Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Lista de Patologia 1 Fatores que influenciam na cicatrização Dimensão e Profundidade da lesão; Necrose tecidual; Grau de contaminação; Infecção local; Presença de secreções; Corpo estranho; Hematoma; 2 Cicatrização – 1º e 2º intenção 1º: Ferida não-séptica e mais simples; corte ou incisão por cirurgia; · Hemorragia da vasculatura danificada e retração e constrição dos vasos sanguíneos; na área ferida há deposição de fibrina; extravasamento de proteínas plasmáticas; formação de coágulos; agregação plaquetária e infiltração neutrofílica; fibras de colágeno sofrem contínua maturação – pouco vestígio! 2º: bordas não são suficientemente aproximadas, processo pouco organizado; · Tecido fibroso (rico em fibroblastos e colágenos), preenche o defeito nas dermes superficiais e profundas; o novo tecido fibroso não apresenta anexos e em alguns casos, pode formar tecido de granulação, proliferação de fibroblastos; a força tensora no tecido de granulação é menor e as lesões podem ser laceradas; a ferida pode permanecer ulcerada e não apresentar pelos. 3 Tecido de granulação É o tecido conjuntivo exposto que se forma no interior da cicatrização. Aspecto granular, composto por fibras e fibroblastos, vermelho e hemorrágico, comum em equinos. 4 Etapas da cicatrização Hesmostasia: Ocorre em locais de dano vascular, sem afetar a fluidez nas áreas normais. · Vasoconstrição transitória e agragação plaquetária para formar o tampão plaquetário no local do dano (hemostasia primária); · Coagulação para formar uma rede de fibrina (hemostasia secundária); · Fibrinólise para remover o tampão plaqueta/fibrina (retração do trombo); · Reparo tecidual no local danificado. Inflamatória: Neutrófilos e macrófagos irão degradar e remover os debris resultantes da lesão ao tecido; Fibrina e Proteínas séricas formam uma estrutura gelatinosa. Proliferação (granulação): Angiogênese, epitelização, fibroplastia, restauro da estrutura do tecido lesionado. Remodelamento (maturação/contração): Tecido conjuntivo imaturo que, com a deposição de colágeno, vira maduro; Contração da ferida: formação na margem da ferida de uma rede de miofibroblastos que expressão alfa-actina de músculo liso e vimentina; contraem-se na ferida e produzem grandes quantidades de componentes da ECM, como colágeno tipo II. 5 Angiogênese Pode ser à partir de vasos pré-existentes ou de células precursoras endoteliais (ECM). · 1: Vasodilatação e aumento da permeabilidade de vasos pre-existentes induzido pelo fator de crescimento endotelial vascular (VEGF); proteólise da ECM e da membrana basal (formação do botão capilar), migração de células endoteliais e proliferação das mesmas; maturação; recrutamento de células perioendoteliais; · 2: São recrutadas da medula óssea para os tecidos e inicia-se a angiogênese. 6 Fatores para lesão do endotélio Hipóxia, estresse oxidativo, dano tecidual, agentes infecciosos e inflamação. 7 Função da Trombina Induz diretamente a agregação plaquetária e sua secreção. Ativa o endotélio para produzir moléculas de adesão de leucócitos e uma variedade de mediadores fibrinolíticos, vasoativos e mediadores de citocina. Ativa diretamente células inflamatórias mononucleares. 8 Aspectos patológicos do reparo Fibrose: lesão tecidual grave crônica, em que a cura não pode ser efetuada por regeneração, deposição excessiva de colágeno e outros componentes da ECM em um tecido; “remenda”; Cicatriz hipertrófica: tecido de granulação em excesso, pode levar à formação de “carne esponjosa”.