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Morfofuncional - Histologia UCV

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Maria Eduarda Zen Biz – 2020.1 
SP1 – Pele 
Maior órgão do corpo; pigmentação cutânea; 
tonalidades; regulação da temperatura. 
A epiderme contém poros ou aberturas para dois tipos 
de glândulas – as glândulas sudoríparas, que produzem 
secreções aquosas, e as glândulas sebáceas, que 
produzem uma secreção oleosa chamada sebo. 
Histologia da pele: epitélio estratificado escamoso 
ceratinizado (epiderme); 
 
Camadas da pele: 
 Epiderme – ectoderme; avascular; o epitélio é 
formado na parte mais interna e, conforme 
necessita a reparação celular, as células vão 
subindo. São cinco camadas distintas, ou estratos, 
que representam a diferenciação ou maturação 
progressiva dos queratinócitos. Receptores 
Sensoriais: terminações livres (tato, pressão, 
temperatura, dor, coceira) 
Células da Epiderme: 
Queratinócitos: produzem a queratina (barreira 
mecânica); essencial para a proteção da pele. São 95% 
das células da epiderme. 
Melanócitos: produzem um pigmento chamado melanina, 
que é responsável pela cor da pele, bronzeamento e 
proteção contra a radiação ultravioleta. Produz a melanina 
e joga para os queratinócitos em volta dele. Está mais 
presente na camada basal. 
Células de Merkel: mais na camada basal; 
mecanorreceptores; palmas e plantas dos dedos; 
Células de Langerhans: ligam a epiderme ao sistema 
imune. São derivadas de células precursoras originárias 
da medula óssea e sua função é reconhecer antígenos 
estranhos prejudiciais ao organismo. Estas células ligam o 
antígeno à sua superfície e o processam; tendo o 
antígeno processado, migram da epiderme para os vasos 
linfáticos e depois para os linfonodos regionais, onde são 
conhecidas como células dendríticas. Durante a sua 
migração pelo sistema linfático, as células de Langerhans 
tornam-se potentes células apresentadoras de antígeno. 
 Membrana Basal – entre a epiderme e a derme; 
é a camada envolvida na formação de bolhas. 
 Derme – mesoderme; tecido conjuntivo; 
contém vasos sanguíneos e fibras nervosas que 
suprem a epiderme. Seu principal componente 
é o colágeno. Estruturas pilares (pelo) e 
glandulares e a unha estão embutidas nessa 
camada e continuam através da epiderme. 
Contém fibras elásticas de colágeno. 
o Derme Papilar 
o Derme Reticular 
 Gordura Subcutânea Subjacente – tecido 
conjuntivo frouxo e adiposo que liga a derme 
aos tecidos subjacentes 
Camadas da Epiderme: 
 
Maria Eduarda Zen Biz – 2020.1 
 Córnea – ceratina; células mortas sem organelas 
ou núcleos 
 Lúcida – presente em pele espessa 
 Granulosa – grânulos de querato-hialina; 
 
 Espinhosa – tem junções de adesão celular 
(desmossomos) 
 Basal – regeneração, células-tronco que fazem 
mitoses e promovem a renovação a cada 15-30 
dias 
Camadas da Derme: 
 
Anexos: 
 Pelo – invaginação da epiderme; intercala fases 
de repouso e crescimento; 
 Glândula Sebácea – secreção sebácea é 
microbicida; tipo acinosa; normalmente associada 
à um folículo piloso. Secreção holócrina. 
 
 Glândula Sudorípara – secreção sudorípara é 
microbicida; também chamada de glândula écrina 
ou apócrina; é enovelada 
 
Funções da pele: recobrir o corpo, impedir a 
desidratação; forma anexos cutâneos, como pelos, unhas 
e as estruturas glandulares; produção de queratina para 
proteção do corpo, proteção contra a entrada de 
microrganismos, regulação imune por meio das células 
de Langerhans, mastócitos e linfócitos; regular a 
temperatura; síntese de vitamina D; recepção de dor; 
função endócrina ao converter 7-desidrocolesterol em 
colecalciferol. 
Inflamação: reação complexa de tecido conjuntivo 
vascularizado contra um agente agressor (físico, químico, 
biológico) que visa a reparação tecidual; inchaço (edema), 
dor, calor, avermelhamento e perda de função do 
tecido/órgão. Há saída de líquidos e células do sangue 
para o interstício 
Inflamação Aguda: 
 Tempo de Evolução: horas/dias 
 Exsudação de líquidos e componentes do 
plasma, emigração de neutrófilos para os tecidos 
extravasculares; calor, rubor, tumor e dor 
 Células: neutrófilos (polimorfonucleares) 
 Causas: infecciosos (vírus, bactérias), necrose 
tecidual, moléculas liberadas pelas células 
necrosadas; corpo estranho; reação imune; 
hipersensibilidade; doenças auto-imunes 
1. Estímulo Irritativo – infecções, toxinas, parasitas, 
necrose, corpos estranhos, alergias 
2. Fenômenos Vasculares – aumenta a 
permeabilidade vascular, vasodilatação 
(responsável pela hiperemia) e acúmulo de 
leucócitos por diapedese 
Maria Eduarda Zen Biz – 2020.1 
3. Fenômenos Exsudativos – saem proteínas 
plasmáticas e leucócitos para o interstício 
4. Fagocitose – reconhecimento, englobamento, 
fagossomo, lisossomo, fagolisossomo, 
degradação do corpo estranho 
5. Resultado da inflamação - regeneração, 
cicatrização ou inflamação crônica 
*Exsudativo: líquido liberado rico em proteínas* 
Inflamação Crônica: 
 Proliferação de vasos sanguíneos; pode ser 
inespecífica ou granulomatosa (formação de 
granuloma – aglomerados de 
macrófagos/histiócitos com células gigantes) 
 Tempo de Evolução: meses 
 Células: linfócitos e plasmócitos 
 Causas: processo agudo falho que cronificou; 
corpos estranhos, suturas, agentes infecciosos 
(virulência baixa e/u moderada); doenças 
autoimunes; 
 
Granuloma 
Células 
 Monomorfonucleares – predominam na 
inflamação crônica (macrófago, monócito, 
plasmócitos) 
o Linfócitos T e B 
o Memória imunológica 
o Macrófago – fagocitose 
 
 Polimorfonucleares – predominam na inflamação 
aguda (neutrófilo, macrófago, eosinófilo) 
o Mais citoplasma, menor núcleo 
o Macrófago – fagocitose 
 
Reparo ou Cicatriz – nas inflamações crônicas; resposta 
à inflamação/lesão; tentativa de manter ou retornar à 
função e organização. 
o Regeneração: volta ao normal 
o Reparo: deixa cicatriz – substituição por tecido 
fibroso/conjuntivo; em lesões graves ou 
persistentes, sem capacidade de regeneração 
ao tecido anterior 
Processo de cicatrização e reparo dos tecidos: 
 Fase Inflamatória 
Repara a ferida para a cicatrização; remove restos 
celulares e tecidos desvitalizados; dura de 6-48h; há 
vasoconstrição, levando à acúmulo de plaquetas visando 
manter a hemostasia. Ocorre fagocitose, ou seja, 
leucócitos fazem a limpeza por meio de exsudato e pus; 
os macrófagos ingerem os microrganismos que 
permaneceram no local. Nesta fase a área em torno da 
ferida apresenta-se com calor, rubor e dor. 
 Fase Proliferativa 
Inicia a regeneração da epiderme; proliferação de células 
(fibroblastos – produzem o colágeno e células endoteliais 
– revestem os vasos); início do processo de contração 
da ferida; epitelização gradual cobre a superfície da 
ferida; necessidade de manter o local úmido. A 
Maria Eduarda Zen Biz – 2020.1 
integridade da ferida depende do colágeno; os capilares 
neoformados dão nutrição e oxigenação; forma-se um 
tecido de granulação (rede capilar + colágeno) 
 Fase de Remodelação da Ferida 
Após cerca de 2-4 semanas, e pode durar até 6 meses. 
A cicatriz (estrutura densa e cheia de fibras de colágeno 
desorganizadas) tem mudança na sua forma, resistência 
e tamanho. Nesse momento que pode formar queloide, 
pois há deposição excessiva de colágeno. Há 
organização das fibras de colágeno. 
 
Cicatrização por Primeira Intenção – limpas, incisões 
cirúrgicas, suturas, fáceis de juntar. 
Cicatrização por Segunda Intenção – abertas, difíceis de 
aproximar as bordas, queimaduras, feridas contaminadas, 
mordidas de animais, mais cicatriz, demoram mais para 
cicatrizar. 
SP2 – Órgãos Linfoides 
O sistema imune é formado por células isoladas (defesa) 
e órgãos linfoides; 
Folículos Linfoides: aglomerados de linfócitos, 
arredondados, como no apêndice; há predomínio de 
linfócitos B; 
Linfócitos: todos têm origem na medula óssea 
 LT: diferenciação no timo; tem memória; ele 
quem ataca o antígeno 
 LB: diferenciaçãona medula; tem memória; 
produz anticorpos para atacar o antígeno 
 NK: são “prontos” para atacar; não tem memória 
Timo e Medula → órgãos linfoides primários 
Imunidade Humoral – Linfócitos B 
 5 a 10% dos linfócitos 
 Cobertos por moléculas de anticorpos 
 Migram e povoam alguns órgãos linfoides 
(linfonodos, baço, MALT) 
Imunidade Humoral – Imunoglobulinas 
 Anticorpos 
 IgG, IgM, IgA, IgE, IgD 
 Glicoproteínas que se ligam aos determinantes 
antigênicos 
Imunidade Humoral – Linfócitos T 
 65 a 75% dos linfócitos 
 Origem na medula e maturação no timo 
 Após, migram para os tecidos para defende-los 
O sistema linfoide incluem os órgãos linfoides primários e 
secundários. Os órgãos linfoides primários produzem os 
componentes celulares do sistema imunológico. Eles são 
(1) medula óssea e (2) o timo. 
Os órgãos linfoides secundários são os locais onde 
ocorrem as respostas imunológicas. Eles incluem (1) 
os linfonodos, (2) o baço, (3) as tonsilas, e (4) agregados 
de linfócitos e células apresentadoras de 
antígenos presentes nos pulmões (tecidos linfoides 
associados aos brônquios) e na mucosa do trato 
digestório (tecido linfoide associado ao tubo digestivo), 
incluindo as placas de Peyer. 
As principais funções dos órgãos linfoides, como 
componentes do sistema imunológico, é proteger o 
corpo contra patógenos ou antígenos invasores 
(bactérias, vírus, parasitas). A base deste mecanismo de 
defesa, ou resposta imunológica, é a habilidade de 
distinguir o próprio do não próprio ao organismo. 
Timo 
É um órgão linfo epitelial situado no mediastino, atrás do 
esterno e na altura dos grandes vasos do coração. 
Contém dois lobos, envoltos por uma cápsula de tecido 
conjuntivo denso. Ao contrário dos outros órgãos 
linfoides, o timo não apresenta nódulos. 
 Histologia: 
Cada lóbulo é formado por uma parte periférica, 
denominada zona cortical, que envolve a parte central 
mais clara, a zona medular. Origem embriológica dupla – 
o único desses órgãos que isso acontece – mesodérmica 
(células linfoides - córtex) e endodérmica (componente 
epitelial - medula). Cresce até a puberdade, quando 
começa a atrofiar. O tecido antes linfoide transforma-se 
em tecido adiposo e conjuntivo. 
 Células ou estruturas que compõe: 
Maria Eduarda Zen Biz – 2020.1 
Corpúsculos de Hassall - células reticulares epiteliais 
achatadas que sustentam o órgão por prolongamentos e 
desmossomos (medula); linfócitos T (córtex); a zona 
cortical cora-se mais fortemente pelo corante de 
utilizado, por possuir maior concentração de linfócitos T, 
em diferentes estágios de maturação. Como os 
corpúsculos de Hassal são resistentes à atrofia pelo 
tempo, é por eles que identificamos que a lâmina é de 
timo. 
 Função: 
Células-tronco migram continuamente da medula óssea, 
pelo sangue, e se alojam no timo, onde proliferam e se 
diferenciam em linfócitos T. O timo é um local de 
formação e de seleção de linfócitos T/timócitos. No 
entanto, mais de 95% dos linfócitos formados são 
eliminados por apoptose, por que não reagem a 
antígenos ou reagem a antígenos do próprio organismo. 
 
 
Localiação do timo e Corpúsculo de Hassall 
Baço 
 Histologia: 
O baço não apresenta um córtex e uma medula. Em vez 
disso, o baço possui dois componentes principais com 
funções distintas: a polpa vermelha e a polpa branca. 
Externamente é revestido por uma cápsula constituída 
de tecido conjuntivo denso não modelado e células 
musculares lisas, a qual emite trabéculas que dividem o 
parênquima ou polpa esplênica em compartimentos 
incompletos. 
 Células ou estruturas que compõe: 
Polpa branca → nódulos/folículos linfoides (no meio do 
corte histológico) constituídos de linfócitos B, arteríola 
central, encontrada no centro do nódulo linfoide e pela 
bainha periarterial, constituída de linfócitos T, que envolve 
a artéria central. 
Polpa vermelha → contém uma rede interligada de seios 
esplênicos (menor resistência, menos células) revestidos 
por células endoteliais alongadas. Cordões esplênicos, 
também chamados de cordões de Billroth, circundam os 
sinusoides esplênicos. Os cordões esplênicos contêm 
plasmócitos, macrófagos, e hemácias, todos sustentados 
por um estroma de células reticulares e fibras reticulares. 
Faz a hemocatarese – destruição de hemácias velhas ou 
defeituosas 
Entre a polpa branca e a polpa vermelha existe uma zona 
mal delimitada, constituída pelos seios marginais contendo 
macrófagos, linfócitos e células dendríticas 
(apresentadoras de antígenos). 
 Função: 
No feto → produção de hemácias e leucócitos; após o 
nascimento, essa função é interrompida. 
Polpa Vermelha → destrói as hemácias defeituosas e 
idosas (por meio de macrófagos) e armazena células de 
defesa, liberando-as na circulação quando necessário. 
Polpa Branca → produz e armazena os linfócitos 
(células de defesa do corpo) 
 
Maria Eduarda Zen Biz – 2020.1 
 
Linfonodos 
 Histologia: 
O linfonodo em é envolvido externamente por uma 
cápsula de tecido conjuntivo denso não modelado 
(arcabouço de células e fibras reticulares - estroma), que 
por sua vez, envia trabéculas para o seu interior. O 
parênquima apresenta a região cortical, a região para 
cortical e a região medular, que ocupa o centro do órgão 
e seu hilo. A região cortical apresenta duas regiões: o 
córtex externo e o interno. 
 Células ou estruturas que compõe: 
Córtex→ seios subcapsulares e peritrabeculares, e por 
nódulos ou folículos linfoides com linfócitos B e T. Os 
seios subcapsulares e peritrabeculares são espaços 
irregulares delimitados de modo incompleto por células 
endoteliais, células reticulares com fibras reticulares e 
macrófagos, localizados abaixo da cápsula e ao longo das 
trabéculas de tecido conjuntivo derivadas da cápsula que 
entram no córtex, respectivamente. 
Região Paracortical → não apresenta nódulos linfoides e 
nela predomina os linfócitos T. 
Medula → constituída pelos cordões e seios medulares. 
Os seios medulares são espaços revestidos por células 
endoteliais, com menor resistência à passagem da linfa; 
e os cordões medulares, formados principalmente pelos 
linfócitos B, macrófagos e plasmócitos, circundam os 
seios medulares. O hilo está localizado na concavidade do 
linfonodo e apresenta artérias, veias e vasos linfáticos. 
 Função: 
Os linfonodos ou gânglios linfáticos são 
pequenos órgãos perfurados por canais que existem em 
diversos pontos da rede linfática, uma rede de ductos 
que faz parte do sistema linfático. 
A linfa, em seu caminho para o coração, circula pelo 
interior desses gânglios, onde é filtrada. Partículas como 
vírus, bactérias e resíduos celulares são fagocitados pelos 
linfócitos e macrófagos existentes nos linfonodos. 
A multiplicação dos linfócitos quando há invasão por 
microrganismos é o que causa a íngua. 
 
Seios 
 
 
Tonsilas 
As várias tonsilas (palatinas, faringianas, linguais) são 
componentes do MALT. Caracteristicamente todas 
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93rg%C3%A3o_(anatomia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_linf%C3%A1tico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Linfa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cora%C3%A7%C3%A3o
Maria Eduarda Zen Biz – 2020.1 
possuem na sua mucosa aglomerados de folículos 
linfoides situados no tecido conjuntivo localizado abaixo 
do seu revestimento epitelial. 
Anel linfático de Waldeyer → tonsila lingual, palatina e 
faríngea. 
 Histologia: 
Tonsilas Palatinas → amídalas; revestidas por epitélio 
estratificado pavimentoso, contínuo com o epitélio que 
reveste a cavidade oral; apresentarem acúmulos 
de folículos linfoides ao redor das criptas. A tonsila palatina 
é envolvida internamente por tecido conjuntivo denso e 
nas proximidades do órgão podem ser vistas glândulas 
salivares. 
Tonsila Faríngea → adenoide; revestimento de epitélio 
respiratório: Pseudoestratificado colunar ciliado; 
Tonsila Lingual → na base da língua 
 Células ou estruturas que compõe: 
O epitélio que reveste as criptas tonsilaresé 
frequentemente invadido por células migratórias, 
principalmente linfócitos e neutrófilos. 
 Função: 
Combater infecções causadas por vírus e bactérias que 
entram pela boca e pelo nariz. 
 
Tecido Linfoide Associado à Mucosa 
 O que é? 
Há acúmulos importantes de tecido linfoide no tecido 
conjuntivo das mucosas do aparelho digestivo, 
respiratório, urinário. Estes acúmulos são conhecidos pela 
sigla MALT – mucosa-associated limphoid tissue, isto 
é, tecido linfoide associado às mucosas. 
O MALT, devido à sua situação de maior proximidade e 
contato com moléculas estranhas ao organismo exerce 
um papel relevante no reconhecimento precoce destas 
moléculas. Ao MALT pertencem importantes estruturas 
como por exemplo as tonsilas, o apêndice cecal e 
as placas de Peyer. 
 Onde é encontrado? (Órgãos) 
No apêndice vermiforme, no ceco; As placas de Peyer 
são encontradas principalmente na região do íleo; 
mucosa brônquica (BALT); gênito urinário; 
Medula óssea 
 Histologia: 
A medula óssea é um órgão difuso, volumoso e muito 
ativo; constituída de células-tronco hematopoiéticas e dos 
capilares sinusoides, revestidos por células endoteliais 
descontínuas. O estroma é constituído de células e fibras 
reticulares (colágeno do tipo III), onde podem ser 
observadas a presença de macrófagos e adipócitos. 
Megacariócitos também estão presentes no 
compartimento de células hematopoiéticas, são células 
globosas com um núcleo grande multilobulado e irregular, 
cujo citoplasma irá originar as plaquetas. 
 Função: 
A medula óssea vermelha é responsável pela 
hematopoese e apresenta essa cor devido à presença 
de numerosos eritrócitos. Ela diminui com o passar do 
tempo. 
A medula óssea amarela é formada por tecido adiposo, 
que aumenta com o passar do tempo. 
 
 
Maria Eduarda Zen Biz – 2020.1 
SP3 – Infecções Urinárias 
Todos os componentes do sistema urinário são 
revestido por urotélio; em volta, há uma camada 
muscular lisa, garantindo o fluxo unidirecional da urina. 
Importância: há grande prevalência e muitas 
repercussões negativas. 
Frequência e Prevalência: mais comum em mulheres 
desde a infância até início da atividade sexual; após os 55 
anos aumenta a incidência em homens – mas continua a 
prevalência das mulheres. Em RN, comum no gênero 
masculino em casos de anomalias congênitas do trato 
urinário e rins 
Etiologia das infecções urinárias: bactérias gram-
negativas (flora antérica normal) – Escherichia coli em 
80-95% dos casos; mais frequentes nas infecções 
complicadas e reinfecções. Bactérias gram-positivas, 
vírus e fungos são raros. 
Urocultura é significativa; pode-se ter infecção com 
número menor de bactérias (fluxo urinário rápido, pH 
baixo, fármacos); mulheres podem ter bacteriúria 
assintomática (por Klebsiella e E. coli) 
Patogênese: 3 vias para atingir o sistema urinário 
superior: 
 Ascendente ou urinária (bactérias comensais, 
surge da colonização do períneo, é a principal; 
atinge o rim pelo refluxo) 
 Hematogênica ou descendente (estafilococos, 
sangue, provenientes de outros sítios de 
infecção) 
 Linfática (conexões linfáticas entre TUI e 
intestinos) 
Fatores de Risco 
 Gênero – proximidade dos órgãos, uretra curta, 
trauma, hormônios 
 Gravidez – estase urinária pela dilatação do 
ureter, ação da progesterona sobre a 
musculatura vesical 
 Obstrução Urinária – cálculos, tumores, 
anomalias congênitas, estenose cicatricial, HNP e 
tumores prostáticos, irradiação, entre outros 
 Refluxo vesicoureteral – primário (defeito do 
esfíncter vesicoureteral) e secundário (gravidez, 
alteração da musculatura, trauma, cirurgia) 
 Refluxo intra-renal – ocorre até 4 anos de idade 
sem patologia associada 
 Hidronefrose 
 DM – neuropatia vesical, distúrbios metabólicos, 
lesões vasculares 
 Isquemia Renal – glomerulonefrites, necrose 
tubular aguda, nefroesclerose vascular, doença 
policística renal, hipopotassemia 
 Diminuição da resposta imunitária 
 Desnutrição 
 Instrumentação urológica – presença de cateter 
Pielonefrite Aguda é uma inflamação dos rins, que pode 
ser no córtex ou na medula. A grande maioria das 
infecções renais são bactérias; início súbito; dor à 
punhopercussão lombar – Sinal de Giordano; febre; 
disúria, polaciúria, hematúria, cilindros leucocitários; caso 
não tratada, pode evoluir para sepse e óbito. Há grande 
quantidade de neutrófilos. 
 Alterações macroscópicas – A superfície cortical 
mostra áreas branco-acinzentadas de inflamação 
e formação de abscesso 
 Áreas de acometimento – pelve, interstício e 
túbulos renais 
 Causas – bactérias gram-negativas (flora 
entérica normal) – Escherichia coli em 80-95% 
dos casos; mais frequentes nas infecções 
complicadas e reinfecções. Bactérias gram-
positivas, vírus e fungos são raros. 
 
Pielonefrite Crônica: é uma condição na qual ocorre 
inflamação tubulointersticial crônica e cicatrização; 
podendo ser uni ou bilateral; há 2 tipos: obstrutivo e 
refluxo. Há curso lento, assintomático, exceto nas 
recorrências da pielonefrite aguda. 
 Alterações macroscópicas – rins estão 
irregularmente cicatrizados; cicatrizes 
corticomedulares grosseiras, nítidas, 
sobrepondo-se aos cálices dilatados, aplanados 
ou deformados; redução de volume; redução da 
cortical, papilas achatadas 
Maria Eduarda Zen Biz – 2020.1 
 Histologia – inflamação zonal e corresponde às 
cicatrizes; predomínio de mononucleares 
(linfócitos, folículos linfoides); fibrose grosseira 
que destrói o parênquima; atrofia tubular, 
esclerose glomerular 
 
 Áreas de acometimento – cálices e pelve renal 
 Causas – quando anomalias anatômicas resultam 
em refluxo de urina, ou obstrução do fluxo de 
urina (por cálculos renais, por exemplo) 
 
 
Grande quantidade de leucócitos que agridem o 
glomérulo e os túbulos renais; atrofia tubular e fibrose 
intersticial, acometimento do túbulo de Malpighi 
Pielonefrite Xantogranulomatosa: inflamação pielocalicial 
acentuada com macrófagos xantomatosos; além de 
todos os linfócitos, esclerose da pielonefrite crônica, há 
esses macrófagos; a causa é obstrução por cálculos ou 
por Proteus, Klebsiella, E coli e Pseudomonas; maior 
prevalência em mulheres Faz nódulos macroscópicos 
que podem ser confundidos com tumores. 
 
 
Tuberculose Renal: é rara; 10% dos casos de tuberculose 
extrapulmonar; há disseminação hematogênica; há vários 
tipos de lesão – todos idênticos à lesão de tuberculose 
pulmonar. Há necrose caseosa (que se assemelha ao 
aspecto esburacado de um queijo - diz-se de tubérculo, 
lesão ou necrose típicos da tuberculose) 
 
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Sarcoidose: 20% dos casos tem comprometimento 
renal; é um diagnóstico de exclusão; há formação de 
granulomas, sem necros, menos células linfocitárias e não 
há patógeno associado. Hipercalcemia: nefroesclerose e 
litíase 
 
Litíase – é a maior causa de pielonefrites; mais 
frequentes em homens. 80-90% são unilaterais; há 
hereditariedade; os cálculos ficam na pelve e nos cálices; 
4 tipos de cálculos renais: 
 Sais de cálcio (60-75%) 
 Fosfato de amônia e magnésio 
 Ácido úrico 
 Cistina 
o Em todos tem matriz orgânicas de 
mucoproteínas 
Fatores Predisponentes ou Determinantes: aumento de 
concentração dos constituintes dos cálculos, pH alterado, 
volume urinário baixo, estase urinária 
 
Hidronefrose – dilatação da pelve e cálices por aumento 
da pressão urinária por obstrução mecânica ou funcional; 
hipotrofia do parênquima – rim cístico; associado à 
pielonefrite aguda com material purulento – 
hidropionefrose; etiologia: obstáculos mecânicos. A 
histologia é idêntica a pielonefrite crônica. 
 
SP4 – Tecidos Conjuntivo e Cartilaginoso 
Tecido Conjuntivo: 
A diferença do TC para outros tecidos (epitelial, por 
exemplo) é que enquanto nos outros tecidos 
predominam células, no TC predomina a matriz 
extracelular. 
Função: fornecer sustentação, preencher espaços entre 
os tecidos, nutrição dos tecidos, elasticidade, proteção 
contra impactose armazenamento de gordura. 
Órgãos que é encontrado: ossos, tendões, ligamentos, 
sangue, pele, ao redor de músculos, rins, fígado; 
arcabouço para os órgãos hematopoiéticos. 
Origem Embriológica: A maior parte origina-se do 
mesoderma, do qual se origina o mesênquima, o tecido 
conjuntivo embrionário. O mesênquima é caracterizado 
pela presença de células com prolongamentos e núcleos 
ovoides com cromatina fina mergulhadas em abundante 
substância intercelular amorfa pouco viscosa. 
Maria Eduarda Zen Biz – 2020.1 
 
 
Células do TC: 
 Fibroblasto - células mais comuns do tecido 
conjuntivo; função de sintetizar colágeno e 
elastina, as proteoglicanas e glicoproteínas da 
matriz; é o fibrócito jovem; produção de fatores 
de crescimento (proliferação e diferenciação 
celular; são as células ativas 
 
 Fibrócito – em processos de cicatrização, o 
fibrócito pode voltar a sintetizar fibras, 
reassumindo a forma de fibroblasto; células 
quiescentes 
 
 Macrófago - função de fagocitar, secretar 
substâncias que participam do processo 
imunológico de defesa e atuar como célula 
apresentadora de antígenos 
 Plasmócito - sintetizam e secretam anticorpos e 
imunoglobulinas. Aparece em grande número 
nos locais onde há inflamação crônica e em locais 
sujeitos a penetração de microrganismos 
 Leucócitos - são constituintes normais dos 
tecidos conjuntivos; 
 Célula Adiposa - função de armazenar energia 
sob a forma de triglicerídeos, de proteger e de 
amortecer 
Fibras do TC: 
 Fibras colágenas – são as mais frequentes no 
TC; são constituídas pela proteína colágeno, que 
é a proteína mais abundante no corpo humano; 
são grossas e resistentes, elasticidade e força de 
tensão; pele, osso, cartilagem, músculo liso e 
lâmina basal 
 Fibras reticulares – são formadas por colágeno 
tipo III, são ramificadas e finas; abundantes em 
músculo liso, endoneuro, órgãos 
hematopoiéticos; formam redes em volta dos 
órgãos e conferem flexibilidade e sustentação. 
 
 Fibras elásticas – são longos fios de uma 
proteína chamada elastina, mais finas que as 
colágenas; conferem elasticidade ao tecido 
conjuntivo; são fibras oxitalânicas (resistentes à 
tração; produzida por fibroblastos e músculo liso 
dos vasos sanguíneos e é 5x mais extensível 
que a borracha) 
 
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Colágeno: 
 Tipo I: pele, tendão, ossos, dentina; fibrilas; é o 
mais abundante 
 Tipo II: cartilagem, corpo vítreo 
 Tipo III: pele, músculos, vasos 
 Tipo IV: forma uma rede; lâminas basais 
A matriz extracelular (MEC) é uma massa amorfa, de 
aspecto gelatinoso e transparente. Os elementos fibrilares 
são as fibras elásticas, as fibras reticulares e as fibras 
colágenas. Este tecido possui vasos sanguíneos, nervos 
e células sem justaposição. É composta principalmente 
por proteoglicanos, glicosaminoglicanos e glicoproteínas 
de adesão – estas macromoléculas preenchem os 
espaços entre as células e fibras do conjuntivo. 
Substância fundamental – barreira, lubrificação, 
amortecer a movimentação das fibras 
 Glicosaminoglicanas - polímeros lineares 
formados por unidades dissacarídicas repetidas - 
uma delas é o Ácido hialurônico; presente no 
líqudio sinovial, humor vítreo dos olhos, pele 
 Proteoglicanas – dermatam sulfato, condroitim 
sulfato e heparam sulfato 
 Glicoproteínas de Adesão 
Os tipos de tecido conjuntivos são divididos por sua 
estrutura: células, fibras e substância fundamental. A 
variação na qualidade e quantidade destes componentes 
define os diferentes tipos de tecido conjuntivo. 
 
 Tecido conjuntivo propriamente dito 
o Tecido conjuntivo frouxo – preenche 
espaços não-ocupados por outros 
tecidos, serve de apoio e nutre o tecido 
epitelial, faz parte da estrutura de muitos 
órgãos e desempenha importante papel 
em processos de cicatrização; pouco 
resistente (derme papilar) 
o Tecido conjuntivo denso (modelado e 
não modelado) – oferecer mais 
resistência e proteção; modelado: fibras 
com orientação fixa (tendões); não-
modelado: fibras sem orientação 
(derme reticular) 
 
 Tecido conjuntivo adiposo – a substância 
intracelular é reduzida, e as células, ricas em 
lipídios; exerce funções de reserva de energia, 
proteção contra choques mecânicos e 
isolamento térmico 
 Tecido Ósseo - constituído por células 
denominadas de osteoblastos, osteócitos e 
osteoclastos e uma matriz mineralizada, que lhe 
confere rigidez e dureza; sustentação, 
movimento do corpo e armazenamento de íons. 
 Tecido Cartilaginoso 
 Tecido Sanguíneo – constituído pelas células 
sanguíneas, como os eritrócitos, e plaquetas; sua 
matriz extracelular é líquida e denominada de 
plasma (água, sais e proteínas); tem como 
funções transporte de gases e nutrientes e a 
defesa do organismo. 
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 Tecido Elástico: fibras elásticas, colágenas, 
fibrócitos; ligamentos amarelos da coluna e do 
pênis 
 Tecido Reticular: rede tridimensional, fibras e 
células reticulares; linfonodos, baço, fígado; 
 Tecido Mucoso: predomina MEC e ácido 
hialurônico; cordão umbilical – geleia de Wharton 
 
Tecido Cartilaginoso: 
Funções: suporte de tecidos moles, reveste superfícies 
articulares, onde absorve choques, e facilita o 
deslizamento dos ossos na articulação. A cartilagem é 
essencial para a formação e crescimento do osso longo, 
na vida intrauterina e depois do nascimento; tem 
consistência firme/rígida. 
A MEC é abundante (colágeno ou colágeno + elastina); 
+ macromoléculas (proteoglicanos, ácido hialurônico, 
glicoproteínas) 
Ele não é vascularizado nem inervado; recebe nutrientes 
via capilares do pericôndrio (bainha conjuntiva que 
reveste); nas articulações móveis não há pericôndrio - 
recebendo nutrientes via líquido sinovial das cavidades 
articulares. 
Pericôndrio: formado por cartilagens hialinas, menos nas 
articulações; presente nas fibras elásticas e ausente nas 
fibrocartilagens; é formado por TC denso com colágeno 
tipo I; faz nutrição, oxigenação, eliminação de metabólitos. 
Multiplicação e origem dos condrócitos (condroblastos) 
 
Tipos: 
 Cartilagem Hialina: é a mais comum; colágeno 
tipo II; forma o primeiro esqueleto do embrião, 
que posteriormente é substituído por um 
esqueleto ósseo; no adulto, a cartilagem hialina é 
encontrada na parede das fossas nasais, traquéia 
e brônquios, na extremidade ventral das costelas 
e recobrindo as superfícies articulares dos ossos 
longos (articulação com grande mobilidade). A 
proteína da matriz é a condronectina 
 
 
Matriz territorial (+ ricas em proteoglicanos e pobres 
em colágeno) – mais escura 
Matriz Inter territorial – mais clara 
 Cartilagem Elástica: encontrada na orelha 
externa e interna, epiglote, laringe. É constituída 
de fibrilas de colágeno tipo II, de fibras elásticas 
e de substância fundamental (proteoglicanas, 
glicosaminoglicanas e glicoproteínas de adesão - 
condronectina). As principais funções são: 
sustentação e flexibilidade; apresenta pericôndrio 
e cresce principalmente por aposição. 
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 Cartilagem Fibrosa: encontrada nos discos 
intervertebrais, sínfise púbica, em tendões e 
ligamentos na inserção de músculos; 
intermediário entre TC denso modelado e 
cartilagem hialina; 
 
Células que compõe: 
 Condroblastos: periferia da cartilagem hialina; são 
células jovens com alto poder de síntese; 
 Condrócitos: células secretoras de colágeno, 
principalmente do tipo II, e da substância 
fundamental (proteoglicanas, glicosaminoglicanas 
e as glicoproteinas de adesão, como 
a condronectina); acostumados a baixa 
concentração de O2 
 
Dentro de cada lacuna pode ter um ou mais 
condrócitos 
SP5 – Tecido Adiposo 
Origem Embriológica: mesênquima → lipoblastos → 
tecido adiposo unilocular; mesênquima → epitelioides → 
tecido adiposo multilocular – mesênquima = tecido 
conjuntivo embrionário (mesoderma) 
 
Células Constituintes: células adiposas, às quais 
denominam os de adipócitos, que armazenam muita 
gordura;são esféricos quando isolados, mas tem forma 
poliédrica quando justapostos para formar o tecido 
adiposo. Estas células possuem um vacúolo central (pode 
aumentar ou diminuir de acordo com o metabolismo do 
indivíduo). 
Reservas: hipoderme, principalmente no abdome, 
nádegas, axilas, coxas, mamas, plantas dos pés, palma das 
mãos, preencher espaços vazios, retroperitônio; 18,5 – 
24,9 de índice de massa corporal 
Função: isolante térmico, proteção dos órgãos contra 
choques mecânicos e reserva energética – TAG 
(triglicerídeos e triagliceróis). 
Tipos: 
 Unilocular 
Cada adipócito está cheio de uma única grande gotícula 
lipídica de gordura neutra; em maior quantidade nos 
humanos; a cor varia entre branco e amarelo-escuro; 
forma o panículo adiposo - hipoderme (camada isolante 
Maria Eduarda Zen Biz – 2020.1 
abaixo da derme); Acúmulo depende e sexo, genética e 
pela idade do indivíduo (maior nas mulheres). Revestido 
por uma cápsula de tecido conjuntivo; septos com vasos, 
de onde partem fibras reticulares (colágeno III) 
Secreta: 
o Leptina (atua principalmente no hipotálamo, 
diminuindo a ingestão de alimentos e 
aumentando o gasto de energia) 
o Lipase lipoproteica: quebra os TAG do plasma 
o Adiponectina: que diminui a liberação de glicose 
pelo fígado 
o Resistina: função hiperglicemiante 
 
Núcleo nas periferias, muitas vezes não sendo 
encontrados; não conseguimos ver o conteúdo nos 
cortes histológicos; um único vacúolo; membrana 
citoplasmática fácil de identificar 
 Multilocular 
Vascularização e mitocôndrias abundantes, dando uma 
cor parda; em pouca quantidade no corpo; presente 
principalmente durante a vida pós-fetal, pois produz calor 
para proteger o recém-nascido contra o frio. Faz lipólise 
e oxidação dos ácidos graxos presentes nos adipócitos. 
Não há neoformação, sendo perdido ao longo dos anos. 
Localização: pescoço, costelas (mediastino), axila, 
abdome, vértebras torácicas 
 
Núcleos são mais centralizados; citoplasma mais escuro, 
mais rosa; vários vacúolos no citoplasma 
 
É possível ter os dois ao mesmo tempo, por mais que 
seja raro. 
SP5 – Tecido Muscular 
Estriado: 
 Origem – mesoderma – mesênquima (tecido 
conjuntivo embrionário) fusão de células 
alongadas, mioblastos; 
 Células Constituintes – miofibrilas (células muito 
longas, cilíndricas, multinucleadas – com núcleos 
na periferia – e com muitos filamentos), que se 
originam dos mioblastos. Filamentos de actina e 
miosina – permitem a contração do músculo 
 
 Endomísio – envolve cada fibra muscular 
individualmente; é formado pela lâmina basal da 
fibra muscular, associada a fibras reticulares; 
apresenta escassa população celular constituída 
por algumas células do conjuntivo, 
principalmente fibroblastos. 
 Perimísio - finos septos de tecido conjuntivo que 
se dirigem para o interior do músculo, separando 
os feixes. 
Maria Eduarda Zen Biz – 2020.1 
 Epimísio - o conjunto de feixes envolvidos por 
uma camada de tecido conjuntivo, que recobre 
o músculo inteiro. 
Sem esses 3 revestimentos, não conseguiríamos fazer 
movimentos finos e delicados (exemplo: escrever) 
Miofibrilas: 
Actina (mais fina) e Miosina (mais grosso) – o encontro 
das duas apresenta-se como faixas escuras (estriações); 
onde temos apenas uma das duas, temos faixas claras. 
 
 
Coloração avermelhada – tecido conjuntivo; Corte 
transversal – não dá pra ver as estriações 
 
Observam-se as bandas e estriações (risquinhos) 
 
Bandas e sarcômeros; 
 
Atentar para os núcleos na periferia (para diferenciar do 
músculo liso) 
Maria Eduarda Zen Biz – 2020.1 
Fusos Musculares: receptores que captam modificações 
no próprio músculo (proprioceptores), FIBRAS 
INTRAFUSAIS, FIBRAS NERVOSAS SENSORIAIS 
(aferentes): informação ao SNC (não é visto na histologia) 
Fibras Nervosas eferentes do SNC: grau de tensão das 
fibras intrafusais. 
Corpúsculos Tendíneos de Golgi: tendões, 
proprioceptivas e respondem às diferenças tensionais 
exercidas pelos músculos sobre os tendões. Tais 
informações são transmitidas ao SNC e participam do 
controle das forças necessárias aos diversos movimentos 
Liso: 
 Origem – mesoderma – mesênquima (tecido 
conjuntivo embrionário) 
 Características Celulares - células de formato 
fusiforme, isto é, mais espessas no centro e 
delgadas nas extremidades, com o núcleo único 
e central, sem a presença de estriações no seu 
citoplasma – leiomiócitos 
o Produz fibras reticulares, elásticas e 
proteoglicanos, além da contração. 
 Características dos componentes celulares - são 
revestidas por lâmina basal e mantidas unidas por 
uma rede muito delicada de fibras reticulares 
(actina e miosina) - amarram as células 
musculares lisas umas às outras; a contração 
simultânea de apenas algumas ou de muitas 
células se transforma na contração do músculo 
inteiro. 
 
 
Núcleos Centrais 
 Fibras musculares esqueléticas não se dividem, 
são consideradas células em estado G0 – causa 
cicatrizes 
 Músculo esquelético tem uma pequena 
capacidade de reconstituição a partir de 
mioblastos inativos – não se regenera 
 Músculo liso é capaz de uma resposta 
regenerativa mais eficiente

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