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Resumo ventilometria e manovacuometria

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Avaliação Respiratória  
Ventilômetria e 
manovacuometria 
 
 
VENTILOMETRIA  
 
• Conceito: é um recurso         
instrumental utilizado para analisar       
os volumes e capacidades       
pulmonares (Britto, 2014). 
 
Pré-requisitos para compreensão     
da ventilometria: é primordial a         
compreensão dos conceitos dos       
volumes e capacidades pulmonares. 
 
✓Volume corrente (VC): é o volume           
de ar inspirado ou expirado durante           
cada movimento respiratório, em       
repouso, equivale a 500 ml em um             
adulto jovem; 
 
✓Volume minuto (VM):     
corresponde à quantidade de ar que           
entra e sai do pulmão durante um             
minuto, corresponde de 5 a 6L/min;  
 
✓Volume de Reserva Inspiratório       
(VRI): é o volume extra de ar que               
pode ser inspirado, além do volume           
corrente normal, em geral é de 3.000             
mL;  
 
✓Volume de Reserva Expiratório       
(VRE): é a quantidade de ar que ainda               
pode ser expirada, pela expiração         
forçada, após o término da expiração           
corrente normal, normalmente cerca       
de 1.100 mL. 
​✓Volume residual (VR): ​volume que           
permanece no pulmão após uma         
expiração máxima. 
 
✓Volume de Reserva Inspiratório       
(VRI): é o volume extra de ar que               
pode ser inspirado, além do volume           
corrente normal, em geral é de 3.000             
mL;  
 
✓Volume de Reserva Expiratório       
(VRE): é a quantidade de ar que ainda               
pode ser expirada, pela expiração         
forçada, após o término da expiração           
corrente normal, normalmente cerca       
de 1.100 mL.  
 
✓Volume residual (VR): volume que         
permanece no pulmão após uma         
expiração máxima. 
 
✓Capacidade Vital (CV): volume       
medido na boca entre as posições de             
inspiração plena e expiração       
completa. Representa o maior       
volume de ar mobilizado.       
Compreende a soma de volume         
corrente, volume de reserva       
inspiratório e o expiratório,       
 
totalizando 4.800 ml em indivíduos         
adultos;  
 
✓Capacidade inspiratória (CI): é o         
volume máximo que pode ser         
inspirado a partir da posição         
expiratória de repouso, distendendo       
os pulmões ao máximo.       
Compreende, portanto a soma do         
volume corrente e do volume de           
reserva inspiratório, ou seja cerca de           
3.500 ml; 
 
✓Capacidade residual funcional     
(CRF): ​volume contido nos pulmões         
ao final de uma expiração         
espontânea. Compreende o VR e o           
VRE; ✓Capacidade pulmonar total       
(CPT): é o volume máximo a que os               
pulmões podem ser expandidos com         
o maior esforço respiratório possível         
(cerca de 5.800 ml), é igual a             
capacidade vital mais o volume         
residual. 
 
• Objetivos e indicações:       
✓​Pré-operatórios;  
✓​Analisar os valores de volumes         
pulmonares espontâneos, volume     
corrente e volume minuto e, se           
necessário, instalar a ventilação       
mecânica;  
✓​Pacientes neurológicos ou com       
doenças neuromusculares;  
✓​De acordo com os resultados,         
atentar para a melhora do quadro           
clínico do paciente;  
✓​Avaliar o índice de Tobin (FR/VC);           
✓​Utilizar como parâmetro de       
desmame da ventilação mecânica       
para possível extubação. 
 
• Dados analisados na ventilometria:         
✓Volume corrente (VC): ​é o volume           
de ar inspirado ou expirado durante           
cada movimento respiratório, em       
repouso; ​✓Volume minuto (VM):       
corresponde à quantidade de ar que           
entra e sai do pulmão durante um             
minuto.  
 
Volume minuto = Volume corrente x           
frequência respiratória  
 
✓Capacidade vital: é o volume de ar             
exalado após uma inspiração       
máxima, sendo a exalação até o           
volume de reserva expiratório (VRE).  
 
Capacidade Vital (CV) = VRE + VC +               
VRI (volume de reserva inspiratório) 
 
• Procedimento:  
✓​Posicionar o paciente em decúbito         
dorsal elevado ( > 45º) ou sentado;             
✓​Colocar clipe nasal no paciente         
para garantir a vedação;  
✓​Adaptar o ventilômetro a boca,         
tubo endotraqueal ou     
traqueostomia;  
✓​Solicitar ao paciente que respire         
tranquilamente, durante um minuto,       
enquanto o fisioterapeuta verifica a         
frequência respiratória. 
 
• Procedimento para aferir o         
Volume corrente:  
 
✓​Solicitar ao paciente uma       
inspiração ou expiração;  
✓​Travar o aparelho ao final da           
medida. 
 
OBS1: Valores de normalidade       
aproximados 5 a 6 ml/kg.  
OBS2: Considerar Ventilação     
mecânica quando < 5ml/Kg. 
 
• Procedimento para aferir o VM:           
✓​Solicitar ao paciente inspirações e         
expirações consecutivas durante um       
minuto;  
✓​Travar o aparelho ao final da           
medida.  
 
OBS1: ​Pode ser expresso pelo         
produto (VC X FR).  
OBS2: Indivíduos saudáveis     
garantem uma ventilação minuto 5 a           
6ml/kg .  
OBS3: Considerar o uso da         
ventilação mecânica quando < 5         
ml/kg. 
 
• Procedimento para aferir a         
capacidade vital:  
✓​Solicitar ao paciente uma       
inspiração profunda, seguida de       
pausa inspiratória de 3 a 5s;  
✓​Destravar o aparelho e solicitar         
uma expiração lenta máxima até o           
nível da capacidade residual ou VR.  
✓​Travar o aparelho ao final da           
expiração;  
✓​Sua medida só é fidedigna quando           
realizada com a cooperação do         
paciente, que deve inalar o ar através             
do ventilômetro até a capacidade         
pulmonar total (CPT), e exalar o ar             
até o volume residual (VR).  
 
OBS1: Valor de normalidade: 65 –           
75ml/kg.  
OBS2: Considerar o uso da         
ventilação mecânica quando < 50. 
 
• Procedimento:  
✓​Repetir o procedimento por 3x e           
adotar a mensuração do maior valor;           
✓​Recomenda-se que as aferições       
devem ser realizadas no mínimo a           
cada 6 horas ou mais de acordo com               
as oscilações observadas e a         
gravidade do caso;  
✓​O fisioterapeuta deverá atentar       
para os fatores que poderão alterar           
os resultados como a agitação         
psicomotora e dor. 
 
• Valor de normalidade: ​65 –           
75ml/kg  
• Cálculo do VM e FR ​: solicitar uma               
respiração normal e tranquila por         
minuto e, verificar o cronômetro;  
• ​Cálculo do VC:​ VM/FR;  
• ​Cálculo da CVL: realizar uma           
inspiração máxima e, em seguida,         
expirar lentamente através do       
ventilômetro, sem fazer esforço, até         
a capacidade residual. 
 
• Fórmula preditiva para a         
capacidade vital: 
HOMENS: CV= 0,05211-0,22 x A- 3,60 x H 
MULHERES:CV= 0,4111- 0,018 x A – 2,69 x H 
 
 
 
Onde:  
CV: capacidade vital  
H: altura  
A: idade em anos 
 
• Cálculo índice de Tobim (índice de             
respiração superficial): ​FR/VC 
 
Valores:  
VC: 05 a 08 ml/kg (considerar a VM 
quando < 5ml/Kg).  
VM: 05 a 06 L/min  
FR: 12 a 20 ipm  
CVL: em média 65 a 75 mL/Kg 
(considera a VM quando < 50) 
 
Índice de Tobim > 105 (falência no 
teste de respiração espontânea). 
86% falência do desmame. 
 
• Alterações em virtude da 
diminuição da capacidade vital:  
✓​45 a 50 ml/kg diminuição da 
ventilação profunda;  
✓​30 a 45 ml/kg diminuição da tosse 
reflexa, da tosse voluntária, retenção 
de secreções;  
✓​30 a 25 ml/kg diminuição da 
ventilação semi profunda, do 
mecanismo de suspiro da eficiência 
muscular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANOVACUOMETRIA 
 
• Conceito: é um método de           
avaliação que permite quantificar de         
forma não invasiva, rápida, simples e           
segura a força dos músculos         
respiratórios, sendo que a PImáx         
indica a força dos músculosinspiratórios e PEmáx a força dos           
músculos expiratórios.  
 
OBS: ​Os valores de referência para           
adultos e crianças da PImáx e           
PEmáx, assim como a padronização         
da técnica já estão estabelecidos         
pelas sociedades internacionais com       
a American Thoracic Society e a           
European Respiratory Society     
(ATS/ERS) e pela sociedade       
Brasileira de Pneumologia e       
Tisiologia (SBPT). 
 
• Fundamentos:  
✓​A força muscular respiratória é         
definida com a pressão máxima         
mensurada a nível da boca, atribuída           
ao esforço muscular necessário para         
produzir mudança de pressão;  
✓​A PImáx e a PEmáx são a maior               
pressão que pode ser gerada durante           
uma inspiração ou expiração       
máximas contra uma via aérea         
ocluída;  
✓​Atualmente, tem tido uma vasta         
aplicação no diagnóstico e       
prognóstico de distúrbios     
neuromusculares e pulmonares,     
permitindo o diagnóstico de       
 
insuficiência respiratória por     
falência muscular. 
 
• Equipamento:  
✓​Transdutor de pressão ou o         
manovacuômetro portátil (aneroide     
ou digital);  
✓​Os ​manovacuômetros aneiroides     
são geralmente graduados em       
centímetros de água e devem         
alcançar a marca de pelo menos 250             
cmH20 para evitar erros de leitura;           
✓​É recomendado que o       
manovacuômetro aneiroide possua     
um indicador que permanece fixo,         
auxiliando o registro da pressão de           
pico.  
 
 
 
✓​Os manovacuômetros digitais     
também são graduados em       
centímetros de água e apresentam a           
marca de até 500 cmH20;  
✓​Os manovacuômetros digitais tem       
a vantagem de facilitar a medida,           
oferecer informações adicionais,     
gravar registros para posterior       
análise e, desta forma, reduzir a           
interferência do avaliador na       
medida; ​✓​O digital também possui a           
vantagem de diferenciar a pressão         
máxima sustentada da pressão de         
pico, sendo a primeira em torno de             
84% menor do que a segunda.   
 
 
✓​O manovacuômetro deve ser       
acoplado, a um tubo rígido e a um               
bocal;  
✓​No bocal o paciente realizará os           
esforços inspiratórios e expiratórios;       
✓​O tubo deverá apresentar um         
orifício maior ou de oclusão, que           
permita a saída de ar durante os             
procedimentos de preparação para o         
teste, ou ser totalmente fechado, o           
que implicará na necessidade de         
conexão rápida ao bocal para a           
medida da pressão máxima.  
 
• Procedimento para aferir a         
pressão inspiratória máxima     
(PImáx):  
✓​Sujeito assentado a 90º com os pés             
apoiados no chão;  
✓​Colocar o bocal e a pinça nasal;             
✓​Solicitar 2 ou 3 ciclos respiratórios           
 
em volume corrente com o orifício           
de oclusão aberto; 
✓​Solicitar uma expiração tão       
completa quanto o possível até o           
volume residual (VR). O paciente         
pode ser orientado a indicar este           
momento por meio de um gesto;           
✓​Fechar imediatamente o orifício de         
oclusão e solicitar inspiração, tão         
forte quanto o paciente conseguir,         
até a capacidade pulmonar total         
(CPT);  
✓​Após 2s de força       
sustentada,terminar a manobra e       
retirar o bocal.  
 
• Procedimento para aferir a         
pressão expiratória máxima     
(PEmáx):  
✓​Seguir os 3 primeiros passos da           
PImáx;  
✓​Solicitar primeiramente uma     
inspiração tão completa quanto       
possível até a CPT, também com           
indicação por gesto por parte do           
indivíduo;  
✓​Fechar imediatamente o orifício de         
oclusão, segurar as bochechas do         
sujeito com as mãos com o objetivo             
de evitar fugas de ar entre os lábios e                 
o bocal;  
✓​Solicitar expiração máxima (em       
nível de VR) com sustentação de 2s. 
 
• Controle da qualidade da técnica:           
✓​A pressão máxima refere-se àquela         
sustentada por 1 a 3 segundos;           
✓​Observe que o mostrador irá levar           
o ponteiro indicador até um valor           
um pouco maior do que aquele que             
será sustentado (pressão de pico);         
✓​Nos casos dos manovacuômetros       
digitais, fica mais fácil a identificação           
da pressão de pico, da pressão           
máxima, assim como o tempo de           
sustentação. 
✓​O paciente deve ser orientado         
sobre a técnica anteriormente e, se           
necessário, realizar treinamento     
utilizando apenas o bocal;       
✓​Recomenda-se realizar de 2 a 3           
manobras de aprendizagem;     
✓​Deverão ser realizados de 3 a 5             
manobras aceitáveis (sem vazamento       
de ar, sustentadas por no mínimo 1,5             
segundo), sendo ao menos duas         
reprodutíveis (diferença maior ou       
igual a 10% entre os valores), de             
acordo com a recomendação da         
sociedade brasileira de pneumologia       
e tisiologia. 
✓​Deve-se respeitar um intervalo de         
1 minuto entre os testes,         
utilizando-se para o registro a maior           
medida;  
✓​De acordo com o Guideline da           
ATS/ERS, esta diferença pode       
chegar a 20%.  
OBS: O valor das pressões é           
expresso em CmH20,sendo o da         
PImáx negativo. 
• Exemplo de reprodutibilidade da         
técnica 
C.J.P – sexo masculino – idade 60 anos. 
1M 61 cm/H20  
2M 64 cm/H20  
3M 72 cm/H20  
4M 75 cm/H20  
5M 73 cm/H20 
 
ATS/ERS 75X20% = 15 / 75-15=60 (temos 2               
medidas > 60?)  
Sociedade Brasileira de Pneumologia       
75x10%= 7,5 / 75-7,5= 67,5 (Temos 2 medidas               
>67,5?, caso seja verdadeiro o teste é             
reprodutível.  
 
• Valores de referência para PImáx           
e PEmáx em função da idade e sexo.  
 
• Valores de referência para a           
população brasileira 
 
• Valores médios de referências

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