto
em 14 de julho de 1934. O modelo inspirador foi a Constituição de Weimar, documento
alemão que vigorou após a Primeira Grande Guerra Mundial.
VAMOS TREINAR - QUESTÃO 01
Ano: 2019 Banca: AMEOSC Órgão: Prefeitura de São Miguel do Oeste - SC Prova: AMEOSC - 2019 -
Prefeitura de São Miguel do Oeste - SC - Professor – História
Entre as medidas do Governo provisório de Getúlio Vargas (1930-1934), pode-se afirmar, exceto:
A. Criou um novo código eleitoral, instituindo o voto secreto e concedendo o direito de voto às 
mulheres.
B. Criou o Conselho Nacional do Petróleo, declarando que todas as jazidas encontradas no Brasil 
pertencem à União.
C. Procurou fortalecer o Estado brasileiro e a si próprio centralizando a tomada de decisões.
D. Visando enfraquecer as oligarquias estaduais, afastou os governadores e, em seu lugar, nomeou 
interventores de sua confiança.
VAMOS TREINAR - QUESTÃO 01
Ano: 2019 Banca: AMEOSC Órgão: Prefeitura de São Miguel do Oeste - SC Prova: AMEOSC - 2019 -
Prefeitura de São Miguel do Oeste - SC - Professor – História
Entre as medidas do Governo provisório de Getúlio Vargas (1930-1934), pode-se afirmar, exceto:
A. Criou um novo código eleitoral, instituindo o voto secreto e concedendo o direito de voto às 
mulheres.
B. Criou o Conselho Nacional do Petróleo, declarando que todas as jazidas encontradas no Brasil 
pertencem à União.
C. Procurou fortalecer o Estado brasileiro e a si próprio centralizando a tomada de decisões.
D. Visando enfraquecer as oligarquias estaduais, afastou os governadores e, em seu lugar, nomeou 
interventores de sua confiança.
QUESTÃO 01 - COMENTÁRIO
Todas as assertivas fazem referência ao governo provisório de Getúlio com exceção da alternativa B. Isto
porque, a criação do Conselho Nacional do Petróleo ocorre apenas em 1938, ou seja, durante a
Ditadura do Estado Novo. Portanto, a assertiva B está errada.
Vale destacar que o Governo Provisório de Vargas é marcado por uma centralização do poder no
executivo. Nesse sentido, as Assembleias Estaduais e Municipais foram dissolvidas, Governadores foram
destituídos e no seu lugar foram colocados interventores nomeados diretamente por Getúlio, dentre
outras medidas. Assim como menciona as opções C e D.
Outra característica que merece destaque éa política eleitoral desse período. A criação do Código
Eleitoral moderniza as eleições no país. Por exemplo, o voto secreto, substitui a antiga forma de votar e
impede toda aquela estrutura do voto de cabresto. Além disso, cria a Justiça Eleitoral e estende o direito
de votar e ser votada às mulheres. Assim como menciona a assertiva A.
ERA VARGAS – GOVERNO CONSTITUCIONAL 
(1934–1937)
INTRODUÇÃO
O Governo Constitucional de Vargas vai de 1934 com a promulgação da
Constituição e a eleição indireta de Getúlio até o Golpe do Estado Novo no ano de 1937 sob
pretexto do falso Plano Cohen. Esse período é marcado pela constitucionalização e restrição
das medidas de Vargas. Uma vez que agora existia um documento legal que limitava os
poderes do Executivo. Além disso, esse período também é relevante devido a polarização
política entre integralistas e comunistas através, sobretudo, da AIB e ANL, respectivamente e
as tentativas de golpe por parte dos dois grupos.
A CONSTITUIÇÃO DE 1934
Inicialmente é preciso destacar a Constituição de 1934, documento extremamente
moderno para a época, mas que terá uma vida extremamente curta, uma vez que será
substituída pela Constituição Outorgada de 1937 na Ditadura do Estado Novo. Esse
documento procurou limitar os poderes do executivo, já que essa concentração foi muito
criticada nos anos do Governo Provisório. Nesse sentido, três determinações da
Constituição são importantes: O Executivo estava submetido a fiscalização do Legislativo; O
presidente não poderia decretar o fechamento do Congresso; e o mandato presidencial
passava a ser de quatro anos, sem reeleição.
OS INTEGRALISTAS - AIB
Em termos políticos, esse período é
marcado por uma forte polarização política
que refletia muito do cenário externo nesse
mesmo momento. No Brasil, esse
radicalismo está presente em dois grupos
opostos. Em primeiro lugar, a Ação
Integralista Brasileira (AIB) de cunho fascista
e com inspiração no fascismo italiano.
Acreditava que era necessário um líder forte
para conduzir o país, eram contra o
comunismo e o liberalismo econômico. Seu
principal líder era Plínio Salgado.
IMAGEM 07 - Integralistas fazendo a saudação característica do Movimento. 
Plínio Salgado, principal líder da Ação Integralista Brasileira é o terceiro da 
esquerda para a direita. Fonte: Toda Matéria. Disponível em: 
https://www.todamateria.com.br/acao-integralista-brasileira/ Acesso em 31 de 
dezembro de 2020.
https://www.todamateria.com.br/acao-integralista-brasileira/
OS COMUNISTAS - ANL
De outro lado, a Aliança Nacional
Libertadora (ANL) de cunho comunista, com
inspiração no stalinismo soviético. O
principal líder era Luís Carlos Prestes.
Prestes foi muito importante no Movimento
dos 18 do Forte e na Coluna Prestes,
eventos já mencionados nessa aula, quando
foram citados os movimentos sociais
ocorridos na Primeira República.
IMAGEM 08 - Luís Carlos Prestes, principal líder da ANL. Pestes foi importante 
membro da Revolta dos 18 do Forte de Copacabana, do Movimento Tenentista e 
da Coluna Prestes. Fonte: Aventuras na História. Disponível em: 
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/biografia-luis-carlos-
prestes-comunismo-politica.phtml Acesso em 31 de dezembro de 2020.
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/biografia-luis-carlos-prestes-comunismo-politica.phtml
A INTENTONA COMUNISTA
A Intentona Comunista foi um breve levante com o objetivo de tomar o poder no
Brasil e iniciar um regime socialista no país. Realizado em 1935, esse movimento fracassou
por diversos motivos. Muito semelhante ao levante tenentista da década de 20, essa
insurreição foi incentivada pela Internacional Comunista que não compreendeu bem o
cenário político brasileiro desse período. Não havia um clima pré-revolucionário no país e a
própria base trabalhadora não apoiaria um golpe comunista nesse momento, já que com
Getúlio Vargas, muitas conquistas legais favoráveis aos trabalhadores foram conquistadas.
Os envolvidos foram duramente punidos por Vargas. Ocorreram prisões, tortura e exílio.
A INTENTONA COMUNISTA
Getúlio aproveitou esse movimento e explorou o medo do comunismo na sociedade
brasileira para centralizar novamente o poder na sua figura. Vargas governou o Brasil em
Estado de Guerra a partir de 1936, aprovou a Lei de Segurança Nacional e estabeleceu o
Tribunal de Segurança Nacional. Para se ter uma breve ideia, qualquer cidadão suspeito de
conspirar contra a ordem política e social do Brasil poderia ser preso.
AS ELEIÇÕES DE 1938
Em 1937 já se aproximavam as eleições que deveriam ser realizadas no ano
seguinte. Já nesse ano se desenhavam as relações políticas e os candidatos apareciam. Os
três principais eram Armando Salles, José Américo e Plínio Salgado. O primeiro era a maior
ameaça para Vargas, uma vez que sua vitória representava o retorno da Oligarquia Paulista
ao poder. Lembrando que Getúlio, pela constituição de 1934 não poderia se reeleger.
PLANO COHEN E O GOLPE DO ESTADO NOVO
Vargas, mais uma vez explorando o medo do comunismo, vai apresentar para a
nação, no ano de 1937, o Plano Cohen. Esse documento descrevia de forma detalhada os
passos a serem tomados em um plano comunista que já estaria em curso no Brasil. Na
verdade, esse plano era falso, o mesmo foi redigido por Olímpio Mourão, integralista, que
escreveu o plano para simular como os integralistas reagiriam em um possível golpe
comunista. Com o medo disseminado, Vargas vai aplicar o Golpe do Estado Novo e
estabelecer um governo ditatorial. A Constituição de 1934 vai ser revogada e a Constituição
de 1937 vai ser outorgada. Esse evento marca o fim do Governo Constitucional e o início da
Ditadura do Estado Novo. Vargas aplicava um golpe em si mesmo, o que o faria ficar no
poder até o ano 1945.
PLANO COHEN E O GOLPE DO ESTADO NOVO
IMAGEM 09 - Charge ironizando o fato de Getúlio Vargas ter dado um golpe em si mesmo. Fonte: Blog MoisesProfHist. Disponível em: 
http://moisesprofhist.blogspot.com/2016/08/ Acesso em 31 de dezembro de 2020 
http://moisesprofhist.blogspot.com/2016/08/
VAMOS TREINAR - QUESTÃO 02
Ano: 2010 Banca: FEPESE Órgão: UFFS
Leia o texto apresentado a seguir.
Na década de 1930, uma das correntes políticas de maior expressão no Brasil manifestava-se contrária 
à representação individual dos cidadãos e à pluralidade partidária. Defendia um nacionalismo fundado 
em conceitos morais representados no lema Deus, Pátria e Família.
Com base no texto e nos seus conhecimentos, assinale a alternativa que identifica a corrente política 
que divulgava o lema registrado acima.
A. O Centro D. Vital.
B. A Liga Eleitoral Católica.
C. A Ação Integralista Brasileira.
D. A Aliança Nacional Libertadora.
E. A Tradição, Família e Propriedade.
VAMOS TREINAR - QUESTÃO 02
Ano: 2010 Banca: FEPESE Órgão: UFFS
Leia o texto apresentado a seguir.
Na década de 1930, uma das correntes políticas de maior expressão no Brasil manifestava-se contrária 
à representação individual dos cidadãos e à pluralidade partidária. Defendia um nacionalismo fundado 
em conceitos morais representados no lema Deus, Pátria e Família.
Com base no texto e nos seus conhecimentos, assinale a alternativa que identifica a corrente política 
que divulgava o lema registrado acima.
A. O Centro D. Vital.
B. A Liga Eleitoral Católica.
C. A Ação Integralista Brasileira.
D. A Aliança Nacional Libertadora.
E. A Tradição, Família e Propriedade.
QUESTÃO 02 - COMENTÁRIO
O enunciado da questão faz clara referência à Ação Integralista Brasileira (AIB), movimento liderado por
Plínio Salgado e que possui como inspiração principal o fascismo italiano. Defendia a presença de um
líder forte e eram contra o liberalismo econômico e o comunismo. O lema desse grupo era justamente
Deus, Pátria e Família, o que já permite saber que a alternativa correta é letra C.
Além disso, é importante ressaltar que tanto a AIB como a Aliança Nacional Libertadora (ANL) são
movimentospolíticos de extrema direita e extrema esquerda respectivamente que despontam no
Governo Constitucional de Vargas (1934-1937). É um período de radicalização política e de ocorrência
de duas tentativas de golpe, a Intentona Comunista (mais famosa) e a intentona Integralista (menos
comentada).
ERA VARGAS – DITADURA DO ESTADO NOVO
(1937–1945)
INTRODUÇÃO
A Ditadura do Estado Novo vai desde o Golpe Aplicado por Getúlio em si mesmo e
a anulação da Constituição de 34 e a outorga da Constituição de 1937 até a deposição de
Vargas pelo exercito e a realização de eleições em 1945. Nesse período, Getúlio governa o
país de forma autoritária e centralizada.
Vale destacar que Vargas não aplica o golpe sozinho. Era preciso o apoio de outros
grupos para que pudesse se manter no poder. Nesse sentido, Getúlio tinha o apoio do
exercito e da burguesia industrial que, assim como ele, não queria o retorno da Oligarquia
Paulista ao poder. Lembrando que esse foi um dos principais motivos para a realização do
Golpe, pois essa possibilidade já se desenhava com a candidatura de Armando Salles para a
presidência do país nas eleições que seriam realizadas em 1938.
CONSTITUIÇÃO DE 1937
Como já mencionado nessa aula, a Constituição de 34 era bastante moderna para a
época, porém durou muito pouco. A nova Constituição, por outro lado, era bastante
autoritária. Só para ter uma breve ideia, esse documento permitia que Getúlio: governasse o
Brasil em estado de sítio, nomear interventores para substituir os governadores, dissolver
as Assembleias estaduais e municipais e, sobretudo, governar através de decretos-leis.
Lembrando que quando deu o golpe, Vargas fechou o Congresso.
O DIP
Um ponto muito importante desse
período é a criação do Departamento de
Imprensa e Propaganda (DIP). Vargas tinha
o apoio do exercito e da burguesia industrial
que foram a base para a realização do golpe,
porém, era preciso obter o apoio das
massas. As ditaduras não sobrevivem por
longos períodos sem esse apoio. Assim
sendo, o DIP foi criado nesse sentido. Esse
órgão tinha diversas atribuições, as
principais eram: realizar a censura da
imprensa e da produção cultural nacional,
fazer a propaganda oficial do governo.
IMAGEM 10 - Propaganda oficial do governo, elaborada pelo DIP para o dia das 
crianças. Fonte: EscolaKIDS UOL. Disponível em: 
https://escolakids.uol.com.br/historia/dip-departamento-imprensa-propaganda-
estado-novo.htm Acesso em 31 de dezembro de 2020.
https://escolakids.uol.com.br/historia/dip-departamento-imprensa-propaganda-estado-novo.htm
AS LEIS TRABALHISTAS
Em termos sociais, Vargas vai estabelecer de vez o controle sobre os sindicatos,
esses órgãos passam a ser controlados pelo Governo. Além disso, o Estado passa a fazer a
tutela dos conflitos entre patrões e funcionários com o intuito de fazer com que essa relação
seja mais harmoniosa. Getúlio determina ainda o salário mínimo para o trabalhador urbano.
E, por fim, merece destaque a Consolidação das Leis do Trabalho em 1943, talvez o feito
mais famoso de Getúlio e que vigora ainda hoje. Lembrando que Vargas não cria a CLT do
zero, mas sim reúne uma série de leis e práticas que já ocorriam no Brasil, além de
implementação de novos instrumentos legais de proteção ao trabalhador. A inspiração para
esse documento veio da Carta del Lavoro, vigente então na Itália Fascista. Tais medidas
associadas a propaganda do DIP criam a imagem de Vargas como o Pai dos Pobres,
protetor dos trabalhadores.
POLÍTICA EXTERNA
Um ponto decisivo para o Estado Novo foi a sua Política Externa. Vargas
inicialmente manteve a negociação com os países Aliados e com os países do Eixo
(Segunda Grande Guerra Mundial). Porém, cada vez mais era pressionado pelos Estados
Unidos da América (EUA) para tomarem uma posição no conflito. Essa posição era
duvidosa, pois apesar de toda a aproximação com os estadunidenses, o Governo Vargas
tinha características que o aproximavam dos Governos Totalitários da Europa. Com a entrada
dos americanos no conflito, o Brasil se posiciona a favor dos Aliados, rompe relações com
alemães e italianos, organiza a Força Expedicionária Brasileira e vai a guerra. Essa
participação será decisiva para a queda do Estado Novo.
POLÍTICA EXTERNA
“Os problemas do regime resultaram mais da inserção do Brasil no quadro das
relações internacionais do que das condições políticas internas do país. Essa inserção
impulsionou as oposições e abriu caminho as divergências no interior do governo. Após a
entrada do Brasil na guerra e os preparativos para enviar a FEB à Itália, personalidades da
oposição começaram a explorar a contradição existente entre o apoio do Brasil às
democracias e a Ditadura de Vargas. A primeira manifestação ostensiva nesse sentido foi o
Manifesto dos Mineiros, datado de 24 de outubro de 1943. Não por acaso a data
comemorava a vitória da Revolução de 1930.”
(FAUSTO, Boris. História do Brasil. Edusp. 2006, p. 383)
O FIM DO ESTADO NOVO
Nesse sentido, podemos dizer que a participação na guerra esgota o Estado Novo.
Isso fica evidente nas medidas de afrouxamento já nos anos finais do Estado Novo. Entre
tais medidas podemos citar: A anistia concedida aos presos, condenados e exilados
políticos, a permissão para criação de partidos políticos e a organização das eleições de
1945. Com relação aos partidos políticos, três são os principais: o PSD, o PTB e a UDN.
O FIM DO ESTADO NOVO
Com a convocação das eleições, surge um movimento espontâneo por parte da
população que foi o Queremismo. Esse movimento popular queria eleições com Getúlio
Vargas concorrendo. Vargas vai explorar esse movimento em seu favor, porém a
repercussão para ele foi mais negativa do que positiva. Isso porque, o exército e a
burguesia industrial que foram a base de apoio para o Golpe do Estado Novo receberam
muito mal esse movimento. Tais grupos tinham muito medo de um governo varguista
apoiado nas classes trabalhadoras. Com isso, o exército vai se organizar e depor Getúlio.
Uma junta provisória assume apenas para fazer a transição democrática e realizar as
eleições no mesmo ano de 1945. As eleições, marcantes em nossa história devido o
retorno a democracia, elegem o General Eurico Gaspar Dutra (PSD) para presidente. É o fim
do Estado Novo.
VAMOS TREINAR - QUESTÃO 03
Ano: 2019 Banca: CETREDE Órgão: Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - CE Prova: CETREDE -
2019 - Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - CE - Professor Ensino Fundamental II - História 
(20HS/S)
Sobre o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), analise as afirmativas a seguir.
I. Criado em 1939, o DIP foi um dos mais importantes instrumentos do Estado Novo, sendo seu 
principal objetivo promover a imagem de Getúlio Vargas e silenciar a oposição. 
II. O DIP era subordinado diretamente à Presidência da República e centralizava a propaganda de todos 
os ministérios, departamentos da administração pública federal. 
III. Apesar de orientar os diversos meios de comunicação como o cinema, o rádio, a literatura e a 
imprensa, o DIP não chegava a realizar uma censura prévia e direta.
Marque a opção que indica a(s) afirmativa(s) CORRETA.
VAMOS TREINAR - QUESTÃO 03
I. Criado em 1939, o DIP foi um dos mais importantes instrumentos do Estado Novo, sendo seu 
principal objetivo promover a imagem de Getúlio Vargas e silenciar a oposição. 
II. O DIP era subordinado diretamente à Presidência da República e centralizava a propaganda de todos 
os ministérios, departamentos da administração pública federal. 
III. Apesar de orientar os diversos meios de comunicação como o cinema, o rádio, a literatura e a 
imprensa, o DIP não chegava a realizar uma censura prévia e direta.
Marque a opção que indica a(s) afirmativa(s) CORRETA.
A. II.
B. I - II - III.
C. II - III.
D. I.
E. I - II.
VAMOS TREINAR - QUESTÃO 03
I. Criado em 1939, o DIP foi um dos mais importantes instrumentos do Estado Novo, sendo seu 
principal objetivo promover a imagem de Getúlio Vargase silenciar a oposição. 
II. O DIP era subordinado diretamente à Presidência da República e centralizava a propaganda de todos 
os ministérios, departamentos da administração pública federal. 
III. Apesar de orientar os diversos meios de comunicação como o cinema, o rádio, a literatura e a 
imprensa, o DIP não chegava a realizar uma censura prévia e direta.
Marque a opção que indica a(s) afirmativa(s) CORRETA.
A. II.
B. I - II - III.
C. II - III.
D. I.
E. I - II.
QUESTÃO 03 - COMENTÁRIO
Durante a Ditadura do Estado Novo, Vargas tomou medidas autoritárias como uma forma de se manter
no poder e controlar a situação. Uma dessas medidas diz respeito ao apoio popular que também se faz
necessário em uma ditadura. Getúlio já possuía de seu lado os militares e a burguesia, mas ainda era
necessário justificar para a massa toda essa estrutura política.
Nesse sentido, o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) foi criado, com diversas funções. Entre
elas, promover a imagem de Vargas de forma positiva como um grande líder e governante, assim como
menciona a assertiva I. Além disso, o DIP ainda centralizada as propagandas políticas de uma forma
geral, assim como informa a assertiva II.
Por fim, o DIP realizava uma censura das produções intelectuais no Brasil, como forma de filtrar os
produtos que chegariam à população. Nesse sentido, apenas aquilo que era de interesse do governo
poderia ser informado e divulgado. Dessa forma, podemos concluir que a assertiva III está errada.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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http://www.multirio.rj.gov.br/index.php/leia/reportagens-artigos/artigos/11514-a-guerra-de-canudos Acesso em 27 de 
no dezembro de 2020. 
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92. Julho-Setembro, 2004. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/979/R163-
05.pdf?sequence=4 Acesso em 29 de dezembro de 2020.
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https://brasilescola.uol.com.br/historiab/politica-cafe-com-leite.htm Acesso em 27 de dezembro de 2020.
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https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1995/2/14/brasil/26.html Acesso em 28 de dezembro de 2020. 
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MELO, Régis. Inspirado nos avós, pesquisador escreve livro sobre as batalhas da Revolução Constitucionalista de 
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avos-pesquisador-escreve-livro-sobre-as-batalhas-da-revolucao-constitucionalista-de-1932.ghtml Acesso em 28 de 
dezembro de 2020. 
MEMORIAL DA DEMOCRACIA. Site Memorial da Democracia, 2020. DIP controla toda a informação no país. Disponível 
em: http://memorialdademocracia.com.br/card/getulio-cria-o-departamento-de-imprensa-e-propaganda Acesso em 29 
de dezembro de 2020.
NEVES, Daniel. Era Vargas; Brasil ESCOLA. Disponível em: 
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/era-vargas.htm Acesso em 27 de dezembro de 2020.
https://www.gov.br/planalto/pt-br/conheca-a-presidencia/acervo/galeria-de-presidentes/getulio-dornelles-vargas/view
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https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/aib-anl-questao-nacional.htm Acesso em 28 de dezembro 
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PINTO, Tales dos Santos. Convênio de Taubaté e a política de valorização do café; Brasil ESCOLA. Disponível em: 
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https://brasilescola.uol.com.br/historiab/rebelioes-na-republica-velha.htm#:~:text=depois%20da%20publicidade%20%3B)-,Resumo,Vacina%20e%20Revolta%20da%20Chibata
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https://www.sindsep-pe.com.br/artigos-detalhe/republica-velha-continuidade-ou-ruptura/4740#.X-kqYR7PxPa
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/convenio-taubate.htm
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
POUBEL, Mayra. Conselho Nacional do Café; InfoEscola. Disponível em: https://www.infoescola.com/historia/conselho-
nacional-do-cafe/ Acesso em 28 de dezembro de 2020. 
https://www.infoescola.com/historia/conselho-nacional-do-cafe/
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

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