Buscar

Classificação-identificação de nuvens e observação sensível do tempo atmosférico

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Daniel Madregal 
SP3000648 
 
 
Climatologia II 
 
 
 
 
 
 
Climatologia II- CL2G2 
 Prof. Dr. Jonas Justino dos Santos 
 
 
 
 
Índice 
 
 Resumo 
 Introdução 
1.1 O que são nuvens 
1.2 Como as nuvens se formam 
1.3 Quais são os tipos de nuvens 
1.4 Qual é o papel da nuvem no balanço da radiação da atmosfera 
2.1 Tabela de nuvens 
 Definições 
Conclusão 
 Bibliografia 
 
 
 
 
 
 3 
 
 
Resumo 
O presente trabalho, critério de avaliação para a disciplina CLIMATOLOGIA 2, 
consiste na identificação e classificação de nuvens ao longo dos dias e a observação sensível do 
tempo atmosférico. A atividade visa apresentar de maneira introdutória o conceito sobre 
nuvens, explorando a teoria aplicada às observações práticas no processo de formação das 
nuvens, classificações e o seu papel no balanço da radiação da atmosfera. 
 Através de imagens de nuvens com datas aleatórias busca aplicar os critérios descritos 
no artigo “Observação Sensível do Tempo Atmosférico”, FRANÇA JUNIOR, Pedro et al. 
Práticas de Ensino em Climatologia:. Curitiba .Revista Brasileira de Climatologia, UFPR, ano 
12, vol-19 - JUL/DEZ , 2016, fazendo uma breve análise geográfica destas fotos, classificando-
as e descrevendo-as conforme o sistema de classificação do IAG.USP, disponível em: 
www.estacao.iag.usp.br/site_apoio/index.php, detalhando local, data, horário, temperatura, 
chuva, tipos de nuvens, nebulosidade, visibilidade do ar, intensidade e direção dos ventos, 
sensações pessoais para condição do tempo, fenômenos climáticos e outros . 
 
 
Introdução 
Para além das brincadeiras de criança identificando formas nas nuvens, a observação 
desses flocos de algodão remonta à Grécia antiga. Aristóteles, considerado o pai da 
Meteorologia, (nascido em 384 a.C.), escreveu um livro que nomeou justamente de 
Meteorologia, cujo significado é “coisas acima da Terra”. Sem o auxílio de instrumentos, 
Aristóteles postulou explicações sobre a gênese de fenômenos climáticos que hoje sabemos 
estarem equivocadas, no entanto foi o primeiro a afirmar que a Lua e o Sol, quando estão 
envolvidos com um anel, indicam mudança no tempo. 
A obra de Aristóteles não fez sucesso entre os agricultores, pescadores e os habitantes 
da Grécia, já que eles necessitavam saber sobre as condições do tempo para as próximas horas 
ou para o dia seguinte, porém, coube a um de seus discípulos chamado Teofrasto, com o auxílio 
dos ensinamentos sobre o tempo herdados dos babilônios escrever um livro intitulado “Livro 
dos Sinais”. Este livro, segundo Wolfe (1963, p. 17-18), “mencionava oito maneiras diferentes 
para prever a chuva, vinte e quatro para tempo limpo, quarenta e cinco para ventos, cinquenta 
para tempestades e sete que ajudaram a prever o tempo com um ano de antecedência”. 
http://www.estacao.iag.usp.br/site_apoio/index.php
 
O livro de Teofrasto fez sucesso entre os gregos mas, assim como o mestre, também 
cometeu erros e acertos sobre a previsão do tempo através de seus provérbios e adágios. Um 
provérbio curioso de Teofrasto sobre a previsão de uma tempestade falava sobre o 
comportamento do burro na previsão do tempo: “Quando um burro abana as orelhas é sinal de 
tempestade”, porém estava correto em sua previsão sobre as condições atmosféricas quando 
descrevia: “Depois de um nevoeiro, há poucas possibilidades de chover” (WOLFE, 1963). 
Essa prática de observar os fenômenos meteorológicos a partir de elementos da natureza 
também pode ser encontrada no sertão brasileiro, assim como em inúmeros outros lufares e 
países. No semiárido brasileiro, através da percepção acumulada ao longo dos anos o sertanejo 
criou mecanismos para proteger a lavoura, desenvolvendo um olhar mais sensível e uma 
percepção mais acurada, em especial para a previsão do tempo e do clima, utilizando como 
referência o comportamento dos animais, o comportamento da vegetação e a posição dos astros, 
constelações e nuvens. No último grupo de sinais da natureza, os astros, constelação e nuvens 
são observados com destaque para os ditos que associam o clima da próxima estação à 
observação da Lua. Conforme os sertanejos, a estação vai ser chuvosa quando a primeira lua 
cheia de janeiro “sair vermelha, por detrás de uma barra de nuvens”, mas “se surgir prateada é 
sinal de seca” (FOLHES; DONALD, 2007, p. 27). 
Um dos grandes desafios da Geografia é deixar de ser uma disciplina descritiva e de 
memorização, onde o conhecimento geográfico faça parte do cotidiano do aluno. Apesar dos 
esforços empreendidos nessa direção os alunos ainda demonstram grande dificuldade de 
compreensão e assimilação de alguns temas geográficos, com o tema clima sendo aquele pelo 
qual a maioria dos alunos nutre menos simpatia (BONFIM, 1997). No âmbito escolar, os 
Parâmetros Curriculares Nacionais (1998) destacam a necessidade de inserção do tema clima, 
sugerindo o uso da percepção empírica sobre a sucessão dos tipos de tempo (BRASIL, 1998), 
então, o presente trabalho apresenta um exercício pratico de observação onde os conceitos 
teóricos serão aplicados à observação cotidiana na identificação e classificação das nuvens 
auxiliando na compreensão dos demais fenômenos meteorológicos relacionados. 
 5 
 
 
 
1 Guia do Observador de Nuvens (ed. Intrínseca) 
 
 
 
1.1 O que são nuvens? 
 Segundo a estação meteórica IAG- USP: 
 “Uma nuvem é um hidrometeoro que é 
formado por gotículas de água, ou cristais 
de gelo, ou ambos, suspensos na atmosfera 
e que normalmente não tocam o solo. 
Nuvens também podem conter gotas 
maiores ou até mesmo cristais maiores de 
gelo, além de outros materiais sólidos ou 
líquidos como partículas de fumaça ou 
poeira.” 
Sendo assim, seu volume e concentração são suficientes para serem visíveis. As gotas 
de chuva também podem fazer parte da nuvem, mas não a priori, pois em seu início as nuvens 
são uma grande massa de gotícula de umidade, invisíveis sem ampliação. De forma mais 
especifica uma gotícula de umidade têm aproximadamente vinte micrometros de diâmetro e 
para formar uma gota de chuva seria necessário um milhão ou mais de gotículas. 
Mas, o que é um hidrometeoro? 
Podemos definir um hidrometeoro como 
qualquer fenômeno atmosférico 
relacionado com ou produzido por 
condensação ou congelamento de vapor de 
água, como nuvens, chuva, granizo, 
orvalho etc. 
 
1.2 Como as nuvens se formam? 
Há vários processos de formação mas simplificando as nuvens são formadas pelo 
resfriamento do ar até a condensação da água, devido à subida e expansão do ar. É o que sucede 
quando uma parcela de ar sobe para níveis onde a pressão atmosférica é cada vez menor e o 
volume de ar se expande. Esta expansão requer energia que é absorvida do calor da parcela, e, 
por isso, a temperatura desce. Este fenômeno é conhecido por resfriamento adiabático. A 
condensação e congelamento ocorrem em torno de núcleos apropriados, processos que resultam 
ao resfriamento adiabático, o qual, em troca, resulta de ar ascendente. Uma vez formada a 
nuvem poderá evoluir, crescendo cada vez mais, ou se dissipar. A dissipação da nuvem resulta 
 7 
 
 
da evaporação, das gotículas de água que a compõem motivada por um aumento de temperatura 
decorrente da mistura do ar com outra massa de ar mais aquecida, pelo aquecimento adiabático 
ou, ainda, pela mistura com uma massa de ar seco. Uma nuvem pode surgir quando a massa de 
ar é forçada a deslocar-se para cima acompanhado o relevo do terreno. Essas nuvens, ditas de 
"origem orográfica" também decorrem da condensação do vapor de água devido ao 
resfriamento adiabático do ar. Ocorre que a água simplesmente não condensa entre as moléculas 
de ar. A condensação exige núcleos de condensação de nuvem, as partículas microscópicas que 
sempre estão presentes na atmosfera. Para além dissoocorre dois tipos de massas de ar que 
altera a nuvem, sendo: 
• Massa de ar continental: Possui em média 10 bilhões de núcleos de condensação de 
nuvem por metro cúbico e sua composição consiste em pó comum, fuligem e cinzas de 
vulcões e de florestas incendiadas, entre outros. Estes núcleos costumam ocorrer 
principalmente em cidades. 
• Massa de ar marítima: Possui em média 10 bilhões de núcleos por metro cúbico, 
incluindo sais marinhos e derivados. A baixa atmosfera nunca fica sem núcleo de 
condensação de nuvens. 
Respectivamente à presença de ar saturado, disponíveis nos núcleos de condensação de 
nuvem e presença de mecanismos de resfriamento (ascensão) na atmosfera, ocorre a 
condensação. Há também dois processos principais que são responsáveis pela maioria das 
gotas de chuva e de floco de neve, são os processos de coalisão- coalescência e o processo 
de cristais de gelo de Bergeron. Desta forma as nuvens podem ter a sua formação em três 
níveis de altura: baixas, médias e altas. 
Após formadas as nuvens podem ser transportadas pelo vento no sentido ascendente ou 
descendente. No primeiro caso a nuvem é forçada a se elevar e, devido ao resfriamento, as 
gotículas de água podem ser total ou parcialmente congeladas. No segundo caso, como já 
vimos, a nuvem pode se dissipar pela evaporação das gotículas de água. Assim, a 
constituição da nuvem vai depender da temperatura que apresenta e da altura onde a nuvem 
se localiza. 
As nuvens podem apresentar aspectos estratiformes com desenvolvimento horizontal, 
cobrindo grande área e de pouca espessura, precipitação de caráter leve e contínuo e 
cumuliformes, com desenvolvimento vertical, de pequena, média a grande extensão; surgem 
isoladas; a precipitação pode variar de fraca a moderada, ou mesmo ser forte, ocorrendo em 
pancadas e de forma localizada. 
 
Podem ser líquidas (constituídas por gotículas de água), sólidas (constituídas por cristais 
de gelo) e mistas (constituídas por gotículas de água e cristais de gelo). De acordo com o 
Atlas Internacional de Nuvens da OMM (Organização Meteorológica Mundial) existem três 
estágios de nuvens: 
 
1.3 Quais são os tipos de nuvens 
 No século XIX, o cientista Luke Howard modelou um sistema de classificação das 
nuvens, baseado na observação, classificando a partir da sua altura, sendo baixa, média e 
alta, organizando-as em dez gêneros. 
 
Nuvens Altas: base acima de 6km de altura - sólidas. 
Nuvens Médias: base entre 2 a 4 km de altura nos polos, entre 2 a 7 km em latitudes 
médias, e entre 2 a 8 km no equador - líquidas e mistas. 
Nuvens Baixas: base até 2km de altura - líquidas. 
 
Tipos de Nuvens: 
Cirrus (CI): aspecto delicado, sedoso ou fibroso, cor branca brilhante. 
Cirrocumulus (CC): delgadas, compostas de elementos muito pequenos em forma de 
grânulos e rugas. Indicam base de corrente de jato e turbulência. 
Cirrostratus (CS): véu transparente, fino e esbranquiçado, sem ocultar o sol ou a lua, 
apresentam o fenômeno de halo (fotometeoro). 
Altostratus (AS): camadas cinzentas ou azuladas, muitas vezes associadas a 
altocumulus; compostas de gotículas super resfriadas e cristais de gelo; não formam halo, 
encobrem o sol; precipitação leve e contínua. 
Altocumulus (AC): banco, lençol ou camada de nuvens brancas ou cinzentas, tendo 
geralmente sombras próprias. Constituem o chamado "céu encarneirado". 
 9 
 
 
Stratus (St): muito baixas, em camadas uniformes e suaves, cor cinza; coladas à 
superfície é o nevoeiro; apresenta topo uniforme (ar estável) e produz chuvisco (garoa). 
Quando se apresentam fracionadas são chamadas fractostratus (FS). 
Stratocumulus (SC): lençol contínuo ou descontínuo, de cor cinza ou esbranquiçada, 
tendo sempre partes escuras. Quando em voo, há turbulência dentro da nuvem. 
Nimbostratus (NS): aspecto amorfo, base difusa e baixa, muito espessa, escura ou 
cinzenta; produz precipitação intermitente e mais ou menos intensa. 
Cumulus (Cu): contornos bem definidos, assemelham-se a couve-flor; máxima 
frequência sobre a terra de dia e sobre a água de noite. Podem ser orográficas ou térmicas 
(convectivas); apresentam precipitação em forma de pancadas; correntes convectivas. 
Quando se apresentam fraccionadas são chamadas fractocumulus (FC). As que são muito 
desenvolvidas são conhecidas por cumulus congestus. 
Cumulonimbus (CB): nuvem de trovoada; base entre 700 e 1.500 m, com topo podendo 
chegar em torno de 20 km de altura, sendo a média entre 9 e 12 km; são formadas por gotas 
de água, cristais de gelo, gotas super resfriadas, flocos de neve e granizo. Caracterizadas 
pela "bigorna": o topo apresenta expansão horizontal devido aos ventos superiores, 
lembrando a forma de uma bigorna de ferreiro, e é formado por cristais de gelo, sendo 
nuvens do tipo Cirrostratos (CS). 
 
 
Tabela 1- classificação das nuvens. 
 
 
Fonte: http://www.estacao.iag.usp.br/site_apoio/index.php 
 
1.4 Qual é o papel da nuvem no balanço da radiação da atmosfera? 
“As nuvens funcionam como agentes que aprisionam a radiação infravermelha que é 
emitida pela superfície e pela atmosfera, um efeito semelhante ao efeito estufa. O efeito 
combinado de retenção-reflexão-transmissão da radiação em toda a faixa do espectro 
eletromagnético (SW-LW) pelas nuvens é conhecido como forçante das nuvens (do Inglês: 
cloud forcing)”. (M.P. de Souza Echer; F.R. Martins; E.B. Pereira. 2006). 
Para entender o processo de balanço da radiação dá atmosfera, é preciso lembrar que o 
planeta terra assemelhasse a uma máquina térmica, em que a fonte de energia tem como 
origem a radiação solar, consequentemente é preciso compreender que as camadas da 
atmosfera, hidrosfera, litosfera, criosfera e biosfera estão envolvidas nesse processo. Sendo 
assim, a camada da atmosfera é responsável pela absorção e espalhamento da radiação solar, 
a radiação encontra-se com a nuvem que adentra em seu interior e uma fração desta 
http://www.estacao.iag.usp.br/site_apoio/index.php
http://www.estacao.iag.usp.br/site_apoio/index.php
 11 
 
 
consegue ultrapassar a nuvem, enquanto a outra parte fica retida na nuvem ou refletida de 
volta ao espaço. 
Quadro 1- observações sobre as análises sensíveis 
 
 
D
IA
/ 
H
O
R
A
R
IO
 
T
E
M
P
E
R
A
T
U
R
A
 
C
H
U
V
A
 
N
U
V
N
S
 
V
IS
IB
IL
ID
A
D
E
 
N
E
B
U
L
O
S
ID
A
D
E
 
V
E
N
T
O
S
 
IN
T
E
N
S
ID
A
D
E
 
V
E
N
T
O
S
 
S
E
N
S
IB
IL
ID
A
D
E
 
P
E
S
S
O
A
L
 
L
O
C
A
L
 
2
0
/1
0
/2
0
2
0
 1
7
:4
5
 
 
 
N
s 
R
 
 
 
N
I 
M
u
d
a
n
ç
a
 b
ru
sc
a
 d
e
 
te
m
p
e
ra
tu
ra
 c
o
m
 q
u
e
d
a
 
a
c
e
n
tu
a
d
a
 d
e
 t
e
m
p
e
ra
tu
ra
 
P
e
d
ra
 C
h
a
ta
, M
G
 
 
 
 
 
 
D
IA
/ 
H
O
R
A
R
IO
 
T
E
M
P
E
R
A
T
U
R
A
 
C
H
U
V
A
 
N
U
V
N
S
 
V
IS
IB
IL
ID
A
D
E
 
N
E
B
U
L
O
S
ID
A
D
E
 
V
E
N
T
O
S
 
V
E
N
T
O
S
 
E
N
S
IB
IL
ID
A
D
E
 
P
E
S
S
O
A
L
 
L
O
C
A
L
 
1
5
/1
2
/2
0
2
0
 1
4
:5
7
 
 
 
C
C
 
B
 
 
 
N
I 
D
ia
 q
u
en
te
, 
tí
p
ic
o
 
d
ia
 d
e 
v
er
ão
 
P
q
. 
E
st
ad
u
al
 P
ic
o
 
d
o
 J
ar
ag
u
á,
 S
P
 
 
 13 
 
 
 
D
IA
/ 
H
O
R
A
R
IO
 
T
E
M
P
E
R
A
T
U
R
A
 
C
H
U
V
A
 
N
U
V
N
S
 
V
IS
IB
IL
ID
A
D
E
 
N
E
B
U
L
O
S
ID
A
D
E
 
V
E
N
T
O
S
 
V
E
N
T
O
S
 
E
N
S
IB
IL
ID
A
D
E
 
P
E
S
S
O
A
L
 
L
O
C
A
L
 
2
1
/1
2
/2
0
2
0
 
1
6
:5
0
 
 
C
u
 
B
 
 
 
N
I 
D
ia
 e
n
so
la
ra
d
o
, 
q
u
en
te
 e
 ú
m
id
o
. 
M
O
N
A
 O
 F
re
i 
e 
a 
F
re
ir
a,
 E
S
 
 
 
 
D
IA
/ 
H
O
R
A
R
IO
 
T
E
M
P
E
R
A
T
U
R
A
 
C
H
U
V
A
 
N
U
V
N
S
 
V
IS
IB
IL
ID
A
D
E
 
N
E
B
U
L
O
S
ID
A
D
E
 
V
E
N
T
O
S
 
V
E
N
T
O
S
 
E
N
S
IB
IL
ID
A
D
E
 
P
E
S
S
O
A
L
 
L
O
C
A
L
 
2
0
/1
2
/2
0
2
0
 1
2
:5
4
 
 
 
C
u
 
B
 
 
 
N
I 
Tem
p
er
at
u
ra
 a
lt
a 
co
m
 a
u
sê
n
ci
a 
d
e 
v
en
to
s,
 u
m
id
ad
e 
d
o
 a
r 
el
ev
ad
a 
P
q
. 
E
st
ad
u
al
 P
au
lo
 
C
és
ar
 V
in
h
a,
 E
S
 
 
 
 
 15 
 
 
 
D
IA
/ 
H
O
R
A
R
IO
 
T
E
M
P
E
R
A
T
U
R
A
 
C
H
U
V
A
 
N
U
V
N
S
 
V
IS
IB
IL
ID
A
D
E
 
N
E
B
U
L
O
S
ID
A
D
E
 
V
E
N
T
O
S
 
V
E
N
T
O
S
 
E
N
S
IB
IL
ID
A
D
E
 
P
E
S
S
O
A
L
 
L
O
C
A
L
 
1
0
/0
1
/2
0
2
1
 
0
7
:3
2
 
 
S
c 
B
 
 
 
 
Q
u
en
te
 c
o
m
 
v
en
to
s 
b
ra
n
d
o
s 
R
io
 a
m
az
o
n
as
 
 
 
 
D
IA
/ 
H
O
R
A
R
IO
 
T
E
M
P
E
R
A
T
U
R
A
 
C
H
U
V
A
 
N
U
V
N
S
 
V
IS
IB
IL
ID
A
D
E
 
N
E
B
U
L
O
S
ID
A
D
E
 
V
E
N
T
O
S
 
V
E
N
T
O
S
 
E
N
S
IB
IL
ID
A
D
E
 
P
E
S
S
O
A
L
 
L
O
C
A
L
 
1
1
/0
1
/2
0
2
1
 1
2
:3
5
 
 
 
S
c R
 
 
 
N
I 
D
ia
 q
u
en
te
 c
o
m
 
u
m
id
ad
e 
el
ev
ad
a.
 
V
en
to
s 
 
P
q
 E
st
ad
u
al
 d
e 
M
o
n
te
 A
le
g
re
, 
P
A
 
 
 
 
 17 
 
 
 
D
IA
/ 
H
O
R
A
R
IO
 
T
E
M
P
E
R
A
T
U
R
A
 
C
H
U
V
A
 
N
U
V
N
S
 
V
IS
IB
IL
ID
A
D
E
 
N
E
B
U
L
O
S
ID
A
D
E
 
V
E
N
T
O
S
 
V
E
N
T
O
S
 
E
N
S
IB
IL
ID
A
D
E
 
P
E
S
S
O
A
L
 
L
O
C
A
L
 
0
9
/0
1
/2
0
2
1
 1
1
:3
0
 
 
 
S
c B
 
 
D
ia
 q
u
en
te
 c
o
m
 
ch
u
v
as
 e
sp
ar
sa
s.
 
A
lt
er
 d
o
 C
h
ão
, 
P
A
 
 
 
 
D
IA
/ 
H
O
R
A
R
IO
 
T
E
M
P
E
R
A
T
U
R
A
 
C
H
U
V
A
 
N
U
V
N
S
 
V
IS
IB
IL
ID
A
D
E
 
N
E
B
U
L
O
S
ID
A
D
E
 
V
E
N
T
O
S
 
V
E
N
T
O
S
 
E
N
S
IB
IL
ID
A
D
E
 
P
E
S
S
O
A
L
 
L
O
C
A
L
 
1
1
/0
1
/2
0
2
1
 
1
2
:4
0
 
C
u
 
B
 
 
 
D
ia
 q
u
en
te
 c
o
m
 
v
en
to
s 
b
ra
n
d
o
s 
R
io
 T
ap
aj
ó
s 
 
 19 
 
 
 
D
IA
/ 
H
O
R
A
R
IO
 
T
E
M
P
E
R
A
T
U
R
A
 
C
H
U
V
A
 
N
U
V
N
S
 
V
IS
IB
IL
ID
A
D
E
 
N
E
B
U
L
O
S
ID
A
D
E
 
V
E
N
T
O
S
 
V
E
N
T
O
S
 
E
N
S
IB
IL
ID
A
D
E
 
P
E
S
S
O
A
L
 
L
O
C
A
L
 
2
4
/0
1
/2
0
2
1
 
1
5
:1
3
 
C
u
 
B
 
 
 
N
I 
D
ia
 q
u
en
te
 e
 
u
m
id
ad
e 
d
o
 
ar
 e
le
v
ad
a 
P
q
. 
N
ac
io
n
al
 
d
a 
T
ij
u
ca
, 
R
J 
 
 
 
 
 
D
IA
/ 
H
O
R
A
R
IO
 
T
E
M
P
E
R
A
T
U
R
A
 
C
H
U
V
A
 
N
U
V
N
S
 
V
IS
IB
IL
ID
A
D
E
 
N
E
B
U
L
O
S
ID
A
D
E
 
V
E
N
T
O
S
 
V
E
N
T
O
S
 
E
N
S
IB
IL
ID
A
D
E
 
P
E
S
S
O
A
L
 
L
O
C
A
L
 
1
3
/0
1
/2
0
2
1
 
 
C
c 
B
 
 
 
 
D
ia
 e
n
so
la
ra
d
o
 e
 
se
m
 v
en
to
s 
F
L
O
N
A
 T
ap
aj
ó
s 
B
el
te
rr
a 
, 
P
A
 
 
 
 
 
 
 
 
 21 
 
 
 
D
IA
/ 
H
O
R
A
R
IO
 
T
E
M
P
E
R
A
T
U
R
A
 
C
H
U
V
A
 
N
U
V
N
S
 
V
IS
IB
IL
ID
A
D
E
 
N
E
B
U
L
O
S
ID
A
D
E
 
V
E
N
T
O
S
 
V
E
N
T
O
S
 
E
N
S
IB
IL
ID
A
D
E
 
P
E
S
S
O
A
L
 
L
O
C
A
L
 
0
9
/0
1
/2
0
2
1
 1
3
:0
0
 
 
C
u
 
B
 
 
 
 
D
ia
 q
u
en
te
, 
en
co
b
er
to
 p
o
r 
n
u
v
en
s 
e 
v
en
to
 s
u
av
e 
R
io
 T
ap
aj
ó
s,
 S
an
ta
ré
m
, 
P
A
 
 
 
 
 
 
 
 
D
IA
/ 
H
O
R
A
R
IO
 
T
E
M
P
E
R
A
T
U
R
A
 
C
H
U
V
A
 
N
U
V
E
N
S
 
V
IS
IB
IL
ID
A
D
E
 
N
E
B
U
L
O
S
ID
A
D
E
 
V
E
N
T
O
S
 
D
IR
E
Ç
Ã
O
 
V
E
N
T
O
S
 
IN
T
E
N
S
ID
A
D
E
 
S
E
N
S
IB
IL
ID
A
D
E
 
P
E
S
S
O
A
L
 
L
O
C
A
L
 
1
7
/1
0
/2
0
2
0
 1
3
:3
4
 
 
C
u
 
B
 
 
 
D
ia
 q
u
en
te
 e
 p
o
u
ca
s 
n
u
v
en
s,
 
al
ti
tu
d
e 
ac
im
a 
d
e 
2
4
0
0
m
 
P
N
I,
 R
J 
NI – NÃO IDENTIFICADO 
 
Definições 
 
 
 23 
 
 
• Temperatura: registrada segundo a sensação física de cada indivíduo e de acordo com 
os seguintes critérios 
 
Temperatura, graus de sensação pessoal 
• Chuva: registrada segundo as seguintes características 
 
Chuva, diversas intensidades ou ausência 
• Nebulosidade: cobertura do céu, registrado da seguinte forma 
 
• Visibilidade do ar: Para registrar a visibilidade devem ser escolhidas determinados 
referenciais que estejam a distâncias conhecidas. Por exemplo, ed ifícios, construções, 
montanhas, torres etc. O observador deve verificar a visibilidade do ar e registrar as 
seguintes condições 
 
 
• Ventos intensidade: Ao se registrar a intensidade do vento devem ser considerados 
alguns efeitos sobre certos referenciais como a fumaça, e as árvores 
 
• Ventos- Direção: A direção do vento é representada segundo a orientação de onde ele 
vem 
 
Sua representação é em conjunto com a da intensidade 
 
 
 25 
 
 
Nota: a escala de ventos é uma adaptação da ESCALA BEAUFORT, uma escala originalmente 
desenvolvida para fins marítimos e posteriormente adaptada para uso em terra. 
 
Conclusão 
O ensino de geografia tem por missão demonstrar como os fenômenos – naturais e sociais – estão 
intimamente ligados e o exercício de observação das nuvens é uma oportunidade para aproximar 
o aluno da experiencia geográfica. Ao entender que a geografia do local influencia na formação 
das nuvens exemplificando que no litoral, devido à brisa marítima, as nuvens aparecem em maior 
quantidade do que em parte do interior ou nas regiões do semiárido nordestino assim como as 
cumulunimbus são mais presentes na Amazônia do que no sul do país, já que no norte há mais 
umidade e que esse é o tipo que provoca chuvas mais fortes. 
 
 
Referências bibliográficas 
 
 
FRANÇA JUNIOR, Pedro et al. Práticas de Ensino em Climatologia: Observação Sensível do 
Tempo Atmosférico. Curitiba. Revista Brasileira de Climatologia, UFPR, ano 12, vol-19 - 
JUL/DEZ, 2016. 
www.estacao.iag.usp.br/site_apoio/index.phpwww.estacao.iag.usp.br/site_apoio/index.php 
M.P. de Souza Echer; F.R. Martins; E.B. Pereira. A importância dos dados de cobertura de 
nuvens e de sua variabilidade: Metodologias para aquisição de dados. Revista Brasileira de 
Ensino de Física, vol.28 no.3 São Paulo,2006 
CHRISTOPHERSON W, Robert. GEOSSISTEMAS - UMA INTRODUÇAO A GEOGRAFIA 
FISICA. BOOKMAN COMPANHIA ED, 2011. 
GeoTextos, vol. 6, n. 1, jul. 2010. D. Maia, A. Maia 51-71 .71

Continue navegando