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Aula 9 Peça de trabalho 2

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Paulo ocupava o cargo de gerente-geral do Banco Confiança, desde 2010, quando foi promovido e passou a receber o dobro de seu salário anterior. O Banco Confiança ainda custeou para Paulo a realização de seu MBA em Finanças, investindo na capacitação de seu empregado um total de R$30.000,00, apenas estipulando contratualmente uma cláusula de permanência por 2 anos após o término do curso, sob pena de ressarcimento integral caso o empregado viesse a pedir seu desligamento antes do período pactuado. Paulo, apesar de muito satisfeito com seu trabalho, ao receber uma proposta irrecusável de outra instituição financeira, pediu demissão seis meses após o término de sua especialização profissional. O Banco, por sua vez, lhe pagou corretamente as parcelas decorrentes da extinção do contrato de trabalho, no entanto, ao ser questionado quanto ao pagamento das inúmeras horas extras prestadas desde 2010 até o fim de seu contrato, alegou não serem devidas. Paulo, indignado, ingressou em 25/01/17 com uma reclamação trabalhista postulando as referidas horas extras, com o adicional de 50% e seus reflexos. Você, na qualidade de advogado(a) contratado pelo Banco Confiança, tome a(s) medida(s) processual(ais) cabível (eis). Importante registrar que não foi juntada aos autos, quando do ajuizamento da ação, a procuração do patrono do reclamante.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA ... VARA DO TRABALHO DA CIDADE ...
OU
AO JUÍZO DO TRABALHO DA ... VARA DO TRABALHO DA CIDADE DE ... 
 
Processo nº ... ou reclamação trabalhista n. ...
 	BANCO CONFIANÇA, pessoa jurídica de direito privado, inscrito no CNPJ n° ..., situado na Rua ..., n° ... Bairro ..., Estado ..., Cidade ..., CEP ..., endereço eletrônico ..., vem, por seu advogado abaixo assinado, procuração em anexo, (art. 77 e 103 do CPC), com escritório na Rua ..., nº ..., Bairro ..., Cidade ..., Estado ..., CEP ..., endereço eletrônico ..., com base no art. 847, p.u da CLT c/c 343 (obs: parágrafos) CPC/15, apresentar
CONTESTAÇÃO C/C COM RECONVENÇÃO
em face de PAULO, já devidamente qualificado na reclamação trabalhista, pelos fatos e direito que passa expor.
DA PRELIMINAR:
 		Preliminarmente, requer a extinção do processo sem resolução de mérito, uma vez que não foi juntada aos autos, quando do ajuizamento da ação, a procuração do patrono do reclamante, conforme art. 337, IX c/c art. 485, IV CPC. 
 PREJUDICIAL DE MÉRITO:
 		Inicialmente, argui-se a prescrição parcial das parcelas anteriores a 25/01/2012, eis que o ajuizamento da presente demanda foi no dia 25/01/2017, nos termos do art. 11 da CLT. 
DO BREVE RESUMO DO CONTRATO DE TRABALHO:
 		Pois bem, cumpre salientar que o reclamante ocupava o cargo de gerente-geral do Banco ora reclamado, desde 2010, quando foi promovido e passou a receber o dobro de seu salário anterior.
 		Destaca-se que a reclamada ainda custeou para o reclamante a realização de seu MBA em Finanças, investindo na capacitação do autor um total de R$30.000,00. Sendo certo, que foi estipulando contratualmente uma cláusula de permanência por 2 anos após o término do curso, sob pena de ressarcimento integral caso o empregado viesse a pedir seu desligamento antes do período pactuado.
DA INOCORRÊNCIA DAS HORAS EXTRAS:
 		O autor, postula na presente demanda o pagamento das horas extras, com o adicional de 50% e seus reflexos, pois supostamente prestou inúmeras horas extras prestadas desde 2010 até o fim de seu contrato.
 		Contudo, não merece prosperar tal pretensão, uma vez que o reclamante ocupava o cargo de gerente-geral do Banco ora reclamado, desde 2010, quando foi promovido e passou a receber o dobro de seu salário anterior, conforme art. art. 224, §2°, CLT e Súmula 102 TST.
 DA RECONVENÇÃO:
 			Por fim, insta destacar que a reclamada-reconvinte custeou para o reclamante-reconvindo a realização de seu MBA em Finanças, investindo na capacitação de seu empregado um total de R$30.000,00, apenas estipulando contratualmente uma cláusula de permanência por 2 anos após o término do curso, sob pena de ressarcimento integral caso o empregado viesse a pedir seu desligamento antes do período pactuado.
 			O reclamante-reconvindo, apesar de muito satisfeito com seu trabalho, ao receber uma proposta supostamente irrecusável de outra instituição financeira, pediu demissão seis meses após o término de sua especialização profissional, ou seja, rompeu de forma unilateral o celebrado entres as partes, motivo pelo qual requer a condenação do mesmo ao pagamento dos R$ 30.000,00.
DO PEDIDO:
 Isto posto, requer:
1. Seja acolhida a preliminar por ausência de representação, conforme causa de pedir e consequentemente a extinção do processo sem resolução de mérito;
2. Seja acolhida a prescrição parcial, conforme causa, extinguindo-se o processo com resolução do mérito, conforme causa de pedir ou nos termos do art. 487, II, do CPC;
3. A improcedência da reclamação trabalhista, conforme causa de pedir, bem como a compensação das verbas eventualmente pagas a reclamante, nos termos do art. 767, CLT e a extinção do processo nos termos do art. 487, I, do CPC;
4. Condenar o reclamante nos honorários sucumbenciais nos termos do art. 791-A da CLT;
5. A procedência da reconvenção para condenar os R$ 30.000,00, conforme causa de pedir;
6. Condenar o reclamante nos honorários sucumbenciais nos termos do art. 791-A, § 5o, da CLT;
DAS PROVAS:
 	A reclamada pretende produzir todos os meios de provas admitidos em direito, conforme art. 369 do CPC.
Ou 
 	Pretende-se produzir todos os meios de provas admitidos em direito, conforme art. 369 do CPC.
P. Deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB/UF

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