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SISTEMA GENITAL FEMININO HISTOLOGIA B 7

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HISTOLOGIA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS B 
 
SISTEMA GENITAL FEMININO 
 
OVÁRIOS, TUBAS UTERINAS, ÚTERO, VAGINA E 
VULVA: produção e transporte de oócitos, transporte 
de espermatozóides, fecundação e acomodação do 
concepto até nascimento.
OVÁRIOS 
 Coberto externamente por epitélio simples cúbico, e 
logo revestido por cápsula, a albugínea, que emite 
septos para o interior do órgão, formando o interstício. 
Possui o córtex (mais externo) e a medular (mais 
interna). Na égua, essa estrutura é invertida, o córtex 
se localiza mais profundamente no ovário, chegando a 
fossa de ovulação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÓRTEX – CICLO OVARIANO: 
 O ovário sofre alterações cíclicas influenciadas pelos 
efeitos dos hormônios hipofisários e estes são 
regulados pelo GnRH. A atividade hipotalâmica é 
regulada por estímulos ópticos, nutricionais e 
olfatórios. 
Animais com a ovulação induzida (gata, coelha, lhama, 
alpaca, camela) respondem ao estímulo mecânico do 
coito, ovulando 24 – 48h pós-coito. 
FSH: crescimento e maturação folicular. 
LH: ruptura folicular, ovulação e formação do corpo 
lúteo. 
Ciclo ovariano: diferenciação do oócito, 
desenvolvimento folicular, ovulação, formação do 
corpo lúteo, degeneração folicular, degeneração do 
corpo lúteo. 
 
 Na espécie humana: Antes do nascimento o córtex 
contém ao redor de 7.000.000 de folículos primordiais. 
Destes folículos alguns podem permanecer 
quiescentes até 50 anos. O suprimento de folículos 
decresce ao dois milhões ao nascimento e a 300.000 na 
puberdade. Pela foliculogênese característica somente 
400 desses folículos irão alcançar o estágio pré-
ovulatório. 
 
 A primeira divisão meiótica (prófase) é reiniciada e 
concluída pouco antes da ovulação na maioria das 
espécies com a transformação do oócito primário 
(diplóide) em oócito secundário (haplóide) e expulsão 
do primeiro corpúsculo polar. Na maioria das espécies 
a segunda divisão meiótica se completa quando o 
espermatozóide penetra na zona pelúcida e ativa o 
oócito secundário (FECUNDAÇÃO) eliminando o 
segundo corpúsculo polar. Nas éguas e cadelas a 
formação do oócito secundário ocorre após a 
ovulação. 
 
OOGÊNESE 
 Formação e desenvolvimento do oócito. Ocorre em 
dois estágios, mitose e meiose. 
Na mitose (multiplicação) a oogônia proligera a partir 
das células germinativas primordiais, dividem-se e 
originam várias gerações de células idênticas. 
Em ruminantes, suínos, roedores e primatas a 
diferenciação e multiplicação das oogônias ocorre no 
feto antes do parto. Em carnívoros se prolonga no pós-
parto. 
A oogônia entra na primeira divisão meiótica (prófase) 
e se transforma em oócito primário antes ou logo após 
o parto. Permanece nesta fase (prófase I da primeira 
divisão meiótica) até a maturidade sexual. Que ocorre 
em sincronia com o desenvolvimento e maturação 
folicular. 
 
DESEVOLVIMENTO FOLICULAR 
 O folículo ovariano é uma agregação esférica de 
células com o gameta em desenvolvimento. O 
crescimento e desenvolvimento é acompanhado por 
alterações nos gametas e o desenvolvimento folicular 
se caracteriza pela identificação dos folículos: 
Folículo primordial 
Folículo primário } Pré-antrais 
Folículo secundário} 
Folículo terciário }Antrais 
 
 
 
 
FOLÍCULO PRIMORDIAL 
 Paralelamente a diferenciação dos oócitos primários, 
a camada única de células mesodérmicas 
pavimentosas circunda o oócito primário. Este 
complexo é dito folículo primordial (400.000 na 
mulher). Localizam-se na periferia do córtex, próximo 
a albugínea. 
Na puberdade: regime nutricional adequado, 
fotoperíodo, inicia-se a ativação do folículo primordial. 
Há modificação no oócito e das células foliculares e de 
elementos do interstício. Forma-se o folículo primário. 
 
FOLÍCULO PRIMÁRIO 
 Oócito primário circundado por uma camada única de 
células foliculares cúbicas ou cilíndricas. A partir dele 
passa a ser um órgão endócrino. 
Há um aumento da população de células foliculares 
associadas ao oócito primário, desenvolve-se a zona 
pelúcida (PAS+) uma membrana glicoproteica espessa, 
entre o oócito primário e as células foliculares 
poliédricas, (ditas: células da granulosa), e que é 
resultado de secreção de ambas estruturas. Entre 
essas e o interstício formam-se duas camadas de 
células ditas: teca interna (células fusiformes, com 
extensa rede de vascularização) e teca externa (fina 
camada de tecido conjuntivo com fibrócitos arranjados 
concentricamente ao redor da teca interna; os 
capilares da teca externa suprem os da teca interna). 
Está organizado o folículo secundário. 
 
FOLÍCULO SECUNDÁRIO 
 Oócito primário circundado pela zona pelúcida e por 
várias camadas de células da granulosa (poliédricas) e 
mais externamente as células da teca. Passa a produzir 
estrógeno (células da granulosa) ao redor da teca 
interna (a testosterona se transforma em estrógeno 
pelas células da granulosa) e externa. 
O oócito primário está circundado pela zona pelúcida, 
as células da granulosa adjacentes formam uma 
camada única de células cilíndricas que circundam a 
zona pelúcida e formam a corona radiata , 
fundamental para o suporte nutricional do oócito, 
forma prolongamentos que penetram a zona pelúcida 
e conectam microvilos ao oócito. As células de 
granulosa passam a secretar líquido (PAS+) no espaço 
intercelular, formando pequenos acúmulos líquidos 
ditos: corpúsculos de Call-Exner (Friedrich von Call e 
Sigmund Exner). Esta secreção formará o antro 
folicular repleto de líquido folicular. Está organizado o 
folículo terciário. 
 
Zona pelúcida: Possui 7µm de espessura, composta por 
três diferentes glicoproteínas produzidas pelo oócito 
em crescimento. Uma delas a ZP3 é responsável pela 
reação acrossomática e age como receptor ao 
espermatozóide. 
 
FOLÍCULO TERCIÁRIO 
 Oócito primário circundado pela zona pelúcida, 
corona radiata e por várias camadas de células da 
granulosa, corpúsculos de Call-Exner, antro folicular e 
mais externamente as células da teca interna e teca 
externa. 
 
OVULAÇÃO 
 Ruptura do folículo e liberação do oócito, induzidas 
pelo LH, há ação de colagenases, proteases no tecido 
conjuntivo da parede folicular. A teca e a albugínea 
ficam finas e o folículo se salienta na parede ovariana. 
O local de ruptura é denominado estigma folicular (em 
ovinos “papila”). O líquido folicular auxilia o transporte 
até o infundíbulo. 
O conjunto ovulado: oócito, zona pelúcida, corona 
radiata, células da granulosa é denominado 
“COMPLEXO CUMULUS OOPHORUS”. 
O oócito é ovulado acompanhado pela zona pelúcida e 
corona radiata, que na maioria das espécies 
permanece até a penetração pelo espermatozóide, na 
vaca a corona radiata é perdida. 
 
“Atresia folicular”: é a regressão do folículo, pode 
ocorrer em qualquer estágio de desenvolvimento. 
 
CORPO LÚTEO 
 Após a ruptura da parede folicular e expulsão do 
oócito ocorrem alterações: A parede se colapsa, se 
retrai, as células da granulosa preenchem a luz, há 
hemorragia, forma-se o corpo hemorrágico (ou 
rubrum). Proliferação e hipertrofia das células da 
granulosa. As células da teca interna se hipertrofiam. 
Inicia-se o acúmulo de pigmento lipídico amarelo 
(luteína), ocorre a luteinização de ambos tipos 
celulares. Em 48 horas está organizado o corpo lúteo. 
Havendo fecundação o corpo lúteo perdura: 
Égua: 25 dias, após há formação de corpos lúteos 
acessórios (150 dias), após a placenta produz 
progesterona. Vaca, cabra e porca toda a gestação e na 
mulher humana metade da gestação. 
 
Reconhecimento materno da gestação na égua: 
Mobilidade embrionária no endométrio: 
 9-11 dias de gestação: pequena, ainda no corno. 
 11-14 dias de gestação: máxima, em dois minutos 
move-se 30mm. 
 16 dias de gestação: sem mobilidade. 
 20 dias de gestação: imóvel. 
 
Não ocorrendo fecundação: O endométrio não grávido 
produza PGF2α que é luteolítico, ou seja, destrói o 
corpo lúteo, permitindo início de novo ciclo estral. 
 
CORPO ALBICANS 
 Tecido conjuntivo cicatricial que permanece após a 
regressão luteal. 
Hormônios produzidos pelo ovário: 
Células da granulosa: 17 beta estradiol e 
foliculostatina. 
Células da teça interna: androstenodiona e 
testosterona. 
Corpo lúteo: progesterona e relaxina. 
 
MEDULAR: com tecido conjuntivo, fibroblastos, vasos 
sanguíneos e linfáticos. 
Células intersticiais: semelhantes as teca-luteínicas, 
provavelmente produz estrógenos na pré-puberdade e 
no período pré-ovulatório. 
Células do hilo: semelhante as células intersticiais 
testiculares. 
 
TUBAS UTERINAS 
 São pares, dividem-se em infundíbulo, ampola e 
istmo. Estrutura tubular: 
Mucosa: toda pregueada, revestida com epitélio 
simples cilíndrico intermitentemente ciliado (vaca e 
porca pseudoestratificado intermitentemente ciliado); 
lâmina própria–submucosa. 
Muscular externa: 
Feixe interno, circular em relação a luz do órgão. 
Feixe externo longitudinal em relação a luz do órgão. 
Serosa: “Na presença de estrógenos há maior número 
de cílios”. “Na presença de progesterona há maior 
secreção, nutre oócitos, capacita espermatozóides. 
 
Infundíbulo: é a parte mais larga das tubas, com franjas 
chamadas fímbrias. Tem forma de funil, na ovulação 
está próxima da superfície ovariana e recebe o 
“cumulus oophorus”. Possui mais cílios que as outras 
partes. 
Ampola: é mais dilatada que o istmo. Local da 
fecundação. 
Istmo: parte que une a tuba ao útero. 
 
*Ciclicidade sexual indica que o animal está em 
atividade sexual: 
Proestro, estro e metaestro são chamados de estro; 
hormônio liberado é o estrógeno e sua duração é 
menor que o diestro. 
Diestro: hormônio liberado é a progesterona. 
*Folículo primário não se desenvolve mas libera 
fatores de crescimento; folículo secundário fica um 
pouco maior mas não se desenvolve ao ponto de 
ovular e libera mais fatores de crescimento até que o 
folículo terciário possui fatores suficientes para se 
desenvolver totalmente e ele ovula; Após a ovulação 
há a formação do corpo hemorrágico que dura de 24 a 
48h. Esse corpo se luteiniza até virar o corpo lúteo (fase 
de diestro) que dura de 12 a 14 dias e possui hormônio 
progesterona agindo. Se houver fecundação: há a 
formação de um zigoto que se implanta na mucosa e 
corpo lúteo permanece. Se não houver fecundação: 
hormônio prostaglandina no endométrio e há a 
destruição do corpo lúteo. 
O ciclo dura em média 21 dias. 
 
ÚTERO 
 Funções reprodutivas: local de deposição de sêmen 
na égua, porca, cadela e roedores, transporte de 
espermatozóides e desenvolvimento embrionário e 
fetal. Formado por: corpo, cornos e cervix uterina 
(colo). Sua forma varia: 
Bicorne: na maioria das fêmeas domésticas. Corpo, 
dois cornos e uma cérvix. 
Útero simples: na mulher. Corpo proeminente, dois 
cornos pequenos e uma cérvix. 
Útero duplo: marsupiais e lagomorfos (coelhos). 
 
 
ESTRUTURA TUBULAR: 
Endométrio (gr. endon: interno; metros: útero): 
revestida por epitélio simples cúbico ou cilíndrico (na 
vaca e porca pseudoestratificado cilíndrico ciliado) 
repousando sobre a lâmina basal. 
“ Essa mucosa passa por duas fases distintas: fase 
proliferativa e fase secretora, de acordo com a fase do 
CICLO ESTRAL . 
Possui duas camadas: 
Uma próxima da luz, a zona funcional – “ Stratum 
compactum ” (SC): possui o epitélio luminal com uma 
maior densidade de células do estroma. Essa parte 
apresenta ductos glandulares que se abrem no epitélio 
luminal, mas não exibe glândulas. 
E uma mais profunda, a zona basal- “ Stratum 
spongiosum ” (SS): no qual se encontram as glândulas 
em meio a um estroma com menor densidade de 
células e, cuja malha de delicadas fibras reticulares 
lembram uma estrutura esponjosa. 
Nessas partes do endométrio, são observadas vênulas, 
capilares, linfáticos, arteríolas, eventualmente 
pequenas artérias musculares e um discreto número 
de células mononucleares (PMN), particularmente no 
SC. Os ramos das glândulas endometriais se encontram 
integralmente no SS e seu aspecto histológico varia na 
dependência da fase do ciclo estral. 
 
Lâmina própria-submucosa com glândulas secretoras 
de muco, lipídios, glicogênio e proteínas. Além de 
linfócitos, monócitos e polimorfonucleares. Em 
ruminantes certas partes não tem glândulas mas são 
ricamente vascularizadas, são as carúnculas. Juntos, o 
cotilédone fetal e a carúncula maternal formam a 
estrutura coletiva, o placentoma. Na égua aos 36-38 
dias de gestação formam-se os “cálices endometriais” 
responsáveis pela produção de eCG. 
 
MIOMÉTRIO: Estrato submucoso: feixe interno, 
circular em relação à luz do órgão. 
Estrato vascular: tecido conjuntivo interfascicular 
extremamente vascularizado, com grandes artérias e 
veias. 
Estrato subseroso: feixe externo, longitudinal em 
relação a luz do órgão 
 
PERIMÉTRIO: seros. 
 
Os peixes singnatídeos são exemplo da incubação de 
embriões vivíparos em machos. Em algumas espécies 
os machos mantêm os embriões em desenvolvimento 
em uma bolsa de incubação especializada existente na 
superfície de seus abdomes ou caudas. Nessas 
espécies, as fêmeas transferem seus gametas (oócitos) 
ricos em reservas nutritivas (vitelo) para a bolsa de 
incubação dos machos, onde ocorre a fertilização pelos 
gametas masculinos. 
A regulação hormonal da reprodução dos singnatídeos 
depende da prolactina. A testosterona e outros 
hormônios esteróides masculinos regulam o início da 
incubação e os esteróides femininos, como o estradiol 
e a progesterona também controlam o 
desenvolvimento embrionário nessas espécies de 
peixes. 
 
CÉRVIX OU COLO DO ÚTERO 
 Estrutura que une o útero a vagina. Possui duas faces, 
uma uterina e outra vaginal. Mucosa: pregueada, 
revestida por epitélio simples cilíndrico (face uterina) e 
células caliciformes, na face vaginal epitélio 
estratificado pavimentoso (na vaca com células 
caliciformes). Epitélio secretor, cuja secreção varia no 
estro (cio) e na gestação. Lâmina própria-submucosa 
com tecido conjuntivo de frouxo a denso, que no cio 
torna-se edematoso. 
Secreção: Estro: clara e líquida; Gestação: bransa, 
espessa, pegajosa, forma o tampão uterino. 
Muscular Externa: Feixe interno e externo. Ambas bem 
desenvolvidas, contínuas com a uterina e vaginal. 
Serosa. 
 
VAGINA 
 Estrutura tubular. Mucosa: revestida por epitélio 
estratificado pavimentoso. Na vaca há células 
caliciformes na parte cranial. Lâmina própria-
submucosa com nódulos linfáticos na parte caudal. 
Muscular externa: Feixe interno: circular à luz do 
órgão. Na porca e cadela há uma longitudinal adicional. 
Feixe externo: longitudinal à luz do órgão. Serosa e 
adventícia 
 
VULVA 
 Formada pelo vestíbulo e lábios vulvares. Vestíbulo 
semelhante a vagina: 
Mucosa: epitélio estratificado pavimentoso. Lâmina 
própria-submucosa com abundantes nódulos 
linfáticos. Na égua e na cadela há um tecido cavernoso 
erétil. Possui glândulas: Vestibulares maiores: vaca e 
ovelha, são envoltas pelo músculo constritor 
vestibular. Vestígio das glândulas bulbouretrais. 
Vestibulares menores: mais próximas do clitóris. 
Vestígio das glândulas uretrais. Muscular externa: feixe 
interno longitudinal e feixe externo circular, e origina o 
músculo constritor do vestíbulo e constritor da vulva. 
Adventícia. 
 
CLITÓRIS: homólogo ao pênis. 
Corpo: formado por corpo cavernoso do clitóris, tecido 
adiposo e músculo liso, envoltos por tecido conjuntivo. 
Glande: na égua e na cadela com tecido cavernoso. Nas 
outras fêmeas tecido conjuntivo vascularizado. 
Glande: na égua e na cadela com tecido cavernoso. Nas 
outras fêmeas tecido conjuntivo vascularizado. 
 
URETRA: estrutura tubular. Mucosa: revestida por 
epitélio estratificado de transição e parte final com 
epitélio estratificado.Lâmina própria-submucosa. 
Muscular externa: parte cranial com duas a três 
camadas de músculo liso. parte caudal as fibras lisas 
são misturadas a fibras estriadas esqueléticas. 
 
LÁBIOS VULVARES: pregas de pele. 
 
ALTERAÇÕES CÍCLICAS: O trato reprodutivo feminino 
está sujeito a alterações periódicas cíclicas, que são 
macroscópicas e microscópicas. Ocorrem 
paralelamente as alterações hormonais da 
adenoipófise. Paralelamente há alterações fisiológicas 
e comportamentais. 
Anestro: ausência de atividade estral. 
 
CICLO ESTRAL: 
Monoéstricos: um ciclo estral por ano (animais 
selvagens, cadela) seguido de longo período de 
anestro. 
Poliéstrico: frequentes ciclos estrais por ano (vaca 
leiteira, porca, roedores). 
Poliéstricos estacionais: frequentes ciclos estrais em 
determinada estação (vaca de corte, égua, ovelha). 
Fotoperíodo em Santa Maria: 
 Equinócio de outono: 12h 8min. 
 Solstício de inverno: 10h 14min (a partir daqui: 
amanhece mais cedo e anoitece mais tarde, 
±1,4min/dia a mais de fotoperíodo). 
 Equinócio de primavera: 12h 8min. 
 Solstício de verão: 14h 2min (+40% de luminosidade, 
em relação ao inverno, a partir daqui: amanhece mais 
tarde e anoitece mais cedo). 
 
OVELHA: 
PINEAL: a melatonina ativa/inativa neurônios estradiol 
sensitivos. 
Out./inv.: hipotálamo- há pulsos de GnRH (controle 
pela progesterona) 
-MELATONINA: começa a subir 
-Há pulso de LH 
-Desenv. folicular- corpo lúteo –ESTRO 
 
Prim./ver.: hipotálamo- não há pulsos de GnRH 
(controle pelo estrógeno) 
MELATONINA: começa a descer 
-Não há pulso de LH –ANESTRO 
 
MODIFIAÇÕES DE ACORDO COM A FASE DO CICLO: 
OVÁRIO: 
 Proestro: ação do FSH, crescimento folicular. 
 Estro: queda do FSH, ação do LH, ovulação 
 Metaestro: desenvolvimento do corpo lúteo. 
 Diestro: máxima atividade do corpo lúteo. Ocorrendo 
fecundação ele permanece. Não ocorrendo irá 
regredir. 
 Anestro: ovário quiescente, sem folículos em 
desenvolvimento e corpo lúteo em regressão. 
 
ÚTERO: 
 Proestro: ação do estrógeno, epitélio hipertrofia, 
glândulas retas, inicia o aparecimento de neutrófilos. 
Estro: proliferam-se o epitélio e glândulas, lâmina 
própria congesta. 
 Metaestro: hiperplasia glandular a atividade 
secretora marcante, infiltração de neutrófilos PMN. 
 Diestro: hiperplasia glandular, glândulas enoveladas, 
borda em “serrote”. Ocorrendo fecundação há máxima 
atividade secretora. Não ocorrendo: involução das 
células e glândulas. 
 Anestro: endométrio delgado, revestido por epitélio 
simples cúbico, glândulas esparsas. 
 
VAGINA: na cadela: 
 Proestro: epitélio estratificado pavimentoso 
queratinizado. 
 Estro: epitélio estratificado pavimentoso 
queratinizado, ao final do estro muitas células 
anucleadas. 
 Diestro: epitélio estratificado pavimentoso não 
queratinizado, células pequenas, abundantes PMN. 
 Anestro: epitélio estratificado pavimentoso não 
queratinizado, células ovaladas.

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