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Petição aula 11 - prática do trabalho

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AO JUÍZO DA 100ª VARA DO TRABALHO DE MACEIÓ/AL. 
 
 
 
 
 
Processo/Reclamação Trabalhista nº 
 
 
 
 
 
SOCIEDADE EMPRESÁRIA ÔMEGA, já qualificada nos autos em epígrafe, em que contende com 
FABIANO, vem, à presença de Vossa Excelência, por seu advogado infra-assinado, com 
endereço profissional na rua, nº, bairro, cidade, estado, CEP, tempestivamente , com 
fundamento no artigo 895 da CLT (no art. 893, II/CLT), e inconformado com a sentença 
proferida, interpor 
 
RECURSO ORDINÁRIO 
 
para o Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região, de acordo com as razões anexas. 
Junta, neste ato, as guias de recolhimento das custas processuais e o comprovante do 
depósito recursal. 
Após as formalidades de praxe/legais, requer sejam os autos remetidos ao Tribunal Regional 
do Trabalho da 19ª Região, para apreciação das anexas Razões. 
 
 
Termos em que 
pede deferimento. 
 
Local, data 
Advogado/OAB 
 
AO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 19ª REGIÃO. 
 
 
 
 
 
Recorrente: SOCIEDADE EMPRESÁRIA ÔMEGA 
Recorrido: FABIANO 
Processo/Reclamação trabalhista nº 
Origem: 100ª Vara do Trabalho de Maceió/AL 
 
 
 
 
 
RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO 
 
 
 
 
 
Eméritos Julgadores, 
Douto Relator, 
 
 
Não merece prosperar a decisão proferida pelo juízo a quo, na qual a recorrente foi condenada 
a realizar o recolhimento do INSS do período trabalhado assim como a pagar o prêmio de 
assiduidade e as diárias de viagem. Também merece reforma a decisão de não 
reconhecimento da prescrição e de reintegração do empregado, como também a condenação 
ao pagamento de dano moral, de entrega de carta de referência, de pagamento de 
participação nos lucros e de diferença de férias, pelas razões abaixo apresentadas. 
 
1. DO RECOLHIMENTO DO INSS 
O juiz de primeiro grau rejeitou a preliminar de incompetência absoluta em relação ao 
recolhimento do INSS, condenando a recorrente a recolher os valores de todo o 
período laborado, já que realizava os descontos. 
Não tem razão o magistrado, uma vez que neste aspecto a sentença não tem cunho 
condenatório, de modo que a Justiça do Trabalho não tem competência material para 
discutir essa questão, conforme a Súmula Vinculante 53 do STF, a Súmula 368, inciso I, 
do TST e o artigo 876, parágrafo único, da CLT. 
Logo, a decisão do magistrado de 1º grau deve ser modificada. 
2. DO PRÊMIO DE ASSIDUIDADE 
preliminar de coisa julgada, porque o prêmio assiduidade foi objeto de acordo 
devidamente homologado em outro processo, pelo que tem a força de decisão 
irrecorrível, conforme o Art. 831, parágrafo único, da CLT, 337, VII e §§ 1º e 4º do CPC, 
art. 502 do CPC e art. 485, V, do CPC. Sendo assim, deve ser reformada a decisão do 
magistrado da vara trabalhista. 
3. DAS DIÁRIAS DE VIAGEM 
preliminar de litispendência quanto às diárias porque este pedido já está sendo 
apreciado pelo Poder Judiciário em outro processo, pelo que não pode ser novamente 
julgado, conforme o Art. 337, inciso VI, do CPC, 337, § 1º, do CPC e 337, § 3º do CPC e 
art. 485, V, do CPC. Desta forma, a decisão de primeira instância deve ser modificada. 
4. DA PRESCRIÇÂO 
deverá ser sustentado que o instituto pode ser alegado, com sucesso, em razões finais, 
já que o processo ainda se encontra em instância ordinária, conforme preconiza a 
Súmula 153 do TST e o artigo 193 do CCB. Consequentemente, a recorrente arguiu a 
prescrição no momento oportuno permitido por lei, devendo, portanto, ser acolhida. 
Logo, também merece reforma esta parte da decisão. 
5. DA REINTEGRAÇÂO 
deve ser sustentado que ela é indevida porque o autor não foi eleito dirigente de 
sindicato, mas de associação interna da empresa, o que não lhe assegura estabilidade, 
conforme o Art. 543, § 3º, da CLT e Art. 8º, VIII, da CF/88. Portanto, a decisão do juízo 
a quo deve ser alterada. 
6. DO DANO MORAL 
deve ser sustentado que ele é indevido. A análise do período, que vai do atraso salarial 
até a inserção do nome no cadastro, mostra que a negativação é muito anterior, não 
havendo então o nexo causal a justificar a responsabilidade desejada, na forma do Art. 
186 e do Art. 927, ambos do Código Civil. No tocante a este aspecto, deve também ser 
alterada a decisão de 1º grau. 
7. DA CARTA DE REFERÊNCIA 
deve ser sustentado que é indevida a sua entrega porque isso não é obrigação prevista 
em Lei, daí porque o empregador não se vincula ao desejo do empregado, conforme o 
Art. 5º, inciso II, da CRFB/88. Também não julgou acertadamente o magistrado neste 
aspecto. 
8. DA PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS 
a participação nos lucros é indevida, porque o contrato de trabalho, no período que 
gerou o direito à PL (2012 e 2013), estava suspenso por doença, de modo que o 
empregado não colaborou com a lucratividade, conforme Art. 476 da CLT, Art. 1º da 
Lei nº 10.101/00 e Súmula 451 do TST. Equivocou-se mais uma vez o juízo de 1º grau 
no tocante à decisão de condenação ao pagamento da PL. 
9. DAS FÉRIAS 
por Lei elas não são contadas em dias úteis, mas corridos, conforme o Art. 130, I, da 
CLT. Sendo assim, não cabe pagamento de diferença alguma, devendo a sentença ser 
modificada. 
 
 
10. DO PEDIDO 
Diante de todo o exposto, requer a reforma do julgado para determinar o não recolhimento 
do INSS, o não pagamento do prêmio de assiduidade e das diárias de viagem, a não 
reintegração do recorrido, o não pagamento de indenização por danos morais, a não entrega 
da carta de referência, o não pagamento de participação nos lucros e também da diferença de 
férias. Também deve ser modificada a decisão para reconhecer a prescrição parcial. 
 
 
Termos em que 
pede deferimento. 
 
Local e data 
Advogado/OAB

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