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Universidade Federal de Itajubá Campus Itabira EMEI08 - LABORATÓRIO DE FENÔMENOS DE TRANSPORTE T09 Prática 1 “Medidas de Temperaturas e Calibração” Professora: Rose Marie Belardi Ana Elisa Carvalho – 2019013820 Maria Eduarda Ribeiro – 2019013769 Itabira- MG Fevereiro/2021 https://sig.unifei.edu.br/sigaa/public/RedirectDocente?login=/01198509660 Procedimentos da Prática 1 EMEI08 – Laboratório de Fenômenos de Transporte - 1º Semestre de 2021 Título: “Medidas de Temperaturas e Calibração” INTRODUÇÃO Termômetros de resistência ou termômetros de resistência são sensores de temperatura que operam com base no princípio de que a resistência ôhmica muda com a temperatura, entre eles os termopares e termistores. Além de ter um alto sinal de saída elétrica, eles também têm alta precisão e excelente taxa de repetição de leitura, desvio de uso insignificante e envelhecimento. Os termopares são compostos por dois condutores metálicos com propriedades diferentes, na forma de metal puro ou liga homogênea. Uma extremidade do fio é soldada, o que é chamado de junta térmica ou junta de medição. A outra extremidade do fio atinge f.e.m. (força eletromotriz), fechando o circuito através do qual a corrente flui. O ponto de conexão entre o fio que forma o termopar e o instrumento de medição é chamado de junção fria ou junção de referência. O aquecimento na junção de dois metais produzirá f.e.m. Este princípio denominado efeito Seebeck permite o uso de termopares para medir a temperatura. O sinal f.e.m. gerado pelo gradiente de temperatura (DT) que existe entre as junções quente e fria é geralmente indicado, registrado ou transmitido. O termistor é um semicondutor sensível à temperatura. Existem basicamente dois tipos de termistores: • NTC (Coeficiente de Temperatura Negativo) - Termistor cuja resistência muda com a temperatura e é negativa: a resistência diminui com o aumento da temperatura. • PTC (Coeficiente Positivo de Temperatura) - Termistor cuja resistência muda com a temperatura e é positiva: a resistência aumenta com a temperatura. Em concordância com a curva característica do termistor, seu número de resistência pode ser reduzido, aumentado ou diminuído dentro de uma determinada faixa de temperatura. Portanto, alguns podem desempenhar um papel na prevenção do superaquecimento, limitando a corrente quando uma determinada temperatura é excedida. Nesse caso, outra aplicação corrente no nível industrial é a medição de temperatura (por exemplo, em motores elétricos), pois usando termistores, podemos obter variações na eletricidade de acordo com a temperatura em que estão localizados. A princípio para que o aquecimento da água consiga ser analisado, é necessário estudar as condições atmosféricas locais, visto que elas afetam os pontos de trocas de fase do fluido. Dessa maneira, para medir a pressão atmosférica foi utilizado o barômetro. Em seguida, foi descoberto o valor do parâmetro 𝑊𝑟𝑒𝑓 após consultar a tabela de Relações de resistência do termômetro de platina, adicionando no fim, a tabela com os parâmetros e depois comparar. Também foi usado o gráfico de aquecimento. OBJETIVO O objetivo principal da prática é medir o comportamento da água quando aquecida e seu ponto de ebulição . O intuito da prática de medidas de temperaturas e calibração é avaliar o efeito sob um termômetro, conferir medições em recipientes e temperaturas distintas usando o ponto de solidificação e também o hipsômetro com o vidro (frasco) isolado. Por último, efetuar uma análise com os resultados obtidos. MÉTODO Utilização do ponto de gelo e do vapor da água como temperaturas de referência na equação de referência de um termômetro de resistência de platina. Cálculo das temperaturas absolutas correspondentes para um conjunto de medições feitas na escala Celsius. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ➔ Cronômetro ➔ Barômetro digital ➔ Aparelho de medição de temperatura e calibração TH1 (Armifield). Mostra medidas precisas de temperatura em distintas condições e escalas. Figura 1: Módulo TH1 Figura 2: Módulo TH1- Vista frontal e lateral PROCEDIMENTO ➔ Ajuste o potenciômetro para PT100, para que assim os valores apareçam em ohms. ➔ Determine a pressão barométrica da sala. Consulte o ponto de ebulição da água para obter o ponto de vapor da água nessa pressão. ➔ Para obter o número de Wref no ponto de vapor de água recém adquirido, examine as Relações de resistência do Termômetro De Resistência de Platina ➔ Coloque o suporte dos sensores no frasco isolado. Gire o botão seletor na parte frontal do controle até ‘IND PT100 (LO)’ e faça uma leitura da resistência. Ela produz a resistência do sensor no estado de gelo, R (0,00°C). ➔ Aguarde até que a água no hipsômetro alcance o ponto de ebulição. É indispensável atentar o nível da água no hipsômetro e inteirá-lo se cair sob a marcação mais inferior no visor de vidro. ➔ Transfira o suporte dos sensores para o hipsômetro. Aguarde a estabilização da leitura do sensor e, a seguir, anote a saída da resistência do PRT industrial. Ela oferece uma outra saída de sensor, R (T). ➔ Desligue o aquecedor. ➔ Movimente o suporte dos sensores em direção ao cavalete de metal. ➔ Aguarde alguns minutos para o esfriamento do hipsômetro até ver que não possui nenhum escape de vapor no respiro. ➔ Remova com muito cuidado o respiro de vapor. Aguarde até que o hipsômetro esfrie para facilitar o manuseio se ele estiver muito quente. ➔ Encha o hipsômetro com água pura fria. Se o vapor escapar em quantidades significativas, espere um pouco até que o hipsômetro esfrie. ➔ Encha o recipiente até que o nível de água chegar nas duas marcas superiores no visor de vidro, formando um banho de água. ➔ Mude o suporte do sensor para a parte mais alta (superior) do recipiente. ➔ Use o botão seletor giratório na parte frontal do console para alternar a exibição entre as saídas do termômetro de referência PT100 e do sensor industrial PT100. Aguarde até que as saídas dos sensores sejam estabilizadas. A seguir faça a leitura dos dois sensores. ➔ Ligue e o aquecedor e o agitador e ajuste a potência do aquecedor no máximo. Reduza a potência do aquecedor ao mínimo uma a cada 5 minutos e espere até que a saída do sensor esteja perto de estar estabilizada (é provável que ela não alcance um valor estável real). ➔ Faça leitura dos dois sensores e, a seguir, aumente a potência do aquecedor ao máximo mais uma vez ➔ Faça leituras até que o banho de água alcance o ponto de ebulição. ➔ Desligue o aquecedor e o agitador. RESULTADOS De acordo com procedimento, foram obtidos os seguintes resultados: ➔ Pressão atmosférica em Itabira/MG: 92,4kPa ➔ Temperatura de ebulição [ºC]: 97,45 ➔ Wref (0,01): 1,38291 ➔ a = 0,06133 CONCLUSÕES Ao fazer a prática Medidas de Temperaturas e Calibração, podemos compreender a relação entre os fluidos de aquecimento, determinar como medir a temperatura e sua precisão e apontar alguns erros relativos entre a teoria e a prática.
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