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FORMAÇÃO DA IMAGEM EM RADIOLOGIA

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Beatriz Cunta – Turma 2024 
RADIODIAGNÓSTICO 
O objetivo do radiodiagnóstico consiste em tornar 
elemento no interior do corpo visível ao 
observador. 
 
TIPOS DE RADIAÇÃO: 
 Ionizante: danificam células e alteram o 
DNA (Raios X, Raios gama). 
 Não ionizante: não ioniza a matéria (Luz, 
infravermelho). 
 
MÉTODOS DE IMAGEM: 
 Com radiação ionizante: radiografia 
convencional, tomografia 
computadorizada; tomografia por emissão 
de pósitrons (PET - medicina nuclear). 
 Sem radiação ionizante: ultrassonografia, 
ressonância magnética. 
 
PRODUÇÃO DOS RAIOS X 
 TUBO DE RAIOS X: consiste de um 
filamento (quente) o qual produz elétrons 
(catodo) que são acelerados fortemente 
por meio de uma diferença de potencial 
elétrico na casa dos quilovolts (kV) até um 
alvo metálico (anodo) de tungstênio, onde 
colidem. 
 
Quando os elétrons se chocam contra o anodo, a 
maioria deles colide entre si, dissipando calor 
(99%). Uma pequena fração (1%) tem encontro 
mais próximo a um núcleo do anodo (altamente 
positivo), que exerce grande força de atração sobre 
o elétron e o acelera em magnitude suficiente para 
produzir um fóton de raio X. 
 
 RECEPTORES RADIOGRÁFICOS: Na 
radiografia analógica, consiste de um filme 
em contato com uma ou duas telas 
intensificadoras, permitindo a absorção da 
radiação e produção da imagem. As placas 
intensificadoras são de material 
fluorescente, absorvendo mais raios X que 
o próprio filme, além de emitir mais fótons 
que aqueles captados e reduzir a 
exposição do paciente. 
 
 RECEPTORES DIGITAIS: placas de circuitos 
que convertem o raio X em sinal elétrico e 
geram imagem digital. Pode-se usar 
cassete de material fotoestimulável e 
realizar leitura por lasers também. 
 
Comparação entre radiografia analógica e digital: 
 
ANALÓGICA: 
 Filme fotográfico precisa ser revelado com 
produtos químicos em câmara escura, 
exigindo tempo, cuidado e técnica. 
 Não há como melhorar qualidade da 
radiografia já revelada. 
 Pode ser necessário repetir a radiografia, 
aumentando a exposição do paciente. 
 
DIGITAL: 
 Qualidade de imagem é superior. 
 Pode ser visualizada em minutos. 
 Pode ser editada e compartilhada com 
segurança com programas específicos 
(PACS). 
 Existe plataforma digital para laudo (RIS). 
 Arquivo pode ser salvo, impresso e/ou 
enviado. 
 
OPACIDADES RADIOGRÁFICAS 
A absorção dos raios é proporcional à densidade e 
espessura do objeto/órgão/tecido. Assim, gases, 
gorduras, tecidos moles e ósseos produzem 
imagens pretas, cinza-escuro, cinzas e brancas, 
respectivamente. 
 
 
EXEMPLO: RADIOGRAFIA DE TÓRAX 
Beatriz Cunta – Turma 2024 
 
 
 Pulmões: predominantemente 
radiotransparentes ou hipotransparentes. 
 Ossos e outras partes moles: 
hipotransparência ou radiopacos. 
 Gordura: radiotrasnparente, não tão 
hipotransparente quanto o ar. 
 
OBS: Os exames radiográficos precisam de mais de 
um ângulo de incidência. Isso acontece porque a 
radiografia é uniplanar e gera sobreposição de 
estruturas, não permitindo uma visualização 
espacial (topografia) de uma delas, de um objeto 
ou de uma lesão em específico. 
 
EXEMPLO: BRINCO 
 
 
OBS: Os exames radiográficos podem precisar de 
vários tons de cinza ou de contraste na mesma 
região, de modo a avaliar melhor estruturas como 
partes moles e ossos. 
 
EXEMPLO: TUMOR E RELAÇÃO COM FALANGE 
 
 
OBS: Exames radiográficos precisam ser 
identificados em relação ao paciente, e devem 
conter o lado da radiografia e a data de realização. 
 
As radiografias convencionais são a principal 
modalidade de avaliação de doenças torácicas, 
mamárias, ósseas e abdominais. 
 
OUTRAS TÉCNICAS 
RELACIONADAS 
 FLUOROSCOPIA: utiliza uma tela 
fluorescente para visualizar imagens em 
tempo real. O brilho da imagem é 
proporcional à quantidade de fótons 
incidentes recebidos pela emissão de Raios 
X. 
É a principal modalidade usada no exame do TGI, 
tanto da estrutura quanto da função 
(administração de contraste). Também é usada na 
angiografia e para orientar procedimentos 
intervencionistas. 
 MAMOGRAFIA: usa a técnica de 
combinação tela-filme para avaliar lesões 
na mama na detecção precoce do câncer 
de mama. Usa-se tubo especial de raio X e 
dispositivo plástico de compressão de 
mama. 
 
 ESTUDOS DE CONTRASTE: são utilizados 
para examinar órgãos que não apresentam 
contraste inerente natural com tecidos 
vizinhos. O contraste pode gerar reações 
adversas importantes. Ex: angiografia.

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