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RADICAIS LIVRES

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Aline David – ATM 2025/B 
 
1 
❖ Molécula ou átomo altamente reativa que possui 
um número ímpar de elétrons (não pareados) em 
sua órbita externa. 
❖ É uma molécula altamente instável. 
 
 
 
FORMAÇÃO DE ESPÉCIES REATIVAS: 
❖ Os radicais livres podem ser formados pela perda 
(oxidação) ou ganho (redução) de um elétron de 
uma substância, portanto, são formados em um 
cenário de reações de óxido-redução. 
 
❖ Por serem moléculas instáveis, as espécies reativas 
buscam a estabilidade “roubando ou doando” 
elétrons de outro átomo, o que pode mudar sua 
estrutura ou função. 
Efeitos patológicos: 
o Dano celular 
o Envelhecimento precoce 
o Estresse oxidativo 
 
 
❖ Nitritos e nitratos são conservadores de alimentos 
embutidos. No nosso corpo eles induzem a 
formação de radicais livres e espécies reativas. Ao 
adentrarem no sangue, começam a destruir todas 
as células do sangue. 
ESPÉCIES REATIVAS DO OXIGÊNIO (EROS) 
❖ Ânion Superóxido: possui a menor capacidade de 
oxidação. 
 
❖ Radical hidroxila: mais reativo devido a um curto 
período de meia vida. 
 
❖ Peróxido de hidrogênio: não é um radical livre, não 
tem elétrons desemparelhados, apenas se 
Radicais Livres 
Aline David – ATM 2025/B 
 
2 
encontra em uma posição que é instável, por isso é 
uma espécie reativa. Forma H20 + O2. 
 
ESTRESSE OXIDATIVO: 
❖ O corpo precisa ter um balanço entre a quantidade 
de antioxidante e a quantidade de espécies 
reativas do O2. 
❖ O problema está quando se tem um desbalanço → 
ESTRESSE OXIDATIVO → leva a injúria tecidual, 
inflamação e morte celular. 
 
❖ Inflamação tecidual constante e crônica está 
relacionando com o aparecimento de câncer. Pois 
está relacionado com o aumento das espécies 
reativas do oxigênio. 
DE ONDE VEM? 
FONTES ENDÓGENAS X FONTES EXÓGENAS 
Fontes Endógenas: 
❖ Enzima Xantina Oxidase 
o Relacionada com a produção de ácido 
úrico (endotélio de capilares da maioria 
dos tecidos); 
❖ Citocromo P450 
o Família de enzimas envolvidas na síntese e 
degradação de diversas substâncias, ex: 
hormônios, ácidos graxos, xenobióticos 
(medicamentos, álcool). 
o Inativa o paracetamol e forma radicais 
livres. 
 
❖ Mitocôndria 
o Local onde se tem o maior número de 
espécies reativas do oxigênio no nosso 
corpo. 
 
OXIGÊNIO: 
❖ É essencial à vida humana e, ao mesmo tempo, 
tóxico. 
❖ É necessário para as reações de oxidação das rotas 
de geração de ATP, detoxificação e biossíntese. 
❖ A maior parte do O2 consumido é utilizado pelas 
mitocôndrias. 
❖ 95 - 98% é reduzido a água. 
❖ 2 – 5% forma EROs. 
ADIÇÃO DOS ELÉTRONS E A FORMAÇÃO DE EROS: 
 
❖ O OH.(radical hidroxila), que se formou junto com 
o íon hidroxila (OH-), é uma das espécies mais 
reativas que se conhece! O íon forma água e o 
radical pode atacar os compostos celulares. 
ÍON HIDROXILA = OH- 
RADICAL HIDROXILA = OH. 
Fontes Exógenas: 
❖ Poluição 
❖ Radiação 
Aline David – ATM 2025/B 
 
3 
❖ Agrotóxicos 
❖ Aditivos 
❖ Má nutrição 
❖ Álcool 
❖ Drogas 
❖ Fumo 
ALVOS DOS RADICAIS LIVRES: 
❖ Lipídeos; 
❖ Proteínas; 
❖ Carboidratos; 
❖ Lipoproteínas; 
❖ Ácidos nucleicos; 
 
EFEITOS MICROSCÓPICOS: 
❖ Lipídeos: peroxidação lipídica (ex.: destruição das 
membranas lipídicas). 
❖ Proteínas e enzimas: Causam desnaturação, 
inativação, polimerização, etc., provocando 
diversas alterações no metabolismo celular. Além 
disso, o lisossomo é afetado, e acaba liberando 
suas enzimas digestivas, provocando a MORTE 
CELULAR. 
❖ Ácidos nucleicos: Causam modificações e ruptura 
das ligações entre as bases nitrogenadas, 
resultando em mutações, levando à senescência 
celular (ENVELHECIMENTO); 
 
 
❖ Com a idade, vamos acumulando as mutações 
ocorridas em nosso organismo, por isso que o 
câncer em pessoas idosas é mais comum. 
❖ Gene do câncer → P53. Há dois no corpo humano. 
Se um for mutado tem o outro, se os dois forem 
mutados a pessoa desenvolverá a síndrome de Li 
fraumeni. 
EFEITOS MACROSCÓPICOS: 
No sistema respiratório: 
❖ Enfisema: 
o Doença pulmonar obstrutiva crônica 
(DPOC); 
o Danos nos alvéolos pulmonares; 
o Oxigenação insuficiente e acúmulo de CO2 
no sangue (hipercapnia). 
 
No sistema cardiovascular: 
 
ANTIOXIDANTES: 
❖ São substâncias que neutralizam as espécies 
reativas. 
Aline David – ATM 2025/B 
 
4 
❖ Retarda ou previne a deterioração, dano ou 
destruição provocadas pela oxidação. 
 
❖ Os sistemas de defesa antioxidante são divididos 
em endógeno (antioxidantes enzimáticos) e 
exógeno (antioxidantes não-enzimáticos): 
o ENDÓGENO: antioxidantes produzidos 
pelo organismo humano; 
o EXÓGENO: composto por antioxidantes 
não produzidos pelo organismo humano, 
ou seja, provenientes da alimentação; 
ANTIOXIDANTES ENZIMÁTICOS: 
❖ Superóxido dismutase (SOD). 
❖ Catalase (CAT). 
❖ Glutationa Peroxidase (GPX). 
 
❖ O exercício aumenta as reservas reativas e também 
aumenta as reservas antioxidantes para combater 
as reservas reativas. 
❖ A pessoa ser estressada aumenta a quantidade de 
enzimas reativas do O2, mas não aumenta a 
quantidade de enzimas antioxidantes. 
❖ A catalase serve mais como uma fonte de 
aminoácidos do que uma fonte de enzimas. Quebra 
a proteína e os aminoácidos são absorvidos de 
acordo com a necessidade. 
SUPERÓXIDO DISMUTASE (SOD): 
Papel nas enfermidades: 
❖ Mutações na SOD 1 → relacionadas com esclerose 
lateral amniotrófica (ELA). 
❖ Doença neurodegenerativa → degeneração dos 
neurônios motores e da medula espinal. 
❖ Patologia crônica e progressiva sem possibilidade 
de cura. 
 
CATALASE: 
Papel nas enfermidades: 
❖ Mutações no gene que codifica a catalase já foram 
associadas a diabetes melitus, hipertensão e 
vitiligo. 
 
GLUTATIONA PEROXIDASE (GPX): 
Papel nas enfermidades: 
❖ O papel biológico desta enzima é reduzir peróxido 
de hidrogênio e outros peróxidos à água ou álcool. 
Aline David – ATM 2025/B 
 
5 
 
❖ Hemocromatose: excesso de ferro nos tecidos. 
Quando a concentração de ferro está elevada ele 
aumenta a quantidade de formação de radicais 
livres. 
❖ Catalase + glutationa peroxidase → reduz a 
quantidade de peróxido de hidrogênio formado 
reduzindo a quantidade de radicais livres. 
 
ANTIOXIDANTES NÃO-ENZIMÁTICOS: 
Exógenos: 
❖ Alimentos que tem cor na presença do sol. Quanto 
mais forte a cor na presença do sol, maior é a 
quantidade de antioxidantes. 
❖ Relaciona-se a um grupo de antioxidantes que 
podem ser agrupados em compostos produzidos in 
vivo, como é o caso da glutationa, da ubiquinona e 
do ácido úrico, e em compostos obtidos 
diretamente da dieta tais como vitaminas E, C, β-
caroteno, resveratrol, flavonoides e outros. 
❖ Relaciona-se a um grupo de antioxidantes que 
podem ser agrupados em compostos produzidos in 
vivo, como é o caso da glutationa, da ubiquinona e 
do ácido úrico, e em compostos obtidos 
diretamente da dieta tais como vitaminas E, C, β-
caroteno e outros. 
VITAMINA E (ALFA-TOCOFEROL) 
❖ Possui um grupo hidroxila “preso” ao anel de 
ressonância. Desse grupo hidroxila, se tira o 
elétron para estabilizar qualquer RADICAL LIVRE 
próximo, ficando, assim, “instável”; 
❖ É lipossolúvel – fica na bicamada lipídica. 
❖ Composta por anéis aromáticos, dando capacidade 
para ela receber elétrons e continuar estáveis. 
 
VITAMINA C (ÁCIDO ASCÓRBICO): 
❖ ...O elétron que a vitamina E perdeu para o 
RADICAL LIVRE, é devolvido pela vitamina C (ácido 
ascórbico)... 
❖ Mas, por que trocar uma vitamina “instável” por 
outra????? Porque a vitamina C é hidrossolúvel e, 
assim, é facilmente eliminada pelo organismo. 
❖ Então, para que tenham efeito antioxidante 
eficiente, as vitaminas C e E devem ser ingeridas 
conjuntamente... 
 
ANTIOXIDANTES NÃO VITAMÍNICOS: 
❖ Compostos fenólicos: 
o Ácidos fenólicos 
o Flavonoides 
o Antocianos 
o Taninos 
❖ Presentes nas uvas e nos vinhos; exercem 
significativos efeitos protetores e profiláticos nasreações oxidativas que envolvem a aterogênese e 
trombose. Em doses apropriadas (porque vinho 
também tem álcool, que é uma fonte exógena de 
RLs –ERMO alcoxil), os vinhos possuem atividade 
Aline David – ATM 2025/B 
 
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varredora anti-radicais livres e regeneradora de 
antioxidantes. 
EFEITOS BENÉFICOS: 
 
❖ A radioterapia baseia-se na formação desses 
compostos através da ruptura de ligações 
covalentes) 
❖ Ação bactericida dos leucócitos → produzem 
hipoclorito. 
 
❖ O óxido nítrico (NO) é formado, principalmente, 
pela ação do óxido nítrico sintetase; 
 
❖ É extremamente importante para o nosso corpo 
(dilatação de vasos, sistema imunológico, etc.), e é 
um ERN (espécie reativa de nitrogênio) e, como tal, 
pode gerar estresse oxidativo quando em excesso 
através dos íons nitrosônio (NO+) enitroxila (NO-).

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