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Alvaro Siza Arquiteto

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Maria Claudia Gomes C1841H6 
 Marina G. Ribas B91EDF0 
Mayara G. do Nascimento B645AJ2 
 
Professora Raquel Sanches 
UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP 
Álvaro Siza Vieira 
Álvaro Joaquim de Melo Siza Vieira é natural de Matosinhos, onde 
nasceu a 25 de Junho de 1933. 
Estudou Arquitetura na Escola Superior de Belas Artes do Porto entre 
1949 e 1955. Construiu a sua primeira obra em 1954. E assim o mais 
premiado arquiteto contemporâneo português. 
Ensinou na Escola Superior de Belas Artes do Porto entre 1966 e 1969 
e voltou a esta Escola como Professor Assistente de "Construção". Foi 
Professor Visitante em vários estabelecimentos de ensino e lecionou, 
ainda, na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, onde 
deu a sua última aula em Outubro de 2003. 
A arquitetura de Siza escapa das definições mais precisas. Ela é, 
simultaneamente moderna e tradicional, e do mesmo modo que 
apresenta uma sensibilidade em relação ao lugar onde se encontra, 
demanda essa mesma sensibilidade do usuário para ser apreendida. 
 
https://www.archdaily.com.br/br/623037/feliz-aniversario-alvaro-siza/53a9a529c07a80a393000221-fernando-guerra-s-stunning-images-of-alvaro-siza-s-most-inspiring-works-photo
1988 - Prémio de Arquitetura Contemporânea Mies van der Rohe. 
1992 - Prémio Pritzker, da Fundação Hyatt, pelo projeto de renovação na zona do Chiado, em Lisboa. 
2002 - Golden Lion for the Best Project Bienal de Arquitetura de Veneza. 
2009 - Medalha de Ouro 2009, do Royal Institute of British Architects. 
2001 - Prémio Wolf de Artes. 
2015 - "Prémio Vida e Obra" da Sociedade Portuguesa de Autores. 
 
 
 
 
Alguns Prémios 
É autor de numerosos projetos de nível nacional e nível internacional, entre os quais 
se incluem a Casa de Chá da Boa Nova, em Leça da Palmeira, a Faculdade de 
Arquitetura da Universidade do Porto, a Biblioteca da Universidade de Aveiro, o 
Museu de Arte Contemporânea de Serralves e a emblemática Igreja de Marco de 
Canaveses 
A casa de Chá de Boa Nova foi projetada nos penhascos da costa de Matosinhos. Foi 
uma das primeiras obras a ser construída de Siza. O arquiteto fez essa obra tendo 
diretamente um contato de formações rochosas. O acesso do edifício é a partir de um 
estacionamento, através de plataformas e escadas, que leva a uma entrada protegida 
por um telhado muito baixo e massivas pedras, que são as características da área. 
Em ambos salões, as esquadrias são abertas. A uma diversidade de materiais; que 
são as paredes de alvenaria pintadas de branco, pilares de concreto na fachada 
oeste, e um grande uso da madeira (Afizelia), madeira africana vermelha como os 
revestimentos das paredes. Na parte externa, o revestimento dos beirais é feito de 
longas pranchas de madeira rematadas com lâminas de cobre. 
A Faculdade de arquitetura da Universidade de Porto foi marcada com o modo de 
fazer a arquitetura em Portugal nas últimas décadas do século XX. A faculdade foi 
separada em quatro edifícios, que são paralelas ao rio. Do outro lado do terreno, no 
entanto, predominam duas edificações laminares, conectadas por um semicírculo. 
Ele projetou a faculdade como uma pequena cidade, aproveitando os desníveis do 
terreno para criar espaços mais sociais, outros amplos, e outros mais íntimos. Os 
corredores e rampas que ligam os níveis e os programas funcionam como ruas, e o 
café e pátio como praças e parques. E na parte norte do terreno, os volumes lineares 
são mais opacos, onde Siza implantou as funções mais coletivas. 
A Biblioteca da Universidade de Aveiro fica localizada em pleno campus universitário 
de Santiago, foi inaugurada 3 de junho de 1995. Tem uma área coberta de 6.242 
metros quadrados e uma capacidade para albergar cerca de 1.000 lugares de leitura 
repartidos por três pisos, incluindo gabinetes de estudo individuais, coletivos, 
audiovisuais. O projeto da Biblioteca da universidade de Aveiro, recebeu o prêmio 
Pritzker em 1992 considerado o mais importante prêmio mundial da arquitetura. 
O projeto do Museu de Arte Contemporânea veio com intuito de demonstrar a 
grandeza de um dos grandes artistas do século XX, Le Corbusier e Oscar 
Niemeyer. O edifício é pontuado por referências geométricas que referenciam a obra 
de Nadir Afonso. O local abrange: auditório, salas de exposições, biblioteca, arquivo, 
atelier, cafetaria e loja. 
A Igreja para Marco de Canaveses, articula-se em dois níveis: um superior, da 
assembleia, e um inferior, da capela mortuária. Com acesso às duas cotas, trata-se 
de espaços com características decisivamente diferentes. A capela mortuária é quase 
a fundação da própria igreja: cria uma cota estável, fixa, para que a igreja possa 
apoiar-se. Com os muros de granito e o claustro, estabelece a distância em relação à 
estrada. A referência inicial foi de uma construção pré-existente, uma residência para 
a terceira idade, de uma arquitetura correta e ordenada, situada na cota superior da 
escarpa e com uma extensão muito significativa em relação à estrada. 
 
PVV – Plataforma Voz e Vídeo 
BIBLIOGRAFIA 
• https://sigarra.up.pt/up/pt/web_base.gera_pagina?p_pagina=antigos%20estudantes%20ilustr
es%20-%20%C3%A1lvaro%20siza%20vieira. 
• https://www.archdaily.com.br/br/623037/feliz-aniversario-alvaro-siza.

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