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Mariana Marques – T29 Anatomia do Dorso Parte posterior do corpo, constitui um suporte musculoesquelético para o tronco. Contém a medula espinal e os segmentos proximais dos nervos espinais. Vértebras, discos intervertebrais, escápulas, ossos do quadril (ílio, ísquio, púbis) e costelas. Vértebras cervicais (7), toráxicas (12), lombares (5), sacrais (5), coccígeas (3-4) Vértebras Vértebras típicas Composto pelo corpo vertebral (a parte da sustentação, se articula pelos ligamentos e discos intervertebrais) e arco vertebral (forma os forames vertebrais) Pedículo são expansões ósseas que ligam o corpo vertebral ao processo transverso. Laminas são as que ligam os processos transversos ao espinhosos. Vértebras atípicas: Atlas e Áxis Existem forames transversários (passam artérias vertebrais com trajeto ascendente para o crânio) Tipos: Cervicais: menores, possui processos espinhosos bífidos e um forame em cada processo transverso. - As duas primeiras são ditas como atípicas, pois tem a finalidade de permitir os movimentos da cabeça. A primeira chamada atlas, constituída de dois arcos, um posterior e um anterior de menor tamanho, possui uma face articular para o processo odontóide do áxis – segunda vértebra cervical que possui o chamado odontóide ou dente do áxis, (porção óssea, densa, que se projeta na parte superior do áxis para dentro do atlas e se introduz no forame magno. Mariana Marques – T29 Toráxicas: caracterizam-se pelas articulações com as costelas. O processo espinhoso é longo espesso e quase horizontal. Possui duas facetas articulares (fóveas costais superior e inferior) em cada lado do corpo vertebral que se articulam com a cabeça da costela correspondente e com a cabeça da costela inferior. Lombares: Maiores, última região com grande mobilidade da coluna vertebral sendo constituída de 5 vértebras. O corpo é grande, mais largo e espesso. O processo espinhoso é longo e quadrilátero. Os processos transversos são chamados de processos costiformes, há presença de processo mamilar. Vértebras sacrais: fundidas em um único osso chamado sacro, que se articula com os ossos do quadril, sendo um componente da parede pélvica. Vértebras Coccígeas: número variável, geralmente de três à quatro, também se fundem em um único e pequeno osso triangular chamado cóccix. Mariana Marques – T29 Ligamentos São estruturas fibrosas com a função de fornecer estabilidade as vértebras na sua posição natural. Ligamento longitudinal anterior: tem forma laminar. Inicia-se na base do crânio até o sacro. Serve para reforçar a estabilidade da coluna na sua porção anterior e encontra-se na linha média do corpo vertebral. Ligamento longitudinal posterior: trata-se de um ligamento laminar que se localiza dentro do canal vertebral na porção posterior dos corpos vertebrais. Ligamentos amarelos: conectam a face anterior da lâmina superior com a face posterior da lâmina vertebral adjacente inferior. Mariana Marques – T29 Ligamento supra- espinhal: corda fibrosa e resistente que une os processos espinhosos a partir da 7ª vértebra cervical (C7) até o sacro. É considerado uma continuação do ligamento nucal. Totalmente posterior ao corpo e aos demais ligamentos. Ligamento Inter espinhal: localiza-se na região espinhosa e se inicia pelo ligamento da nuca, porção estabilizadora entre o osso occipital e as apófises cervicais, estendendo-se até as apófises sacras. A sua porção contínua nomeia-se de ligamento supra-espinhal. Ligamento Nucal: membrana fibrosa que estende-se da parte occipital externa até a 7ª vértebra cervical (C7). Disco-Intervertebral: Localizados entre os corpos das vértebras, do axis (C2) até o osso sacro. Variam em forma, tamanho e espessura no trajeto da coluna vertebral. Constituídos por um disco fibroso composto por tecido fibrocartilaginoso, chamado anel fibroso e uma substância interna, chamada núcleo pulposo. Formam fortes articulações, permitindo movimentos da coluna vertebral e absorvendo impactos. Mariana Marques – T29 Músculos do Dorso Músculos Extríncicos superficiais: Trapézio, latíssimo do dorso, romboide maior, romboide menor, levantador da escápula. Unem o esqueleto axial (coluna vertebral) ao esqueleto apendicular superior (cíngulo dos membros superiores e úmero), além de produzirem e controlarem os movimentos dos membros. Origem hipomérica Músculos extrínsecos intermediários: Serrátil posterior Finos, comumente designados músculos respiratórios superficiais. Origem hipomérica Músculos próprios/ intrínsecos: São inervados pelos ramos posteriores dos nervos espinais; eles mantêm a postura e controlam os movimentos da coluna vertebral. Revestidos por fáscia muscular. As partes torácica e lombar da fáscia muscular constituem a aponeurose toracolombar. Origem epimérica Mariana Marques – T29 Curvaturas da coluna vertebral As curvaturas anteriores (cervical e lombar) são denominadas lordoses (algumas fontes usam lordose para denominar condições anormais como hiperlordose lombar). As curvaturas posteriores (torácica e sacral) são denominadas cifoses (postura cifótica refere-se a uma curvatura excessiva na coluna torácica) OBS: Escoliose é uma curvatura anormal da coluna para um dos lados do tronco, determinada pela rotação das vértebras. javascript:void(0);/*1331136704068*/
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