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Lubrificação Industrial

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LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL
EEEP MARIA ÂNGELA DA SILVEIRA BORGES
CURSO TÉCNICO DE PETRÓLEO E GÁS - 3º ANO
DISCIPLINA: MANUTENÇÃO ELETROMECÂNICA DE EQUIPAMENTOS DE SUPERFÍCIE
PROFª GENEYSE CRUZ
Lubrificar é aplicar uma substância lubrificante entre duas superfícies em
movimento relativo, formando uma película que evita o contato direto entre as
superfícies.
Os lubrificantes são geralmente aplicados entre duas superfícies sólidas, na
maioria dos casos metálicas.
LUBRIFICAÇÃO
Película lubrificante Superfícies sólidas
DEFINIÇÃO DE LUBRIFICANTE
• SÃO SUBSTANCIAS QUE APLICADAS ENTRE DUAS SUPERFÍCIES MOVEIS OU UMA MÓVEL E
OUTRA FIXA FORMA UMA PELÍCULA PROTETORA QUE TEM A FUNÇÃO PRINCIPAL DE
REDUZIR O ATRITO ENTRE AS MESMAS.
• O QUE É ATRITO?
• ATRITO É UMA FORÇA NATURAL QUE ATUA APENAS QUANDO UM OBJETO ESTÁ EM CONTATO
COM OUTRO E SOBRE AÇÃO DE OUTRA FORÇA QUE TENDE A COLOCÁ-LO EM MOVIMENTO.
FUNÇÕES DA LUBRIFICAÇÃO
• Redução do atrito;
• Vedação;
• Proteção anticorrosiva;
• Limpeza;
• Refrigeração;
• Transmissão de força;
LUBRIFICAÇÃO
• ALÉM DE PROPORCIONAR A SEPARAÇÃO DE DOIS ELEMENTOS DE ATRITO, A LUBRIFICAÇÃO
TAMBÉM TEM A TAREFA DE GARANTIR O RESFRIAMENTO DO LOCAL.
• PARA QUE SE CONSEGUIR ISSO, MUITAS VEZES O LUBRIFICANTE É TRANSPORTADO AO LOCAL
SOB CONDIÇÕES DE ALTA PRESSÃO PARA GARANTIR UMA RÁPIDA CIRCULAÇÃO DO MESMO.
DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO
• PETRÓLEO É UMA MISTURA DE DIVERSOS HIDROCARBONETOS COM CARACTERÍSTICAS DIFERENTES POR ISSO TEM POUCA
UTILIDADE.
• POR DESTILAÇÃO TEM-SE A SEPARAÇÃO DOS HIDROCARBONETOS. OS PRINCIPAIS PRODUTOS DA DESTILAÇÃO SÃO:
• * ASFALTO
• * DIESEL / ÓLEO DIESEL
• * NAFTA
• * ÓLEO COMBUSTÍVEL
• * GASOLINA
• * QUEROSENE E QUEROSENE DE AVIAÇÃO
• * GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO
• * ÓLEOS LUBRIFICANTES
• * CERAS DE PARAFINAS
• * COQUE
ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES 
• A ESPECIFICAÇÃO DESCREVE AS EXIGÊNCIAS MÍNIMAS E MÉTODOS DE TESTE PARA PRODUTOS QUE FORAM
DETERMINADOS PELO FABRICANTE DE MAQUINAS.
• A ESPECIFICAÇÃO MAIS CONHECIDA PARA FABRICANTES DE GRAXAS E ÓLEOS É POR EXEMPLO A ESPECIFICAÇÃO MIL
DO EXÉRCITO DOS ESTADOS UNIDO.
• UM OUTRO EXEMPLO SÃO AS ESPECIFICAÇÕES AGMA “AMERICAN-GEAR-MANUFACTURES-ASSOTIATION” QUE INCLUEM
RECOMENDAÇÕES PARA ÓLEOS DE CÂMBIOS EM 9 FAIXAS DE VISCOSIDADE.
ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES 
• A PRINCIPAL FERRAMENTA PARA DETERMINAR ESTES EXIGÊNCIAS E MÉTODOS DE TESTE SÃO AS
NORMAS DE ENSAIOS, COMO POR EXEMPLO NORMAS DIN, ASTM, ISO, VG, ETC.
• ESTAS NORMAS FACILITAM A ESCOLHA MAIS CORRETO POSSÍVEL DO LUBRIFICANTE A SER USADO E
ASSIM PODE SER OBTIDA UM BOM FUNCIONAMENTO DO ELEMENTO DE MAQUINA DURANTE A SUA
VIDA ÚTIL ESPERADA.
ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES
• DIN É A NORMA ALEMÃ DE INDUSTRIAS: DEUTSCHE INDUSTRIE NORM.
• ASTM ( AMERICAN SOCIETY FOR TESTING MATERIALS ) É A ASSOCIAÇÃO DE PROFISSIONAIS
NOS ESTADOS UNIDOS PARA A NORMATIZAÇÃO DE MÉTODOS DE TESTES E DETERMINAÇÕES
PARA ESPECIFICAÇÕES DE LUBRIFICANTES.
• PARA DETERMINAR A CONSISTÊNCIA DE GRAXAS USA-SE NA MAIORIA DOS CASOS A
ESPECIFICAÇÃO NLGI = NATIONAL LUBRICATION GREASE INSTITUTE (USA). EXEMPLO:
MOLYKOTE BR-2 PLUS, ONDE O NUMERO 2 INDICA A CONSISTÊNCIA DA GRAXA.
TIPOS DE LUBRIFICANTES
• DE MODO GERAL PODEMOS ESCOLHER ENTRE 4 TIPOS DE LUBRIFICANTES:
- LUBRIFICANTES OLEOSOS, LÍQUIDOS E EMULSÕES
- LUBRIFICANTES GRAXOSOS: SEMI-SÓLIDO
- LUBRIFICANTE PASTOSO
- LUBRIFICANTE SECO (PÓ OU VERNIZ)
CLASSIFICAÇÃO DOS LUBRIFICANTES
• SAE: SOCIETY OF AUTOMOTIVE ENGINEERS (ASSOCIAÇÃO DOS ENGENHEIROS
AUTOMOTIVOS)- DEFINE A CLASSIFICAÇÃO DO LUBRIFICANTE CONFORME A NECESSIDADE,
NORMALMENTE ESTÁ RELACIONADA A VISCOSIDADE DO ÓLEO.
• API: AMERICAN PETROLEUM INSTITUTE (INSTITUTO AMERICANO DE PETRÓLEO)- DESENVOLVE A
LINGUAGEM PARA O CONSUMIDOR EM TERMOS DE SERVIÇOS DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES.
• ASTM: AMERICAN SOCIETY FOR TESTING OF MATERIALS (ASSOCIAÇÃO AMERICANA PARA
PROVA DE MATERIAIS)- DEFINE OS MÉTODOS DE ENSAIOS E LIMITES DE DESEMPENHO DO
LUBRIFICANTE.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A VISCOSIDADE
• QUANDO UM FLUIDO MUDA DO ESTADO DE REPOUSO PARA O DE
MOVIMENTO, OCORRE UMA RESISTÊNCIA AO FLUIR, DEVIDO AO ATRITO
INTERNO DO MESMO.
• A VISCOSIDADE É UMA MEDIDA DESSE ATRITO INTERNO.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A VISCOSIDADE
• SUA CLASSIFICAÇÃO SE DÁ PELA NORMA SAE SEGUIDO POR NÚMEROS COM DOIS
ALGARISMOS (PARA LUBRIFICANTES DE MOTORES A EXPLOSÃO). QUANTO MAIOR FOR ESSE
NÚMERO, MAIOR SERÁ A VISCOSIDADE DO ÓLEO.
• ASSIM TEMOS: SAE 5, SAE 10, SAE 20, SAE 30, SAE 40, ETC.
• ESSES LUBRIFICANTES TAMBÉM SÃO CHAMADOS DE MONOGRAU OU MONOVISCOSO, POIS
INDEPENDENTE DA TEMPERATURA.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A VISCOSIDADE
• TEMOS TAMBÉM OS ÓLEOS MULTIGRAU OU MULTIVISCOSOS.
• ESSES ÓLEOS POSSUEM DOIS NÚMEROS, SENDO O PRIMEIRO ACOMPANHADO PELA LETRA W
(WINTER) QUE SIGNIFICA INVERNO EM INGLÊS, LEMBRANDO BAIXAS TEMPERATURAS.
• SENDO ASSIM, SUA VISCOSIDADE PODE VARIAR DE ACORDO COM A TEMPERATURA,
ATENDENDO MELHOR O MOTOR.
• EX: SAE 20W 40, SAE 20W 50, ETC.
ÓLEOS
• COM O DESCOBRIMENTO DE PETRÓLEO E O INICIO DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
COMEÇOU O USO DO ÓLEO MINERAL COMO LUBRIFICANTE.
• O ÓLEO MINERAL É HOJE PRATICAMENTE A BASE DE TODOS OS TIPOS DE LUBRIFICANTES,
SEJAM ELES HIDRÁULICOS, DE MOTORES, DE ENGRENAGENS, DE REDUTORES OU GRAXAS
DE DIVERSOS ESPESSANTES ( SABÕES METÁLICOS, BENTONITA, POLIUREIA ETC.)
• OS ÓLEOS SINTÉTICOS COMO POR EXEMPLO GLICÓIS, ÉSTERES OU SILICONES TEM A
MESMA FUNÇÃO COMO O ÓLEO MINERAL, PORÉM SÃO QUIMICAMENTE MAIS ESTÁVEIS
E RESISTEM MELHOR A TEMPERATURAS ELEVADAS OU MUITO BAIXAS.
ÓLEOS
• DEVIDO AS PESQUISAS E ESFORÇOS DA INDÚSTRIA QUÍMICA, OS LUBRIFICANTES
MINERAIS TEM AUMENTADAS NOS ÚLTIMOS ANOS SUAS PROPRIEDADES ATRAVÉS
DE ADITIVOS MODERNOS E CADA VEZ MAIS EFICIENTES.
• FORA DOS ADITIVOS MODERNOS USADOS NOS FLUIDOS MINERAIS,
MELHORARAM TAMBÉM NOS ÚLTIMOS ANOS OS PROCESSOS DE REFINAÇÃO E
FABRICAÇÃO.
ÓLEOS
• ÓLEOS COM HIDRO-CRAQUEAMENTO
• NESTE PROCESSO CONSEGUE-SE TIRAR TODOS OS HIDROCARBONETOS NÃO-
SATURADOS DOS ÓLEOS MINERAIS,
DEIXANDO-OS ASSIM:
• MAIS ESTÁVEL;
• RESISTENTE AO ENVELHECIMENTO (OXIDAÇÃO);
• MENOS VULNERÁVEL A FORMAÇÃO DE EMULSÃO EM CASO DE INFLUENCIA DE
UMIDADE OU ÁGUA;
• E A FORMAÇÃO DE VERNIZES EM TEMPERATURAS MAIS ELEVADAS.
Óleos Minerais
• Os óleos minerais se dividem em:
➢Parafínicos
➢Naftênicos
Óleos Minerais
• Óleo mineral de base Parafínicos
• Enquanto os hidrocarbonetos parafínicos formam em sua estrutura molecular linear,
os naftênicos formam em sua maioria ciclos.
• Óleo minerais de base naftênicos
• Os naftênicos em geral são usados para produzir lubrificantes para baixas
temperaturas.
• Desvantagem dos naftênicos é sua incompatibilidade com materiais sintéticos e
elastômeros.
• Óleo mineral de base misto
• Para atender as características de lubrificantes conforme necessidade e campo de
aplicação a maioria dos óleos minerais é misturada com base naftêncio ou
parafínico em quantidades variados.
Naftênicos X Parafínicos
Naftênicos
• Cadeia fechada;
• Incompatibilidade com 
materiais sintéticos e 
elastômeros;
• Utilizado para baixas 
temperaturas.
Parafínicos
• Cadeia aberta;
• Resistentes a oxidação;
• Utilizado para altas 
temperaturas.
ÓLEOS SINTÉTICOS
• São, ao contrário dos óleos minerais, produzidos artificialmente.
• Eles possuem, na maioria das vezes, um bom comportamento de viscosidade-
temperatura;
• Tem pouca tendência de coqueificação em temperaturas elevadas;
• Baixo ponto de solidificação em baixas temperaturas;
• Alta resistência contra temperatura e influências químicas.
ÓLEOS SINTÉTICOS
• Quando falamos em óleos sintéticos temos de distinguir cinco tipos diferentes:
• 1. Hidrocarbonetos sintéticos
• Entre os hidrocarbonetos sintéticos destacam-se hoje com maior importância de um lado os
polialfaoleofinas (PAO) e os óleos hidrocraqueados.
• Estes óleos são fabricados a partir de óleos minerais, porém levam um processo de sintetização, o
qual elimina os radicais livres e impurezas, deixando-os assim maisestável a oxidação.
• Também consegue-se através desde processo um comportamento excelente em ralação a
viscosidade-temperatura.
• Estes hidrocarbonetos ¨semi-sintéticos¨ atingem IV (índices de viscosidade) até 150.
ÓLEOS SINTÉTICOS
• 2. Poliol ésteres
• Para a fabricação de lubrificantes especiais, fluidos de freios, óleos hidraúlicos e
fluidos de corte os poli-alquileno-glicois, miscível ou não miscível em água tem hoje
cada vez mais importância.
ÓLEOS SINTÉTICOS
• 3. Diésteres
• São ligações entre ácidos e álcoois através da perda de água.
• Certos grupos formam óleos de ésteres que são usados para a lubrificação e,
também, fabricação de graxas lubrificantes.
• Os diésteres estão hoje aplicados em grande escala em todas as turbinas da
aviação civil por resistir melhor a altas e baixas temperaturas e rotações
elevadíssimas.
• Dos óleos sintéticos eles tem o maior consumo mundial
ÓLEOS SINTÉTICOS
• 4. Óleos de silicone
• Os silicones destacam-se pela altíssima resistência contra temperaturas baixas,
altas e envelhecimento, como também pelo seu comportamento favorável quanto
ao índice de viscosidade.
• Para a produção de lubrificantes destacam-se os fenil-polisiloxanes e methil-
polisiloxanes.Grande importância tem os fluorsilicones na elaboração de
lubrificantes resistentes à produtos químicos, tais como solventes, ácidos, etc.
• .
ÓLEOS SINTÉTICOS
• 5. Poliésteres perfluorados
• Óleos de flúor- e flúor-cloro-carbonos tem uma estabilidade extraordinária contra
influência química.
• Eles são quimicamente inertes, porém em temperaturas acima de 260°C tendem a
craquear e liberar vapores tóxicos.
Características dos óleos lubrificantes
• Viscosidade;
• Densidade;
• Ponto de fulgor e inflamação;
• Ponto de fluidez;
• Propriedades antidesgaste;
• Acidez e alcalinidade;
• Demulsibilidade e emulsibilidade.
Viscosidade
• É a resistência de um fluido ao escoamento.
Principal influenciador: temperatura
Óleos multiviscosos X monoviscosos
Índice de viscosidade
• Expressão numérica da variação da viscosidade com a
variação da temperatura.
Densidade 
• É a relação da massa de um óleo e o volume por ele ocupado.
Densidade 20/4° C= Densidade do óleo a 20° C
Densidade da água a 4° C
Densidade 60/60° F= Densidade do óleo a 60° F
Densidade da água a 60° F
• Densidade API:
ºAPI = 141,5
Densidade 60/60º F
131,5
Ponto de fulgor e inflamação
• Ponto de Fulgor: É a temperatura a que o produto deve
ser aquecido, sob condições do método, para produzir
suficiente vapor, para formar, com o ar, uma mistura
capaz de se inflamar momentaneamente pela presença
de uma chama piloto;
• Ponto de inflamação: quase idêntico ao ponto de fulgor,
mas a diferença e que a inflamação é continua.
Ponto de fluidez 
• É a mais baixa temperatura na qual o óleo ainda flui, nas 
condições normais do teste.
Ponto de névoa→é a temperatura na qual 
começa ser formado os cristais, tornando o 
óleo turvo.
Propriedades antidesgaste
• Extrema pressão: Evitar contato metálico entre as superfícies, 
especialmente quando as pressões são extremamente elevadas.
Propriedades antidesgaste
Acidez e alcalinidade
Aditivos
Principais funções dos aditivos
• Aprimorar uma característica já existente 
no óleo
→Ex: Aumento da resistência à oxidação e do
Índice de Viscosidade.
• Fornecer ao lubrificante nova característica 
não existente naturalmente
→Ex: Reserva alcalina e proteção antimicrobiana.
Principais aditivos
• Aditivos de Extrema Pressão;
• Aditivos Detergentes e Dispersantes;
• Aditivos de Adesividade;
• Aumentadores do Índice de Viscosidade;
• Inibidores de Oxidação e Corrosão.
Aditivos de Extrema Pressão e 
Antidesgaste
• Sua função básica é reduzir o desgaste das partes lubrificadas e 
protegê-las contra pressões elevadas decorrentes da operação dos 
equipamentos.
• As principais substâncias utilizadas para tal fim são:
➢ Carbonato de Cálcio;
➢ Óxido de Zinco;
➢ Betonita(mica);
➢ Grafite;
➢ Parafinas cloradas;
➢ Diesteres sulfurados;
➢ Bissulfeto de Molibdênio;
➢ Naftenatos metálicos (chumbo e alumínio).
Aditivos Detergentes e Dispersantes
• A principal função destes aditivos é manter limpas 
as superfícies metálicas que estão sendo 
lubrificadas.
• Compostos orgânicos de alto peso molecular.
Aditivos de Adesividade
• Destinam-se a melhorar as características de adesividade de um óleo 
ou graxa lubrificante.
• Muito desejada em lubrificantes destinados a engrenagens abertas, 
peças sujeitas à força centrípeta, etc.
• Destacam-se as seguintes substâncias:
➢ Polímeros de hidrocarbonetos de alto peso molecular;
➢ Sabões de alumínio;
➢ Estereato de potássio;
➢ Ceras de origem animal ou vegetal. (abelha, carnaúba, etc.)
Aumentadores do Índice de Viscosidade
• Têm como finalidade principal fornecer aos óleos lubrificantes
características tais, que a variação de temperatura não
acarrete acentuadas variações na sua viscosidade.
Inibidores de Oxidação e Corrosão
• A principal função destes aditivos é minimizar a formação de vernizes e
borras, protegendo as superfícies metálicas contra a corrosão e oxidação,
evitando, por outro lado, a formação de substâncias ácidas que acarretam
a deterioração do lubrificante, através de sua oxidação.
• Os principais aditivos são:
➢ Substâncias Fenólicas;
➢ Aminas Aromáticas;
➢ Sulfetos Orgânicos;
➢ Fosfitos.
Oxidação de óleos
GRAXAS
• São lubrificantes com propriedades de redução de atrito e desgaste, com 
consistência graxosa, compostos de óleo, engrossadas através de espessantes. 
•
Os espessantes das graxas são, sabões metálicos ou agentes orgânicos ou 
inorgânicos. 
Os principais objetivos são: 
- redução de desgaste 
- redução de atrito 
- proteção contra corrosão 
- diminuir ruídos 
- reduzir as vibrações 
GRAXAS
• Menos : eliminar o calor gerado;
• Mais : vedação contra o meio ambiente (poeira, água, etc.).
• Evitar fugas do lubrificante (do óleo).
• A maioria dos mancais de rolamentos é lubrificada com graxa, especialmente devido aos
problemas de vedação dos rolamentos.
• Graxas com lubrificantes sólidos são, na sua maioria, previstas para condições de atritos mistos
em baixas velocidades ou elevadas cargas.
• Estas massas com lubrificantes sólidos, como por exemplo graxas grafitadas ou com bissulfeto de
molibdênio, podem aumentar a vida útil dos rolamentos consideravelmente.
GRAXAS COM SABÃO DE CÁLCIO
• As graxas fabricadas com sabão de cálcio, óleo mineral e aditivos são lubrificantes cada vez
menos encontrados nas linhas de produtos ofertadas pelos fabricantes. Em geral estes produtos
estão hoje sendo substituídos na maioria dos casos pela graxa a base de sabão de lítio.
• A grande vantagem da graxa com sabão de cálcio é a sua facilidade de fabricação e seu custo
final ao usuário.
• As vezes estes lubrificantes ainda encontram campos de aplicação onde podemos lubrificar
frequentemente e onde queremos uma boa resistência à água.
• Um destes pontos de aplicação são cabos de aço, chassis e molas de veículos pesados.
Nestes casos ainda encontramos graxa grafitada com sabão de cálcio.
GRAXAS COM SABÃO DE CÁLCIO
• A grande desvantagem das massas com sabão de cálcio é o seu baixo ponto de
gota: estas graxas tem uma faixa de uso muito limitada com relação a
temperaturas mais elevadas.
• Com temperaturas acima de 80 °C o sabão de cálcio começa a se fundir e sendo
assim o óleo básico começa a sair do ponto de lubrificação.
• Faria por exemplo pouco sentido fabricar uma graxa com sabão de cálcio e
óleo básico sintético.
GRAXAS DE SABÃO DE LÍTIO
• Os lubrificantes mais usadas são as graxas de sabão de lítio. São massas lubrificantes de óleo
mineral ou sintético que foram espessadas através de sabão de lítio e ácido orgânico
(resistente a água).
• O ponto de fusão do sabão de lítio é de 180 °C, o que permite usar o produto até uma faixa
de temperatura de 140 °C por curtos períodos.
• A maioriadas graxas de sabão de lítio são aditivadas com antioxidantes, aditivos EP
(Extrema Pressão), anticorrosivos, melhoradores de índice de viscosidade e aditivos de
adesividade (tacking agent).
• Além destes aditivos existem massas de sabão de lítio com aditivação de lubrificantes sólidos
como Bissulfêto de Molibdênio grafite ou lubrificantes sólidos brancos como PTFE
(Politetrafluoretileno).
GRAXAS DE SABÃO DE LÍTIO
• Óleos sintéticos, como alquilenoglicoís ou ésteres são usados em graxa de sabão 
de lítio semi-fluido para a lubrificação de pequenos moto-redutores. 
• Polialphaoleofinas (PAO) são usadas como óleo básico para graxa especialmente 
desenvolvida para a lubrificação de materiais plásticos ou sintéticos. 
• Em casos para temperaturas extremamente baixas existem graxas de sabão de 
lítio com óleo de silicone ( - 75 °C). 
• Graxas de lítio com óleos sintéticos a base de ésteres podem ser usadas até –
60 °C. 
GRAXA DE SILICONE
• Devido a ampla faixa de temperatura de uso, a graxa de silicone destaca-se das outras
graxas sintéticas. Dependendo do tipo de graxa de silicone, esta faixa de temperatura de
uso pode variar de -75ºC até +290ºC
• Enquanto as graxas para baixas temperaturas até -75ºC usam em geral sabão de lítio como
espessante os produtos até +290ºC são espessados com fuligem, Azul Indanthren,
Phthalocyanine(pigmento azul), sabão complexo de alumínio ou Aril ureias.
• Graças à sua inércia química, o silicone esta sendo usado cada vez mais na indústria de
alimentos. Existem hoje Compostos de silicone que possuem liberação FDA e NSF, órgãos
regulamentares de uso de produtos em contato com alimentos.
GRAXA DE SILICONE
• Em estufas de secagem de pinturas, aonde também temos altas temperaturas, a 
graxa de silicone não está sendo mais recomendada, devido ao fato que o 
silicone pode impedir a fixação da tinta.
Neste caso recomenda-se de usar produtos com base de outros óleos sintéticos 
indicados para altas temperaturas.
• Graxa de silicone
• Demais vantagens de graxa de silicone:
- Excelente estabilidade a oxidação
- Resistência a produtos químicos
- Resistente a radiação
- Não ataca ou incha elastômeros, materiais plásticos(recomendamos 
testar antes!)
- Em alguns casos serve como lubrificante permanente
GRAXAS GRAFITADAS
• A graxa grafitada com lubrificantes sólidos , na sua maioria, é prevista para condições
de atritos mistos em baixas velocidades ou elevadas cargas. Estes produtos com
lubrificantes sólidos, como por exemplo graxas grafitadas ou com bissulfeto de
molibdênio, podem aumentar a vida útil dos rolamentos consideravelmente.
• Geralmente a graxa com bissulfeto de molibidênio é indicada para mancais lisos e
mancais de rolamentos, enquanto a com grafite é mais indicada para a
lubrificação de cabos de aço e engrenagens abertas.
GRAXAS GRAFITADAS
• Desvantagem dos dois lubrificantes sólidos acima citados é sua cor preta e sendo 
assim eles tem sua aplicação restrita em diversos segmentos da indústria como por 
exemplo na indústria têxtil, alimentícia, farmacêutica etc. 
• Para estes casos de aplicação foram desenvolvidos produtos com lubrificantes 
sólidos brancos a base de PTFE (politetrafluoretileno), oxido de zinco etc. 
• Quando encontramos massas com cobre, alumínio, zinco ou outros lubrificantes 
sólidos em geral não são graxas, mas sim pastas de montagem. 
GRAXAS ALIMENTÍCIAS
• Todos os lubrificantes alimentícios são produtos que podem entrar, acidentalmente, em contato com
alimentos, medicamentos ou produtos cosméticos. Essencial para as graxas alimentícias é que elas não
tenham influência sobre o sabor, cheiro ou cor dos alimentos ou produtos médicos e que igualmente não haja
ameaça à saúde do consumidor. Consequentemente, a fabricação e distribuição de graxas atóxicas precisa
estar de acordo com os regulamentos adequados, e procedimentos aprovados.
• Nos E.U.A. dois órgãos regulamentadores estão envolvidos nesta área:
1. FDA (Food and Drug Administration - Administração de alimentos e medicamentos)
2. NSF (National Science Foundation - Fundação Nacional de Ciencias) A marca de NSF é mundialmente
reconhecida para a identificação de produtos.
• No Brasil o órgão regulamentador é o DIPOA(Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal)
subordinado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
GRAXAS ALIMENTÍCIAS
• A maioria das graxas alimentícias é fabricada com óleo mineral branco e aditivos aprovados pelos 
órgãos regulamentadores.
Outras exigências para graxa alimentícia:
- sem odor ou gosto
- grande resistência à lavagem por água
- excelente adesividade
- resistência a grandes cargas
- repelir a umidade
Como o sabão de lítio é um sabão metálico, este espessante não pode ser usado em lubrificantes 
para a industria alimentícia. Neste caso são indicadas graxas a base de sabão de alumínio ou 
alumínio-complexo.
Lítio Cálcio Sódio Aluminio
Temp. Fusão
Ponto de gota
180 - 260 90 - 110 150 - 200 110 - 120
Temp. Máx.
aplicação
140-180 70 120 60
Estabilidade
mecânica
Boa
Má a
excelente
Má a
boa
Má a
boa
Resistência
à água
Boa Excelente Má Excelente
Adesividade Boa Má Excelente Excelente
Natureza de Espessante
ATIVIDADE DE MANUTENÇÃO
1. No que consiste a lubrificação?
2. Qual a definição de lubrificante?
3. O que é atrito?
4. Qual a função de um lubrificante? 
5. Quais são os tipos de lubrificantes?
6. Como se classificam os lubrificantes?
7. Qual aplicação é mais indicada para lubrificantes parafínicos? E naftênicos?
8. Quanto à origem, como se classificam os lubrificantes?
9. O que é viscosidade?
10. O que são graxas?
11. Um mancal de deslizamento que opera sob alta pressão e em baixa rotação 
deve ser lubrificado com óleo ou graxa? Justifique.
12. O que é ponto de viscosidade do óleo lubrificante?
13. Como se dividem os lubrificantes minerais?
14. Como se dividem os lubrificantes sintéticos?
15. Quais são as exigências de uma graxa alimentícia?
16. Como se mede a consistência de uma graxa?
17. Quais são as diferenças entre óleos naftenicos e parafinicos?
18. Para que servem as graxas a base de silicone?
19. Quais as características dos óleos lubrificantes?
20. Que é um óleos monoviscoso e um multiviscoso?
21. Qual é a diferença entre o ponto de fulgor e o ponto de inflamação?
22. Quais são as conseqüências da oxidação dos óleos lubrificantes?
23. Qual é o objetivo de agregar lubrificantes sólidos (grafita, bissulfeto de molibidênio) 
nas graxas?
ATIVIDADE DE MANUTENÇÃO

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