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Trabalho de Direito

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UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO- ICSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO.
Direito nas Organizações
São Paulo
2013
Aula 01:
1. Qual a diferença entre direito positivo e direito natural? Explique e exemplifique.
O direito positivo é nacional, valido por determinado tempo e tem como fundamento a estabilidade e a ordem da sociedade. Exemplo: Normas de Trânsito.
 O direito natural é universal e eterno e está ligado a princípios fundamentais, de ordem abstrata; corresponde à ideia de Justiça. Exemplo: Direito de viver, ter filhos.
2. Explique a diferença entre a moral e o direito.
O Direito e a Moral representam normas de conduta com sanções diferentes. A Moral possui um conjunto de normas para o agir específico ou concreto. O Direito possui em suas normas a coerção a bilateralidade.
3. O que é direito publico? O que o diferencia do direito privado?
É o direito destinado a disciplinar os interesses gerais da coletividade enquanto o direito privado tem como objetivo o interesse particular do individuo.
4. O que são fontes formais e informais do direito? Exemplifique. 
São os meios técnicos de realização do direito objetivo. A lei, a analogia o costume e os princípios gerais do direito são exemplos de fontes formais. A doutrina e a jurisprudência são exemplos de fontes informais.
5. Observa-se que ultimamente a divisão entre direito publico e privado tem sido objeto de fortes criticas. Há a tendência de absorção do direito privado pelo direito público. Voce concorda com essa afirmação? Por que isso estaria ocorrendo?
Sim, pois a ideia de hoje é satisfazer os interesses gerais visando a coletividade , podemos ver nitidamente no aumento das regras de ordem pública, que se multiplicam no campo do direito privado, principalmente no do Direito de Família.
Aula 02:
1. O que é Direito Tributário? Qual o seu objeto de estudo?
O direito Tributário é uma subdivisão do direito financeiro e é também ramo do direito publico que lida com as leis que regulam a arrecadação de tributos. O seu objeto de estudo é a obrigação tributaria, obrigação de pagar impostos.
2. Defina o que voce entende por “poder tributar”:
É a possibilidade jurídica do estado de exigir contribuições, com respeito a pessoas ou bens que se acham dentro de sua jurisdição.
3. É correto afirmamos que o poder de tributar não deve ser limitado, visto que o Estado representa toda a sociedade e seus interesses devem se sobrepor aos interesses individuais do cidadão?
Não, pois se não for limitado podemos correr o risco de esses tributos serem utilizados de formas indevidas , podendo beneficiar o Governo. Dessa forma a limitação de tributos gera uma garantia para a Sociedade que os tributos estarão sendo tributados de formas corretas e devidas.
4. Qual a sustentação da afirmação de que o contribuinte é um devedor e um credor dos tributos?
O contribuinte é um devedor de tributos, pois compete a ele pagar o tributo devido e ao mesmo tempo tem como direito futuramente usufruir dos benefícios, também pode ser caracterizado como credor quando se tem uma empresa e se compra um bem de consumo que depois será vendido, pois os impostos de IPI e os ICMS pagos pelos fornecedores se tornam créditos para o pagamento dos impostos referente a venda da mesma mercadoria.
5. Qual sua opinião sobre a Teoria da Imposição Tributária? Dê algum exemplo onde possa ser identificado o tipo de postura que o texto faz referência.
Existe a rejeição dos tributos por parte da sociedade, pois os tributos são manejados de formas indevidas, beneficiando os interesses particulares dos governantes.
Aula 03: 
1. Procure uma noticia na internet que fiquei identificado o respeito ou o desrespeito a um ou mais princípios tributários
 STJ confirma que teles podem usar crédito do ICMS para compra de energia
Decisão final sobre a questão virá do STF, que decidirá sobre recurso da Oi sobre o assunto.
A maioria dos ministros que compõe a Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reafirmou o entendimento adotado no ano passado, de que as empresas de telecomunicações podem usar os créditos de ICMS gerados na compra de energia elétrica. Com o voto dado nesta quarta-feira (12) pelo ministro Sérgio Kukina, a decisão foi pela legalidade do creditamento do imposto.
O relator defendeu que, como a energia elétrica é o principal insumo da atividade de telecomunicações, as empresas devem tomar os créditos decorrentes da compra de energia, para não violar o regime da não cumulatividade do ICMS. Entendeu também que uma lei complementar (a Lei Kandir) não poderia banir o uso de crédito de um insumo essencial para o setor.
 Kukina aceitou a participação das secretarias da Fazenda dos 26 Estados e do Distrito Federal atuaram no processo como partes interessadas (amicus curie), em razão do impacto da decisão para as administrações, que preveem perdas anuais de R$ 300 milhões. Os advogados da Vivo, autora da representação, e do SindiTelebrasil, que atua também como amicus curie, defenderam as teles.
A decisão final sobre a questão virá do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Luiz Fux aceitou um recurso da Oi sobre o assunto. A companhia questiona uma decisão de 2008 do Tribunal de Justiça do Paraná que negou o uso de créditos do imposto estadual. "Os contornos constitucionais do debate clamam o pronunciamento da Suprema Corte, para soterrar quaisquer divergências sobre o tema", afirmou o ministro na decisão.
Desde 2001, os estados pararam de aceitar crédito de ICMS destacado na compra de energia elétrica. A Lei Complementar 102, de 2000, restringiu a aplicação do artigo 33 da Lei Kandir (Lei Complementar 87, de 1966). Pela regra, a energia elétrica só gera créditos do imposto estadual quando usada em processos de industrialização.
As empresas defendem, porém, que o Decreto 640, de 1962, equiparou os serviços de telecomunicação à atividade industrial. Dessa forma, poderiam usar os créditos. Para os estados, isso só poderia ocorrer se o serviço prestado pelas teles passasse por industrialização, o que demandaria uma verdadeira transformação da matéria-prima. 
FONTE: http://telesintese.com.br/index.php/plantao/23218-stj-confirma-que-teles-podem-usar-credito-do-icms-para-compra-de-energia
Aula 04: 
1. O que é guerra fiscal?
Guerra fiscal é a disputa, entre cidades e estados, para ver quem oferece melhores incentivos para que as empresas se instalem em seus territórios.
2. Analisando-se a situação atual, a afirmação que existe um federalismo “não cooperativo” significa exatamente o quê? Existe alguma relação com a guerra fiscal? Qual é essa relação?
Significa que cada estado preocupa-se com seu próprio beneficio. Cada estado age em prol de seus próprios cidadãos, neste caso entra a Guerra fiscal, pois os estados brigam entre si, por questões de política tributaria.
3. Cite exemplos de contribuições federais e impostos federais, estaduais e municipais.
Tributos Federais: Imposto sobre operações Financeiras - IOF , Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI ,PIS/Pasep e etc.
Tributos Estaduais: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS.
Tributos Municipais: Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública – CIP.
4. O que fundamenta as discussões sobre a reforma tributaria?
Para eles, o sistema tributário vigente estaria superado, uma vez que serve ao modelo de crescimento econômico sem limites, focado na redistribuição do excedente econômico, sem se voltar para a tributação sobre sistemas de produção que interessem ao desenvolvimento do país. O novo sistema precisa ser menos injusto e inadequado.
5. O que é obrigação tributária?
A obrigação tributária é a relação jurídica existente entre o Fisco e um particular, cujo objeto é a prestação de pagar o tributo, fazer ou não fazer. É considerado como um vínculo que une o credor (ativo) e o devedor (passivo) para o pagamento de alguma dívida
6. Defina “fato gerador”.
Fato gerador é situação definida em lei, necessária e suficiente para o nascimentode uma obrigação tributária. O fato gerador é a definição de um fato abstrato ou hipotético, prevista em lei tributária, que se ocorrer no mundo real faz nascer a obrigação de alguém pagar tributo.
7. Aponte as principais diferenças entre sujeito ativo e sujeito passivo.
Sujeitos ativos da obrigação tributária: a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, os quais detêm a competência tributária, podendo legislar sobre tributos e exigi-los, dentro de suas respectivas esferas.
Sujeito passivo é aquele que deve pagar o tributo, podendo ser contribuinte ou responsável.
8. Defina “Hipótese de incidência”.
Hipótese de incidência é um fato previsto em lei que, quando praticado pelo sujeito passivo, torna-se fato jurídico, vinculando o contribuinte ou responsável ao sujeito sanções prevista nas normas.

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