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Iasmyn Paixão UFPE 2021 SEPSE DEFINIÇÃO Síndrome clínica Sinais sistêmicos de infecção e/ou isolamento no sangue de um agente patogênico Acomete a feixa etária de RN: até 28 dias de vida RN São mais vulneráveis do que crianças mais velhas e adultos pois APRESENTAM SI IMATURO Os prematuros tem maior risco que os RN termo, pelo mesmo motivo A sepse é uma das principais causas de morte no período neonatal Poder ser: PRECOCE 85% dos RN apresentam manifestações nas primeiras 24h de vida e o restante ATÉ 72h de vida TARDIA Manifestações clínica ou diagnóstico de agente patógeno APÓS 72h de vida FATORES DE RISCO Origem IU (intrauterina), IP (intraparto) e Infecções pós-natal FATORES IU Desnutrição materna e fetal Abortos recorrentes Febre materna Ruptura prematura de membranas amnióticas <18h antes do parto Falta de pré ou pós natal completo Mães com membranas integras, mas que foram submetidas a curetagem ou aminiocentese Mãe portadora de EGB sem profilaxia intraparto ou profilaxia incompleta Corioaminionite Taquicardia materna >100bpm Taquicardia fetal 160 mov/min FATORES IP Parto prolongado Líquido amniótico fétido OU SÃO INDICATIVOS DE QUE A MÃE OU O FETO JÁ ESTÃO INFECTADOS, OU DE POSSÍBILIDADE DE INFECCÇÃO Infecção urinária materna: colonização do canal vaginal pelas bactérias do trato urinário, com o qual o bebê tem contato durante o parto. FATORES DE RISCO NEONATAL Sexo masculino Índice de APGAR baixo: Indica algum sofrimento fetal, hipóxia Prematuridade, principalmente MUITO BAIXO PESO e EXTREMO Muito baixo peso (PIG) Líquido amniótico tinto de mecônio Mãe colonizada com EGB não tratada intraparto RN que teve necessidade de ressuscitação: maior manipulação PATOGÊNSE SEPSE PRECOCE Transmissão vertical de bactérias do líquido amniótico contaminado OU durante o parto vaginal por bactérias do trato genital materno. EX. INFECÇÕES URINÁRIAS E CORRIMENTOS SEPSE TARDIA Infecção transversal materna, com colonização neonatal e manifestação clínica tardia, por transmissão horizontal com contato direto com trabalhadores ou por instrumentos e materiais contaminados das unidades neonatais MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS RN com sepse NÃO TEM PADRÃO CLÍNICO bem definido e cada criança pode apresentar de forma diferente. É inespecífica e pode ser sútil. · Estase gástrica (NO CASO DE DIETA POR SONDA, ANTES DE COLOCAR A PRÓXIMA DIETA, AO ASPIRAR PRA VER SE TEM ALGUMA DIETA NO ESTÔMAGO, A SERINGA VEM CHEIA, POIS NÃO FOI DIGERIDO), instabilidade de temperatura, hipotermia, taquipneia, apneia, hipoatividade, vômito, queda da saturação de O2, hipotensão arterial, má perfusão e hipotomia SINAIS DE QUADRO MAIS GRAVES Abaulamento de fontanela e convulsões podem ser manifestações clínicas em RN com SEPSE TARDIA. Além de sugerir MENINGITE (infecção do SNC). São sinais visto em casos também, MAIS GRAVES. SINAIS SUTIS E PRECOCES QUE SÃO SUGESTIVOS DE SEPSE: DIMINUIÇÃO DA ACEITAÇÃO ALIMENTAR, HIPOTERMIA, HIPOATIVIDADE (SONOLÊNCIA) OU CRIANÇA MUITO IRRITADA, QUE CHORA O TEMPO TODO, VÔMITOS NÃO ESPERAR A FEBRE DIAGNÓSTICOI HEMOCULTURA É o único método que confirma o diagnóstico de sepse neonatal. Trata do isolamento de uma bactéria patogênica. Demora alguns dias e dá em torno de 10% FALSO-NEGATIVO Avaliação clínica, solicitação de outros exames laboratoriais, início do tratamento empírico (tenta cobrir a maior faia de AG ETIOLOGICO que atinge essa faixa etária) é ROTINA nos centros de neonatologia. Tudo isso deve acontecer antes mesmo do resultado da HEMOC A partir do resultado da HEMOC, o esquema de ATB pode ser mudado Ou em casos em que a criança não teve boa evolução clínica diante do tratamento empírico. CLÍNICO É difícil, dado a inespecificidade dos sintomas NÃO existe um ACHADO CARACTERÍSTICO que caracterize sepse. Na prática, o diagnóstico presuntivo de sepse AUTORIZA o médico a iniciar ATB baseado: 1) Nos sinais e sintomas 2) Tempo de evolução 3) Fatores de risco materno e neonatal 4) Situação de mãe portadora de EGB. IMPORTANTE SABER SE MÃE FOI TRATADA E SE FOI ADEQUADO 5) Ruptura prolongada de membranas HISTÓRIA CLÍNICA E EXAME FÍSICO SÃO FUNDAMENTE P/ O DIAGNÓSTICO PRESUNTIVO E INICIAR ATB ADEQUADA. ESSES DADOS AJUDAM SUSPEITAR E AVALIAR ESSE RN COM MAIS CUIDADO DO PONTO DE VISTA DE SEPSE. LEMBRAR DE PERGUNTAR SOBRE O PRÉ-NTAL, OLHAR O CARTÃO, VERIFICAR SE TEVE INFECÇÃO URINÁRIA E SE FOI TRATADA, SABER SE PORTAVA EBG, POR QUANTO TEMPO O LÍQUIDO ESCORREU PELAS PERNAS (BOLSA ROTA) DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Sintomas inespecíficos podem ser sintomas das TORCHES Infecções virais por CMV, Herpes simples, Influenza, vírus sincicial respiratório, enterovírus, COVID Sífilis Toxoplasmose Infecção fúngica Outras infecções bacterinas EXAMES LABORATORIAIS HEMOGRAMA COMPLETO Coletado 6-12h. Relação I/T >/= 0,2 (CELULAS BRANCAS (NEUTRÓFILOS?) IMATURAS/CELULAS BRANCAS (LEUCÓCITOS) TOTAIS) PCR > 10mg/dl é 90% sensível na detecção de sepse neonatal Pode mudar a depender do laboratório, importante checar valore de referência. Normalmente é >10 RX TÓRAX Solicitada em TODA criança com desconforto respiratório Associado a hipoatividade, vômito, recusa alimentar, hipotermia UROCULTURA Não necessita ser solicitada na rotina em RN menores de 6 dias HEMOCULTURA Exame mais importante no diagnóstico da sepse PUNÇÃO LOMBAR LÍQUOR Importante afastar a SEPSE com infecção do SNC (MENINGITE) Não é a causada por meningococo, penumococo e hemófilo Caso haja, tratamento com ATB é mais prolongado INDICAÇÕES DA PUNÇÃO LOMBAR Qualquer criança com hemocultura POSITIVA. É difícil seguir essa, pois a hemocultura chega após alguns dias. Bb cujo curso clínico ou dados laboratoriais sugerem fortemente sepse bacteriana Bb que piora, mesmo já em tratamento de ATB Valores de líquor controversos. Nem muito indicativos de meningite, nem afastam completamente. ESCORE DE RODWELL Melhor precisão no diagnóstico da sepse. Baseado nos exames laboratoriais. UM PONTA PARA CADA UM DOS SEGUITNES DADOS 1) Leucopenia ou Neutrofilia 2) Elevação de neutrófilos imaturos 3) Razão de NEUTRÓFILOS IMATUROS SOBRRE NEUTRÓFILOS SEGMENTADOS(TOTAIS) SUPERIOR a 0,3 4) Plaquetopenia </= 150.000 ESCORE >/= 3 Sensibilidade de sepse é de 96%. Especificidade 78% SE DER NEGATIVO, É NEGATIVO.SE DER POSITIVO, PODE NÃO SER... ESCORE DE 0-2 Valor NEGATIVO preditivo de 99% AUMENTO/DIMUINÇÃO SEMPRE EM RELAÇÃO AO VALOR PONTUADO NO ACIMA PRA PONTUAÇÃO ZERO I:T PMN: NOSSO VALOR DE REF É >/= 0,2 ETIOLOGIAS SEPSE NEONATAL PRECOCE EBG E. Coli Staphylococcus coagulase negativo H. influenzae L. monocytogenes SEPSE NEONATAL TARDIA EBG E. Coli Staphylococcus coagulase negativo S. aureus Klebisiella Pseudomonas Enterobacter Candida Sarretia Acinetobacter Anaeróbios TRATAMENTO MEDIDAS DE SUPORTE Dieta por sonda? Oxigênio terapia? TUDO DEPENDE DO QUE O RN NECESSITA INFECÇÃO NEONATAL PRECOCE É baseado nos patógenos MAIS frequente: EGB (gram +) e E. Coli (gram -) Combinação de AMPICILINA e um AMINOGLICOSÍDEO (geralmente GENTAMICINA), inicada como terapia inicial. Tem também sinergismo contra LISTERIA MONOCITOGENES CEFALOSPORINA DE 3ª CEFOTAXIMA Não é indicada como primeira linha de tratamento empírico inicial, pois devido ao seu amplo espectro tem desvantagem do maior risco de resistência bacteriana e infecção por fungos É USADA EM CASOS DE SUSPEITA DE GRAM – É CONTRAINDICADO no RN em razão do maior risco de KERNICTERUS, por aumenta a BILIRRUBINA LIVRE Paciente sem foco de infecção podem ser tratados por 10 dias. Sepse atribuída ao EGB deve ser tratada por14 dias.
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