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Unidade_2_Tarifas_New2012

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Unidade 2 
 Tarifas de Energia Elétrica 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
2.1 – Introdução 
 Importante compreender as normas que 
regem a relação entre as empresas 
distribuidoras e os consumidores, bem como a 
estrutura tarifária e como são calculados os 
diversos itens das Notas Fiscais de energia 
elétrica. 
 
 Conta de Energia Elétrica é uma síntese dos 
parâmetros de consumo, refletindo a forma 
como a mesma é utilizada. 
 
 Análise histórica: mínimo de 12 meses. 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
 Estudo e acompanhamento das faturas é 
importante na gestão energética de uma 
instalação. 
 
 Análise tarifária pode resultar em redução 
das despesas com energia elétrica, mas não 
deve ser considerada, por si só, uma medida 
de eficiência energética. 
2.1 – Introdução 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
 Legislação Básica: 
– Resolução ANEEL no 414 de 09/09/2010 
Condições Gerais de Fornecimento de 
Energia Elétrica 
 (antiga Resolução ANEEL no 456 de 29/11/2000) 
 
Órgão Regulador: ANEEL 
– Criada pela Lei no. 9.427 (26/12/1996); 
– Autarquia vinculada ao MME; 
– http://www.aneel.gov.br 
2.1 – Introdução 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
2.2 – Conceitos e Definições 
 Concessionária: agente titular de concessão 
federal para prestar o serviço público de 
distribuição de energia elétrica (distribuidora). 
 
 Distribuidora: agente titular de concessão ou 
permissão federal para prestar o serviço 
público de distribuição de energia elétrica. 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
2.2 – Conceitos e Definições 
 Consumidor: pessoa física ou jurídica, de direito público 
ou privado, legalmente representada, que solicite 
fornecimento de energia ou o uso do sistema elétrico à 
distribuidora, assumindo as obrigações decorrentes 
deste atendimento à(s) sua(s) unidade(s) consumi-
dora(s), segundo disposto nas normas e contratos. 
 
 Unidade Consumidora: conjunto composto por 
instalações, ramal de entrada, equipamentos elétricos, 
condutores e acessórios, incluída a subestação, quando 
do fornecimento em tensão primária, caracterizado pelo 
recebimento de energia elétrica em apenas um ponto de 
entrega, com medição individualizada, correspondente a 
um único consumidor e localizado em uma mesma 
propriedade ou em propriedades contíguas. 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
2.2 – Conceitos e Definições 
 Carga Instalada (kW): soma das potências nominais dos 
equipamentos elétricos instalados na unidade 
consumidora, em condições de entrar em funcionamento. 
 
 Demanda (kW e kvar): média das potências elétricas 
ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela 
parcela da carga instalada em operação na unidade 
consumidora, durante um intervalo de tempo 
especificado. 
 
 Demanda Contratada (kW): demanda de potência ativa a 
ser obrigatória e continuamente disponibilizada pela 
distribuidora, no ponto de entrega, conforme valor e 
período de vigência fixados em contrato, e que deve ser 
integralmente paga, seja ou não utilizada durante o 
período de faturamento. 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
2.2 – Conceitos e Definições 
 Demanda Faturável (kW): valor da demanda de potência 
ativa, considerada para fins de faturamento, com 
aplicação da respectiva tarifa. 
 
 Demanda Medida (kW): maior demanda de potência 
ativa, verificada por medição, integralizada no intervalo 
de 15 minutos durante o período de faturamento. 
 
 Potência Ativa (kW): quantidade de energia elétrica 
solicitada por unidade de tempo. 
 
 Energia Elétrica Ativa (kWh): aquela que pode ser 
convertida em outra forma de energia. 
 
 Energia Elétrica Reativa (kvarh): aquela que circula entre 
os diversos campos elétricos e magnéticos de um 
sistema de corrente alternada, sem produzir trabalho. 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
 Curva de Carga: curva das potências médias 
medidas (de 15 em 15 minutos). 
2.2 – Conceitos e Definições 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
2.2 – Conceitos e Definições 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
2.2 – Conceitos e Definições 
 Potência Disponibilizada: potência que o sistema elétrico 
da distribuidora deve dispor para atender aos 
equipamentos elétricos da unidade consumidora, segundo 
os critérios da Resolução ANEEL no 414 e configurada com 
base nos seguintes parâmetros: 
– Unidade Consumidora do Grupo A: demanda contratada (kW). 
– Unidade Consumidora do Grupo B: a resultante da 
multiplicação da capacidade nominal de condução de corrente 
elétrica do dispositivo de proteção geral da unidade 
consumidora pela tensão nominal, observado o fato específico 
referente ao número de fases (kVA). 
 
 MUSD – Montante de Uso do Sistema de Distribuição (kW): 
potência ativa média, integralizada em intervalos de 15 
minutos durante o período de faturamento, injetada ou 
requerida do sistema elétrico de distribuição pela geração 
ou carga. 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
2.2 – Conceitos e Definições 
 Fator de Carga: razão entre a demanda média e a 
demanda máxima da unidade consumidora, ocorridas 
num mesmo intervalo de tempo. 
 
 Fator de Demanda: razão entre a demanda máxima 
num intervalo de tempo especificado e a carga 
instalada na unidade consumidora. 
 
 Fator de Potência: razão entre a energia elétrica ativa 
e a raiz quadrada da soma dos quadrados das 
energias elétricas ativa e reativa, consumidas num 
mesmo período especificado. 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
2.2 – Conceitos e Definições 
 Fatura: documento comercial que apresenta a quantia 
monetária total que deve ser paga pelo consumidor à 
distribuidora, em função do fornecimento de energia 
elétrica, da conexão e uso do sistema ou da prestação 
de serviços, devendo especificar claramente os 
serviços fornecidos, a respectiva quantidade, tarifa e 
período de faturamento. 
 
 Ciclo de Faturamento: período correspondente ao 
faturamento de determinada unidade consumidora, 
conforme intervalo de tempo estabelecido na 
Resolução ANEEL no 414. 
– Aproximadamente 30 dias, com mín=27 dias e máx=33 dias. 
– Casos especiais (Art.s 84 a 86) 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
2.2 – Conceitos e Definições 
 Grupo A: grupamento composto de unidades 
consumidoras com fornecimento em tensão igual ou 
superior a 2,3 kV, ou atendidas a partir de sistema 
subterrâneo de distribuição em tensão secundária, 
caracterizado pela tarifa binômia. 
 Grupo B: grupamento composto de unidades 
consumidoras com fornecimento em tensão inferior a 
2,3 kV, caracterizado pela tarifa monômia. 
 Grupo A: 
– A1 > 230 kV 
– A2 88 a 138 kV 
– A3 69 kV 
– A3a 30 a 44 kV 
– A4 2,3 a 25 kV 
– AS < 2,3kV Subterrâneo 
 Grupo B: 
– B1 Residencial 
– B2 Rural 
– B3 Demais Classes 
– B4 Iluminação Pública 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
2.2 – Conceitos e Definições 
 Medição: processo realizado por equipamento que possi-
bilite a quantificação e o registro de grandezas elétricas 
associadas à geração ou consumo de energia elétrica, 
assim como à potência ativa ou reativa, quando cabível. 
– Medição Externa: aquela cujos equipamentos são instalados em 
postes ou outras estruturas de propriedade da distribuidora, 
situados em vias, logradouros públicos ou compartimentos 
subterrâneos. 
– Medição Fiscalizadora: aquela cujos equipamentos de medição, 
devidamente homologados pelo órgão metrológico, são instala-
dos no mesmo circuito em que estão aqueles destinados à medi-
ção de faturamento da unidade consumidora, com características 
similares, e que objetiva a comparação de grandezas elétricas. 
– Medição Totalizadora:aquela cujos equipamentos são instalados 
em entradas coletivas, para fins de faturamento entre o ponto de 
entrega e o barramento geral, sempre que não for utilizado o 
sistema de medição convencional, por conveniência do 
consumidor e concordância da distribuidora. 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
2.2 – Conceitos e Definições 
 Tarifa: valor monetário estabelecido pela ANEEL, 
fixado em Reais (R$) por unidade de energia elétrica 
(R$/MWh) ou da demanda de potência ativa (R$/kW). 
 
 Modalidade Tarifária: conjunto de tarifas aplicáveis às 
componentes de consumo de energia elétrica e 
demanda de potência ativas. 
 
 Tensão Primária de Distribuição: tensão disponibili-
zada no sistema elétrico da distribuidora, com valores 
padronizados iguais ou superiores a 2,3 kV. 
 
 Tensão Secundária de Distribuição: tensão 
disponibilizada no sistema elétrico da distribuidora, 
com valores padronizados inferiores a 2,3 kV. 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
2.3 – Classificação das 
Unidades Consumidoras 
 A classificação da unidade consumidora é baseada na 
atividade nela exercida e na finalidade de utilização de 
energia elétrica. (Art.s 4º ao 9º) 
 
 Residencial 
– Residencial 
– Residencial baixa renda 
– Residencial baixa renda indígena 
– Residencial baixa renda quilombola 
– Residencial baixa renda benefício de prestação continuada 
da assistência social (BPC) 
 
 Industrial 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
2.3 – Classificação das 
Unidades Consumidoras 
 Comercial, Serviços e Outras Atividades 
– Comercial 
– Serviços de transporte, exceto tração elétrica 
– Serviços de comunicações e telecomunicações 
– Associação e entidades filantrópicas 
– Templos religiosos 
– Administração condominial: iluminação e instalações de uso 
comum de prédio ou conjunto de edificações 
– Iluminação em rodovias: solicitadas por quem detenha a 
concessão ou autorização para administração de rodovias 
– Semáforos, radares e câmeras de monitoramento de trânsito, 
solicitadas por quem detenha a concessão ou autorização 
para controle de trânsito 
– Outros serviços e outras atividades 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
2.3 – Classificação das 
Unidades Consumidoras 
 Rural 
– Agropecuária rural 
– Agropecuária urbana 
– Rural residencial 
– Cooperativa de eletrificação rural (até 45 kVA) 
– Agroindustrial (até 112,5 kVA) 
– Serviço público de irrigação rural 
– Escola agrotécnica 
– Aquicultura 
 
 Poder Público 
– Poder público federal 
– Poder público estadual ou distrital 
– Poder público municipal 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
2.3 – Classificação das 
Unidades Consumidoras 
 Iluminação Pública (ruas, praças, avenidas, túneis, passagens 
subterrâneas, jardins, vias, estradas, passarelas, abrigos de 
usuários de transportes coletivos, logradouros de uso comum e 
livre acesso, inclusive a iluminação de monumentos, fachadas, 
fontes luminosas e obras de arte de valor histórico, cultural ou 
ambiental, localizadas em áreas públicas e definidas por 
legislação específica) 
 
 Serviço Público 
– Tração elétrica 
– Água, esgoto e saneamento 
 
 Consumo Próprio (nas instalações da própria distribuidora) 
 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
2.3 – Classificação das 
Unidades Consumidoras 
Tensão de Fornecimento (Art.s 12 e 13) 
 Tensão Secundária em Rede Aérea: 
– V = 220 V 
– Carga Instalada ≤ 75 kW 
 
 Tensão Secundária em Sistema Subterrâneo: 
– Até o limite de carga instalada conforme padrão de 
atendimento da distribuidora 
 
 Tensão Primária de Distribuição < 69kV: 
– Carga Instalada > 75 kW 
– Demanda Contratada ≤ 2.500 kW 
 
 Tensão Primária de Distribuição ≥ 69kV : 
– Demanda Contratada > 2.500 kW 
 
 Casos especiais… 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
2.4 – Estrutura Tarifária 
 Modalidades (Art.s 54 a 56) 
 Tarifa Convencional: modalidade 
caracterizada pela aplicação de tarifas de 
consumo de energia elétrica e de demanda de 
potência, independentemente das horas de 
utilização do dia e dos períodos do ano. 
– Grupo A 
• Tarifa única de demanda de potência (kW) 
• Tarifa única de consumo de energia (kWh) 
– Grupo B 
• Tarifa única aplicável ao consumo de energia (kWh) 
 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
2.4 – Estrutura Tarifária 
 Tarifas Residenciais – B1 (R$/kWh) 
2.4 – Estruturas Tarifárias 
 Tarifas Residenciais – B1 (R$/kWh) 
2.4 – Estruturas Tarifárias 
 Tarifas Residenciais – B1 (R$/kWh) 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
Fonte: Relatório ANEEL 2011 
2.4 – Estrutura Tarifária 
Comparação da Evolução das Tarifas Residenciais 
(2006 – 2011) 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
Fonte: Relatório ANEEL 2011 
2.4 – Estrutura Tarifária 
Comparação da Evolução das Tarifas Residenciais 
(2006 – 2011) 
 Tarifa Horossazonal (THS): 
– modalidade caracterizada pela aplicação de tarifas 
diferenciadas de consumo de energia elétrica e de demanda 
de potência, de acordo com os postos horários, horas de 
utilização do dia e os períodos do ano. 
 Tarifa THS Azul: 
– modalidade caracterizada pela aplicação de tarifas 
diferenciadas de consumo de energia elétrica, de acordo com 
as horas de utilização do dia e os períodos do ano, assim 
como de tarifas diferenciadas de demanda de potência, de 
acordo com as horas de utilização do dia. 
 Tarifa THS Verde: 
– modalidade caracterizada pela aplicação de tarifas 
diferenciadas de consumo de energia elétrica, de acordo com 
as horas de utilização do dia e os períodos do ano, assim 
como de uma única tarifa de demanda de potência. 
2.4 – Estrutura Tarifária 
 Modalidades (Art.s 54 a 56) 
Tarifa THS Azul: 
 
– Para a demanda de potência (kW) 
• Uma tarifa para o horário de ponta (P) 
• Uma tarifa para o horário fora de ponta (FP) 
 
– Para o consumo de energia (kWh) 
• Uma tarifa para o horário de ponta em período úmido (PU) 
• Uma tarifa para o horário fora de ponta em período úmido (FU) 
• Uma tarifa para o horário de ponta em período seco (PS) 
• Uma tarifa para o horário fora de ponta em período seco (FS) 
 
 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
2.4 – Estrutura Tarifária 
 Modalidades (Art.s 54 a 56) 
Tarifa THS Verde: 
 
– Para a demanda de potência (kW) 
• Uma tarifa única 
 
– Para o consumo de energia (kWh) 
• Uma tarifa para o horário de ponta em período úmido (PU) 
• Uma tarifa para o horário fora de ponta em período úmido (FU) 
• Uma tarifa para o horário de ponta em período seco (PS) 
• Uma tarifa para o horário fora de ponta em período seco (FS) 
 
 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
2.4 – Estrutura Tarifária 
 Modalidades (Art.s 54 a 56) 
Tarifas THS Azul x THS Verde 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
2.4 – Estrutura Tarifária 
 Modalidades (Art.s 54 a 56) 
 
 THS Azul 
– V ≥ 69 kV 
 
 
 THS Azul ou THS Verde 
– Opção do consumidor ! 
– V < 69 kV e DCONTRATADA ≥ 300 kW 
 
 
 Convencional ou THS Azul ou THS Verde 
– Opção do consumidor ! 
– V < 69 kV e DCONTRATADA < 300 kW 
 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
2.4 – Estrutura Tarifária 
 Enquadramento (Art.s 57 e 58) 
 Horário de Ponta: 
– Período composto de 3 horas diárias consecutivas definidas 
pela distribuidora, considerando a curva de carga de seu 
sistema elétrico, aprovado pela ANEEL para toda a área de 
concessão (Art. 59) 
– Exceto sábados, domingos e feriados nacionais (terça-feira de 
Carnaval, sexta-feira da paixão, Corpus Christi, 01/Jan, 
21/Abr, 01/Maio, 07/Set, 12/Out, 02/Nov, 15/Nove 25/Dez) 
 Horário Fora de Ponta: 
– Período composto pelo conjunto das horas diárias 
consecutivas e complementares àquelas definidas no horário 
de ponta 
 Período Seco: 
– 7 ciclos de faturamento consecutivos, referentes aos meses 
de maio a novembro. 
 Período Úmido: 
– 5 ciclos de faturamento consecutivos, referentes aos meses 
de dezembro de um ano a abril do ano seguinte. 
 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
2.4 – Estrutura Tarifária 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
2.4 – Estrutura Tarifária 
 Contrato de Adesão: celebrado com consumidores do 
Grupo B. 
 
 Contrato de Conexão às Instalações de Distribuição – CCD 
e Contrato de Uso do Sistema de Distribuição – CUSD: 
celebrado com consumidores especiais, livres e 
potencialmente livres. 
 
 Contrato de Compra de Energia Regulada – CCER: 
celebrado com consumidores potencialmente livres, bem 
como com consumidores especiais e livres. 
 
 Contrato de Fornecimento: celebrado com 
consumidores do Grupo A. 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
2.5 – Contratos 
 (Art.s 60 a 71) 
2.5 – Contratos 
 Cláusulas Essenciais – CCD e CUSD 
 Identificação do ponto de entrega; 
 Capacidade de demanda do ponto de entrega; 
 Local e procedimento para medição e informação de dados; 
 Propriedade das instalações; 
 Valores dos encargos de conexão, quando couber; 
 Forma e condições para a prestação dos serviços de operação e 
manutenção; 
 Tensão contratada; 
 MUSD contratado único para a vigência do contrato e, quando 
cabível, por postos horários; 
 Datas de início e prazos de vigência, bem como condições de 
prorrogação e encerramento das relações contratuais; 
 Horário de ponta e de fora de ponta, quando cabível; 
 Modalidade tarifária e critérios de faturamento; 
 Condições de aplicação das cobranças por ultrapassagem e por 
reativos excedentes; 
 Outras... Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
2.5 – Contratos 
 Cláusulas Essenciais – CCER 
 Montante de energia elétrica contratada; 
 Condições de acréscimo e redução do montante de energia 
elétrica contratada, para os consumidores livres e especiais: 
 Data de início e prazo de vigência; 
 Horário de ponta e de fora de ponta; 
 Critérios de faturamento; e 
 Condições de prorrogação e encerramento das relações 
contratuais. 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
2.5 – Contratos 
Cláusulas Essenciais – Contrato de Fornecimento 
 Identificação do ponto de entrega; 
 Capacidade de demanda do ponto de entrega; 
 Local e procedimento para medição e informação de dados; 
 Propriedade das instalações; 
 Valores dos encargos de conexão, quando couber; 
 Forma e condições para a prestação dos serviços de operação e 
manutenção; 
 Tensão contratada; 
 Demanda contratada única para vigência do contrato e, quando 
cabível, por posto horário; 
 Datas de início e prazos de vigência, bem como condições de 
prorrogação e encerramento das relações contratuais; 
 Horário de ponta e de fora de ponta, quando cabível; 
 Modalidade tarifária e critérios de faturamento; 
 Condições de aplicação das cobranças por ultrapassagem e por 
reativos excedentes; 
 Outras... Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
2.5 – Contratos 
 Eficiência Energética x Contrato 
 Art. 65. A distribuidora deve ajustar o contrato vigente, a qualquer 
tempo, sempre que solicitado pelo consumidor, em razão da 
implementação de medidas de eficiência energética que resultem 
em redução da demanda de potência, comprováveis pela 
distribuidora, ressalvado o disposto no contrato acerca do 
ressarcimento dos investimentos não amortizados durante a 
vigência do contrato. 
 
 Art. 66. O consumidor deve submeter previamente à distribuidora 
os projetos básico e executivo das medidas de eficiência 
energética a serem implementadas, com as justificativas técnicas 
devidas, etapas de implantação, resultados previstos, prazos, 
proposta para a revisão contratual e acompanhamento pela 
distribuidora. 
 
 Art. 67. Em até 45 (quarenta e cinco) dias da apresentação dos 
projetos, a distribuidora deve informar ao consumidor as 
condições para a revisão da demanda contratada. 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
 Periodicidade de leitura e faturamento 
(Art.s 88 a 91) 
– Leitura: mensal ou plurimensal 
– Faturamento: mensal 
– Faturamento sem leitura (Art. 111)… 
 
 Alteração de tarifa no decorrer do ciclo de 
faturamento → Tarifa Proporcional (Art. 92). 
2.6 – Faturamento 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
 A fatura de energia elétrica deve obrigatoriamente 
conter (Art. 119): 
– nome do consumidor e número de inscrição no CNPJ ou CPF 
– código de identificação da unidade consumidora 
– classificação da unidade consumidora 
– endereço da unidade consumidora 
– números de identificação dos medidores de energia elétrica 
ativa e reativa e respectivas constantes de multiplicação da 
medição 
– datas e registros das leituras anterior e atual dos medidores, e 
a data prevista para a próxima leitura 
– data de apresentação e de vencimento da fatura 
– grandezas e respectivos valores relativos aos produtos e 
serviços prestados, discriminando as tarifas aplicadas 
(ANEEL) 
– valor total a pagar 
2.6 – Faturamento 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
 A fatura de energia elétrica deve obrigatoriamente 
conter (Art. 119): 
– aviso de que informações sobre as condições gerais de 
fornecimento, tarifas, produtos, serviços prestados e tributos se 
encontram à disposição dos consumidores, para consulta, nos 
postos de atendimento da distribuidora e na página da internet, 
quando houver 
– valores correspondentes à energia, ao serviço de distribuição, à 
transmissão, aos encargos setoriais, e aos tributos, conforme 
regulamentação específica, aos consumidores do grupo B e aos 
consumidores do grupo A optantes pelas tarifas do grupo B 
– número de telefone da central de teleatendimento, da ouvidoria, 
quando houver, e outros meios de acesso à distribuidora para 
solicitações ou reclamações, em destaque; 
– número de telefone da central de teleatendimento da agência 
estadual conveniada, quando houver, e 
– número da central de teleatendimento da ANEEL. 
2.6 – Faturamento 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
 A fatura de energia elétrica deve conter, quando 
pertinente (Art. 119): 
– multa por atraso de pagamento e outros acréscimos moratórios 
individualmente discriminados 
– indicação do respectivo desconto sobre o valor da tarifa 
– data e hora da ultrapassagem de demanda, quando viável 
tecnicamente 
– indicação de cada fatura vencida e não paga, indicação de 
faturamento realizado nos termos dos arts. 87, 90 e 115, e o 
motivo da não realização da leitura 
– percentual do reajuste tarifário, o número da Resolução que o 
autorizou e a data de início de sua vigência, na primeira fatura 
que incidir os efeitos da Resolução Homologatória (ANEEL) da 
revisão ou reajuste tarifário 
– declaração de quitação anual de débitos (Art. 125) e 
– valor da Contribuição para custeio do Serviço de Iluminação 
Pública (CIP). 
2.6 – Faturamento 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
 
 Fatura = Importe 
 (Consumo e Demanda de Energia Ativa) 
 
 + Uso do Sistema 
 
 + Excedentes de Reativos 
 (Consumo e Demanda de Energia Reativa) 
 
 + Ultrapassagem de Demanda 
 
 + Tributos 
 
 + Outros 
 (Multas, Serviços, TIP, …) 
2.6 – Faturamento 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
 Faturamento Grupo B (Art. 106): 
– Tarifa Monômia: Só paga energia (kWh). 
 
 Custo de Disponibilidade Grupo B (Art. 98): 
 
– Valores Mínimos Faturáveis: 
• 1Φ e 2Φ (2 condutores) – 30 kWh 
• 2Φ (3 condutores)– 50 kWh 
• 3Φ – 100 kWh 
 
– O custo de disponibilidade deve ser aplicado 
sempre que o consumo medido ou estimado for 
inferior aos referidos neste artigo, não sendo a 
diferença resultante objeto de futura compensação. 
– Residencial Baixa Renda – descontos... 
2.6 – Faturamento 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
Faturamento Grupo A (Art. 104): 
 
– Tarifa Binômia: Paga demanda e energia! 
 
– Demanda Faturável (kW): maior valor entre: 
• demanda contratada ou demanda medida 
 
• demanda medida no ciclo de faturamento ou 10% da 
maior demanda medida em qualquer dos 11 (onze) ciclos 
completos de faturamento anteriores, no caso de unidade 
consumidora incluída na tarifa convencional, da classe 
rural ou reconhecida como sazonal, ou 
 
• demanda medida no ciclo de faturamento ou 10% da 
maior demanda contratada, no caso de unidade 
consumidora incluída na tarifa horossazonal da classe 
rural ou reconhecida como sazonal. 
2.6 – Faturamento 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
Faturamento Grupo A: 
– Consumo de Energia Elétrica Ativa (kWh) 
• Quando houver CCER para consumidores especiais 
ou livres, quando o montante de energia elétrica ativa 
medida no ciclo de faturamento (MWh) 
– For maior que o produto do número de horas do ciclo pelo 
limite estabelecido para a energia elétrica ativa contratada, 
fixado em MWmédio para cada ciclo de faturamento: 
 
 
 
– For menor ou igual que o produto do número de horas do 
ciclo pelo limite estabelecido para a energia elétrica ativa 
contratada, fixado em MWmédio para cada ciclo de 
faturamento: 
 
 
2.6 – Faturamento 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
Faturamento Grupo A: 
– Consumo de Energia Elétrica Ativa (kWh) 
 
• Quando houver CCER para as demais unidades 
consumidoras: 
 
 
 
 
 
 
 
• Demais Unidades Consumidoras: deve ser obtido pela 
aplicação da tarifa de energia elétrica ativa ao montante 
total medido no período de faturamento, conforme a 
modalidade tarifária correspondente, limitando-se ao 
intervalo máximo de tempo permitido à leitura. 
 
– Consumo de Energia Elétrica Reativa Excedente 
(UFER) e Demanda de Potência Reativa Excedente 
(UFDR): caso fator de potência menor que 0,92. 
2.6 – Faturamento 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
 Ultrapassagem de Demanda (Art. 93): 
– Quando os montantes de demanda de 
potência ativa ou de uso do sistema de 
distribuição – MUSD medidos excederem 
em mais de 5% os valores contratados, 
aplica-se a cobrança da ultrapassagem: 
2.6 – Faturamento 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
 Perdas na Transformação (Art. 94) 
– Quando a distribuidora instalar os 
equipamentos de medição no secundário 
dos transformadores em unidades 
consumidoras do Grupo A, ao valor medido 
de demanda de potência e consumo de 
energia elétrica ativa e reativa excedente 
deve ser acrescida a seguinte compensação 
de perda: 
• 1% - Fornecimento V > 44 kV 
• 2,5% - Fornecimento V  44 kV 
 
2.6 – Faturamento 
 Fator de Potência de Referência = 0,92 
indutivo ou capacitivo (Art.s 95 a 97). 
 As cobranças são aplicadas aos montantes de 
energia elétrica e demanda de potência 
reativos. 
 Para apuração, deve-se considerar: 
– Capacitivo: 6 horas entre 23h30min e 06h30min 
– Indutivo: período complementar 
 Medição do FP: 
– Obrigatório para Grupo A 
– Facultativo para Grupo B 
2.6 – Faturamento 
Fator de Potência e Reativo Excedente 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
 O faturamento pode ser feito por avaliação 
horária (posto horário) ou por avaliação 
mensal. 
 
 O faturamento não se faz em termos de 
multas, mas usando-se o conceito de energia 
ativa reprimida, ou seja, a cobrança pela 
circulação de excedente de reativo no SEP. 
2.6 – Faturamento 
Fator de Potência e Reativo Excedente 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
P 
Q 
S 
P 
Q 
S 
S 
Qref 
ΔP 
22 QP
P
S
P
FP


S
PP
FPref


φ 
φref 
2.6 – Faturamento 
Fator de Potência e Reativo Excedente 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
 
 
  FPPPFPP
FP
PP
FP
P
S
Logo
FPSPPeFPSP
fatref
ref
fat
reffat




][WP
FP
FP
PP fat
ref 






2.6 – Faturamento 
Fator de Potência e Reativo Excedente 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
Por posto horário – UC com medição apropriada 
Intervalo de 1 hora (Tarifa Horossazonal) 
 
 
 
 
 
 Só considera os FP's inferiores ao de referência, 
para cada posto horário. 
























 MWh
R
MWhVR
FP
FP
EnergiaE ERE
n
T T
ref
TmedRE
$
1
1 )(
)(
















 kW
R
kWVRDemanda
FP
FP
DemandaD DREpfat
T
ref
Tmed
n
T
pRE Máx
$
)(
)(
)(
1
)(
2.6 – Faturamento 
Fator de Potência e Reativo Excedente 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
Por valor médio – UC sem medição apropriada 
Ciclo de Faturamento (Tarifa Convencional) 
 















MWh
R
MWhVR
FP
FP
EnergiaE ERE
médio
ref
medRE
$
1















kW
R
kWVRDemanda
FP
FP
DemandaD DREfat
médio
ref
medRE
$
2.6 – Faturamento 
Fator de Potência e Reativo Excedente 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
kWhEREERE ii 6060400
8,0
92,0
400 )()( 






 Exemplo 1 : 
– Seja um intervalo (i) de 9h00 às 10h00 
– Consumo de energia ativa de 400 kWh 
– Consumo de energia reativa de 300 kvarh 
 
Logo: 
– Fator de potência no intervalo é de 0,8 ind. 
2.6 – Faturamento 
Fator de Potência e Reativo Excedente 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
kWhEREERE jj 021400
97,0
92,0
400 )()( 






 Exemplo 2 : 
– Seja um intervalo (j) de 10h00 às 11h00 
– Consumo de energia ativa de 400 kWh 
– Consumo de energia reativa de 100 kvarh 
 
Logo: 
– Fator de potência no intervalo é de 0,97 ind. 
2.6 – Faturamento 
Fator de Potência e Reativo Excedente 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
kWDREDRE kk 4040420
8,0
92,0
400 )()( 






 Exemplo 3 : 
– Seja um intervalo (k) de 08h00 às 09h00 
– Demanda ativa de 400 kW 
– Demanda reativa de 300 kvar 
– Demanda Contratada de 420 kW 
Logo: 
– Fator de potência no intervalo é de 0, 8 ind. 
2.6 – Faturamento 
Fator de Potência e Reativo Excedente 
 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
 Vistoria de unidade consumidora 
 Aferição de medidor 
 Verificação de nível de tensão 
 Religação normal 
 Religação de urgência 
 Emissão de segunda via de fatura 
 Disponibilização dos dados de medição armazenados em 
memória de massa 
 Desligamento e religação programados 
 Remoção de poste 
 Remoção de rede 
 Comissionamento de obra 
 Fornecimento de pulsos de potência e sincronismo (Grupo A) 
2.6 – Faturamento 
Serviços Cobráveis (Art.s 102 e 103) 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
ICMS – Imposto Sobre Circulação de Mercadorias 
– Incide sobre o fornecimento de energia 
elétrica; 
– Alíquotas definidas em Lei Estadual 
Lei no. 7000 (27/12/2001); 
– A concessionária deve recolher ao Erário 
Estadual o que cobra na fatura; 
– É devido a todos os consumidores 
• 12% - Rural 
• 25% - Demais consumidores 
2.6 – Faturamento 
 Tributos (Art. 119) 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
 PIS/PASEP – Programas de Integração Social 
e de Formação do Patrimônio do Servidor Público 
– Têm como finalidade o financiamento do 
programa do Seguro-Desemprego e o abono aos 
empregados que recebem até dois salários 
mínimos mensais. 
 COFINS – Contribuição Social para Financia-
mento da Seguridade Social 
– Lei Complementar no.70 (30/12/1991); 
– Destinada a financiar as despesas das áreas de 
Saúde, Previdência e Assistência Social. 
2.6 – Faturamento 
 Tributos 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
 Tanto o PIS/PASEP quanto o COFINS são 
legislados pelo Ministério da Fazenda. 
– Estes tributos federais estavam embutidos na tarifa 
de energia elétrica, tinham alíquotas fixas (PIS 
0,65% e COFINS 3,00%) e eram reajustados 
juntamente com o reajuste das tarifas; 
– Resolução Homologatória nº. 162 (01/08/2005) 
alterou a sistemática de repasse ao consumidor de 
energia elétrica, determinando a exclusão dos 
mencionados tributos da tarifa, de maneira que as 
empresas de distribuição devem calcular a alíquota 
e cobrá-la, demonstrando separadamente na conta 
de energia elétrica do consumidor. 
2.6 – Faturamento 
 Tributos 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
 Todos os tributos são calculados "por 
dentro". 
ANEELTarifaTributosCobradoValor 
100
Tributos
1
Tarifa
Tarifa ANEELTributosCom %


2.6 – Faturamento 
 Tributos 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
Somente por atraso no pagamento. 
 
Faculta-se a cobrança de multa, atualização 
monetária com base na variação do IGP-m e 
juros de mora. 
 
Multa = máximo de 2% 
 Juros = 1% ao mês calculados pro rata die 
 
Multa e juros incidem sobre o valor total da 
fatura em atraso, exceto CIP, multas e juros de 
períodos anteriores e contribuições/doações de 
interesse social. 
2.6 – Faturamento 
 Acréscimos Moratórios (Multas) 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
 Convencional Baixa Tensão (B3) 
 
 Convencional Alta Tensão (A4) 
 
 THS Verde (A4) 
 
 THS Azul (A4) 
 
 
2.6 – Faturamento 
 Exemplos 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
A TSEE, para os consumidores enquadrados nas Subclasses 
Residencial Baixa Renda, é caracterizada por descontos 
incidentes sobre a tarifa aplicável à classe residencial, 
excluídos os valores dos componentes tarifários 
correspondentes aos encargos setoriais da Conta de 
Consumo de Combustíveis – CCC, do Programa de Incentivo 
às Fontes Alternativas de Energia Elétrica – Proinfa e da 
Recomposição Tarifária Extraordinária – RTE, conforme 
indicado a seguir: 
 
 Parcela do Consumo ≤ 30 kWh → Desconto = 65% 
 30 kWh < Parcela do Consumo ≤ 100 kWh → Desconto = 40% 
 100 kWh < Parcela do Consumo ≤ 220 kWh → Desconto = 10% 
 Parcela do Consumo > 220 kWh → Não há desconto 
2.6 – Faturamento 
Tarifa Social de Energia Elétrica – TSEE (Art. 110) 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
 Subclasses Residencial Baixa Renda Indígena e Residencial Baixa 
Renda Quilombola terão direito a desconto de 100% até o limite de 
consumo de 50 kWh por mês. 
 
 Sobre o consumo excedente ao limite de 50 kWh será aplicado 
desconto sobre a tarifa de energia elétrica conforme citado 
anteriormente para Subclasses Residencial Baixa Renda. 
 
 A concessão do benefício ocorrerá após a verificação do 
atendimento aos critérios de elegibilidade previstos no Art. 8o, a ser 
realizada pela ANEEL. 
2.6 – Faturamento 
Tarifa Social de Energia Elétrica – TSEE (Art. 110) 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
A distribuidora deve aplicar o período de testes, com duração de 
3 ciclos consecutivos e completos de faturamento, com o 
propósito de permitir a adequação da demanda contratada e a 
escolha da modalidade tarifária, nas situações seguintes: 
 
 início do fornecimento; 
 
 mudança para faturamento aplicável a unidades consumidoras do 
Grupo A, cuja opção anterior tenha sido por faturamento do Grupo B; 
 
 migração para tarifa horossazonal azul; e 
 
 acréscimo de demanda, quando maior que 5% da contratada. 
2.6 – Faturamento 
Período de Testes e Ajustes (Art.s 134 a 136) 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
Durante o período de testes, a demanda a ser considerada pela 
distribuidora para fins de faturamento deve ser a demanda 
medida, exceto na situação prevista de acréscimo de demanda, 
onde a distribuidora deve considerar o maior valor entre a 
demanda medida e a demanda contratada anteriormente à 
solicitação de acréscimo. 
 
A distribuidora deve faturar, ao menos em um dos postos 
horários, valor de demanda mínimo de: 
 
 3 MW, para consumidores livres; 
 500 kW, para consumidores especiais, responsáveis por unidade 
consumidora ou conjunto de unidades consumidoras reunidas por 
comunhão de interesses de fato ou de direito; e 
 30 kW, para demais consumidores. 
2.6 – Faturamento 
Período de Testes e Ajustes (Art.s 134 a 136) 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
A distribuidora deve conceder um período de ajustes para 
adequação do fator de potência para unidades consumidoras 
do Grupo A, com duração mínima de 3 ciclos consecutivos e 
completos de faturamento, durante o qual o cálculo da 
cobrança de reativos excedentes deve ser realizado com base 
no valor médio do fator de potência, quando ocorrer: 
 
 solicitação de fornecimento passível de inclusão na modalidade 
tarifária horossazonal; 
 inclusão compulsória na modalidade tarifária horossazonal; ou 
 solicitação de inclusão na modalidade tarifária horossazonal 
decorrente de opção de faturamento ou mudança de grupo tarifário. 
 
Durante o período de ajustes, a distribuidora deve informar ao 
consumidor os valores correspondentes à energia elétrica e demanda 
de potência reativas excedentes que seriam efetivados. 
2.6 – Faturamento 
Período de Testes e Ajustes (Art.s 134 a 136) 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
 
A distribuidora deve conceder um período de ajustes para 
adequação do fator de potência para unidades consumidoras 
do Grupo B, com duração mínima de 3 ciclos consecutivos e 
completos de faturamento, objetivando permitir a adequação da 
unidade consumidora. 
 
Durante o período de ajustes, devem ser informados ao 
consumidor, mas não cobrados, os valores correspondentes à 
energia elétrica reativa excedente que seriam efetivados. 
 
2.6 – Faturamento 
Período de Testes e Ajustes (Art.s 134 a 136) 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
 Otimização da Demanda Contrada 
– São analisadas as demandas contratadas, 
medidas e efetivamente faturadas. 
 
– O objetivo é reduzir, ou mesmo eliminar, as 
ociosidades e as ultrapassagens. 
 
– O super ou o subdimensionamento das 
demandas contratadas geram aumentos 
de custos que podem e devem ser 
evitados. 
2.7 – Otimização Tarifária 
Perfil de Utilização de Energia Elétrica 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
Superdimensionamento das demandas contratadas 
2.7 – Otimização Tarifária 
Perfil de Utilização de Energia Elétrica 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
Subdimensionamento das demandas contratadas 
2.7 – Otimização Tarifária 
Perfil de Utilização de Energia Elétrica 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
 Otimização Tarifária 
– Escolha da tarifa mais conveniente para a 
unidade consumidora, considerando-se: 
• Seu regime de funcionamento; 
• Características do seu processo de trabalho; 
• Oportunidade/possibilidade de se fazer 
modulação de carga. 
 
– A simulação deve apontar qual tarifa que 
proporciona o menor custo médio (anual). 
2.7 – Otimização Tarifária 
Perfil de Utilização de Energia Elétrica 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
– Dados necessários: 
• Valores médios mensais de consumo e de 
demanda em cada um dos segmentos de 
ponta e fora de ponta, se for o caso; 
• Valores médios mensais de consumo e de 
demanda a serem faturados; 
• Valores de ultrapassagem, se for o caso; 
• Possibilidade de deslocamento do horário de 
trabalho de diversos equipamentos para 
minimizar o consumo e ademanda no 
segmento de ponta. 
2.7 – Otimização Tarifária 
Perfil de Utilização de Energia Elétrica 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
 Exemplo 4 – Comercial – B3 
 Tarifa Convencional 
2.7 – Otimização Tarifária 
Perfil de Utilização de Energia Elétrica 
– Demanda registrada FP = 189 kW 
– Demanda registrada P = 72 kW 
– Energia consumida FP = 48.405 kWh/mês 
– Energia consumida P = 2.728 kWh/mês 
 
– Tributos = 24,5% 
 
– Considerou-se demandas contratadas iguais às 
registradas... 
 
2.7 – Otimização Tarifária 
Perfil de Utilização de Energia Elétrica 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
– Tarifas ANEEL: 
2.7 – Otimização Tarifária 
Perfil de Utilização de Energia Elétrica 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
– Resultados: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
– Ganhos: R$ 5.625,00 / mês 
2.7 – Otimização Tarifária 
Perfil de Utilização de Energia Elétrica 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
 Exemplo 5 – Comercial – B3 
 Tarifa Convencional 
2.7 – Otimização Tarifária 
Perfil de Utilização de Energia Elétrica 
– Demanda registrada FP = 241 kW 
– Demanda registrada P = 215 kW 
– Energia consumida FP = 102.308 kWh/mês 
– Energia consumida P = 13.635 kWh/mês 
 
– Tributos = 24,5% 
 
– Considerou-se demandas contratadas iguais às 
registradas... 
2.7 – Otimização Tarifária 
Perfil de Utilização de Energia Elétrica 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
– Resultados: 
 
 
 
 
 
 
 
 
– Ganhos: R$ 9.490,00 / mês 
2.7 – Otimização Tarifária 
Perfil de Utilização de Energia Elétrica 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
 Exemplo 6 – Ar Condicionado (Shopping) 
 Tensão 34,5 kV – Grupo A3a 
2.7 – Otimização Tarifária 
Perfil de Utilização de Energia Elétrica 
– Demanda registrada FP = 893 kW 
– Demanda registrada P = 881 kW 
– Energia consumida FP = 268.272 kWh/mês 
– Energia consumida P = 56.755 kWh/mês 
 
– Tributos = 24,5% 
 
– Demandas contratadas (P e FP) = 900 kW 
2.7 – Otimização Tarifária 
Perfil de Utilização de Energia Elétrica 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
– Resultados: 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.7 – Otimização Tarifária 
Perfil de Utilização de Energia Elétrica 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
 Sistema de termoacumulação (água 
gelada ou gelo) … 
2.7 – Otimização Tarifária 
Perfil de Utilização de Energia Elétrica 
– Demanda registrada FP = 893 kW 
– Demanda registrada P = 122 kW 
– Energia consumida FP = 318.889 kWh/mês 
– Energia consumida P = 6.138 kWh/mês 
 
– Tributos = 24,5% 
 
– Demandas contratadas iguais às registradas. 
2.7 – Otimização Tarifária 
Perfil de Utilização de Energia Elétrica 
Gestão e Eficiência Energética – Profa. Carla C.M. Cunha 
73.110,77 72.455,42 
– Resultados: 
 
 
 
 
 
 
 
– Ganhos: R$ 29.655,00 / mês ou 
R$ 355.900,00 / ano em relação à Tarifa Azul, 
sem termoacumulação. 
2.7 – Otimização Tarifária 
Perfil de Utilização de Energia Elétrica

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