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UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS FACULDADE DE ENGENHARIA ENGENHARIA DE ENERGIA ANÁLISE DAS CONTAS DE ENERGIA DA UFGD Matheus Henrique Cavalheiro Garros 03/2020 UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS FACULDADE DE ENGENHARIA ENGENHARIA DE ENERGIA LIGAÇÃO DE LÂMPADA E TOMADA Relatório técnico apresentado para a disciplina de Gestão Energética, ministrada pelo Prof. Dr. Áureo C. de Lima referente ao 2º Módulo do RAE. Matheus Henrique Cavalheiro Garros Dourados – MS Resumo: O objetivo do presente relatório foi realizar a análise dos dados afim de remontar as faturas de um período de 12 meses da Universidade Federal da Grande Dourados, assim, obtendo informações que possibilitaram uma proposta inicial para estudos da implantação de um sistema de gestão energética, além de sugestões pertinentes. Palavras chave: faturas, impostos, demanda, consumo. Sumário 1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 5 2 DESENVOLVIMENTO ........................................................................................................ 6 2.1 OBJETIVO ........................................................................................................................ 6 2.2 MATERIAIS E MÉTODOS .............................................................................................. 6 2.3 METODOLOGIA ........................................................................................................... 10 2.4 RESULTADOS ............................................................................................................... 11 3 CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 20 REFERÊNCIAS...................................................................................................................... 20 5 1 INTRODUÇÃO As contas de energia dizem muito sobre o perfil de consumo de uma organização. Mesmo não fornecendo dados tão detalhados, é um ótimo ponto de partida para um projeto de gestão energética, fornecendo dados valiosos para o gestor. As faturas de energia elétrica do grupo A categoria verde (caso que será tratado nesse relatório) são formadas por diversas parcelas separadas, sendo elas: • Consumo (kWh) para o horário de ponta e fora de ponta; • Energia Ativa Injetada (kWh) devido a sistemas de geração on grid; • Energia reativa excedente (kWh) causada pelo baixo fator de carga, também para horário de ponta e fora de ponta; • Demanda de potência medida, não consumida e excedente, todas em kW, que são relacionadas com a demanda contratada pela organização junto da empresa distribuidora; • Lançamentos e serviços (R$) que se referem a custos adicionais ou eventuais descontos. As parcelas citadas acima sofrem uma espécie de “tratamento” na conta de energia, ao serem processadas com suas devidas tarifas (R$/kWh;kW), bem como a aplicação dos impostos. A imagem a baixo demonstra cada uma dessas etapas. Figura 1 – Parcelas da fatura de energia Fonte: Autor. Abaixo, se pode observar um fluxograma simples de como proceder o cálculo de uma fatura de energia elétrica a partir do consumo e da demanda da mesma: 6 Figura 2 – Fluxograma de cálculo Fonte: Autor. 2 DESENVOLVIMENTO Para o desenvolvimento dos cálculos e análises solicitadas, o software Microsoft Excel foi utilizado, afim de colocar em uma planilha de cálculo todas as etapas do fluxograma já mostrado na seção anterior. 2.1 OBJETIVO O objetivo do relatório é performar uma análise de uma fatura de energia elétrica de uma unidade consumidora do grupo A da categoria verde, afim de desenvolver um roteiro inicial de gestão da energia. 2.2 MATERIAIS E MÉTODOS Na planilha de cálculo desenvolvida, todos os dados de entrada foram tabelados, como consumo discriminado entre ponta e fora ponta, injeção de energia, demanda, aplicação dos impostos, e etc. Sendo as entradas manuais grifadas em rosa (Figura 3). Figura 3 – Entradas de consumo, demanda e injeção Fonte: Autor. Consumo, demanda, e injeção de energia Tarifas de consumo e de demanda Bandeiras tarifárias Adição dos impostos Adição do valor faturado de energia reativa e dos lançamentos Fatura final 7 Como para a categoria verde só existe uma tarifa de demanda, não foram inseridos valores nas células de demanda referentes ao horário de ponta. A usina solar da universidade só começou a operar em fevereiro, portanto, antes dessa data não houveram entradas de energia na rede. Para as tarifas, as Resoluções abaixo foram usadas: • RESOLUÇÃO HOMOLOGATÓRIA Nº 2.525, DE 2 DE ABRIL DE 2019 • RESOLUÇÃO HOMOLOGATÓRIA Nº 2.671, DE 7 DE ABRIL DE 2020 Figura 4 – Resoluções referentes a 2019 (acima) e 2020 (abaixo) Fonte: ANEEL Desse modo foi possível obter os dados para montagem das tarifas, que se deram pela equação a seguir: Figura 5 – Formação das tarifas de consumo Fonte: Roteiro de cálculo da fatura de energia do grupo A Com as tarifas montadas, foi possível obter o montante gasto com o consumo e com a demanda de energia elétrica, em reais, sem a aplicação dos impostos, como mostra a figura abaixo. Figura 6 – Valor da fatura a partir das tarifas 8 Fonte: Autor Com esses dados, os consumos parciais de ponta e fora de ponta foram somadas, afim de se obter o valor final da fatura sem impostos, e para aplicação das bandeiras tarifárias. A taxa de cada uma das bandeiras, bem como sua vigência, foi encontrada nos sites da ANEEL. Figura 7 – Fatura sem impostos Fonte: Autor A próxima etapa foi a hora de aplicar os impostos. Os tributos foram calculados a partir da equação abaixo, lembrando que seus valores em porcentagem estão discriminados a própria tarifa de energia. Figura 8 – Cálculo dos impostos Fonte: Roteiro de cálculo da fatura de energia do grupo A 9 Ao multiplicar o valor da equação acima por 100, se obterá a carga de impostos a ser adicionada ao valor da fatura calculada previamente, portanto basta multiplicar os dados por essa taxa. Figura 9 – Valores discriminados para ponta e fora ponta com impostos, e cálculo total com impostos Fonte: Autor Adicionando os valores de energia reativa e os lançamentos da concessionária, finalmente, obtêm-se o valor da fatura de energia elétrica completo. Figura 10 – Valor final da fatura Fonte: Autor 10 Alguns cálculos adicionais foram performados afim de se obter os valores discriminados para cada um dos tributos em relação aos valores de consumo e demanda apenas, para isso foi preciso apenas pegar o valor base tributado da fatura de energia (antes da adição dos lançamentos e da energia reativa). O cálculo dos indicadores seguiu as equações listadas no roteiro de cálculo da Fig. 11, e a aplicação dos mesmos na planilha está ilustrada na Fig. 12. Figura 11 – Equação para cálculo dos IDE’s Fonte: Roteiro de cálculo dos indicadores de desempenho energético Figura 12 – Indicadores de desempenho energético Fonte: Autor 2.3 METODOLOGIA A metodologia de análise dos dados se deu por meio de gráficos criados dentro do próprio Excel. Tentando aplicar ao máximo os conceitos possíveis pertinentes aos dados disponíveis. 11 2.4 RESULTADOS O primeiro gráfico mostra a relação entre a energia de ponta e fora de ponta da universidade, algo que recebeu bastante atenção durante a análise devido ao seu comportamento curioso. Nota-se que o consumo em kWh no horário fora de ponta é muito maior do que o do horário de ponta, mas devido as altas tarifas, o consumo em reais acaba ficando praticamente igual, como mostrando pelo segundográfico. Devido a esse comportamento, os dados de consumo de ponta e fora de ponta foram ordenados de forma crescente e um terceiro gráfico foi plotado, deixando clara a relação quase linear entre ambos quando o assunto é o valor final do consumo bruto de ambos, portanto, é bastante preocupante que o preço do consumo em ponta seja equivalente ao de consumo fora de ponta. Esses gráficos mostram claramente o cuidado que as organizações devem ter em relação aos horários de consumo. Como durante uma boa parte do horário de ponta a universidade tem aulas presenciais, fica extremamente difícil esse controle, devido a iluminação ser um fator mais relevante do que durante as aulas diurnas. Mesmo no período de pandemia e férias, nota- se que boa parte da relação entre ambos os consumos se manteve intacta, sugerindo que outros fatores fora as aulas presenciais tem um grande impacto sobre o preço pago pelo consumo durante o horário de ponta, como por exemplo máquinas e dispositivos que estão sempre em pleno funcionamento (geladeiras e freezers são um bom exemplo já que boa parte dos laboratórios possuem ambos ou pelo menos um destes, geralmente). 0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00 300,00 350,00 set/19 out/19 nov/19 dez/19 jan/20 fev/20 mar/20 abr/20 mai/20 jun/20 jul/20 ago/20 C o n s u m o ( M W h ) Mês Gráfico 1: Consumo de ponta e fora ponta (MWh) Consumo Ponta Consumo F. Ponta 12 Outro fator de grande impacto encontrado durante a análise foi a contratação de demanda. A demanda contratada é de 1600 kW, e pelo gráfico abaixo, percebe-se que no período antes da pandemia, o consumo já se encontrava bastante abaixo do esperado, mesmo em meses quentes onde ocorre a utilização de diversos equipamentos de ar condicionado na universidade. Desse modo, duas propostas foram analisadas, uma delas excluindo a pandemia e calculando como seria uma situação onde a universidade contratasse menos demanda, e outra 0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 50,00 60,00 70,00 80,00 90,00 100,00 m il r e a is Mês Gráfico 2: Consumo ponta e fora ponta, em mil reais, sem impostos Consumo ponta Consumo fora ponta y = 0,9896x + 2,1977 R² = 0,9666 25,00 35,00 45,00 55,00 65,00 75,00 85,00 95,00 25,00 35,00 45,00 55,00 65,00 75,00 85,00 95,00 C o n s u m o p o n ta ( m il r e a is ) Consumo fora ponta (mil reais) Gráfico 3: Consumo fora ponta x ponta em ordem crescente (mil reais) Consumo fora ponta Linear (Consumo fora ponta) 13 onde a universidade tivesse se preparado para a pandemia (visto que era um evento que vinha sendo alarmado meses antes) e conseguisse fazer uma boa medição da quantidade de demanda que seria necessário para a universidade “parada”. Para os gráficos a seguir, a demanda máxima refere-se a demanda máxima permitida para não aplicação da multa de ultrapassagem, e não da demanda máxima medida no período usada nos cálculos do fator de carga. Começando pelo período de pandemia, caso a universidade tivesse baixado sua demanda para algo em torno de 300 kW, teríamos obtido uma economia bruta (antes da aplicação de impostos) de R$ 129817,45 nos meses em que esteve sem aula (abril ~ agosto). Todos os cálculos detalhados e as fórmulas lógicas para determinação de ultrapassagem de demanda estão listados na planilha de cálculo. 0,00 200,00 400,00 600,00 800,00 1000,00 1200,00 1400,00 1600,00 1800,00 jul/19 ago/19 out/19 dez/19 jan/20 mar/20 abr/20 jun/20 ago/20 set/20 D em an d a (k W ) Mês Gráfico 4: Demanda medida em função dos mês (kW) Demanda medida (kW) Demanda máxima Demanda contratada (kW) 14 Agora partindo para os períodos antes da pandemia, caso a universidade tivesse uma boa gestão de energia, poderia solicitar uma queda de demanda para 1200 kW. Apenas nos meses de férias as curvas mantiveram uma distância significativa. Essa alteração promoveria, apenas no período estudado, uma economia bruta de R$ 42820,80. Parte de um bom plano de gestão é ser capaz de manter as linhas de demanda contratada e medida próximas com bastante segurança. Com a instalação da usina fotovoltaica, novos dados apareceram nas contas de luz. Devido ao sistema ter passado por diversos testes, ainda não é possível ter dados concretos 250,00 270,00 290,00 310,00 330,00 350,00 370,00 390,00 D em an d a (k W ) Mês Gráfico 5: Curva de demandas para o periodo de pandemia Demanda medida (kW) Nova demanda contratada (kW) Demanda máxima Demanda não consumida (kW) 0,00 200,00 400,00 600,00 800,00 1000,00 1200,00 1400,00 1600,00 jul/19 ago/19 out/19 dez/19 jan/20 mar/20 abr/20 D em an d a (k W ) Mês Gráfico 6: Curva de demandas para o periodo regular Demanda medida (kW) Demanda não consumida (kW) Nova demanda contratada (kW) Demanda máxima 15 sobre o seu funcionamento. Algo a se levar em consideração é que os painéis promovem a injeção de energia elétrica ao preço de fora de ponta, portanto, mesmo que, pelo gráfico, aproximadamente 40% da energia consumida pela universidade seja reinjetada na rede, isso não significa 40% de redução na conta de energia. Desse modo, torna-se ainda mais evidente que algum tipo de ação seja planejada afim de melhorar o consumo de energia durante o período de ponta, afim de diminuir o payback do investimento nos painéis, por exemplo, tornando o projeto mais rentável. Agora falando dos impostos, o gráfico a seguir detalhe cada uma das parcelas que compõe o valor final da fatura de energia elétrica. Nota-se que uma boa parcela é consequência da alta carga tributária brasileira, chegando até mesmo a ser maior que o valor pago pela própria demanda de energia elétrica, pode-se perceber a participação dos impostos sobre o preço final no gráfico 9, que é amortecido devido aos descontos que a universidade recebe por ser um órgão que presta contas ao governo. Parcelas como a energia reativa excedente quase não aparecem no gráfico, demonstrando que em um primeiro momento, outras coisas têm uma maior relevância no alto valor da fatura, devendo estas, serem resolvidas com mais urgência. 0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00 300,00 350,00 set/19 out/19 nov/19 dez/19 jan/20 fev/20 mar/20 abr/20 mai/20 jun/20 jul/20 ago/20 E n e rg ia ( M W h ) Mês Gráfico 7: Consumo e geração de energia ativa Consumo total Energia ativa injetada 16 -20000,00 0,00 20000,00 40000,00 60000,00 80000,00 100000,00 120000,00 140000,00 160000,00 180000,00 200000,00 220000,00 240000,00 260000,00 280000,00 set/19 out/19 nov/19 dez/19 jan/20 fev/20 mar/20 abr/20 mai/20 jun/20 jul/20 ago/20 R e a is Mês Gráfico 8: Formação da tarifa de energia com impostos Consumo (R$) Adicional da bandeira (R$) Energia Ativa Injetada (R$) Demanda (R$) Energia reativa excedente (R$) Lançamentos (R$) IMPOSTOS (R$) 17 Por último, como se trata de uma universidade, pouco se pode falar sobre os indicadores de desempenho energético. O cálculo dos indicadores seguiu o roteiro fornecido, e se pode obter os gráficos a seguir. A análise do mesmo fornece algumas informações bem simples e pouco se pode afirmar sobre isso devido as limitações dos dados. O que mais chama a atenção é o alto preço médio (consequência dos diversos fatores já citados), que é aproximadamente o dobro do preço do kWh em horário fora de ponta durante boa parte do tempo, e do baixo fator de carga durante o período regular, que mostra uma má compra de demanda de energia, devendo este, ser melhorado afim de permitir um contrato mais “justo” para o lado da universidade, já que a impressão que todas essas informações deixam é a sensação de urgência na implantação de planos rígidos de gestão energética. Como a demanda medida (que é a própria demanda máxima do mês) foi baixa durante o período de pandemia, chegando a casa dos 300 kW, sendo uma queda de aproximadamente 4 vezes o valor anterior,o fator de carga aumentou, dado que o valor da fatura não caiu na mesma proporção, indicando uma falsa “melhoria”. 0 0,025 0,05 0,075 0,1 0,125 0,15 0,175 0,2 0,225 0,25 0,275 0,3 0,325 0,35 0,375 0,4 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 200,00 225,00 250,00 275,00 300,00 jul/19 ago/19 out/19 dez/19 jan/20 mar/20 abr/20 jun/20 ago/20 set/20 Im p o s to s ( % ) F a tu ra ( R $ ), I m p o s to s ( R $ ) Mês Gráfico 9: Valor da fatura e dos impostos FATURA (mil reais) VALOR TOTAL DOS IMPOSTOS (mil reais) VALOR DOS IMPOSTOS EM RELAÇÃO A FATURA (%) 18 Para os fatores de carga em relação a ponta e fora ponta, segue o gráfico 11, ilustrado abaixo. Se observa um fator levemente melhorado durante o horário de ponta, mas ainda assim bastante baixo. Para melhoria do fator, novamente, seria necessária uma demanda menor de máxima, mas para isso é necessário ter controle sobre os equipamentos da universidade, já que uma ligação conjunta de diversos equipamentos consumidores de alta corrente poderia ultrapassar a demanda máxima estipulada para o mês. Como a cobrança de demanda vem a partir das médias feita a cada poucos minutos, seria necessário ter acesso a esse tipo de dados afim de adequar o funcionamento da organização afim de aumentar o fator de carga. 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45 0,50 0,55 0,60 0,60 0,65 0,70 0,75 0,80 0,85 0,90 0,95 1,00 jul/19 ago/19 out/19 dez/19 jan/20 mar/20 abr/20 jun/20 ago/20 set/20 Fa to r d e ca rg a ge ra l P re ço m éd io Mês Gráfico 10: Fator de carga e preço médio Preço médio (R$/kWh) Fator de carga 730h () 19 O gráfico 12, ilustra dos consumos e custos específicos de cada mês, notando-se a queda dos mesmos durante o período de pandemia, o que não representa uma melhoria na gestão, já que os gastos caíram devido a falta de aulas. Desse modo, caso fosse possível aplicar os conceitos de consumo e custo somente para as pessoas que estão na universidade durante o período de pandemia, este deverá ser maior que o obtido a partir do cálculo do ano anterior, já que diversos equipamentos não dependem da presença de docentes, discentes e técnicos para estarem em funcionamento. 0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00 jul/19 ago/19 out/19 dez/19 jan/20 mar/20 abr/20 jun/20 ago/20 set/20 Fa to r d e ca rg a Mês Gráfico 11: Fator de carga geral, ponta, e fora ponta Fator de carga 730h () Fator de carga 664h () Fator de carga 66h () 0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00 40,00 45,00 50,00 jul/19 ago/19 out/19 dez/19 jan/20 mar/20 abr/20 jun/20 ago/20 set/20C u st o e sp ec íf ic o ( R $/ p es so a) , C o n su m o es p ec íf ic o ( kW h /p es so a) Mês Gráfico 12: Consumo e custo específico Custo específico (R$/pessoa) Consumo específico (kWh/pessoa) 20 3 CONCLUSÃO Ao final do relatório foi possível aprender a maneira intuitiva como uma análise inicial de uma fatura de energia de uma organização ocorreria. De todo modo, algumas ressalvas são necessárias, como por exemplo que muitas das conclusões obtidas a partir dos dados podem estar errados, já que as medições da concessionária de energia para demanda ocorrem a cada poucos minutos. Essa é uma das primeiras dificuldades encontradas na implantação de um plano de gestão em uma universidade, visto que é difícil controlar para que equipamentos de alto consumo não sejam ligados ao mesmo tempo, ou até mesmo controlar o horário e coordenar a ligação adequada de equipamentos que possam prejudicar a curva de demanda, implicando assim em uma grande dificuldade para implantação da tarifa horária azul, por exemplo. Assim sendo, conclui-se esse relatório técnico acerca da fatura de energia da Universidade Federal da Grande Dourados, após todos os pontos pertinentes terem sido explorados e analisados. Na planilha de cálculos outros gráficos foram plotados afim de obter informações de outras perspectivas (gráficos de porcentagens, por exemplo), bem como os dados utilizados para cada uma das plotagens estão próximas aos gráficos. REFERÊNCIAS AGENCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Relatório das bandeiras tarifárias. Disponível em: https://www.aneel.gov.br/relatorio-bandeiras-tarifarias. AGENCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Bandeiras tarifárias. Disponível em: https://www.aneel.gov.br/bandeiras-tarifarias.
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