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Aula 2 - Oferta e Demanda

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Elton Freitas
eltonfreitas@cedeplar.ufmg.br
Bibliografia:
PINDICK, RUBINFELD (2009) Microeconomia, 7a 
edicão. Pearson – Prent ice Hall , São Paulo. (cap. 2)
MICROECONOMIA
AULA 2
MICROECONOMIA
¡ Oferta e Demanda
¡ Elasticidades
¡ Controle de Preços
¡ Eficiência de Mercado
¡ Microeconomia (Teoria dos Preços): estuda o 
comportamento das famílias (consumidores), das empresas 
(firmas) e os mercados nos quais operam.
FUNDAMENTOS DE 
MICROECONOMIA
¡ Microeconomia estuda a formação de preços no mercado. 
Basicamente, os preços se formam em dois mercados:
Mercado de
bens e serviços
Mercado dos 
serviços dos fatores
de produção
preços dos bens e serviços
salários, juros, aluguéis e lucros
Remuneração
Remuneração
coeteris paribus
FUNDAMENTOS DE 
MICROECONOMIA
¡ Expressão latina traduzida como “outras coisas sendo 
iguais”, é usada para lembrar que todas as variáveis, que 
não aquela que está sendo estudada, são mantidas 
constantes.
¡ “tudo o mais constante”
¡ Verifica o efeito de variáveis isoladas, independentemente dos
efeitos de outras variáveis.
DEMANDA
¡ Mercado: um grupo de compradores e vendedores de um 
bem ou serviço
MERCADO E COMPETIÇÃO
¡ Mercado competitivo: é aquele em que há tanto 
compradores e vendedores que cada um deles tem impacto 
insignificante sobre o preço de mercado
¡ Em um mercado perfeitamente competitivo:
§ Todos os produtos são exatamente os mesmos;
§ Compradores e vendedores são tão numerosos que nenhum 
pode afetar o preço de mercado – cada um deles é um 
tomador de preços
¡ Iremos supor nesta seção que os mercados são perfeitamente 
competitivos
¡ A quantidade demandada de um bem qualquer é a quantia 
do bem que os compradores estão dispostos e são capazes de 
comprar
DEMANDA
¡ Teoria da Demanda: baseia-se na teoria do Valor Utilidade
Dada uma Renda
Dados os Preços de
Mercado
Demanda um 
bem ou serviçoConsumidor
Maximizando a 
utilidade 
(satisfação) que 
atribui ao bem ou 
serviço
Utilidade Total
DEMANDA
Utilidade Marginal
¡ Aumenta quanto maior 
a quantidade consumida
¡ Satisfação adicional (na 
margem) obtida pelo 
consumo de mais uma 
unidade do bem
¡ É decrescente porque o 
consumidor vai 
saturando-se desse 
bem, quanto mais o 
consome
Utilidade Total
DEMANDA
Utilidade Marginal
t
mag
UU
q
D
=
D
¡ Por que a água, sendo mais necessária, é tão barata, e o 
diamante, que é supérfluo, tem preço tão elevado?
DEMANDA
Água
Diamante
Grande Utilidade Total
Baixa Utilidade Marginal
(encontrada em abundância)
Grande Utilidade Marginal
(escasso)
¡ Variáveis que afetam a demanda:
DEMANDA
§ Riqueza (e sua distribuição)
§ Renda (e sua distribuição)
§ Preço do bem
§ Preço dos outros bens
§ Fatores climáticos e sazonais
§ Propaganda
§ Hábitos, gostos, preferências dos consumidores
§ Expectativas sobre o futuro
§ Facilidades de crédito (disponibilidade, tx. juros, prazos)
¡ Variáveis que afetam a demanda:
DEMANDA
qdi = f( pi , ps , pc , R, G): Função Geral da Demanda
qdi = quantidade procurada (demandada) do bem i
pi = preço do bem i
ps = preço dos bens substitutos ou concorrentes
pc = preço dos bens complementares 
R = renda do consumidor
G = gostos, hábitos e preferências do consumidor
Obs.: Para estudar o efeito de cada uma das variáveis, deve-se recorrer 
à hipótese coeteris paribus.
DEMANDA
¡ Lei da Demanda: a afirmação de que, com tudo o mais 
mantido constante, a quantidade demandada de um bem 
diminui enquanto o preço dele aumenta.
¡ Relação entre a quantidade demandada e o preço do próprio 
bem. Função Convencional:
Supondo ps , pc , R e G constantes 
Lei Geral da Demanda0
d
i
i
q
p
D
<
D
( )di iq f p=
Tudo o mais constante (coeteris paribus), a quantidade
demandada de um bem ou serviço varia na relação inversa
de seu preço.
DEMANDA
¡ Relação entre a quantidade demandada e o preço do próprio 
bem.
¡ Efeito preço total:
§ Efeito Substituição: o bem fica mais barato relativamente aos 
concorrentes, fazendo com que a quantidade demandada 
aumente.
§ Efeito Renda: Com a queda do preço, o poder aquisitivo do
consumidor aumenta, e a quantidade demandada do bem deve 
aumentar. 
DEMANDA
¡ Curva de Demanda – Função Linear
qdi = 25 – 0,25pi
qdi = a – b.pi
¡ Representa o efeito do
preço de um bem sobre a
quantidade do bem que os
consumidores estão dispostos
a comprar e não a compra
efetiva (coeteris paribus).
¡ Como o preço e a quantidade
demandada têm relação
negativa, a curva de demanda
se inclina para baixo.
DEMANDA
¡ A curva de demanda mostra como o preço afeta a quantidade 
demandada, as outras coisas mantendo-se iguais.
¡ Essas “outras coisas” são determinantes não-preço de 
demanda
¡ Mudanças nelas modificam a curva de demanda
DEMANDA – MODIFICADORES DA 
CURVA - RENDA
¡ Relação entre a demanda de um bem e renda do consumidor
(R)
qdi = f( R ) Supondo pi , ps , pc e G constantes 
¡ Em relação à renda dos consumidores, há três situações 
distintas:
DEMANDA – MODIFICADORES DA 
CURVA - RENDA
Bem Normal: tudo o mais constante, um aumento
na renda provoca um aumento na quantidade
demandada do bem.
Preço da carne
de 1ª (R$)
Qtd. de carne de 1ª
(Supondo um aumento
na renda do consumidor)
D0
D1
DEMANDA – MODIFICADORES DA 
CURVA - RENDA
Bem Inferior: tudo o mais constante, um aumento
na renda provoca uma diminuição na quantidade
demandada do bem.
Ex.: Passagem de ônibus, carne de segunda.
Preço da carne
de 2ª (R$)
Qtd. de carne de 2ª
(Supondo um aumento 
na renda do consumidor)
D1
D0
DEMANDA – MODIFICADORES DA 
CURVA - RENDA
Bem de consumo saciado: se aumentar a renda do
consumidor, não aumentará a demanda do bem.
Ex: demanda de alimentos básicos, como o açúcar,
sal, arroz.
Preço do arroz (R$)
Qtd. de arroz 
DEMANDA – MODIFICADORES DA CURVA –
PREÇOS DOS BENS RELACIONADOS
¡ Relação entre a demanda e preços de outros bens ou serviços
Supondo pi , pc , R e G constantes ( )di sq f p=
¡ Em relação à preços de outros bens e serviços, há duas 
situações distintas:
Bem substituto: o consumo de um bem substitui o consumo ou
concorrente do outro.
DEMANDA – MODIFICADORES DA CURVA –
PREÇOS DOS BENS RELACIONADOS
Dois bens para os quais, tudo o mais mantido constante
(coeteris paribus), um aumento no preço de um deles
aumenta a demanda pelo outro. Ex.: Manteiga e margarina.
0 5000 10000 15000 20000 
Preço da
Coca-cola(R$)
80
60
40
20
Qtd. consumida de Coca-cola
(Supondo um aumento
no preço do guaraná)
D0
D1
DEMANDA – MODIFICADORES DA CURVA –
PREÇOS DOS BENS RELACIONADOS
Bens complementares, são bens consumidos em 
conjunto.
Supondo pi , ps , R e G constantes 
0 10000 20000 30000 40000 
Preço do litro
de gasolina (R$)
8
6
4
2
Qtd. de litros de gasolina
(Supondo um aumento
no preço dos automóveis)
D0
D1
Bens para os quais o aumento no preço 
de um dos bens leva a uma redução na 
demanda pelo outro bem. Ex.: 
Computador e software.
qdi = f( pc )
DEMANDA – MODIFICADORES DA CURVA –
HÁBITOS DOS CONSUMIDORES
¡ Relação entre a demanda de um bem e hábitos dos
consumidores
qdi = f(G ) Supondo pi , ps , pc e R constantes 
Hábitos, preferências ou gostos (G) podem ser alterados,
“manipulados” por propaganda e campanhas promocionais,
incentivando ou reduzindo o consumo de bens.
DEMANDA – MODIFICADORES DA CURVA –
HÁBITOS DOS CONSUMIDORES
¡ Relação entre a demanda de um bem e hábitos dos
consumidores
0 5 10 15 20 
Preço do
Bem (R$)
Quantidade adquirida do bem
80
60
40
20
Redução
Aumento
D1-Cigarro
D0 D1-Leite
Campanha do
tipo “beba mais
leite”
Desloca p/
direita
Campanha do
tipo “o fumo
é prejudicial
à saúde”
Desloca p/
esquerda
DEMANDA – MODIFICADORES DA 
CURVA
DEMANDA – CURVA DE DEMANDA DE 
MERCADO
¡ A demanda de Mercado é igual ao somatório das demandas 
individuais.
A cada preço, a demanda de mercado é a soma das demandas
dos consumidores individuais.
mercado consumidores individuais
1
para i 1,2,3,...
n
i
D d
n
=
=
=
åDEMANDA – CURVA DE DEMANDA DE 
MERCADO
0 50 100 150 200
Preço do
Bem (R$)
80
60
40
20
Qtd - Consumidor A
0 100 200 300 400 
Qtd - Consumidor B
DEMANDA – CURVA DE DEMANDA DE 
MERCADO
0 150 300 450 600 
Preço do
Bem R$)
Total do Mercado
80
60
40
20
DEMANDA
¡ Importante: 
variações na demanda ¹ variações na quantidade 
demandada
Variações na demanda: dizem respeito ao deslocamento da curva da
demanda, em virtude de alterações em ps, pc, R, G (ou seja, mudança na
condição coeteris paribus).
Variações na quantidade demandada: refere-se ao movimento ao
longo da própria curva de demanda, em virtude da variação do preço do
próprio bem pi, mantendo as demais variáveis constantes (coeteris
paribus).
DEMANDA
0 5 10 15 20 
Preço do
Cigarro (R$)
80
60
40
20
No. Cigarros fumados/dia.
Ex.: Imposto que
aumenta o preço
do cigarro.D
0 5 10 15 20 
Preço do
Cigarro (R$)
80
60
40
20
No. Cigarros fumados/dia.
Ex.: Política de 
combate ao fumo.
DD’
Variação na quantidade demandada
Movimento ao longo da curva
Variação na Demanda
Deslocamento da curva
QUESTÕES
qdx = 500 – 1,5.px + 0,2.py – 5.R
Dados:
Pede-se:
1. O bem x é normal ou inferior? Por que?
2. O bem y é complementar ou substituto a x ? Por que ?
3. Supondo ( px = 1 , py = 2 , R = 40 ) qual a quantidade
demandada de x ?
4. Se a renda aumentar 50%, coeteris paribus, qual a
quantidade demandada de x ?
OFERTA
¡ A quantidade ofertada de qualquer bem é a quantidade que 
os vendedores querem e podem vender.
OFERTA
¡ Lei da Oferta: tudo o mais mantido constante, a quantidade 
ofertada de um bem aumenta quando seu preço aumenta.
¡ Considera-se que os produtores são racionais, já que estão
produzindo com o lucro máximo, dentro da restrição de
custos de produção.
¡ Variáveis que afetam a Oferta de um bem ou serviço
OFERTA
( )0 , , , ,i i fp nq f p p p T M=
0 quantidade ofertada do bem i
preço do bem i
preço dos fatores e insumos de produção (matéria-prima, mão-de-obra, etc.) 
preço de outros n bens, substitutos na produção
tecnologia
metas e 
i
i
fp
n
q
p
p
p
T
M
=
=
=
=
=
= objetivos do empresário
¡ Função Geral de Oferta
OFERTA
0
0i
i
q
p
D
>
D
Tudo o mais constante (coeteris
paribus), se o preço do bem
aumenta, estimula as empresas a
produzirem mais.
0 5 10 15 20 
Preço do
Livro(R$)
80
60
40
20
Quantidade oferecida de livros
O
OFERTA – MODIFICADORES DA CURVA -
PREÇO DO FATOR DE PRODUÇÃO
¡ Relação entre a oferta de um bem e o preço do fator de
produção (Pfp)
Supondo pi , pn , T, M constantes ( )0i fpq f p=
0
0i
fp
q
p
D
<
D
Preço do Fator de produção (pfp). Se o preço do
fator mão-de-obra aumenta, diminui a oferta do
bem, coeteris paribus, (haverá um deslocamento). O
mesmo vale para os demais fatores de produção,
como terra, matérias-primas, etc.
OFERTA – MODIFICADORES DA CURVA –
PREÇO DO FATOR DE PRODUÇÃO
0 5 10 15 20 
Preço do
Livro(R$)
80
60
40
20
Quantidade oferecida de livros
Redução
Aumento da oferta.
O O’O”
a)
b)
a) Aumento do preço do fator 
de produção, coeteris paribus, 
há uma redução na oferta do
bem.
b) Redução do preço do fator 
de produção, coeteris paribus, 
há um aumento na oferta do
bem.
OFERTA – MODIFICADORES DA CURVA -
PREÇO DE OUTROS BENS, SUBSTITUTOS 
NA PRODUÇÃO
¡ Relação entre a oferta de um bem e preço de outros bens,
substitutos na produção (pn)
Supondo pi , pfp , T, M constantes
Preço de outro bem substituto na produção (pn). Ex.:
Se o preço do bem substituto aumenta, e dado o
preço do bem (coeteris paribus), os produtores
diminuirão a produção do bem, para produzir mais
do bem substituto.
( )0i nq f p=
0
0i
n
q
p
D
<
D
OFERTA – MODIFICADORES DA CURVA –
PREÇO DE OUTROS BENS, SUBSTITUTOS 
NA PRODUÇÃO
a) Aumento do preço do 
bem substituto, coeteris
paribus, há uma redução na 
oferta do bem.
b) Redução do preço do 
bem substituto, coeteris
paribus, há um aumento na 
oferta do bem.
0 5 10 15 20 
Preço do
Livro(R$)
80
60
40
20
0
Quantidade oferecida de livros
Redução
Aumento da oferta.
O O’O”
a)
b)
OFERTA – MODIFICADORES DA CURVA -
TECNOLOGIA
¡ Relação entre a oferta de um bem e tecnologia (T)
Supondo pi , pfp , pn , M constantes
Tecnologia (T). Um aumento na tecnologia,
coeteris paribus, aumenta a oferta do bem.
( )0iq f T=
0
0iq
T
D
>
D
OFERTA – MODIFICADORES DA CURVA –
TECNOLOGIA
a) Aumento da tecnologia,
coeteris paribus, há um 
aumento na oferta do bem.
b) Redução da tecnologia,
coeteris paribus, há uma
redução na oferta do bem.
0 5 10 15 20 
Preço do
Livro(R$)
80
60
40
20
0
Quantidade oferecida de livros
Redução
Aumento da oferta.
O O’O”
b)
a)
OFERTA – MODIFICADORES DA CURVA -
METAS
¡ Relação entre a oferta de um bem e os objetivos e metas do
empresário (M)
Supondo pi , pfp , pn , T constantes 
Objetivos e Metas dos empresários. Poderá
haver interesse do empresário de aumentar ou
reduzir a produção.
( )0iq f M=
0
0iq
M
D
><
D
OFERTA – MODIFICADORES DA CURVA -
TECNOLOGIA
OFERTA – CURVA DE OFERTA
¡ A Oferta de Mercado é igual ao somatório das ofertas das
firmas individuais, que produzem um dado bem ou serviço.
Obs: a cada preço, a oferta de mercado é a soma das ofertas das
firmas individuais.
mercado firmas individuais
1
para j 1,2,3,...
n
j
O q
n
=
=
=
å
OFERTA – CURVA DE OFERTA DE 
MERCADO
0 5 10 15 20 
Preço do
Bem (R$)
80
60
40
20
Quantidade oferecida pela Firma A
O
0 10 20 30 40 
Preço do
Bem (R$)
Quantidade oferecida pela Firma B
O
OFERTA – CURVA DE OFERTA DE 
MERCADO
0 15 30 45 60 
Preço do
Bem (R$)
80
60
40
20
Quantidade oferecida pelo mercado
O
OFERTA
¡ Importante: 
variações da oferta ¹ variações da quantidade 
ofertada
Variação da oferta: deslocamento da curva de oferta, em virtude
de alterações em pfp, pn, T, M (ou seja, mudança na condição
coeteris paribus).
Variações na quantidade ofertada: refere-se ao movimento ao
longo da própria curva de oferta, em virtude da variação do preço
do próprio bem pi , mantendo-se as demais variáveis constantes
(coeteris paribus).
EQUILÍBRIO DE 
MERCADO
EQUILÍBRIO DE MERCADO
¡ O preço em uma economia 
de mercado é determinado 
tanto pela oferta como pela 
demanda.
¡ O equilíbrio se encontra 
onde as curvas de oferta e 
de demanda se cruzam. Ao 
preço de equilíbrio, a 
quantidade oferecida é
igual a quantidade
demandada (quantidade de 
equilíbrio).
0 5 10 15 20 
Preço do
Bem
80
60
40
20
Quantidade do Bem.
Oferta
Demanda
Equilíbrio
EQUILÍBRIO DE MERCADO
Lei da Oferta e da Demanda
O preço de qualquer bem se ajusta de forma a equilibrar a
oferta e a demanda desse bem (Mecanismo de Preço).
Não há excesso de oferta, nem excesso de demanda:
quantidade que os consumidores querem comprar = quantidade
que os produtores desejam vender 
EQUILÍBRIO DE MERCADO – EXCESSO DE 
OFERTA
¡ Situação em que a 
quantidade oferecida (Ex.: 
15 unidades) é maior que a 
quantidade demandada (Ex.: 
5 unidades).
0 5 10 15 20 
Preço do
Bem
80
60
40
20
Quantidade do Bem.
O
D
Excesso de 
Oferta
Excesso do Bem
Fornecedores reduzem preços
Mercado atinge o Equilíbrio
EQUILÍBRIO DE MERCADO – EXCESSO DE 
DEMANDA
¡ Situação em que a 
quantidade demandada (Ex.: 
15 unidades) é maior que a 
quantidade oferecida (Ex.: 5 
unidades).
Escassez do Bem
Fornecedores aumentam preços
Mercado atinge o Equilíbrio 0 5 10 15 20 
Preço do
Bem
80
60
40
20
Quantidade do Bem
O
D
Excesso de 
Demanda
EQUILÍBRIO DE MERCADO
Excesso de 
Demanda
Equilíbrio
0 5 10 15 20 
Preço do
Bem
80
60
40
20
Quantidade do Bem
O
D
Excesso de 
Oferta
EQUILÍBRIO DE MERCADO
¡Três etapaspara analisar mudanças no equilíbrio
EQUILÍBRIO DE MERCADO
¡ As pessoas passam a cultivar o hábito de leitura (coeteris
paribus).
0 5 10 15 20 
Preço do
Livro
80
60
40
20
Quantidade de livros
O
D2
D1
1. O “hábito” aumenta a demanda. A 
oferta permanece inalterada, pois
este determinante não afeta
diretamente as livrarias.
2. A curva de demanda se desloca
para a direita.
3. O preço e a quantidade são 
aumentados (novo ponto de 
equilíbrio).
EQUILÍBRIO DE MERCADO
¡ Um terremoto destrói várias editoras.
1. O terremoto afeta a curva de
oferta. A curva de demanda 
permanece inalterada, pois o 
terremoto não muda diretamente a 
quantidade demandada pelos 
compradores.
2. A curva de oferta se desloca para
a esquerda (a qualquer preço a 
quantidade ofertada é menor).
3. O preço aumenta e a quantidade
diminui (novo ponto de equilíbrio).
0 5 10 15 20 
Preço do
Livro
80
60
40
20
Quantidade de livros
O’
D
O
EQUILÍBRIO DE MERCADO
¡ As pessoas passam a cultivar o hábito de leitura e ao
mesmo tempo, um terremoto destruindo várias editoras.
1. Ambas as curvas se deslocam.
2. A curva de Demanda se desloca
para direita e a de Oferta para a
esquerda.
3. Há dois resultados possíveis
dependendo da extensão dos
deslocamentos das curvas. (a) A
quantidade o preço aumentam. 0 5 7 10 15 20 
Preço do
Livro
80
65
40
20
Quantidade de livros
O1
D2
D1
65
O2
1o1o Caso
EQUILÍBRIO DE MERCADO
¡ As pessoas passam a cultivar o hábito de leitura e ao
mesmo tempo, um terremoto destruindo várias editoras.
1. Ambas as curvas se deslocam.
2. A curva de Demanda se desloca
para direita e a de Oferta para a
esquerda.
3. Há dois resultados possíveis
dependendo da extensão dos
deslocamentos das curvas. (b) A
quantidade diminui e o preço
aumenta. 0 5 7 10 15 20 
Preço do
Livro
80
65
40
20
Quantidade de livros
O1
D2D1
65
O2
1o2o Caso
QUESTÕES
Dados: qdx = 2 – 0,2.px + 0,03.R
qox = 2 + 0,1.px
e supondo a renda R = 100, pede-se:
a) Preço e quantidade de equilíbrio do bem x.
b) Supondo um aumento de 20% da renda, determinar o
novo preço e a quantidade de equilíbrio do bem x.
Num dado mercado, a oferta e a procura de um produto são dadas, 
respectivamente, pelas seguintes equações: 
Qo = 48 + 10.p
Qd = 300 – 8.p
Onde Qo, Qd e P são respectivamente, quantidade ofertada,
quantidade demandada e o preço do produto.
Qual será a quantidade transacionada nesse mercado, quando ele
estiver em equilíbrio ?
PROBLEMAS
Explique as seguintes situações com diagramas de oferta e demanda:
1. Sobre a crise atual: 
“Quadros lembrou da carne bovina para ilustrar o efeito da demanda retraída no 
país. Os preços do produto, que subiram 0,76% em julho, caíram 1,49% em 
agosto. “A carne responde muito mais à falta de demanda. O mercado está mais 
contido e as pessoas trocam a carne bovina por outras proteínas, como carne suína 
e ovos”, diz Quadros” (Valor Econômico, 17/08/2016)
Mostre o que ocorre com a oferta e demanda de carne, e de outras proteínas
2. Sobre a alta do dólar:
“Alta do dólar deve provocar aumento da demanda por voos domésticos” 
(Agência Brasil, 22/10/2015). 
Mostre o que ocorre com a oferta e demanda por voos internacionais e domésticos
3.Sobre o preço do feijão: 
“O consumidor vai começar a perceber queda do preço na gôndola com a terceira 
safra que vai entrar agora no mês de agosto (...). O alimento teve elevação de 
preço devido a fatores climáticos que afetaram a safra ao longo do primeiro 
semestre” (Portal Brasil, 07/07/2016).
Mostre o que ocorreu no mercado de feijão na safra anterior e o que é esperado 
para a safra de agosto. 
ELASTICIDADES
¡ É a alteração percentual em uma variável, dada uma
variação percentual em outra, coeteris paribus.
CONCEITO
¡ Sinônimo de sensibilidade, resposta, reação de uma 
variável, em face de mudanças em outras variáveis.
¡ Até agora discutimos a direção em que oferta e demanda se 
movem, mas qual é a dimensão desse movimento?
¡ Elasticidade-preço da demanda: variação percentual na
quantidade demandada, dada a variação percentual no preço do
bem, coeteris paribus.
¡ Elasticidade-renda da demanda: variação percentual na
quantidade demandada, dada uma variação percentual na
renda, coeteris paribus.
¡ Elasticidade-preço cruzada da demanda: variação
percentual na quantidade demandada, dada a variação
percentual no preço de outro bem, coeteris paribus.
¡ Elasticidade-preço da oferta: variação percentual na
quantidade ofertada, dada uma variação percentual no preço
do bem, coeteris paribus.
TIPOS DE ELASTICIDADES
¡ É uma variação percentual na quantidade demandada, dada uma
variação percentual no preço do bem, coeteris paribus. Mede a
sensibilidade, a resposta dos consumidores, quando ocorre uma
variação no preço de um bem ou serviço.
¡ A Elasticidade-preço da demanda é sempre negativa. Seu valor é
expresso em módulo
ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA
1 0
1 0
0
%
%
d
i
d d d
i o i i i
pd d
ii i
i
q q q
q q q p qE p p pp q p
p p
- D
D D
= = = =
- DD D
¡ Exemplo: Calcule a Elasticidade-preço da demanda em um
ponto específico.
P0 = preço inicial = R$ 20,00
P1 = preço final = R$ 16,00
Q0 = quantidade demandada,
ao preço p0 = 30
Q1 = quantidade demandada,
ao preço p1 = 39
ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA
ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA
Solução:
Variação
Percentual
(%)
Interpretação: para uma queda de 20% no preço, a quantidade
demandada aumenta em 1,5 vezes, ou seja, 30%, coeteris paribus.
1 0
0
1 0
0
16 20 0,2 20%
20
39 30 0,3 30%
30
0,3 1,5 1,5
0,2pd pd
p pp
p p
q qq
q q
E E
-D -
= = = - = -
-D -
= = = =
= = - ® =
-
¡ Problema: O método padrão fornece respostas diferentes
dependendo de onde você começa.
ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA
¡ De A para B:
P aumenta em 25%, Q
cai 33%, elasticidade = 33/15
= 1,33
¡ De B para A:
P cai 20%, Q aumenta
em 50%, elasticidade = 50/20
= 2,50
¡ Então, ao invés disso, podemos usar o método de ponto médio.
ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA
!"#$%	'()"#	*	!"#$%	()(+("#
,$)-$	.é0($
	× 100%
¡ O ponto médio é o número intermediário entre os valores
inicial e final, a média desses valores
¡ Não importa qual é o valor que você usa no início ou no final
– você obtém o mesmo resultado de qualquer forma
¡ Classificação: demanda elástica, inelástica, de elasticidade
unitária, perfeitamente elástica e perfeitamente inelástica
ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA
¡ Demanda Elástica
( |Epd|>1): significa
que uma variação
percentual no preço
leva uma variação
percentual
proporcionalmente
maior na quantidade
demandada.
¡ Classificação: demanda elástica, inelástica, de elasticidade
unitária, perfeitamente elástica e perfeitamente inelástica
ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA
¡ Demanda Inelástica
( |Epd|<1): significa
que uma variação
percentual no preço
leva uma variação
percentual
proporcionalmente
menor na quantidade
demandada.
ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA
¡ Demanda de
elasticidade unitária
( |Epd|=1 ou Epd=-1):
neste caso uma variação
percentual no preço,
implica na mesma
variação percentual na
quantidade demandada.
ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA
¡ Demanda perfeitamente elástica ( |Epd|= ∞)
ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA
¡ Demanda perfeitamente inelástica ( |Epd|=0)
ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA
¡ Fatores que afetam:
§ Disponibilidade de bens substitutos: quanto mais bens 
substitutos, mais elástica é a demanda, pois dado um aumento 
de preços, o consumidor tem mais opções para “fugir” do 
consumo desse bem;
§ Essencialidade do bem: neste caso, quanto mais essencial é 
um bem, mais inelástica é a sua demanda, geralmente são bens 
de consumo saciado, como por exemplo, sal açúcar, passagem 
de ônibus;
ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA
¡ Fatores que afetam:
§ Importância relativa do bem no orçamento do consumidor:
quanto maior o peso do bem no orçamento, mais elástica é a 
demanda.
§ Horizonte de tempo: quanto maior o horizonte de tempo, mais 
elásticaé a demanda, pois um intervalo de tempo maior permite 
que os consumidores de determinada mercadoria descubram 
mais formas de substituí-la, quando seu preço aumenta.
ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA 
E RENDA TOTAL
¡ Receita Total à RT = preço unitário X quantidade comprada 
do bem
¡ O que pode acontecer
com a receita total (RT),
quando varia o preço de
um bem?
¡ Resposta: vai depender
da elasticidade-preço da
demanda
𝑅𝑇 = 𝑝	 7 𝑞
ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA 
E RENDA TOTAL
¡ Se Epd for inelástica: D% qd < D% p
§ se p aumentar, qd cairá, e a RT aumentará.
§ se p cair, qd aumentará, e a RT cairá.
ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA 
E RENDA TOTAL
¡ Se Epd for inelástica: D% qd < D% p
§ se p aumentar, qd cairá, e a RT aumentará.
§ se p cair, qd aumentará, e a RT cairá.
ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA 
E RENDA TOTAL
¡ Se a Epd for elástica: D% qd > D% p
§ se p aumentar, qd cairá, e a RT diminuirá;
§ se p cair, qd aumentará, e a RT aumentará.
ELASTICIDADE-PREÇO CRUZADO DA 
DEMANDA
¡ EpdAB > 0 à A e B são substitutos (o aumento do preço
de y aumenta o consumo de x, coeteris paribus).
¡ EpdAB < 0 à A e B são complementares (o aumento do
preço de y diminui o consumo de x, coeteris paribus).
𝐸,0:; =
𝑉𝑎𝑟.%	𝑄:
𝑉𝑎𝑟.%	𝑃C
=
∆𝑄:
∆𝑃;
7
𝑃;
𝑄:
¡ Variação percentual na quantidade demandada, dada a variação
percentual no preço de outro bem, coeteris paribus.
ELASTICIDADE-RENDA DA DEMANDA
¡ Erd > 1 à Bem superior (ou bem de luxo): dada uma variação
da renda, o consumo varia mais que proporcionalmente.
¡ 0 < Erd < 1 à Bem normal: o consumo aumenta quando a
renda aumenta.
¡ Erd < 0 à Bem inferior: a demanda cai quando a renda
aumenta.
¡ Erd = 0 à Bem de consumo saciado: variações na renda não
alteram o consumo do bem.
¡ Variação percentual na quantidade demandada, dada uma
variação percentual na renda do consumidor, coeteris paribus.
𝐸%0 =
𝑉𝑎𝑟.%𝑄
𝑉𝑎𝑟.%	𝑅 =
∆𝑄
∆𝑅 7
𝑅
𝑄
ELASTICIDADE-PREÇO DA OFERTA
¡ Epo > 1 à Bem de oferta elástica.
¡ Epo < 1 à Bem de oferta inelástica.
¡ Epo = 1 à Elasticidade-preço de oferta unitária.
¡ Epo = 0 à Perfeitamente inelástica.
¡ Epo = ∞ à Perfeitamente elástica. 
𝐸,$ =
𝑉𝑎𝑟.%𝑄
𝑉𝑎𝑟.%	𝑃 =
∆𝑄
∆𝑃 7
𝑃
𝑄
¡ Variação percentual na quantidade ofertada, dada uma variação
percentual no preço do bem, coeteris paribus.
¡ Epo > 1 à Bem de oferta elástica.
ELASTICIDADE-PREÇO DA OFERTA
¡ Epo < 1 à Bem de oferta inelástica.
ELASTICIDADE-PREÇO DA OFERTA
¡ Epo = 1 à Elasticidade-preço de oferta unitária.
ELASTICIDADE-PREÇO DA OFERTA
¡ Epo = 0 à Perfeitamente inelástica.
ELASTICIDADE-PREÇO DA OFERTA
¡ Epo = ∞ à Perfeitamente elástica.
ELASTICIDADE-PREÇO DA OFERTA
QUESTÕES
Considere a política pública voltada para o cigarro. Estudos indicam que 
a elasticidade-preço da demanda por cigarros é de cerca de -0,4. 
a) Se atualmente o maço de cigarros custa R$ 2 e o governo deseja 
reduzir o consumo de cigarros em 20%, de quanto deveria aumentar o 
preço?
b) Se o governo aumentar de forma permanente o preço dos cigarros, 
esta política terá um efeito maior no próximo ano ou daqui a cinco anos?
c) As pesquisas também indicam que a elasticidade-preço da demanda 
dos adolescentes é maior no mercado do que a dos adultos. Por que isso 
poderia ser verdade?
POLÍTICAS DE 
GOVERNO
POLÍTICAS GOVERNAMENTAIS QUE 
ALTERAM O RESULTADO DO MERCADO 
PRIVADO 
¡ Em um mercado competitivo livre de regulamentos
governamentais, as forças de mercado estabelecem os
preços e as quantidades de equilíbrio.
¡ Mesmo que as condições de equilíbrio sejam eficientes,
pode ser que nem todos fiquem satisfeitos.
¡ Um dos papéis do economista é utilizar suas teorias
para auxiliar no desenvolvimento de políticas.
POLÍTICAS GOVERNAMENTAIS QUE 
ALTERAM O RESULTADO DO MERCADO 
PRIVADO 
¡ Controle de preços - são aplicados, em geral, quando os 
formuladores de políticas acreditam que o preço de mercado 
de um bem ou serviço é injusto para o comprador ou para o 
vendedor. Resultam em preços fixados pelo governo:
§ Preço Máximo: um valor máximo legal para o preço de um 
bem ou serviço. Exemplos?
§ Preço Mínimo: um valor mínimo legal para o preço de um 
bem ou serviço. Exemplos?
POLÍTICAS GOVERNAMENTAIS QUE 
ALTERAM O RESULTADO DO MERCADO 
PRIVADO 
¡ Impostos: os governos utilizam impostos para arrecadar receita 
para objetivos públicos
§ O imposto pode ser uma percentual sobre o preço do bem, ou uma 
quantia específica por cada unidade vendida.
Usaremos o modelo de oferta/demanda para ver como cada 
política afeta o resultado de mercado (o preço que os compradores 
pagam, os preços que os vendedores recebem e a quantidade de 
equilíbrio)
PREÇO MÁXIMO
Quando o governo fixa um preço máximo, aparecem
duas possíveis consequências:
¡ O preço máximo não é compulsório se for fixado
acima do preço de equilíbrio.
¡ O preço máximo é compulsório se for fixado
abaixo do preço de equilíbrio, provocando uma
escassez.
PREÇOS MÁXIMOS
Preço Máximo Não Compulsório
PREÇOS MÁXIMOS
Preço Máximo Compulsório
PREÇO MÍNIMO
Quando o governo impõe um preço mínimo, aparecem
duas possíveis consequências.
¡ O preço mínimo não é compulsório se fixado
abaixo do preço de equilíbrio.
¡ O preço mínimo é compulsório se fixado acima do
preço de equilíbrio, provocando um excedente.
PREÇOS MÍNIMO
Preço Mínimo Não Compulsório
Preço Mínimo Compulsório
PREÇOS MÍNIMO
EFEITOS DE UM PREÇO MÍNIMO
¡ Um preço mínimo impede a oferta e a demanda de
moverem-se na direção do preço e quantidade de
equilíbrio. Quando o preço de mercado atinge o piso,
não pode prosseguir na queda, e o preço de mercado se
torna igual ao mínimo.
¡ Um preço mínimo compulsório provoca um excedente
porque QS>QD. Somente uma parte da produção é
vendida ao preço mínimo, ou então somente alguns
vendedores conseguem vender sua produção ao preço
mínimo.
¡ Exemplos: um exemplo importante de preço mínimo é o
salário mínimo. A legislação trabalhista determina piso
para o salário que o empresário pode pagar; garantia de
preços mínimos para produtos agrícolas.
EFEITOS DE UM PREÇO MÍNIMO
EFEITOS DE UM PREÇO MÍNIMO
IMPOSTO E INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
¡ Os governos utilizam impostos para arrecadar receita para 
objetivos públicos, porém apresentam impactos como:
§ desestímulo a atividade do mercado; 
§ queda na quantidade vendida; 
§ compradores e vendedores compartilham o ônus do imposto.
¡ Incidência tributária é o estudo da distribuição do ônus de um 
imposto.
§ Como se divide o ônus de um imposto?
§ Como os efeitos dos impostos sobre os vendedores se 
comparam com os efeitos sobre os compradores?
As respostas para esta questões dependem da elasticidade da demanda e da elasticidade 
da oferta.
IMPOSTO E INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
Efeitos de um imposto de $1,50 por unidade
1º CASO - IMPOSTO COBRADO DOS 
COMPRADORES
Efeitos de um imposto de $1,50 por unidade1º passo: O impacto inicial do 
imposto recai sobre a 
demanda. 
2º passo: Demanda desloca 
para esquerda. P teria de cair 
em $1,50 para fazer os 
compradores interessados em 
comprar a mesma Q que antes. 
Resultando em um excesso de 
demanda (ED).
E.D.3º passo: A situação de 
excesso de demanda 
pressionaria a elevação do 
preço até o novo equilíbrio.
1º CASO - IMPOSTO COBRADO DOS 
COMPRADORES
Efeitos de um imposto de $1,50 por unidadeNovo equilíbrio:
Q = 450
Vendedores recebem PS = $9,50
Compradores pagam PB = $11,00
Diferença entre eles = $1,50 = 
imposto
A Incidência de um Imposto:
ônus de um imposto é dividido 
entre os participantes do 
mercado
Efeitos de um imposto de $1,50 por unidade1º passo: O impacto inicial do 
imposto recai sobre a oferta. 
2º passo: Oferta desloca para 
esquerda. P teria de subir em 
$1,50 para fazer os produtores 
interessados em ofertar a 
mesma Q que antes. 
Resultando em um excesso de 
oferta (EO).
E.O.
3º passo: A situação de 
excesso de oferta pressionaria 
o mercado por uma queda do 
preço até o novo equilíbrio.
2º CASO - IMPOSTO COBRADO DOS 
VENDEDORESEfeitos de um imposto de $1,50 por unidadeNovo equilíbrio:
Q = 450
Vendedores recebem PS = $9,50
Compradores pagam PB = $11,00
Diferença entre eles = $1,50 = 
imposto
A Incidência de um Imposto:
ônus de um imposto é dividido 
entre os participantes do 
mercado
2º CASO - IMPOSTO COBRADO DOS 
VENDEDORES
Efeitos de um imposto de $1,50 por unidadeOs efeitos em P e Q, e a 
incidência de impostos são os 
mesmos se o imposto é incidido 
em compradores ou 
vendedores!
O RESULTADO É O MESMO EM 
AMBOS OS CASOS!
O que importa é:
Um imposto conduz a uma 
barreira entre o preço pago 
pelos compradores e os preços 
recebidos pelos vendedores.
A única diferença entre as duas 
situações é quem é responsável 
pelo recolhimento do imposto 
para o governo.
ELASTICIDADE E INCIDÊNCIA 
TRIBUTÁRIA
Oferta elástica e demanda inelástica
Oferta inelástica e demanda elástica
ELASTICIDADE E INCIDÊNCIA 
TRIBUTÁRIA
EFICIÊNCIA DE 
MERCADO
ECONOMIA DO BEM-ESTAR
¡ Lembre-se de que a alocação de recursos está relacionada:
§ à quantidade produzida de cada bem
§ aos produtores que o produzem
§ aos consumidores que o consomem
¡ A economia de bem-estar estuda como a alocação de 
recursos afeta o bem-estar econômico.
ECONOMIA DO BEM-ESTAR
¡ Disposição para pagar: é a quantia máxima que o 
comprador pagará por um bem. A disposição para pagar 
mede quanto o comprador valoriza o bem.
Exemplo: A disposição 
para pagar de quatro 
compradores interessados 
em um iPod. 
EXCEDENTE DO CONSUMIDOR
¡ Excedente do consumidor é a quantia que um comprador 
está disposto a pagar por um bem menos a quantia que 
realmente paga por ele:
Excedente do consumidor = Disposição para pagar – P
O total do excedente do 
consumidor é igual à área 
abaixo da curva de 
demanda acima do preço, 
de 0 a Q. 
EXCEDENTE DO PRODUTOR
¡ Um vendedor produz e vende os bens/serviços somente se o 
preço excede seu custo.
¡ Assim, o custo é uma medida da disponibilidade de vender.
¡ Custo é o valor de tudo aquilo de que um vendedor precisa 
abrir mão para produzir um bem (por exemplo, custo de 
oportunidade). 
¡ Inclui o custo de todos os recursos usados para produzir 
bens e o valor do tempo do vendedor.
EXCEDENTE DO PRODUTOR
¡ Excedente do produtor é a quantia que um vendedor recebe 
por um bem menos o seu custo de produção.
Excedente do produtor = P – custo
O total do excedente do
produtor é igual à área 
acima da curva de oferta 
abaixo do preço, de 0 a 
Q.
EXCEDENTE TOTAL
¡ Excedente do consumidor = (valor para os compradores) –
(quantia paga pelos compradores) = ganho dos compradores 
por participarem do mercado
¡ Excedente do produtor = (quantia recebida pelos 
vendedores) – (custo para os vendedores) = ganho dos 
vendedores por participarem do mercado
¡ Excedente total = Excedente do consumidor + Excedente do 
produtor = ganhos totais da comercialização em um mercado 
= (valor para os compradores) – (custo para os vendedores)
EFICIÊNCIA
¡ Uma alocação de recursos será eficiente se maximizar o 
excedente total. Eficiência significa:
§ Os bens são consumidos pelos compradores que os valorizam 
mais.
§ Os bens são produzidos por produtores com os menores 
custos.
Excedente total = valor para os compradores – custo
EFICIÊNCIA
Excedente total = valor para os compradores – custo
EFEITOS DE UM IMPOSTO
Receita do imposto: $ T x QT
EFEITOS DE UM IMPOSTO
¡ Vamos determinar o 
excedente do consumidor 
(EC), o excedente do 
produtor (EP), a receita 
fiscal, e excedente total com 
e sem o imposto para medir 
os ganhos e as perdas de um 
imposto usando a economia 
de bem-estar.
A receita fiscal pode financiar 
serviços benéficos (por exemplo, 
educação, estradas, polícia), de 
modo que incluímos isso no 
excedente total.
EFEITOS DE UM IMPOSTO
¡ Sem Imposto:
§ EC = A + B + C
§ EP = D + E + F
§ Receita Tributária = 0
§ Excedente Total = A + B + C 
+ D + E + F
EFEITOS DE UM IMPOSTO
¡ Com Imposto:
§ EC = A 
§ EP = F
§ Receita Tributária = B + D
§ Excedente Total = A + B + D
+ F
O imposto reduz o 
excedente total por C + E 
EFEITOS DE UM IMPOSTO
¡ C + E é a chamada perda de 
peso morto do imposto, a 
queda no excedente total que 
resulta de uma distorção do 
mercado, como um imposto.
EFEITOS DE UM IMPOSTO
¡ Por causa do imposto, 
unidades entre QT e QE não 
são vendidos.
O QUE DETERMINA O TAMANHO DO 
PESO MORTO?
¡ Que bens ou serviços devem ser taxados pelo governo para 
aumentar a receita que ele necessita?
§ Uma resposta: aqueles com o menor Peso Morto.
¡ Quando o Peso Morto é pequeno ou grande? 
§ Isso depende das elasticidades dos preços por oferta e demanda.
¡ Lembre-se: 
§ A elasticidade do preço da demanda (ou oferta) mede a 
quantidade QD (ou QS) muda quando P mudar.
PESO MORTO E A ELASTICIDADE DA 
OFERTA
¡ Quando a oferta não é 
elástica, é mais difícil 
para as empresas 
deixarem o mercado e o 
imposto reduz PS.
¡ Assim, o imposto apenas 
reduz o Q um pouco, e o 
Peso Morto é pequeno.
PESO MORTO E A ELASTICIDADE DA 
OFERTA
¡ Quando mais elástica é a 
oferta, é mais fácil para 
as empresas deixarem o 
mercado, o imposto 
reduz PS, o Q cai abaixo 
da quantidade de 
equilíbrio, gerando um 
Peso Morto maior.
PESO MORTO E A ELASTICIDADE DA 
DEMANDA
¡ Quando a demanda não 
for elástica, é mais 
difícil para consumidores 
deixarem o mercado 
quando o imposto se 
eleva.
¡ Assim, o imposto apenas 
reduz o Q um pouco, e o 
Peso Morto é pequeno.
PESO MORTO E A ELASTICIDADE DA 
DEMANDA
¡ Quanto mais elástica é a 
demanda, mais fácil é 
para compradores 
deixarem o mercado 
quando o imposto 
aumenta, o Q cai mais 
abaixo de quantidade 
equilíbrio, gerando um 
maior Peso Morto.
QUE TAMANHO DEVE TER A 
ATUAÇÃO DO GOVERNO?
¡ Implicação:
§ Quando as taxas de 
impostos são baixas, 
criá-los não causa muito 
dano, e baixá-los não 
traz muito benefício.
§ Quando as taxas de 
impostos são altos, criá-
los é muito prejudicial, 
e cortá-las é muito 
benéfico.
Quando um imposto aumenta, o 
Peso Morto sobe ainda mais. 
QUE TAMANHO DEVE TER A 
ATUAÇÃO DO GOVERNO?
¡ Quando o imposto é 
pequeno, o aumento faz 
com que a receita fiscal 
suba.
QUE TAMANHO DEVE TER A 
ATUAÇÃO DO GOVERNO?
¡ Quando o imposto é 
maior, o aumento faz 
com que a receita fiscal 
caia.
QUE TAMANHO DEVE TER A 
ATUAÇÃO DO GOVERNO?
¡ A curva de Laffer
mostra a relação entre o 
tamanho da receita fiscal 
e tributária.

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