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4001 – Lucas Ferreira Tecido epitelial de revestimento e glandular Origem embrionária: ectoderma, mesoderma e endoderma em situações diferentes. • Ectoderma: epiderme • Mesoderma: epitélio do trato urinário e reprodutor • Endoderma: epitélio trato respiratório e digestório Os epitélios são formados por células justapostas que se mantêm coesas pelas junções celulares, apresentam pouca matriz extracelular e por não possuírem um suprimento sanguíneo e linfático, sua nutrição ocorre por difusão a partir do tecido conjuntivo. Essas células epiteliais são poliédricas (várias faces), apresentam muito citoplasma, citoesqueleto desenvolvido e polaridade. Tipos de tecido epitelial: Revestimento: vão cobrir tanto a nossa superfície externa do corpo, quanto superfícies cavitárias como por exemplo do estômago, intestino. Glandular: células epiteliais especializadas na excreção de substâncias. Características ¨ Células justapostas: bem juntinhas, unidas, umas com as outras. Por serem células justapostas, pode ser difícil a visualização dos limites entre uma célula e outra. Desse modo, a identificação da morfologia é realizada mais corretamente pelo aspecto do núcleo que acompanha o formato geral da célula. ¨ Células polarizadas: regiões específicas muito bem definidas, núcleo sempre basal, organelas específicas na parte apical, ou seja, regiões bem definidas, onde encontra-se especializações especificas ou organelas especificas. Segue sempre o mesmo padrão de organização tanto basal, como apical. ¨ Avascular: ausência de vascularização, vasos sanguíneos. Nutrição e oxigenação dependem de um tecido adjacente, geralmente um conjuntivo próximo (frouxo) ¨ Ricamente inervadas: muito receptores táteis de dor e de temperatura. ¨ Junções intercelulares: confere adesão celular ¨ Matriz celular escassa: células justapostas, muito juntinhas fazem com que a matriz seja escassa Funções ¨ Revestimento tanto externamente quanto de cavidades internas ¨ Barreira seletiva para substâncias e moléculas ¨ Proteção ¨ Produz parte da membrana basal: entre um epitélio e um tecido conjuntivo há uma membrana basal, onde o epitélio repousa e parte dessa membrana é produzida pelo próprio epitélio. ¨ Sensorial: receptores de dor, frio, táteis ¨ Absorção: células intestinais, especializadas em absorção ¨ Secreção: epitélio glandular, porem pode haver células de revestimento capazes de secretar também. Membrana basal: é uma camada acelular, não há células, só substância fundamental amorfa. Ponto de apoio para o epitélio. Além disso, parte da membrana basal é produzida pelo próprio tecido epitelial. Separa o tecido epitelial do tecido conjuntivo e a coloração de rotina não é visível - colorações específicas. § Membrana basal é composta por 2 lâminas: ⁃ Lâmina basal: produzida pelas células epiteliais. Encontra-se componentes fibrosos como colágeno tipo IV, proteoglicanos e glicoproteínas (laminina e fibronectina que vão auxiliar na junção célula lâmina basal) Lâmina reticular: produzida pelo tecido conjuntivo adjacente ou subjacente. Encontra-se colágeno tipo I e tipo III, fibras reticulares, A lâmina basal tem papel estrutural na união entre epitélio e conjuntivo, controla o transporte de moléculas, influencia a polaridade celular, participa da proliferação e da diferenciação celular, direciona novas células para seus locais corretos durante o desenvolvimento embrionário e nos processos de cicatrização. Lâminas basais não existem apenas nos tecidos epiteliais, mas onde outros tipos de células entram em contato com tecido conjuntivo, como ao redor de células musculares, células adiposas e células de Schwann. A lâmina basal forma uma barreira que limita ou controla a troca de macromoléculas entre essas células e o tecido conjuntivo. Os componentes das lâminas basais são secretados pelas células epiteliais, musculares, adiposas e de Schwann. Em alguns casos, fibras reticulares (produzidas por células do tecido conjuntivo) estão intimamente associadas à lâmina basal, constituindo a lâmina reticular. Os termos, lâmina basal e membrana basal podem gerar confusão, mas usaremos o termo de lâmina basal referindo-se a camada de macromoléculas não visível ao microscópio óptico. Já para membrana basal, consideraremos a camada formada pela fusão de duas lâminas basais ou associação da lâmina basal com a lâmina reticular, tornando-se assim visível ao microscópio óptico na coloração de PAS. 4001 – Lucas Ferreira Tecido epitelial de revestimento O epitélio de revestimento cobre a superfície do corpo, funcionando como barreira física, mecânica e imunológica. Reveste os tratos digestório, respiratório e urogenital, as cavidades corporais e os vasos sanguíneos e linfáticos. Formam as unidades funcionais das glândulas de secreção exócrina e endócrina, por exemplo, glândulas salivares e fígado. Tipos especiais de epitélios desempenham função sensorial, como o dos órgãos sensoriais, e função germinativa, como o epitélio dos testículos. Classificação pelo(a): Número de camadas Simples: uma única camada de células. O termo endotélio é usado para designar o epitélio simples pavimentoso que reveste os vasos sanguíneos e linfáticos. O mesotélio é o epitélio simples pavimentoso que reveste todas as cavidades corporais (cavidade peritoneal, cavidade pericárdica e cavidade pleural). Estratificado: “estratos de células”, mais de uma camada de células. Os epitélios estratificados pavimentosos são os mais frequentemente encontrados e podem ser subdivididos em queratinizados e não-queratinizados. Na imagem acima podemos observar o epitélio de revestimento do esôfago, apresentando múltiplas camadas com células superficiais pavimentosas; por conseguinte, trata-se de um epitélio estratificado pavimentoso (EEP). O epitélio estratificado pavimentoso queratinizado é encontrado normalmente em superfícies secas, como a pele, as células da camada mais superficial não apresentam núcleo, contêm abundante quantidade de queratina, de modo a prevenir a perda de água e a penetração de agressões químicas e físicas. Já o epitélio estratificado pavimentoso não-queratinizado é encontrado em superfícies úmidas, como por exemplo, na mucosa de revestimento da cavidade bucal, no esôfago e na mucosa vaginal. Pseudo-estratificado: sua denominação se dá pela falsa impressão visual da existência de várias camadas de células, pois os núcleos encontram-se em alturas diferentes. Parece estratificado, mas é simples. Há presença de células com tamanho diferentes, por isso, os núcleos acabam ficando em níveis diferentes, o que dá a impressão de ser um tecido epitelial estratificado, porém é um simples, sendo classificado como pseudo-estratificado. Todas células apoiam-se na lâmina basal, mas possuem diferentes tamanhos: células baixas, que são as basais, e células mais altas, colunares. Os núcleos estão, portanto, em diferentes alturas, lembrando o epitélio estratificado. São exemplos de localização desse tecido a cavidade nasal, a traqueia, os brônquios e o epidídimo. Trata-se de um epitélio pseudo-estratificado colunar. Fica evidente que parecem duas camadas de núcleos, os das células basais (Cb) e os das células colunares (Cc). Entretanto, todas as células repousam sobre a membrana basal; por conseguinte, o epitélio é pseudoestratificado. Morfologia da célula Pavimentosas: “achatadas”. Células mais largas do que altas, ou seja, pavimentoso com ladrilhos achatados. A mínima espessura das células epiteliais pavimentosas em uma única camada reflete sua função primária nas rápidas trocas de substâncias entre o sangue e os tecidos. Epitélio superficial do mesovário coberto por mesotélio, epitélio simples pavimentoso que reveste as cavidades internas do corpo. As células mesoteliais (CM) são reconhecidaspelos seus núcleos neste pequeno aumento. Abaixo das células mesoteliais, há uma fina camada de tecido conjuntivo (TC) e células adiposas (A). O detalhe revela em maior aumento os núcleos (N) das células mesoteliais. 4001 – Lucas Ferreira Cúbicas: formato mais quadrado, núcleo esférico. Sendo formado por células com altura e largura semelhantes, dando a célula um formato cúbico. Os núcleos se encontram centralizados e apresentam formato arredondado característico. As células cúbicas são altamente polarizadas e participam na absorção, na secreção (glândula tireoide), e no transporte ativo de íons (rim). Esta fotomicrografia mostra dois ductos pancreáticos (DP) que são revestidos por epitélio simples cuboide. Os núcleos das células ductais tendem a ser esféricos, uma característica condizente com o formato cuboide da célula. A superfície livre das células epiteliais está voltada para o lúmen do ducto, enquanto a superfície basal repousa sobre o tecido conjuntivo. Cilíndricas ou colunares: altura maior do que a largura. Os núcleos basofílicos são ovais, longitudinais em relação ao longo eixo celular e polarizados (situados no mesmo polo ao longo da faixa de tecido). O citoplasma é eosinofílico e mais volumoso nesta célula quando comparado às epiteliais pavimentosas e cúbicas, devido a presença de um maior número de organelas para exercer atividade de secreção, de absorção ou de transporte de íons. O epitélio simples colunar do cólon mostrado nesta imagem consiste em uma única camada de células absortivas e células secretoras de muco (células caliciformes). Estas últimas podem ser reconhecidas pelo “cálice” de coloração clara (setas) que contém o produto secretor da célula. O epitélio reveste o lúmen do cólon e estende-se para dentro do tecido conjuntivo, formando as glândulas intestinais (GL). Ambos os tipos de células são altos, com os núcleos localizados na base da célula. De transição: células globosas que são células que conseguem se moldar muito bem a fisiologia do órgão em que elas se encontram. Assim dizendo, o urotélio (epitélio de transição) reveste as estruturas das vias urinárias: pelve renal, ureter, bexiga e parte superior da uretra. É formado por dois tipos celulares que variam de acordo com o estado fisiológico do órgão: células cilíndricas que se estendem da lâmina basal até a superfície; células basais próximas a lâmina basal. Essencialmente, o urotélio é um epitélio pseudoestraficado, embora ele tenha aparência de um epitélio estratificado. Exemplo: O epitélio da bexiga é denominado epitélio de transição, um epitélio pseudo-estratificado cuja morfologia se modifica de acordo com o grau de distensão da bexiga. No estado não distendido, como aqui, esse epitélio parece ser formado por mais camadas. As células dos núcleos mais superficiais são grandes e têm formato de cúpula (asteriscos). A bexiga então quando está relaxada, as células ficam mais globosas altas, quando começa a encher, o seu epitélio vai se esticando, ficando globosas baixas Epitélio pavimentoso simples § Células achatadas, com uma única camada. Encontra-se em estruturas bem delicadas como vasos sanguíneos e alvéolos pulmonares. Epitélio cúbico simples § Células quadrangulares com núcleo esférico e central, com uma única camada. Encontra-se em duetos glandulares, ovários, ductos renais. Epitélio cilíndrico simples § Células cilíndricas, compridas, bem altas, núcleo basal com uma única camada. Encontra-se no epitélio do interior do intestino (intestino delgado - vilosidade intestinal), tuba uterina. Epitélio pseudo-estratificado § Epitélio simples com células com alturas diferentes, que deixam os núcleos em níveis diferentes, porém todas as células tocam a membrana basal. Encontra-se muito em 4001 – Lucas Ferreira estruturas respiratórias, como traqueia, brônquios, parte da cavidade nasal e também no epidídimo. Atenção: Se não se observar núcleo na superfície mais apical do epitélio, é um pseudo-estratificado! Classificação do epitélio estratificado: se dá de acordo com a forma das células na última camada. Epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado § Células achatadas na última camada, mais de uma camada. Encontra-se na boca, esôfago, vagina Epitélio pavimentoso estratificado queratinizado § Células achatadas na última camada, mais de uma camada, presença de queratina na superfície. Encontra-se na epiderme, a queratina é importante para conferir impermeabilização e proteção da pele. CC: Câncer de esôfago na população sulista: devido ao hábito de consumo do chimarrão em altas temperaturas, as células do esôfago começam a se queratinizar como resposta a essas altas temperaturas. Epitélio de transição § Células mais superficiais são globosas. É um tipo epitélio estratificado, em que as células capazes de mudar a forma. Encontra-se na bexiga. Especializações de superfície Células epiteliais geralmente possuem especializações que auxiliam a ampliar a área, fluxo de fluido, absorção. Especializações apicais: ⁃ Microvilosidades: projeções cilíndricas do citoplasma revestidas por membrana. Essas estruturas possuem um eixo de actina (20 a 30 filamentos) internamente na porção citoplasmático, sustentando as microvilosidades. Sua função é aumentar a superfície de contato, aumentando, consequentemente, a capacidade absorção e transporte. Encontrados no trato intestinal, trato respiratório e renal. Podem estar revestidas pelo glicocálix, que são resíduos de carboidratos ligados a proteína (glicoproteína), fazem o reconhecimento celular e auxiliam na proteção. Na microscopia ótica, essas vilosidades são vistas como um “tapetinho”, localizados acima das células, chamado de borda em escova. ⁃ Estereocílios: não tem movimento. São longas microvilosidades ramificadas, se subdivide. Também é sustentado por filamentos de actina internamente. Sua função é, também, aumentar a superfície de contato e de absorção. Encontra-se epidídimo, canal deferente e células pilosas sensoriais da cóclea. ⁃ Cílios: são prolongamentos longos dotados de motilidade e são envolvidos pela membrana plasmática contendo 2 microtúbulos centrais cercados por 9 pares de microtúbulos periféricos, esse complexo microtubular é chamado de AXONEMA. O axonema, por sua vez, precisa de ATP para a realização de batimentos para promover o transporte. Encontrado na traqueia e nas tubas uterinas, auxiliando na corrente de fluido ou de partículas na superfície do epitélio. Especializações de superfície lateral - Junções celulares: entre células epiteliais adjacentes. Zônulas oclusivas: se estende ao longo de toda circunferência celular, há uma coesão de células epiteliais lateralmente. Possui proteínas transmembrana que atravessam a membrana celular, com uma parte no meio externo e outra parte no meio citoplasmático, já dentro da célula: a claudina e ocludina. Essas proteínas fazer os pontos de fusão, sendo a claudina a principal. Essa é a junção mais forte dentre as demais por conta dos pontos de fusão, inexistentes nos outros tipos de junções, tem junção de formar uma barreira de permeabilidade seletiva e impedir o transporte intercelular, ou seja, As junções de oclusão apresentam duas funções principais: Elas determinam a polaridade das células epiteliais por separar o domínio apical do domínio basolateral e impedir a livre difusão de lipídios e proteínas entre eles, além de impedir a livre passagem de substâncias através de uma camada de células epiteliais (barreira à via paracelular). Zônulas aderentes: estão geralmente abaixo das zônulas oclusivas, ou seja, mais basal em relação às oclusivas, não são tão fortes quanto às oclusivas. União mediada pelas caderinas, essas proteínas vão aproximar as membranas plasmáticas de células epiteliais, se tocando e se unindo. Além disso, essas junções envolvemtodo o perímetro. unem as células epiteliais e resistem a estresses mecânicos. A zônula de adesão é uma junção semelhante a um cinturão. Esta é composta da molécula de adesão celular transmembrana, a caderina. Do lado citoplasmático, a cauda da E-caderina está ligada à catenina. O complexo E-caderina resultante liga-se à vinculina e à α-actinina e é necessário para a interação das caderinas com os filamentos de actina do citoesqueleto. Estudos indicam que o complexo E- caderina-catenina funciona como uma molécula mestre na regulação não apenas de adesão celular, mas também de polaridade, diferenciação, migração, proliferação e sobrevida das células epiteliais. As células são unidas por desmossomos, formando placas de ancoragem são placas de proteínas que ficam na parte citoplasmático das células lateralmente, ancoram os filamentos. Faz com que as membranas ficam bem paralelas e retas. Os filamentos intermediários de citoqueratina de uma célula vai encontrar os filamentos intermediários de 4001 – Lucas Ferreira queratina da célula adjacente, essa conexão vai ser auxiliada pelas caderinas. Junções celulares comunicantes: Além de unir, essas junções estabelecem uma comunicação entre os meios citoplasmáticos das células vizinhas, permitem o intercambio de íons e moléculas e, ainda, acoplamento elétrico e metabólico. As proteínas que participam dessa junção são as conexinas que envolvem o póro hidrofílico em forma de conexon (conjunto de conexinas envoltas no póro hidrofílico - geralmente 6 conexinas). Quando o póro hidrofilico de duas membranas celulares são aderidos pelos conexons de cada uma das células, é formado o canal hidrofílico, arranjo firmemente acondicionado, que confere o transporte de íons e moléculas. Especializações de superfície basal: ⁃ Hemidesmossomos: une a célula epitelial a lâmina basal da membrana basal onde essa célula repousa. A união célula-lâmina basal se dá por meio de hemidesossamos, formando apenas 1 placa de ancoragem. Essa junção acontece, também, a partir de conexão dos filamentos intermediários de citoqueratina com a lâmina basal, com auxílio das integrinas e lamininas, proteínas transmembrana especializadas nessa função. Um hemidesmossomo é constituído pelas seguintes porções: 1. Um disco citoplasmático interno associado a filamentos intermediários de citoqueratinas (também chamados de tonofilamentos); 2. Uma placa membranar externa que liga o hemidesmossomo à lâmina basal através de filamentos de ancoragem (compostos de laminina 5) e da integrina. Tecido epitelial glandular § constituído por células com capacidade de secreção. § As glândulas, originadas a partir de brotamentos do epitélios de revestimento que invadem o tecido conjuntivo e sofrem diferenciação, podem ser do tipo exócrina ou endócrina. § Glândula exócrina: esse brotamento se aprofunda para o tecido conjuntivo subjacente e continua se comunicando externamente com a superfície do epitélio através de um ducto, ou seja, libera secreção em cavidades ou na superfície do epitélio através de um ducto. § Glândula endócrina: nesses casos, o ducto degenera e não há comunicação com o meio externo. O produto de secreção é jogado diretamente na corrente sanguínea. Suas secreções denominam-se hormônios, mas não são apenas as glândulas endócrinas que produzem hormônios. o Seus produtos de secreção são armazenados em vesículas (grânulos de secreção). Classificação pelo número de células constituintes: Vale tanto pra endócrina quanto pra exócrina § Glândula unicelular: é formada por uma célula só Exemplo: célula caliciforme, encontrada no sistema respiratório e no trato digestório. § Glândula multicelular: é formada por várias células, tecido glandular. Exemplo: glândulas exócrinas – sudoríparas, sebácea, pâncreas. Glândulas endócrinas em geral. Glândula exócrina Natureza ou tipo de secreção: § Serosa: a porção secretora é formada por células poligonais, citoplasma basófilo e núcleo esférico e basal. A secreção é aquosa rica em enzimas. Exemplo: pâncreas § Mucosa: a porção secretora é formada por células poligonais, citoplasma acidófilo e núcleo achatado e basal. A secreção é viscosa, lubrificante, geralmente protetora e espessa. Produção de muco. São glândulas muito mal coradas. Exemplo: glândulas sebáceas (lipídeo) § Mista: porção secretora com o centro mucoso e umameia lua serosa. O componente seroso produz secreção aquosa cheia de enzima, e o componente mucoso, uma secreção viscosa, lubrificante, meio gelatinosa Exemplo: 4001 – Lucas Ferreira Modo de secreção ou mecanismo de liberação dos produtos de secreção: § Holócrina: a célula secretora amadurece e morre. O produto de secreção sai junto com a célula, ou seja, a célula morre quando secreta. Na secreção tem componentes celulares, citoplasmáticos e a secreção propriamente dita. Exemplo: glândula sebácea. § Merócrina: Uma exocitose, eliminação do produto de secreção, sem perda alguma. Exemplo: glândula salivar. § Apócrina: liberação de parte do citoplasma apical da célula juntamente a secreção. Exemplo: glândula mamária. De acordo com o arranjo estrutural: § Organização dos componentes secretores e dos ductos: Simples – um ducto só Composta – ramificação do ducto § Formato da unidade secretora: Tubular – aspecto de túbulo Acinosa – meio globosa, tem uma dilatação final. Túbulo-acinosa – começa retilínea, tubular e termina dilatada. Glândula endócrina § Cordonal – células se organizam na forma de cordão. Armazenam a secreção dentro da célula para lançar na corrente sanguínea. Exemplo: hipófise, paratireoide, adrenal § Folicular – se organizam na forma de folículo. Geralmente dentro tem substância 4001 – Lucas Ferreira que vai servir de matéria prima para a formação do hormônio. Exemplo: tireóide (colóide no interior – substância). Tireóide: produz os hormônios: tiroxina (T4) e triiodotironina (T3), responsáveis por controlar a taxa de metabolismo do corpo. Ilhotas de Langerhans do pâncreas: produzem insulina (diminui a taxa de glicose no sangue) e glucagon (aumenta a taxa de glicose no sangue). Adrenais: Hormônios do córtex: Em sua maioria são esteroides. Segundo suas ações fisiológicas dividem em três grupos: glicocorticoides - agem no metabolismo dos carboidratos, proteínas e lipídios, mineralocorticoides - atuam nos rins, mucosa gástricas, glândulas salivares e sudoríparas e andrógenos - tem ação de hormônio sexual. Medula Adrenal: produz epinefrina ou adrenalina, atuam na circulação e em situações de emergências.
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