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ANATOMIA TOPOGRÁFICA CAVIDADE ABDOMINAL - Limite cranial – diafragma. 7ª costela à 12ª o diafragma se insere. Órgãos abdominais se projetam para dentro da parte intratorácica. - Parede lateral possui uma porção com Costelas, cartilagens e arco costal. - Parte muscular – m. oblíquo externo, interno, transverso do abdômen e reto do abdômen. Pontos de punção e de percussão* de órgãos internos como fígado e baço. (PESQUISAR) Fossa paralombar: ponto de punção de rúmen lado esquerdo e de Ceco em eqüinos do lado direito. Acesso mais dorsal em relação ao órgão. - Limite ventral – m. reto do abdômen e aponeuroses dos m. oblíquos. Acesso à cavidade: medial à prega da virilha que é onde o m. cutâneo do tronco se prende ou pela linha mediana (que é avascular). Orifício de entrada da cavidade pélvica: ventralmente o púbis e o bordo lateral do ílio, dorsalmente o sacro. Serosa: peritônio. Peritônio parietal bem espesso (obrigatoriamente se faz sutura) Peritônio visceral envolve os órgãos e ás vezes recebe denominações especiais: omento, mesentério, ligamentos entre as vísceras ou fixando-as à parede. Pontos de punções Fígado nos bovinos e pequenos ruminantes – o fígado encontra-se deslocado para a direita na cavidade abdominal, pelo estômago. A vesícula biliar relaciona-se com a parede direita do abdômen, tocando-o à altura do 10º espaço intercostal. Área de macicez hepática - encontra-se do lado direito, à altura do 10º ao 12º espaço intercostal, seu tamanho é aproximadamente o da palma de uma mão. Biópsia do fígado - é praticada para diagnosticar alterações histológicas e para comprovação funcional. A punção hepática é praticada no 12º espaço intercostal, na altura de uma linha horizontal que passa pela tuberosidade coxal. Fígado nos equinos - situa-se num plano transversal, cujo eixo maior, é o dextro dorsal sinistro ventral. No lado direito o bordo caudal do fígado encontra-se ao nível do 15º espaço intercostal. No lado esquerdo o bordo caudal hepático situa-se à altura do 10º espaço intercostal. Punção hepática - nesta espécie, se pratica tanto do lado direito como do lado esquerdo. No lado direito, faz- se a punção a altura do 13º, 14º e 15º espaços intercostais, sobre uma linha horizontal que passa sobre a articulação do coxal. O ponto de intersecção, desta linha com os espaços intercostais, indica o local da punção. No lado esquerdo, pratica-se a punção à altura do 8º espaço intercostal, sobre uma linha que passa pela tuberosidade deltóide do úmero. Nos suínos - também apresenta uma situação transversal, sendo que a maior parte encontra-se na porção intratorácica da cavidade abdominal, à direita do plano mediano. No lado esquerdo, a linha caudal do fígado situa-se à altura da 8ª ou 9ª costela. No lado direito, ao nível das extremidades dorsais da 13ª e 14ª costelas. A partir daí, descreve um arco de convexidade caudal, ao nível das articulações costocondrais da 10ª e 11ª costelas, dirigindo-se para baixo até a parede ventral do abdômen. Neste local, sua posição é pouco afetada pelo estado de repleção do estômago, com o qual relaciona-se por meio da face visceral. Nos caninos - apresenta uma situação similar à dos eqüídeos, suídeos, ou seja, na porção intratorácica da cavidade abdominal. Projeta-se sobre o 6º e 8º espaço intercostais, segundo o estado de repleção do estômago. No 8º espaço intercostal, atinge a parede ventral da cavidade abdominal, situando-se sobre a almofadinha adiposa retroesternal que aqui constitui a subserosa. Quando esta camada adiposa é espessa, dificulta a palpação do fígado. A posição do fígado nos canídeos varia segundo as diferentes posições do corpo. Estes deslocamentos dos lobos hepáticos, geralmente apresentam uma direção caudoventral. A área de macicez hepática - situa-se do lado direito, à altura do 7º ao 12º e no lado esquerdo do 7º ao 9º espaços intercostais. Ponto de punção - situa-se na linha branca, caudalmente ao apêndice xifóide, dirigi-se a cânula dorso-cranial para a esquerda até alcançar o lobo hepático esquerdo. Palpação hepática - no animal sadio, o fígado não é palpável. Quando se consegue palpá-lo por baixo do arco costal, trata-se de hipertrofia que se traduz como uma manifestação patológica. Vesícula biliar dos cães - encontra-se à altura da 7ª e 8ª costelas e da 9ª cartilagem costal, um pouco para a direita do plano médio. Punção da vesícula biliar - com o animal em "estação" o fígado desloca-se caudalmente, sendo viável a punção entre o apêndice xifóide e a arco costal direito. Deve-se ter em mente a inserção costal do diafragma neste ponto, para não provocar lesões da cavidade pleural. 1 – m. semiespinal da cabeça 2 – m. longo do pescoço 3 – fáscia toracolombar 4 – m. serrátil dorsal cranial 5 – m. serrátil dorsal caudal 6 – m. iliocostal do tórax 7 – m. escaleno médio 8 – m. escaleno dorsal 9 – parte ventral do m. escaleno médio 11,12,14 – plexo braquial 11 – nervo peitoral caudal 12 – n. cubital e nervo mediano 13 – art. e veia axilares 14 – nervo axilar, veia jugular interna 15 – veia jugular externa, m. esternocefálico 16 – m. serrátil ventral do tórax 17 – m. reto do tórax 18 – m. intercostais externos 19 – m. longuíssimo lombar 20 – m. bíceps femoral 21 - m. oblíquo externo do abdômen 22 – m. reto do abdômen 23 – m. oblíquo interno do abdômen 24 – aponeurose do oblíquo interno 25 – m. glúteo médio 26 – m. glúteo acessório 27 – m. quadríceps femoral 28 – ramos cutâneos mediais dos nervos torácicos 29 – ramos cutâneos laterais 30 – ramos cutâneos laterais dos nervos intercostais 31 – ramo cutâneo lateral do nervo ilioinguinal, ramo da artéria e veia circunflexas ilíacas profundas 32 – ramo lateral do nervo costoabdominal 33 – m. intercostais internos 35 – n. toracodorsal 36 – ramo cutâneo lateral do nervo iliohipogástrico 37 – nervo cutâneo femoral lateral 39 – tronco costocervical, veia costocervical 40 – art. e veia escapulares dorsais Linhas de reflexões do peritônio. A vesícula urinária é um órgão da cavidade abdominal. Fêmeas carnívoras e suínas: cornos uterinos, ovários fazem parte da cavidade abdominal. Nos outros animais, apenas estão em cavidade abdominal quando em gestação. Reflexões ou fundo de saco no macho. Á frente do pontilhado, se ocorrer lesão pode levar a uma peritonite. Caudal a esse ponto, se houver lesão, fica restrito. Égua Porca Cadela. Canal inguinal não se fecha completamente. Incisão na linha mediada até próximo à glândula mamária, incisão frente à região da coxa e glútea dorsalmente, e uma incisão acompanhando o arco costal. Retira-se os estômagos de ruminantes. Em cães se tiver com conteúdo se retira o estômago para o estudo da cavidade. Pode-se ver o rúmen e etc. Junto à face dorso lateral tem-se o baço (parte intratorácica). Rúmen ocupando o lado esquerdo. Vista dorsal. Em eqüinos, o ceco parte da fossa paralombar direita até o apêndice xifóide pelo lado direito. Em ruminantes, o ápice do ceco está no limite para cavidade pélvica. Ligaduras para retirada do estômago: 2 pontos - logo depois do piloro, secção no meio do duodeno, outro ponto que é a chegada do esôfago no estômago. Romper ligamento gastro-esplênico, pois o baço deve ficar na cavidade. Ponto do esôfago. Ligadura impede que extravase conteúdo. 10º espaço pode-se coletar a vesícula biliar. 21 – prega íliocecal 1 – tuberosidade coxal 2 – m. glúteo médio 3 – m. vasto intermédio 5 – m. intercostais 9 – abomaso 10 – m. vasto lateral 11 – parte cranial do duodeno 12 – rim direito13 – vesícula biliar 14 – fígado 15 – duodeno descendente 17 – duodeno ascendente 18 – jejuno 19 – ílio 20 – ceco 21 – prega ileocecal 22 – alça proximal do cólon 23 – alça distal do cólon 24 – alça espiral do cólon 27 – omento menor 1 – pilares do diafragma 2 – adrenal esquerda 3 – pâncreas 4 – cólon transverso 5 – cólon descendente 6 – flexura duodenojejunal 7 – jejuno 8 – giros centrífugos 9 – giros centrípetos 10 – ceco 11 – útero 16 – retículo 17 – prega ruminoreticular 18 – omaso 20 – orifício omasoabomasal 21 – abomaso 22 – lobo acessório do pulmão 24’ – processo papilar do fígado 26 – rim esquerdo 27 – aorta torácica e veia ázigos esquerda 31 – m. psoas maior 32 – m. glúteo médio 33 – m. vasto intermédio Normalmente a gestação é no corno direito. Gestação empurra os órgãos. Ovelha ou cabra (rim do formato de grão de feijão) Vaso linfático Veia porta formada pela mesentérica cranial e gastro- esplênica. Verde – veia porta. Preto – gastro-esplênica. Amarelo – mesentérica cranial Vermelho – art. celíaca Branco – art. esplênica Amarelo – gástricas Azul – art. hepática Fígado – ovelha 1 – Adrenal direita 2 – adrenal esquerda 3 – fígado 4 – vesícula biliar 5 – artéria hepática 6 – art. celíaca 7 – artéria mesentérica cranial, v. cava caudal 11 – m. intercostal interno 12 – m. retrator da costela 14 – art. e v. renal direita 14 – rim direito 16 – rim esquerdo 17 – artéria e veia renal esquerdas 18 – m. psoas maior 19 – m. psoas menor 20 – artéria e veia ovarianas 21 – artéria e veia circunflexas ilíacas profundas 22 – linfonodo ilíaco medial 23 – artéria mesentérica caudal, ureter esquerdo 24 - artéria umbilical esquerda 25 – artéria e veia ilíacas externas 26 – artéria e veia ilíacas internas 27 – nervo ubturador e ureter direito 28 – nervo isquiático 29 – m. reto do abdômen 31 – art. e v. sacrais mediais 33 – m. quadrado lombar 11 – ducto torácico 8 - Linfonodos ilíacos Plexo celíaco mesentérico Inervação da parede Genito-femoral – ilioinguinal – iliohipogástrico Vermelho – costoabdominal Verde – iliohipogástrico Amarelo – ilioinguinal Azul – genito femoral com 2 ramos (incomum) Equino (pois o rim tem formato de coração e não possui artéria sacral mediana). 15 – esplâncnico maior 16 – esplâncnico menor 3 - esplenica 4 – gástrica esquerda 5 – hepática 7 – renal 18 – plexo celíaco mesentérico ___________________________________________ Estômago Nos ruminantes domésticos (poligástricos), o rúmen consta de um reservatório (saco), de grandes dimensões que se apresenta comprimido no sentido lateral, ocupando a totalidade do lado esquerdo da cavidade abdominal, estendendo-se desde o diafragma até o orifício de entrada da pelve ocupando também, através de suas partes média e ventral, parte do lado direito da cavidade abdominal. Ruminotomia - é a abertura do rúmen e poderá ser praticada nos casos de reticulites traumáticas; reticuloperitonites; nas indigestões por sobrecarga, nas atonias do retículo e abomaso e etc. A incisão cirúrgica deverá ser feita na fossa paralombar esquerda. Ruminocentesis - é a punção do rúmen. Deverá ser praticada na fossa paralombar esquerda, nos casos de timpanismo com risco de asfixia, etc. Bloqueio do nervo esplâncnico maior - é praticado com o objetivo de diminuir os movimentos e o peristaltismo do rúmen. O ponto de bloqueio encontra- se entre a 9ª e 10ª costelas, distando das apófises espinhosas dorsais à largura de uma mão (10 a 12 cm). O retículo encontra-se à esquerda e ventralmente, na porção intratorácica da cavidade abdominal, ao nível do 7º ao 9º espaço intercostal, relacionando-se com o apêndice xifóide ventralmente e cranialmente encontra- se aplicado contra o diafragma. Devido à configuração da mucosa a aderência de corpos estranhos contundentes é facilitada, podendo perfurar a parede e lesionar órgãos adjacentes, como o fígado, omaso, abomaso e baço. Se perfurar o diafragma, poderá lesionar o pericárdio, coração, pleuras e lobo acessório do pulmão. O omaso encontra-se quase totalmente à direita e ventralmente, na porção intratorácica da cavidade abdominal. Nos casos de atonia, pode-se praticar massagens no "folhoso", pelos sacos dorsal e ventral do rúmen, com prévia ruminotomia. Punção - é praticada com a finalidade de introduzir medicamentos no seu interior. O local situa-se na região hipocondríaca direita, entre a 9ª e 10ª costelas, em uma linha horizontal que parte da articulação escápulo- umeral. O abomaso (coagulador), consta de um compartimento alongado, cuja forma lembra uma "pêra", situado entre os arcos costais, sobre a parede ventral do abdômen. Punção - é praticada principalmente nos bovinos, para analisar o conteúdo e introduzirem-se medicamentos. O ponto de eleição situa-se na região xifóidea no terço médio da distância entre o apêndice xifóide e a cicatriz umbilical. A abomasotomia é praticada nos bovinos e ovinos. Nos bovinos na fossa paralombar direita e nos ovinos na região xifóidea, na linha branca 10 a 15 cm caudalmente ao apêndice xifóide. O estômago do cão apresenta variações no seu posicionamento de acordo com o grau de repleção. Quando vazio não é palpável ficando à esquerda do plano médio. Já cheio fica em contato com a parede abdominal ventral, projetando-se além dos arcos costais.
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