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Teorias de aprendizagem Interacionistas de Piage1 AJUSTADO

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11
	Grécio Ferngando Franguana
Joaquim Isidro Cavele
Onório Vasco Matimbe
Sara Mario Balane
Victória Zacarias Chachuaio 
Teorias de aprendizagem Interacionistas de Piaget
Licenciatura em Ensino de Física
Universidade Save
Chongoene
2020
Grécio Fernando Franguana
Joaquim Isidro Cavele
Onório Vasco Matimbe
Sara Mario Balane
Victória Zacarias Chachuaio 
Teorias de aprendizagem Interacionistas de Piaget
 (
Trabalho
 de pesquisa sobre 
Teorias de aprendizagem Interacionistas de Piaget
 
a ser
 apresentado na Faculdade de Ciências Naturais e exactas, na Universidade Save, no âmbito avaliativo na cadeira de 
Psicologia de Aprendizagem sob Orientação do MSc. António Manhiça
)
Universidade Save
Chongoene
2020
 (
III
)Índice
1.0.	Introdução	4
2.0. Objectivo	5
2.1. Geral	5
2.1. Específicos	6
3.0. Teorias de aprendizagem Interacionistas de Piaget	6
3.1. Visão interacionista de piaget: a relação de interdependência entre o homem e o objecto do conhecimento	7
3.2. Teoria de Piaget da construção do conhecimento	7
3.3. Construtivismo de Piaget	9
4.0. Conclusão	11
5.0. Bibliografia	13
1.0. Introdução 
Neste presente trabalho que fala acerca das teorias interacionistas de Piaget percebemos que Piaget desenvolveu as suas teorias aprofundado dentro da epistemologia genética, a teoria de Piaget destaca se das outras por produzir uma terceira visão representada pela linha interacionista que constitui uma tentativa de integrar as posições dicotómicas de duas tendências teóricas que permeiam a Psicologia em geral o materialismo mecanicista e o idealismo que é marcado pelo antagonismo inconciliável de seus postulados que separam de forma estanque o físico e o psíquico, ambas as correntes são derivadas de duas grandes vertentes da Filosofia (o idealismo e o materialismo mecanicista) que, por sua vez, são herdadas do dualismo radical de Descartes que propôs a separação estanque entre corpo e alma, entre físico e psíquico.
Psicologia objectivista afirmando que todo conhecimento provém da experiência e a Psicologia subjectivista, em contraste, entende que todo conhecimento é anterior à experiência, reconhecendo, portanto, a primazia do sujeito sobre o objecto.
2.0. Objectivo
2.1. Geral
· Discutir as teorias de aprendizagem interacionistas de Piaget
2.1. Específicos 
· Apresentar as diferentes teorias de aprendizagem Piaget;
· Desenvolver as teorias interacionistas de Piaget;
· Reconhecer a aplicabilidade das teorias de aprendizagem Piaget na educação especial.
3.0. Teorias de aprendizagem Interacionistas de Piaget
Nossa primeira preocupação será situar Piaget na Suíça, ambiente cultural onde emergiu sua teoria. Jean Piaget, nascido na Suíça em 1896, tornou-se um especialista em Psicologia evolutiva e desenvolveu um estudo aprofundado dentro da epistemologia genética, além de se dedicar a os estudos na área da Biologia e de ter-se doutorado em Ciências Naturais em 1918. 
A teoria de Piaget se destaca de outras pelo seu carácter inovador por introduzir uma ‟terceira visão” representada pela linha interacionista que constitui uma tentativa de integrar as posições dicotómicas de duas tendências teóricas que permeiam a Psicologia em geral o materialismo mecanicista e o idealismo, ambas marcadas pelo antagonismo inconciliável de seus postulados que separam de forma estanque o físico e o psíquico.
O modelo piagetiano, que prima pelo rigor científico de sua produção, trouxe contribuições práticas importantes, principalmente, ao campo da Educação, embora curiosamente, a intenção de Piaget não tenha propriamente incluído a ideia de formular uma teoria específica de aprendizagem.
3.1. Visão interacionista de piaget: a relação de interdependência entre o homem e o objecto do conhecimento
As ideias de Piaget contrapõem-se, às visões de duas correntes antagónicas e inconciliáveis que permeiam a Psicologia em geral: o objectivismo e o subjectivismo.
Ambas as correntes são derivadas de duas grandes vertentes da Filosofia (o idealismo e o materialismo mecanicista) que, por sua vez, são herdadas do dualismo radical de Descartes que propôs a separação estanque entre corpo e alma, entre físico e psíquico. Assim sendo, a Psicologia objectivista, privilegia o dado externo, afirmando que todo conhecimento provém da experiência; e a Psicologia subjectivista, em contraste, calcada no substrato psíquico, entende que todo conhecimento é anterior à experiência, reconhecendo, portanto, a primazia do sujeito sobre o objecto (Freitas, 2000:63).
Considerando insuficientes essas duas posições para explicar o processo evolutivo da filogenia humana, Piaget formula o conceito de epigênese, argumentando que "o conhecimento não procede nem da experiência única dos objectos nem de uma programação inata pré-formada no sujeito, mas de construções sucessivas com elaborações constantes de estruturas novas" (Piaget, 1976 apud Freitas 2000:64).
3.2. Teoria de Piaget da construção do conhecimento
Para Piaget, o processo de construção de novos conhecimentos se dá a partir dos conhecimentos anteriores, biologicamente explicados, que são analisados em um processo de equilibração sucessiva, ou seja, cada nova estrutura é decorrente de estruturas anteriormente já constituídas na mente dos indivíduos.
Através da observação de suas filhas, e de outras crianças, Piaget impulsiona a teoria Cognitiva, que tem suas raízes no racionalismo de René Descartes. Essa teoria tem como primícias que o ser humano possui etapas na construção da inteligência e é através da interacção, com o meio em que vive, que vai construindo a aprendizagem, dando origem, desta forma, à teoria da construção do conhecimento, mais conhecida como Epistemologia Genética. Assim, a interacção com o meio é muito importante nessa teoria.
Para ele, o processo de conhecer promove um desequilíbrio com aquilo que já possuímos/ sabemos, e já está estabelecido entre sujeito e objecto, desencadeando primeiramente um processo de assimilação e posteriormente acomodação, ou seja, as modificações sofridas pelo sujeito em função da assimilação desencadeada.
Resultando em um equilíbrio, ou conhecimento novamente, sendo esse processo vivenciado por toda a vida da pessoa. Em todo esse processo, o erro desempenha uma importante função, pois, para Piaget o erro é construtivo, fato que até então não era observado nas concepções empiristas de aprendizagem. O professor, nesse sentido, tem um papel extremamente fundamental, em apresentar situações desafiadoras, ao perceber o desequilíbrio que existe no conteúdo apresentado. Basicamente, para Piaget, a sequência na construção da inteligência é representada por processos graduais do conhecimento, sendo que, necessariamente, a criança deverá passar por uma fase para depois atingir a outra e assim sucessivamente, dentro desta sequência, vejamos:
1º Estágio: sensório-motor: esse estágio engloba as crianças na faixa de zero (0) a dois (2) anos, nesse estágio a partir de reflexos neurológicos (chorar, sugar o peito da mãe, etc.) o bebé começa a construir esquemas de acção para assimilação mental do meio, a criança nessa fase é totalmente egocêntrica, sendo um período de transição entre o orgânico e o intelectual. A criança ainda não tem intencionalidade, então não podemos falar sobre a inteligência nessa fase, ela pega, joga, interage a partir dos reflexos, não conseguem fazer relações com o futuro e nem com o passado.
2º Estágio: Pré-operatório: esse estágio engloba crianças de dois (02) à sete (07) anos e é nesse momento que conseguimos dominar a linguagem oral e a representação, temos como destaque a função simbólica, a imitação retardada (mesmo sem a presença do que imita), jogo simbólico (faz de conta), linguagem (monossilábica até a linguagem total). Nesse ponto os desenhos evoluem de rabiscos para imagens. Também é a fase das inúmeras perguntas, ou como conhecida, a idade dos porquês. Ainda continuam egocêntricas, vendo a realidade e como esta os afecta.
3º Estágio: Operatório concreto: engloba crianças dos07 (sete) aos 11 (onze) anos. Nessa fase o pensamento lógico objectivo é reversível, ou seja, admite a possibilidade do inverso, é nesse momento que a criança consegue fazer essa ligação, do contrário. Também é desenvolvido o entendimento e conservação de peso, volume e substância. O pensamento torna-se menos egocêntrico.
4º Estágio: Operatório formal: engloba crianças de doze (12) anos em diante. Nessa fase já se observa o raciocínio hipotético dedutivo, ou seja, a formulação de hipóteses, a partir dos 12 anos a criança começa a pensar logicamente, a personalidade é consolidada, a socialização passa ser extremamente importante, princípios de moralidade são equilibrados, e também é visto o princípio da autonomia.
Na prática pedagógica, a teoria de Jean Piaget, que mais tarde terá contribuições de Vygotsky com outro olhar para o construtivismo, vem nos dizer que as práticas metodológicas devem centrar-se no aluno deixando de vê-lo como mero receptor de conhecimentos. Passando a enxergá-lo como parte actuante de seu processo de aprendizagem, respeitando as particularidades cognitivas de cada indivíduo, deixando as teorias comportamentalistas, na essência, para colocar algo a mais, não só o comportamento, mas também as interacções. Piaget, então, construiu um modelo de desenvolvimento mental e não de aprendizagem, importante deixar isso claro, porém esse modelo reflecte os processos de aprendizagem.
Moreira (1999), elucida que, no enfoque piagetiano, ensinar significa provocar desequilíbrios cognitivos, para que o aluno, procurando o equilíbrio novamente, se reestruture cognitivamente e aprenda. Essa capacidade de se reestruturar novamente é o mecanismo de aprender e é isso que o ensino, portanto, deve fazer activar este mecanismo. Porém, a escola deve adaptar esse mecanismo ao nível de desenvolvimento do aluno.
3.3. Construtivismo de Piaget 
Segundo FERRARI (2010), os estudos sobre a teoria começaram com Jean Piaget (1896-1980), que foi um biólogo com preocupações eminentemente epistemológicas (teoria do conhecimento), numa perspectiva interdisciplinar.
Piaget buscou compreender os mecanismos pelos quais as crianças constroem representações internas de conhecimento construído socialmente, em uma perspectiva psicogenetica, trás uma contribuição para além das crianças dos grandes estágios de desenvolvimento.
Segundo BOCK, FURTADO e TEXEIRA (2002), a psicogenese era objecto de estudo de construtivismo como ciência e, agora, como psicogenese das diversas ciências ou conhecimentos, é conteúdo do construtivimos aplicado ao ensino.
Nesta teoria, todas as crianças se desenvolvem intelectualmente passando por estágios. Os diferentes estágios por que passam os indivíduos, são descritos no processo de aquisição dos conhecimentos, de como se desenvolve a inteligência humana e de como o individuo se torna autónomo ( SANTOS, 2005; COLL, 1992, P. 169).
Segundo Piaget (apud COLL, 1992, P. 170), ‟o conhecimento não pode ser concebido como algo pré-determinado desde o nascimento (inantismo), nem como resultado no simples registo de percepção e de informações (empirismo) ”. Todo o conhecimento e uma construção que vai sendo elaborada desde a infância, através de interacção de sujeito com os objectos que procura conhecer, sejam eles do mundo físico ou cultural (SANTOS, 2002; BOCK; FURTADO; TEXEIRA, 2002, P. 104).
O construtivismo é uma mudança de visão, pois ele não considera o conhecimento só pelo prisma do sujeito mas pela óptica da interacção sujeito objecto (COLL, 1992, P. 169-170). Assim ensaia-se definir construtivismos como uma teoria de conhecimento que engloba numa só estrutura dois pólos, o sujeito histórico e o objecto cultural, com interacção recíproca, ultrapassando dialecticamente e sem cessar as construções já acabadas para satisfazer as lacunas ou carências (necessidades).
4.0. Conclusão 
No presente trabalho concluímos que as teorias interacionistas de Piaget dizem que o conhecimento não procede apenas da experiência única dos objectos nem de uma programação inata pré-formada no sujeito, mas de construções sucessivas com elaborações constantes de estruturas novas e na Teoria de Piaget da construção do conhecimento ele esteve a observar as suas filhas e outras crianças de diferentes idades daí, esta observação lhe impulsionou a teoria cognitiva. Essa teoria tem como primícias que o ser humano possui etapas na construção da inteligência e é através da interacção, com o meio em que vive, que vai construindo a aprendizagem, dando origem, desta forma, à teoria da construção do conhecimento, mais conhecida como Epistemologia Genética. Assim, a interacção com o meio é muito importante nessa teoria.
 
5.0. Bibliografia 
SPRINTHALL. Norman A. e SPRINTHALL Richard C, Psicologia Educacional uma aprendizagem desenvolvimentista, Editora McGraw-Hill, Lisboa 1993.
GOULART, Iris Barbosa, Psicologia da Educação, ed. 18ᵃ, Editora Vozes Ltda, Rio de Janeiro 2012. 
HENRIQUES, Androula Christófides, Aspectos da Teoria Piagetiana e Pedagogia, Editor: Instituto Piaget, Lisboa 1996.
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