Buscar

Apostila acionamentos elétricos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 120 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 120 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 120 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

IFSC - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E
TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL RAU
APOSTILA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
Curso Técnico em Eletrotécnica
Terceiro Módulo
Elaborado por:
Tirson Augusto de Oliveira Soares
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
SUMÁRIO
ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA
1 MOTORES ELÉTRICOS.......................................................................................................................
1.1. Tipos e características de motores............................................................................................
1.2. Ligação de motores...................................................................................................................
 1.2.1. Motores monofásicos..............................................................................................
 1.2.2. Motores trifásicos...................................................................................................
 1.2.3. Motores de doze bornes..........................................................................................
3
3
7
7
8
10
2 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E COMANDO..............................................................................
 2.1. Fusivel..............................................................................................................................
 2.2. Rele Térmico.....................................................................................................................
 2.3. Disjuntor-motor................................................................................................................
 2.4. Contator............................................................................................................................
 2.5. Temporizador eletrônico..................................................................................................
 2.6. Botoeiras, chaves manuais, chaves fim de curso e sinalizadores.....................................
15
15
18
19
22
27
28
3 SIMBOLOGIA.........................................................................................................................................
3.1. FUSÍVEL..............................................................................................................................
3.2. RELÉ TÉRMICO....................................................................................................................
3.3. DISJUNTOR MOTOR......................................................................................................
3.4. CONTATOR..........................................................................................................................
3.5. TEMPORIZADOR..................................................................................................................
3.6. BOTOEIRAS, CHAVES MANUAIS, CHAVES FIM DE CURSO E SINALIZADORES..............…....
32
33
33
34
34
35
35
4 CHAVES DE PARTIDA.........................................................................................................................
4.1. CHAVE DE PARTIDA DIRETA................................................................................................
4.2. CHAVE DE PARTIDA DIRETA COM REVERSÃO DE ROTAÇÃO................................................
 4.2.1.CHAVE DE PARTIDA DIRETA COM REVERSÃO DE ROTAÇÃO MOTOR MONOFÁSICO….
 4.2.2 LIGAÇÃO EM SEQUENCIA DE TRÊS MOTORES ELÉTRICOS………………………...
4.3. CHAVE DE PARTIDA ESTRELA TRIÂNGULO......................................................................... 
4.4. CHAVE DE PARTIDA COMPENSADORA.......... ......................................................................
4.5. PARTIDA DE MOTOR DE DUAS VELOCIDADES (DAHLANDER).............................................
4.6. CHAVE DE PARTIDA ESTRELA TRIÂNGULO COM REVERSÃO.............................................. 
4.7. SEQUÊNCIA PARA SEMÁFORO.................….…....................................................................
40
40
42
44
46
48
52
55
57
59
5 DIMENSIONAMENTO DE CHAVES DE PARTIDA......................................................................... 
5.1. NOMENCLATURA UTILIZADA.............................................................................................. 
5.2. TABELA DE CARACTERÍSTICAS DE MOTORES......................................................................
5.3. TABELA DE DISJUNTORES E RELÉS DE SOBRECARGA.........................................................
5.4. CURVA DE FUSÍVEIS............................................................................................................
5.5. DIMENSIONAMENTO DA PARTIDA DIRETA..................................................................... ....
5.5.1. Corrente no trecho................................................................................. ................
5.5.2. Dimensionamento do contator................................................................................
5.5.3. Dimensionamento do relé térmico..........................................................................
5.5.4. Dimensionamento de fusíveis de força...................................................................
5.5.5. Exemplo de dimensionamento................................................................................
5.6. DIMENSIONAMENTO DA CHAVE DE PARTIDA ESTRELA TRIÂNGULO.................................
5.6.1. Corrente nos trechos...............................................................................................
5.6.2. Dimensionamento dos contatores...................................................... ....................
5.6.3. Dimensionamento do relé térmico..........................................................................
5.6.4. Dimensionamento de fusíveis.................................................................................
5.6.5. Exemplo de dimensionamento................................................................................
5.7. DIMENSIONAMENTO DA CHAVE DE PARTIDA COMPENSADORA................................ .......
5.7.1. Corrente nos trechos...............................................................................................
5.7.2. Dimensionamento dos contatores............................................................ .............
5.7.3. Dimensionamento do relé térmico.........................................................................
5.7.4. Dimensionamento dos fusíveis de força................................................................
5.7.5. Dimensionamento do autotransformador..............................................................
5.7.6. Exemplo de dimensionamento...............................................................................
 5.8. DEFEITOS EM CHAVES DE PARTIDA...................................................................………….
60
60
61
65
66
68
68
68
68
68
69
70
70
71
71
71
72
74
74
74
75
75
75
75
77
6 EXERCÍCIOS...........................................................................................................................................
6.1. EXERCÍCIOS DE MOTORES ELÉTRICOS......................................................................................
6.2. EXERCÍCIOS DE DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E COMANDO............…......................................
6.3. EXERCÍCIOS DE SIMBOLOGIA...................................................................................................
6.4. EXERCÍCIOS DE CHAVES DE PARTIDA........................................................................................
6.5. EXERCÍCIOS DE DIMENSIONAMENTO DE CHAVES DE PARTIDA...............................................
79
79
80
82
85
88
7
 REFERENCIASBIBLIOGRÁFICAS................................................................................................. 92
2 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
1. Motores elétricos
O motor elétrico é a máquina capaz de converter energia elétrica em energia mecânica,
através da interação entre os campos magnéticos gerados quando a corrente elétrica circula através de
seus enrolamentos.
Do ponto de vista elétrico, suas partes constitutivas são rotor, parte móvel, e estator, parte
fixa do motor.
1.1. Tipos e características de motores
A Figura 1.1 mostra como os motores são classificados.
Figura 1.1: tipos de motores elétricos
Os motores de corrente contínua são utilizados normalmente em pequenas aplicações. Na
indústria foram muito utilizados quando havia a necessidade de se variar sua rotação, que num motor
cc pode ser feito apenas variando-se a corrente de armadura. Mas a necessidade de converter a corrente
alternada em contínua, seu alto custo de fabricação e de manutenção, aliado ao advento dos inversores
de frequência, que possibilitam o controle preciso de rotação em máquinas de corrente alternada, fez
com que seu uso ficasse restrito em aplicações de pequeno porte.
Os motores monofásicos normalmente são de pequeno porte (até 5 CV) e necessitam de um
circuito auxiliar de partida.
Os motores síncronos são motores extremamente caros, de difícil manutenção, mas
possuem uma característica peculiar, sua velocidade é sempre constante, invariável com a carga. Esta
velocidade, chamada de velocidade síncrona, é dada pela fórmula:
3 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
p
f
=nS 2
120 
onde nS é a rotação síncrona em rpm, f é a frequência em Hz e 2p é o número de pólos do motor.
Estes motores só são utilizados em aplicações em que a velocidade deve ser extremamente
constante, como em geração de energia, ou conversão de frequência de pequena potência.
Os motores mais utilizados na indústria são os motores trifásicos assíncronos de rotor de
gaiola. Recebem este nome porque seu rotor é constituído de lâminas de material ferromagnético
entrepostas a uma armação de alumínio fundido que lembra uma gaiola. Isto proporciona um baixo
custo de fabricação, com pouca manutenção e um ótimo desempenho. A Figura 1.2 mostra as partes
constituintes de um motor de indução com rotor de gaiola.
Figura 1.2: partes de um motor de indução
A principal característica destes motores é que a velocidade varia com a carga aplicada.
Quanto maior a carga, mais devagar gira o motor. A velocidade é dada em termos da velocidade de um
motor síncrono de mesma frequência e número de pólos, ou seja, a velocidade síncrona. Com o motor
a vazio, teoricamente a velocidade seria igual à síncrona, mas se deve lembrar que o próprio rotor, eixo
e demais componentes girantes oferecem resistência ao motor, logo, sempre há uma perda de rotação.
Esta perda é chamada de escorregamento e ocorre por causa da interação entre a força gerada pelos
campos magnéticos e o conjugado resistente de carga. 
Outra característica destes motores é a alta corrente de partida, ocasionada pela inércia do
motor e da carga e que pode alcançar de 6 a 9 vezes a corrente nominal. Vale lembrar que a corrente de
partida é dado de placa dos motores. Quando o motor parte a vazio, a corrente de partida é a mesma do
que se partisse a plena carga, porém o tempo de partida a vazio é bem menor. Os motores também
recebem classificações conforme a característica da sua curva de partida. Observe a Figura 1.3.
4 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
Figura 1.3: curvas de conjugado de motores
Os motores classe N são os mais comuns, porém possuem um menor conjugado de partida.
Os das classes H e D são utilizados quando há a necessidade de fazer a partida com mais carga ou
mesmo a plena carga. A Figura 1.4 mostra como a curva de conjugado é avaliada.
Figura 1.4: Características de conjugado de um motor trifásico tipo N
Outra característica importante dos motores elétricos é o tempo de rotor bloqueado, que
designa o tempo que o motor suporta sem queimar, estando com o rotor bloqueado. Na prática, implica
que o tempo de aceleração do motor não deve ser maior do que o tempo de rotor bloqueado.
Os motores assíncronos com rotor bobinado ou motor de anéis possui, em vez de um rotor
em gaiola, bobinas que são alimentadas através de escovas de carvão apoiadas sobre anéis coletores.
Devido à possibilidade de se fazer a partida com a inclusão de resistências rotóricas, estes motores são
5 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
largamente utilizados em sistemas com elevada inércia de partida. Além disso, em partidas a vazio, a
corrente não apresenta picos tão elevados. Porém o custo de manutenção é bastante alto, devido aos
anéis coletores e escovas.
1.2 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO
As placas de identificações contem às informações que determinam as características nominais e
de desempenho dos motores que são definidos pela norma NBR 7094.
6 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
1.2. Ligação de Motores
1.2.1 Motores Monofásicos
Os motores monofásicos normalmente possuem dois enrolamentos principais e um circuito
auxiliar de partida, composto por chave centrífuga, enrolamento auxiliar e capacitor. A Figura 1.5
mostra a representação dos bornes dos motores monofásicos.
Figura 1.5: Bobinas de motor monofásico
Para fazer a ligação em 110 V, os enrolamentos principais são ligados em paralelo, com o
circuito auxiliar. Observe a Figura 1.6.
Figura 1.6: Ligação em paralelo de motor monofásico (110 V)
Em 220 V, os enrolamentos principais são ligados em série e o circuito auxiliar é ligado em
paralelo com um dos enrolamentos. A Figura 1.7 traz esta ligação.
Figura 1.7: Ligação em série de um motor monofásico (220 V)
7 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
Para fazer a inversão de um motor monofásico, basta inverter os pólos do circuito auxiliar
de partida, ou seja, trocar os bornes 5 e 8.
1.2.2 Motores Trifásicos
Os motores trifásicos não necessitam de circuito auxiliar de partida e normalmente possuem
um enrolamento por fase. A Figura 1.8 mostra a configuração dos bornes de um motor trifásico.
Figura 1.8: Enrolamentos de um motor trifásico
Existem duas formas básicas de ligação de um motor trifásico: estrela e triângulo. A Figura
1.9 traz a ligação estrela e a Figura 1.10 a ligação triângulo.
Figura 1.9: Ligação Estrela
Figura 1.10: Ligação Triângulo
Na a ligação triângulo, a tensão sobre os enrolamentos é a mesma da tensão de rede,
enquanto que a corrente se divide. Para a ligação estrela, a tensão de rede é dividida entre os
enrolamentos enquanto que a tensão se divide. Observe a Figura 1.11.8 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
Figura 1.11: Relação de tensão e corrente nas ligações estrela e triângulo
As relações entre as tensões e correntes de linha e sobre enrolamentos são:
 Para a ligação triângulo:
FL VV 
FL II  3
 Para a ligação estrela:
FL VV  3
FL II 
Assim, para ambos tipos de ligações, a potência será dada por:
cos3  LL IVP ,
Onde cosφ é o fator de potência do motor.
Para o motor, o que é inalterável é a tensão sobre os enrolamentos, que é a mesma para
ambas ligações. Então, para um motor ligado em triângulo com uma tensão de 220 V (que é a tensão
sobre o enrolamento), para ser ligado em estrela deverá ser ligado numa rede de 380 V, a fim de que se
tenha os mesmos 220 V sobre os enrolamentos.
9 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
1.2.3 Motores de Doze Bornes(Terminais)
Estes motores possuem dois enrolamentos por fase e podem ser ligados em quatro tensões
diferentes. Observe a Figura 1.12.
Figura 1.12: Ligação do motor de 12 bornes
A ligação estrela série é usada apenas para fazer a partida série paralelo, já que 760 V não é
uma tensão padrão de rede. Normalmente, a ligação Δ série também tem esta finalidade.
10 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
1.2.4 Teste de Continuidade e Polarização das Bobinas de Motores
Monofásicos:
Introdução:
Os motores monofásicos apresentam certo número de terminais para se efetuar as ligações
necessárias para o seu funcionamento. Quando esses motores são novos, adquiridos portanto da
fábrica, ou através de revendedores, seus terminais já vem identificados com números ou letras, da
seguinte forma:
Motores monofásicos: (1,3); (2,4) e (5.6) ou (1,2); (3,4) e (5,6).
Ocorre que em certos casos devido ao manuseio constante, ou seja, em casos de limpeza,
manutenção preventiva das ligações, etc., as identificações acabam se desprendendo de seus
respectivos terminais.
Uma vez constatada a falta de identificação não podemos efetuar as ligações aleatoriamente sem
corrermos o risco de danificar o motor. Portanto, é necessário conhecer a identificação exata de cada
uma das bobinas (ou enrolamentos) bem como a polarização das mesmas.
Para identificação e polarização das bobinas (ou enrolamentos), basta seguir o processo abaixo:
Individualização das bobinas.
1. Liga-se os condutores com pino banana aos bornes do instrumento para verificação de continuidade;
2. Liga-se uma das pontas a uma das seis pontas (terminais) do motor;
3. Com a outra ponta, procura-se entre as outras pontas (terminais) do motor, qual delas dá sequência a
passagem de corrente. Definiu-se a primeira bobina. Marca-se com 1 e 2 do motor monofásico.
4. Repete-se a operação até definirem-se as três bobinas.
Processo para determinar a bobina auxiliar do motor monofásico:
Medição da Resistência:
Com o auxílio de um multímetro, verifica-se o valor da resistência de cada uma das bobinas,
aquela que apresentar maior valor de resistência é a bobina auxiliar.
Polarização das bobinas principais do motor monofásico.
1. liga-se as duas bobinas de trabalho em série e aplica-se aos terminais da associação a tensão nominal
de uma delas, mede-se a corrente (figuras abaixo);
2. inverte-se a ligação acima e mede-se a corrente;
A associação que acusar a menor corrente, deve-se marcar com os números 1
– 2 – 3 – 4.
11 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
1.2.5 Teste de Continuidade e Polarização das Bobinas de Motores Trifásicos.
Introdução:
Os motores trifásicos, apresentam certo número de terminais para se efetuar as ligações
necessárias para o seu funcionamento. Quando esses motores são novos, adquiridos portanto da
fábrica, ou através de revendedores, seus terminais já vem identificados com números ou letras, da
seguinte forma:
Motores trifásicos: (1,4); (2,5) e (3,6) ou (U,X); (V,Y) e W,Z).
Ocorre que em certos casos devido ao manuseio constante, ou seja, em casos de limpeza,
manutenção preventiva das ligações, etc, as identificações acabam se desprendendo de seus respectivos
terminais.
Uma vez constatada a falta de identificação não podemos efetuar as ligações aleatoriamente sem
corrermos o risco de danificar o motor. Portanto, é necessário conhecer a identificação exata de cada
uma das bobinas (ou enrolamentos) bem como a polarização das mesmas.
Para identificação e polarização das bobinas (ou enrolamentos), basta seguir o processo abaixo:
Individualização das bobinas.
a) Liga-se uma das pontas do multímetro a uma das seis pontas (terminais) do motor;
b) Com a outra ponta do multímetro, procura-se entre as outras pontas (terminais) do
motor, qual delas dá sequência a passagem de corrente. Definiu-se a primeira bobina.
Marca-se com 1 e 4 do motor trifásico.
c) Repete-se a operação até definir-se as três bobinas.
Polarização das bobinas do motor trifásico.
1. Polarização das bobinas 1 e 2 – fonte 380 volts;
2. Liga-se as pontas ou terminais 4 com 5;
3. Liga-se os terminais 1 e 2 a fonte;
4. Conectar um multímetro (escala em tensão alternada) aos terminais 3 e 6, medir a tensão e anotar
seu valor;
5. Inverter as pontas ou terminais 1 com 4;
6. Medir a tensão nos terminais 3 e 6 e anotar seu valor;
7. Se o primeiro valor medido de tensão for menor que o segundo, a bobina 1 estará polarizada
corretamente;
8. Se o primeiro valor medido de tensão for maior que o segundo, a bobina 1 estará com a polarização
invertida, neste caso trocar 4 com 1 na marcação das bobinas.
12 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
Polarização da bobina 3– fonte 380 volts.
1. Liga-se as pontas ou terminais 6 com 5;
2. Liga-se os terminais 3 e 2 a fonte;
3. Conectar um multímetro (escala em tensão alternada) aos terminais 1 e 4, medir a tensão e anotar
seu valor;
4. Inverter as pontas ou terminais 3 com 6;
5. Medir a tensão nos terminais 1 e 4 e anotar seu valor;
6. Se o primeiro valor medido de tensão for menor que o segundo, a bobina 3 estará polarizada
corretamente;
7. Se o primeiro valor medido de tensão for maior que o segundo, a bobina 3 estará com a polarização
invertida, neste caso trocar 3 com 6 na marcação das bobinas.
13 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
Observação: Não se deve, durante as operações, permanecer com o motor ligado mais tempo que
o necessário.
14 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
2. Dispositivos de Proteção e Comando
A instalação de máquinas diversas requer uma grande gamade dispositivos que possibilitem o
perfeito funcionamento, de preferência o mais automatizado possível, com proteção em caso de falhas.
Os quadros de comando proporcionam essa confiabilidade, além de garantir uma maior segurança ao
operador da máquina, já que o mesmo não estará em contato direto com a alimentação de força da
máquina. O acionamento é remoto, através de chaves que se encontram fora do painel de comando,
não havendo necessidade de se abrir o painel para ligar ou desligar uma máquina. Além disso, o
equipamento fica protegido contra eventuais problemas causados por fatores diversos, como
sobrecarga, curto-circuito ou erro de operação.
Os painéis de comando baseiam-se na abertura e fechamento de chaves elétricas chamadas de
contatos. Estes contatos são comandados de diversas formas, manualmente, mecanicamente,
magneticamente etc. São formados por um contato móvel que faz a ligação entre dois contatos fixos,
que formam os bornes do contato.
Há três tipos de contatos: normalmente fechado (NF ou NC), normalmente aberto (NA ou NO) e
reversor. Possuem duas posições, de repouso ou acionados. A Tabela 2.1 faz um resumo dos contatos e
seus estados nas posições normal e atuado.
Posição Contato NA Contato NF Contato reversor
Normal
ou
repouso
Atuado
Tabela 2.1: Tipos de contatos
2.1. Fusível
O fusível é um dispositivo de proteção contra as correntes de curto-circuito. Sua atuação é
baseada no elemento fusível, que é um condutor geralmente de cobre, prata ou estanho, de pequena
seção que se funde ao ser atravessado por uma corrente de valor maior que a estipulada pela sua curva
de atuação.
Os fusíveis de uso industrial, para correntes maiores, são feitos de um corpo cerâmico ladeado
por placas metálicas, os contatos, que estão ligadas pelo elemento fusível. No interior do corpo
cerâmico há areia de quartzo envolvendo o elemento fusível, cuja função é de extinguir o arco elétrico
criado pela queima do fusível.
Também possuem uma chapa ou pino colorido, que indica quando o fusível atua.
Os fusíveis podem ser classificados:
 Quanto à capacidade de interrupção: em fusíveis retardados, para proteção de motores e
máquinas em geral, ou ultrarrápidos, para proteção de equipamentos eletrônicos sensíveis;
 Quanto ao nível de tensão: de baixa ou alta-tensão;
 Quanto à forma construtiva: Diazed (diametral) ou NH.
Os fusíveis de efeito retardado são fabricados para suportar uma corrente maior que sua corrente
nominal durante um certo tempo. Assim, durante a partida de um motor, em que a corrente alcança
15 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
valores maiores do que as de trabalho, os fusíveis não queimam. Em outro tópico, vamos aprender
como usamos a curva dos fusíveis para dimensioná-los.
A Figura 2.1: mostra um fusível Diazed, que são fabricados nos valores nominais de
corrente 2, 4, 6, 10, 16, 20, 25, 35, 50 e 63 A.
Os elementos que compõem o sistema de Fusível "D" são: Base (com fixação rápida ou por 
parafusos), Anel de Proteção (ou alternativamente Capa de Proteção), Parafuso de Ajuste, Fusível e 
Tampa.
 No sistema "D" a troca de um fusível por outro de maior valor só é possível com a substituição 
do parafuso de ajuste (exceção: para 2, 4 e 6A, quando o parafuso tem a mesma bitola, embora 
diferenciado nas cores).
Os fusíveis NH são idênticos aos Diazed em funcionamento, porém seu formato é diferente, pois
são montados em bases com contatos tipo faca e devem ser removidos com o uso de sacadores
especiais. A Figura 2.2 mostra um fusível NH em corte.
16 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
Figura 2.2: Fusível NH
Os fusíveis NH são fabricados de 4 até 630 A. Por questões econômicas, sempre que
possível, é preferível que se use fusíveis Diazed.
17 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
2.2 Relé Térmico
Também chamado de relé de sobrecarga ou bimetálico, seu funcionamento baseia-se no princípio
da dilatação térmica dos metais. A cada fase é ligado um componente chamado bimetálico, que
consiste em duas lâminas de metais diferentes soldadas entre si. Quando a corrente percorre o relé
térmico, as lâminas, por efeito Joule aquecem e se dilatam. Como os metais são diferentes, a dilatação
também é diferente, fazendo com que as lâminas se enverguem. Como a temperatura é função direta da
intensidade de corrente que circula, pode-se fazer uma relação entre a corrente e o ângulo de desvio do
bimetálico.
Assim, através de um mecanismo de disparo, é possível fazer com que o relé térmico desarme o
circuito quando a corrente ultrapassar um determinado valor. Este valor é chamado de corrente de
sobrecarga, que é um fenômeno que ocorre em motores que trabalham em condições anormais, como
sobrecarga mecânica no eixo, tempo de partida muito alto, rotor bloqueado, falta de fase e outros. O
motor nestas condições tende a se aquecer em demasia, provocando degradação do material isolante
das bobinas e consequentemente a queima por curto-circuito.
A Figura 2.3 mostra um esquema dos componentes de um relé térmico trifásico.
Figura 2.3: Esquema de um relé térmico
Quando a corrente que circula pelos bimetálicos é a nominal do motor (abaixo do ajuste) os
bimetálicos sofrem uma deflexão, mas não suficiente para o desarme. Quando a corrente aumenta, a
deflexão também aumenta e o mecanismo de disparo é ativado, ocorrendo o desarme do relé. Esse
valor de corrente pode ser regulado através de um botão giratório.
Normalmente os relés térmicos possuem dois contatos, um aberto e um fechado, e possuem a
opção de rearme automático ou manual e botão de teste.
18 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
Figura 2.4- Relé de proteção térmica para motores
2.3 Disjuntor
Os disjuntores são dispositivos de seccionamento e proteção contra sobrecarga e curto-circuito.
O dispositivo de proteção contra sobrecarga consiste em bimetálicos, cujo funcionamento já foi
descrito na seção sobre os relés térmicos.
O dispositivo contra curto-circuito consiste em uma bobina que, quando atravessada por uma
corrente de grande intensidade, gera um campo magnético que atrai uma peça magnética que desarma
o disjuntor. A Figura 2.4 mostra um esquema interno de um disjuntor monofásico.
Os disjuntores motor possuem as mesmas características básicas de um disjuntor
termomagnético convencional, com a característica de retardo dos fusíveis retardados e o ajuste da
corrente de desarme por sobrecarga.
Normalmente, os disjuntores motor possuem acionamento por alavanca rotativa e indicação de
disparo (TRIP). A Figura 2.5 mostra um disjuntor MPW25 da WEG.
19 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
 O disjuntor motor MPW25 é uma solução compacta para proteção do circuito elétrico e
partida/proteção de motores até 20cv, 380V/440V. Possui alta capacidade de interrupção, permitindo
sua utilização mesmoem instalações com elevado nível de corrente de curto-circuito. Assegura total
proteção ao circuito elétrico e ao motor através de seus disparadores térmico (ajustável para proteção
contra sobrecargas e dotado de mecanismo diferencial com sensibilidade a faltas de fase) e magnético
(calibrado em 12xIn para proteção contra curtos-circuitos).
 Seu acionamento é rotativo e possui indicação de disparo (TRIP), permitindo ao operador a
visualização do desligamento manual do disjuntor ou de seu disparo via mecanismo de proteção. A
manopla de acionamento pode ser bloqueada com cadeado ou similar na posição “desligado”,
garantindo assim segurança em manutenções.
ACESSÓRIOS
20 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
Os disjuntores motor possuem as mesmas características básicas de um disjuntor
termomagnético convencional, com a característica de retardo dos fusíveis retardados e o ajuste da
corrente de desarme por sobrecarga.
Normalmente, os disjuntores motor possuem acionamento por alavanca rotativa e indicação de
disparo (TRIP). A Figura 2.5 mostra um disjuntor MPW25 da WEG.
Os disjuntores são dispositivos de seccionamento e proteção contra sobrecarga e curto-circuito.
O dispositivo de proteção contra sobrecarga consiste em bimetálicos, cujo funcionamento já foi
descrito na seção sobre os relés térmicos.
O dispositivo contra curto-circuito consiste em uma bobina que, quando atravessada por uma
corrente de grande intensidade, gera um campo magnético que atrai uma peça magnética que desarma
o disjuntor. A Figura 2.4 mostra um esquema interno de um disjuntor monofásico.
21 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
2.4 Contator
Por definição, o contator é uma chave de operação eletromagnética, com uma única posição de
repouso e é capaz de estabelecer, conduzir e interromper correntes em condições normais no circuito,
inclusive sobrecargas no funcionamento. É o principal dispositivo de comando e o mais utilizado.
Os principais elementos construtivos são contatos, núcleo, bobina, molas e carcaça. A Figura 2.6
mostra um esquema interno do contator.
Figura 2.6: Esquema de um contator
Os contatos móveis estão apoiados sobre molas fixadas em uma estrutura chamada cabeçote.
Esta por sua vez é ligada rigidamente ao núcleo móvel, que se mantém separado do núcleo fixo pela
ação de molas de curso. Assim, na posição de repouso os contatos mantêm-se em sua posição normal.
Quando a bobina é atravessada por corrente elétrica, pela aplicação da tensão correspondente em seus
terminais, um campo magnético é gerado, forçando o núcleo móvel a se juntar ao fixo, vencendo a
força das molas, a fim de diminuir o entreferro (espaço vazio entre os núcleos). Assim, os contatos
movem-se, passando para o estado atuado (veja a Tabela 1). Se a bobina for desenergizada, o campo
magnético é extinto, fazendo com que o núcleo móvel, pela ação das molas, afaste-se do núcleo fixo e
os contatos voltem a sua posição normal.
Os contatos são divididos em contatos principais ou de força e contatos auxiliares ou de
comando. Os contatos principais têm a função de interromper ou estabelecer a corrente de carga, assim
suas dimensões acompanham a magnitude da corrente que são capazes de conduzir. Os contatos
auxiliares têm a função de implementar a lógica de comando, interrompendo ou estabelecendo a
corrente que vai alimentar os dispositivos que fazem a sequência lógica de operação da carga, muitas
vezes, alimentando a própria bobina do contator.
 Normalmente os contatores possuem apenas um ou nenhum contato auxiliar, mas outros
contatos podem ser adicionados através de encaixes específicos na superfície superior ou lateral do
contator. São os chamados blocos de contatos, que podem ser contatos individuais abertos ou fechados
ou contatos conjugados, um aberto e um fechado.
 Há outros acessórios para contatores, como: bloco pneumático temporizado, que faz um
comando temporizado regulável; dispositivo de intertravamento, que impede mecanicamente que dois
22 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
contatores sejam ligados ao mesmo tempo; bloco de retenção mecânica, que impede o contator de se
desligar em caso de queda brusca de tensão e outros.
 Os contatores possuem características específicas para cada aplicação. Assim, um contator que
faz a partida de um motor de um torno pode não ser o mesmo que aciona o motor de uma esteira,
mesmo que os motores tenham características idênticas. Isto se deve ao fato dos contatores sofrerem
um desgaste dos seus contatos a cada acionamento. Logo, o tipo de carga e a frequência de manobras
influi diretamente sobre o desgaste dos contatos.
 Este desgaste se dá pela ação dos arcos elétricos criados com o fechamento e principalmente
abertura dos contatos, provocando eletroerosão do material da superfície dos contatos. Como a
eletroerosão ocorre de maneira aleatória, a superfície dos contatos torna-se irregular, provocando
aumento da resistência elétrica nos contatos e aquecimento. Pode acontecer mesmo dos contatos
atingirem temperaturas tão altas que acabam se fundindo e soldando-se, impedindo a abertura do
contator.
23 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
Assim, é importante aplicar cada tipo de contator corretamente, conforme sua categoria de
emprego, observe a Tabela 2.2.
Tipo de
Corrente
Categorias
de emprego
Aplicações típicas
CA
AC-1 Manobras leves; carga ôhmica ou pouco indutiva (aquecedores, lâmpadasincandescentes e fluorescentes compensadas)
AC-2 Manobras leves; comando de motores com anéis coletores (guinchos, bombas,compressores); desligamento em regime
AC-3 Serviço normal de manobra de motores com rotor de gaiola (bombas,ventiladores, compressores); desligamento em regime
AC-4
Manobras pesadas; acionar motores com carga plena; comando intermitente
(pulsatório); reversão a plena marcha e paradas por contracorrente (pontes
rolantes, tornos, etc)
AC-5a Chaveamento de controle de lâmpadas de descargas elétricas
AC-5b Chaveamento de lâmpadas incandescentes
AC-6a Chaveamento de transformadores
AC-6b Chaveamento de bancos de capacitores
AC-7a Aplicações domésticas com cargas pouco indutivas e aplicações similares
AC-7b Cargas motoras para aplicações domésticas
AC-8a Controle de compressor motor hermeticamente refrigerado com reset manualpara liberação de sobrecarga
AC-8b Controle de compressor motor hermeticamente refrigerado com resetautomático para liberação de sobrecarga
AC-12 Controle de cargas resistivas e cargas de estado sólido com isolamento atravésde acopladores ópticos
AC-13 Controle de cargas de estado sólido com transformadores de isolação
AC-14 Controle de pequenas cargas eletromagnéticas (≤ 72 VA)
AC-15 Controle de cargas eletromagnéticas (> 72 VA)
CC DC-1 Cargas não indutivas ou pouco indutivas
DC-3 Motores CC com excitação independente, partindo, em operação contínua ouem chaveamento intermitente; frenagem dinâmica de motores CC
DC-5 Motores CC com excitação série, partindo em operação contínua ou emchaveamentointermitente; frenagem dinâmica de motores CC
DC-6 Chaveamento de lâmpadas incandescentes
DC-12 Controle de cargas resistivas e cargas de estado sólido através de acopladoresópticos
DC-13 Controle de eletroímãs
DC-14 Controle de cargas eletromagnéticas que têm resistores de economia nocircuito
Tabela 2.2: Categoria de emprego de contatores
Observação.: A categoria AC-3 pode ser usada para regimes intermitentes ocasionais por um período
de tempo limitado como em setup de máquinas; durante tal período de tempo limitado o número de
operações não pode exceder 5 por minuto ou mais que 10 em um período de 10 minutos. 
24 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
Uma nova geração de Minicontatores WEG chega ao mercado com dimensional extremamente
reduzido e elevada capacidade de manobra: até 16A em regime AC-3. Otimizado através do software
de análise eletromagnética e mecânica, baseado em calculo utilizando elementos finitos, o produto ofe-
rece melhor performance, aumento da vida elétrica e diminuição do consumo da bobina com signifi-
cante redução na dissipação de calor no componente.
25 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
Os contatores WEG CWM25C, CWM32C, CWM50C e CWM65C foram desenvolvidos 
especialmente para manobra de capacitores para correção de fator de potência (categoria de emprego 
AC-6b). Sua utilização possibilita o desempenho necessário para este tipo de aplicação.
Baixo custo, Alta confiabilidade, Dimensões reduzidas, Fixação do tipo rápida através de 
parafusos ou trilhos de 35 mm (DIN), Incorporam resistores de pré-carga, Especificação técnica 
conforme ICE 947-4 e VDE 0660.
Na ligação dos contatores especiais CWM25C, CWM32C, CWM50C e CWM65C o capacitor 
WEG é pré-carregado através de resistores que reduzem o pico de corrente. 
Após a pré-carga, os contatos principais se fecham, permitindo a passagem da corrente nominal. 
 Para potências reativas maiores que 12,5 kvar (220V) e 25 kvar (380V/440), recomenda-se 
subdividir o banco de capacitores em módulos menores e chaveá-los com os contatores CWM25C, 
CWM32C, CWM50C e CWM65C
2.5 Relés Protetores RPW
Os Relés RPW WEG são dispositivos eletrônicos que protegem os sistemas trifásicos contra falta
de fase ou falta de neutro (selecionável) (RPW FF), inversão da sequência de fase (RPW SF) ou ambas
as funções integradas em um mesmo produto (RPW FSF). Sempre que houver uma anomalia no 
sistema o relé comutará sua saída para interromper a operação do motor ou processo a ser protegido. 
Projetado de acordo com normas internacionais, o RPW constitui uma solução compacta e segura, em 
caixas com 22,5 mm de largura para montagem em trilho DIN 35 mm.
Os Relés temporizadores WEG RTW são dispositivos eletrônicos que permitem, em função de 
tempos ajustados, comutar um sinal de saída de acordo com a sua função. Muito utilizados em 
automação de máquinas e processos industriais como partidas de motores, quadros de comando, fornos
industriais, injetoras, entre outros.
 Possui eletrônica digital que proporciona elevada precisão, repetibilidade e imunidade a ruídos.
 Projetado de acordo com normas internacionais, o RTW constitui uma solução compacta e segura,
em caixas com 22,5 mm de largura para montagem em trilho DIN 35 mm, nas configurações com 1 ou 
2 saídas NA NF 
26 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
2.6 Temporizador Eletrônico
Comandos temporizados são realizados através de dispositivos chamados relés de tempo ou
simplesmente temporizadores. O tipo mais utilizado é o relé de tempo eletrônico, baseado em um
circuito RC. Outros tipos são os temporizadores pneumáticos e motorizados.
Com relação ao acionamento de contatos, os relés podem ser com retardo na energização,
com retardo na desenergização ou estrela triângulo. Este último é específico para partida estrela
triângulo de motores e será estudado mais para frente. Há ainda temporizadores comuns, que mantém
seus contatos acionados durante o tempo selecionado, após serem alimentados. Observe o diagrama da
Figura 2.8.
27 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
Figura 2.8: Diagrama de tempo de um relé comum
Os temporizadores com retardo na energização são os mais comuns e seus contatos são
acionados depois de decorrido o tempo selecionado, contado a partir do momento em que o relé é
energizado. Observe a Figura 2.9.
Figura 2.9: Diagrama de tempo de um relé com retardo na energização
Os temporizadores com retardo na desenergização têm seus contatos acionados após ser retirada
a energia e mantêm-se durante o tempo selecionado. Observe a Figura 2.10.
Figura 2.10: Diagrama de tempo de um relé com retardo na desenergização
Normalmente, os contatos dos temporizadores são do tipo reversor. Alguns possuem dois
contatos reversores.
2.7 Botoeiras, Chaves Manuais, Chaves Fim de Curso e Sinalizadores
Para ligar ou desligar motores, selecionar modos de funcionamento ou realizar qualquer
operação manualmente, é necessário que existam dispositivos comandados pelo operador.
As botoeiras são dispositivos de comando manual que possuem uma única posição de repouso,
ou seja, depois de terem sido acionados voltam à sua posição normal pela força de molas. Ficam
afixadas nas portas dos painéis, de forma que o operador tenha acesso rápido. Possuem encaixe
universal, normalmente três, para blocos de contatos NA ou NF. Alguns modelos possuem superfície
translúcida para o encaixe de soquetes de lâmpadas, integrando a função de sinalizador. Outros tipos
possuem uma trava para que permaneçam acionados, sendo necessário girar o botão para que se solte e
volte à posição normal. É o caso de botões de emergência do tipo cogumelo. A Figura 2.11 mostra
alguns tipos de botoeiras.
28 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
Figura 2.11: Botoeiras pulsantes
Os seletores são chaves de acionamento giratório que possuem duas ou mais posições de
repouso. São utilizados para selecionar operações ou fazer comando liga e desliga de máquinas ou
processos. São mais comumente chamados de knob. Observe a Figura 2.12.
Figura 2.12: Knobs
Os sinalizadores indicam situações específicas, como energização, defeitos ou operações
transitórias. A Figura 2.13 mostra alguns tipos de sinalizadores, que podem funcionar junto com
alarmes sonoros.
Figura 2.13: Sinaleiras
29 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
As Tabelas 2.3 e 2.4 indicam, respectivamente, o significado usual, definido segundo a IEC
73 3 VDE 0199, das cores de botões e sinalizadores.
Cores Significado Aplicações típicas
Vermelho
 Parar, desligar
 Emergência
 Parada de um ou mais motores
 Parada de unidadesde uma máquina
 Parada de ciclo de operação
 Parada em caso de emergência
 Desligar em caso de sobre-aquecimento perigoso
Verde ou
preto
 Partir, ligar, 
pulsar
 Partida de um ou mais motores
 Partir unidades de uma máquina
 Operação por pulsos
 Energizar circuitos de comando
Amarelo  Intervenção  Retrocesso Interromper condições anormais
Azul ou
branco
 Qualquer função,
exceto as acima
 Reset de relés térmicos
 Comando de funções auxiliares que não tenham correlação 
direta com o ciclo de operação da máquina
Tabela 2.3: significado das cores de botões
Cores Significado Aplicações típicas
Vermelho
 Condições 
anormais, perigo ou 
alarme
 Temperatura excede os limites de segurança
 Aviso de paralisação (Ex.: sobrecarga)
Amarelo  Atenção, cuidado  O valor de uma grandeza aproxima-se de seu limite
Verde  Condição de 
serviço segura
 Indicação de que a máquina está pronta para operar
Branco
 Circuitos sob 
tensão, 
funcionamento 
normal
 Máquina em movimento
Azul
 Informações 
especiais, exceto as 
acima
 Sinalização de comando remoto
 Sinalização de preparação da máquina
Tabela 2.4: significado das cores de sinalizadores
As chaves fim de curso são dispositivos de acionamento mecânico que indicam
posicionamento ou posição de curso de peças de máquinas. Possuem um acionador ou rolete que, ao
ser empurrado aciona mecanicamente seus contatos. Normalmente possuem dois contatos, um NA e
um NF, ou então um contato reversor. A Figura 2.14 mostra alguns tipos de chaves fim de curso.
30 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
Figura 2.14: Chaves fim-de-curso
31 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
3. Simbologia
Os circuitos elétricos de comandos são representados através de diagramas esquemáticos, em que
a posição dos elementos de circuito evidencia seu funcionamento e não sua posição no painel. Logo,
deve-se ter um cuidado extra na interpretação dos diagramas, pois elementos que estão lado a lado no
diagrama podem estar bem distantes dentro do painel.
Para diferenciar os diversos tipos de elementos, cada dispositivo recebe uma designação própria,
segundo norma, e os elementos do mesmo dispositivo recebem nomenclatura de bornes diferenciada.
Para facilitar, ainda, divide-se o diagrama em diagrama de força, que mostra a ligação de alimentação
das diversas máquinas, e diagrama de comando, que mostra os elementos de comando e sinalização.
Os contatos, por serem elementos muito frequentes em diagramas elétricos, recebem
nomenclaturas especiais. Os contatos de força de dispositivos trifásicos recebem os números de 1 a 6,
sendo que os números ímpares representam a entrada dos contatos e os pares as saídas. As entradas
ainda recebem a letra L e as saídas a letra T. E as fases recebem os números 1, 2 e 3. Observe e Figura
3.1.
Figura 3.1: Simbologia geral de bornes de força
Os contatos de comando recebem dois números: o primeiro dígito sempre é o número de
sequência e o segundo é o número de função.
O número de sequência diferencia os contatos de um mesmo dispositivo, em ordem crescente e
os bornes de entrada e saída dos contatos devem receber o mesmo número de sequência.
O número de função é sempre o mesmo para o mesmo tipo de contato, sendo que há um número
para borne de entrada (sempre ímpar) e um para o borne de saída (sempre par). Os contatos de ação
imediata, como de relés, chaves fim de curso e contatores recebem os números 1-2 para contatos
fechados, 3-4 para contatos abertos e 1-2-4 para contatos reversores. Observe a Figura 3.2.
Figura 3.2: Simbologia geral de contatos de ação imediata
Os contatos com retardo por efeito térmico, pneumático ou acionamento eletrônico recebem os
números 5-6 para contatos fechados, 7-8 para contatos fechados e 5-6-8 para contatos reversores.
Observe a Figura 3.3.
32 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
Figura 3.3: Simbologia geral de contatos com retardo
3.1. Fusível
Os fusíveis são designados pela letra F e seus bornes não recebem nomenclatura. Os símbolos de
fusíveis de força e comando são mostrados na Figura 3.4.
Figura 3.4: Simbologia de fusíveis (a) usual e (b) com indicação do lado energizado
3.2. Relé Térmico
Os relés térmicos são designados como FT (normalmente dispositivos de proteção são
designados pela letra F) e os bornes de força e comando seguem o padrão já apresentado. Mas os
contatos levam o número 9 como número de sequência. Observe a Figura 3.5.
Figura 3.5: Simbologia de relés térmicos
O contato fechado do relé é utilizado como proteção, colocado em série com o circuito de
comando, como veremos mais a frente. Já o contato aberto é utilizado como alarme, acionando um
sinalizador luminoso ou sonoro.
33 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
3.3. Disjuntor Motor
Os disjuntores são designados pela letra Q e normalmente não possuem contatos auxiliares.
Alguns modelos possuem blocos de contato, mas estes seguem o mesmo padrão de contatos de
contatores. Veja a Figura 3.6.
Figura 3.6: Simbologia de disjuntores motor
3.4. Contator
Os contatores, por norma são designados pela letra K, assim como os relés e outras chaves
eletromagnéticas, mas é muito comum encontrar projetos em que os contatores são designados pela
letra C. Os bornes dos contatos auxiliares seguem número de sequência e normalmente são numerados
de forma que o primeiro contato seja NA, depois vêm todos os contatos NF e por último os contatos
NA restantes. Observe a Figura 3.7.
Figura 3.7: Simbologia de contatores
O símbolo em forma de retângulo é a bobina do contator.
34 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
3.5. Temporizador
Os temporizadores recebem a designação Kt e cada tipo de acionamento temporizado recebe um
símbolo diferente de bobina. Observe a Figura 3.8.
Figura 3.8: Simbologia de relés de tempo com retardo na energização
3.6. Botoeiras, Chaves Manuais, Chaves Fim de Curso e Sinalizadores
As chaves de comando manual e de acionamento mecânico e sensores normalmente levam a
designação S ou SW, mas pode-se encontrar B para botoeiras. Geralmente são contatos comuns com a
indicação do tipo de acionamento e os números dos bornes levam a mesma nomenclatura dos contatos
de contatores.
Sinalizadores são chamados de H e seus bornes são numerados como X1 e X2. Observe a
Figura 3.9.
Figura 3.9: Simbologia de (a) botoeiras pulsantes, (b) knobs, (c) fins de curso e (d) sinaleiras
35 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
A Tabela 3.1 apresenta os símbolos gráficos conforme Norma NBR/IEC/DIN.
36 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
37 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
Tabela 3.1: símbolos gráficos segundo Norma
38 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
39 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
4. Chaves de Partida
Chave de partida é um equipamento que tem por função fazer a partida, desligamento, operação
e proteção de motores elétricos. Inicialmente eram chaves manuais, em que o operador realizava a
operação.
As chaves de partida magnéticas surgiram em substituição às chaves de partida manuais, fazendo
manobras que poderiam, se feitas de maneira errada, prejudicar o desempenho das máquinas e ainda
colocando-se em risco.
A função das chaves de partida é ligar, desligar, fazer manobras e frenagem em motores de
corrente contínua ou alternada, mono ou trifásicos.
Garante ao operador uma maior segurança e simplicidade de comando, além de prover maior
confiabilidade ao sistema.
Existem inúmeros tipos de chaves de partida, fabricadas às vezes de formas diferentes, mas o
princípio de funcionamento de todas é idêntico.
4.1. Chave de Partida Direta
É constituída de um único contator para ligar e desligar o motor, além de fusíveis e relé térmico,
ou disjuntor motor para proteção.
Do ponto de vista do motor, esta é a melhor chave, pois o motor parte com valores de tensão e
conjugado nominais, mas por norma só pode ser usada para partir motores até 5 CV, pois a alta
corrente de partida dos motores de indução pode causar danos à rede elétrica, como já foi visto.
Esquema Elétrico do Comando
40 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
Esquema Elétrico da Força
Montagem
1 - Sai da fase vai para o fusível;
2 - Sai do fusível vai para o contato fechado (95) do rele de Sobrecarga (FT);
3 - Sai do contato fechado (96) do rele de sobrecarga (FT) vai para o contato fechado (1) do botão de 
impulso (B0);
4 - Sai do contato fechado (2) do botão de impulso(B0) vai para o contato aberto do botão de impulso 
(B1);
5 - Sai do contato aberto (4) do botão de impulso (B1) vai para a entrada da bobina (A1) do contator 
(K);
6 - Sai da bobina (A2) do contator (K) vai para o neutro;
7 - Sai do contato aberto (3) do botão de impulso (B1) vai para o contato aberto (13) do contator (K);
8 - Sai do contato aberto (14) do contator (K) vai para a entrada da bobina (A1) do contator (K).
Esquema de Montagem do Motor
1 - Sai das fases, R / S / T vai para os fusíveis F1, F2, F3;
2 - Sai dos fusíveis F1, F2, F3 vai para o contator (K) (1,3,5);
3 - Sai do rele de sobrecarga FT (2,4,6) vai para o motor.
41 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
4.2. Chave de Partida Direta Com Reversão de Rotação
Para fazer a reversão do sentido de giro de um motor trifásico, basta fazer a inversão de duas
fases. Mas, para evitar a ligação simultânea dos dois contatores, que estão ligados em paralelo com
fases trocadas, é necessário utilizar contatos fechados para fazer o intertravamento.
Para este diagrama, é necessário desligar o motor antes de se fazer a reversão. Com a inclusão de
contatos fechados das botoeiras em série com os contatos fechados de K1 e K2, porém cruzados, é
possível fazer a reversão de forma direta, com a inclusão de frenagem por contracorrente, lembrando
que isto causa sobreaquecimento no motor.
Esquema Elétrico do Comando
42 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
Esquema Elétrico da Força
43 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
4.2.1 Partida Direta Com Reversão De Rotação Motor Monofásico
Esquema Elétrico do Comando
44 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
Esquema Elétrico da Força
45 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
4.2.2 Partida em Sequência de Três Motores Elétricos 
Diagrama de Força
46 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
Diagrama de Comando
47 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
4.3. Chave de Partida Estrela Triângulo
A fim de reduzir a corrente de partida do motor, utiliza-se chaves de partida que reduzem a
tensão na partida, resultando em uma diminuição da corrente e consequentemente do torque. Uma
dessas chaves é a chave estrela triângulo, que parte o motor em ligação estrela, alimentado com tensão
de triângulo, para depois de acelerado, mudar a ligação para triângulo, com tensão nominal.
Logo, não é a tensão de rede que muda, mas sim a forma de ligação. Assim, durante a
partida, o motor recebe apenas 58% de sua tensão nominal, havendo uma redução da corrente de
partida para 33% da corrente em partida direta. A Figura 4.1 mostra claramente a redução da tensão na
partida em estrela.
Figura 4.1: Tensão nas bobinas na partida estrela triângulo
É necessário que o motor tenha possibilidade de dupla ligação, em estrela e em triângulo.
São motores 220/380 V (para ligação em redes trifásicas de 220 V), 380/660 V (redes de 380 V) e
440/760 V (redes de 440 V), onde a menor tensão é a tensão em triângulo.
Com a redução da corrente para 33% de seu valor normal na partida, o conjugado do motor
também é reduzido para 33%, logo, este tipo de chave somente pode ser utilizado para partidas com o
motor praticamente a vazio.
O tempo que o motor se mantém em ligação estrela deve ser estimado conforme o tempo de
partida. É recomendável que a comutação de estrela para triângulo só aconteça com o motor a pelo
menos 90% de sua rotação nominal, pois durante a comutação, o motor é desligado por um tempo
pequeno, mas grande o suficiente para provocar um trancamento do motor em caso de sobrecarga
excessiva.
48ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
Esquema Elétrico da Força
49 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
Esquema Elétrico do Comando
50 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
Outro esquema bastante comum é o esquema de comando com temporizador estrela
triângulo. Este temporizador possui dois contatos, um de ação imediata e que se desliga depois do
tempo selecionado e outro com retardo, que aciona 100 ms depois do desligamento do primeiro
contato. Observe o diagrama da Figura 4.2.
Figura 4.2: Diagrama de tempo do relé YΔ
No espaço à baixo desenhe o diagrama de comando da chave de partida estrela triângulo
com temporizador Y-Δ.
51 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
4.4. Chave de Partida Compensadora
Este tipo de chave de partida parte o motor com tensão reduzida, assim como a chave
estrela triângulo, porém utiliza um autotransformador em série com o motor para fazer a redução. É
utilizada quando o motor parte com carga e a chave estrela triângulo não atende as necessidades.
Os autotransformadores de partida possuem três TAP’s de saída, em 80, 65 e 50%. No TAP
de 80%, a corrente é reduzida para 64% de seu valor normal, em 65%, é reduzida para 42%, e em
50%, para 25%. No TAP de 50%, as características de partida são semelhantes às da chave estrela
triângulo, por isso este TAP é pouco usado, apenas quando se deseja partir o motor sem carga. Também
é possível mudar o TAP quando há variação de carga, com a inclusão de uma chave seletora trifásica.
Atualmente, estas chaves vêm sendo cada vez menos utilizadas, pois o seu custo é muito
alto, devido ao autotransformador e ao tamanho do painel necessário para acomodá-lo. No lugar da
compensadora, está sendo utilizada a partida eletrônica, com soft-start.
Esquema Elétrico da Força
52 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
Esquema Elétrico do Comando
O contato T que aparece no esquema de comando é de um termistor, que protege o
autotransformador de queima por sobreaquecimento. Durante a partida, o autotransformador sofre uma
elevação de temperatura que é característica de seu funcionamento. Quando há diversas partidas
sucessivas, a temperatura sobe a valores inadmissíveis e o termistor atua, inibindo o funcionamento do
motor.
53 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
A Tabela 4.1 faz um comparativo entre as chaves de partida estrela-triângulo e
compensadora.
Estrela triângulo Compensadora
Custo menor Custo maior
Menores dimensões Maiores dimensões, devido autotransformador
Deve partir praticamente a vazio
Admite partidas com carga (pode variar o TAP 
conforme exigência de carga)
Corrente de partida reduzida para 33%
Corrente de partida reduzida:
 No TAP 80% para 64%;
 No TAP 65% para 42%.
Tabela 4.1: Comparação entre partida estrela triângulo e partida compensadora
A Tabela 4.2 mostra a escolha do tipo de motor conforme a chave de partida.
Motor Tipo de chave de partida
Execução dos
enrolamentos
Número
de cabos
Tensão da
rede
Direta
Estrela-
triângulo
Compensadora
220 3 220 X X
380 3 380 X X
440 3 440 X X
220/380 6 220 X X X
380 X X
220/440 6 220 X X
440 X X
380/660 6 380 X X X
380/760 6 380 X X
440/760 6 440 X X X
220/380/440/660 9/12 220 X X X
380 X X X
440 X X
220/380/440/760 9/12 220 X X X
380 X X
440 X X X
Tabela 4.2: Tabela de possibilidades de ligação de motores
54 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
4.6. Partida de Motor de Duas Velocidades (Dahlander)
Os motores Dahlander são motores que podem funcionar em duas velocidades, bastando
mudar o tipo de ligação. Em baixa rotação, o motor é ligado em Δ e em alta, em YY. 
Esquema Elétrico da Força
55 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
Esquema Elétrico do Comando
56 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
4.7. Chave de Partida Estrela Triângulo Com Reversão
Esquema Elétrico da Força
57 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
Esquema Elétrico do Comando
58 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
Esquema Elétrico Sequenciador (Semáforo)
59 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
5. Dimensionamento de Chaves de Partida
Os critérios práticos de dimensionamento apresentados baseiam-se:
 Nas características dos componentes das chaves;
 Nas seguintes condições de serviço:
1. Regime de serviço contínuo: para outros serviços, consultar o fabricante;
2. Fator de serviço (FS) unitário (1): caso seja necessário utilizar um FS maior do que 1,
este deverá ser considerado também no dimensionamento dos componentes de força e dos
cabos de alimentação do motor;
3. Fator de segurança: deve ser considerado um fator de segurança no dimensionamento dos
componentes básicos da chave para assegurar seu bom desempenho e vida útil, que podem
ser prejudicados por oscilações na rede, altas correntes de partida ou tempo de partida
muito longos.
Observação: muitas vezes, no dimensionamento dos componentes básicos de uma chave,
depara-se com questões ligadas ao fator custo x benefício, fazendo com que se opte por uma
composição mais econômica e consequentemente prejudicando o chamado fator de segurança.
5.1. Nomenclatura Utilizada
 In – corrente nominal do motor;
 Ie – capacidade do contator, conforme categoria de emprego;
 Ip – corrente de partida do motor;
 Ip/In – fator para obtenção de Ip;
 IF – corrente nominal do fusível;
 IFmax – fusível máximo para contatorese relés;
 Tp – tempo de partida;
 IL – corrente de linha;
 Z – Impedância do rotor;
 IΔ – corrente de fase em triângulo;
 IY – corrente de fase em estrela;
 Vn – tensão nominal de rede;
 IK1 – corrente no contator K1;
 IK2 – corrente no contator K2;
 IK3 – corrente no contator K3;
 IK4 – corrente no contator K4;
 K – fator de redução de tensão;
 IS – corrente no secundário do autotransformador;
 IPR – corrente no primário do autotransformador;
 Zeq – impedância equivalente;
 IR – corrente reduzida para ligação série.
60 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
5.2. Tabela de Características de Motores
As tabelas 5.1 a 5.4 referem-se a motores de indução trifásicos WEG, com rotor de gaiola,
IP 54 e IP 55, 220 V, 60 Hz, II, IV, VI e VIII pólos respectivamente. 
Potência Corrente nominal (A) em 220 V Ip/In
CV KW
3600 rpm – 60 Hz – II pólos
0,16 0,12 0,77 5,3
0,25 0,18 1,02 4,7
0,33 0,25 1,34 5,0
0,50 0,37 1,71 5,5
0,75 0,55 2,39 6,2
1,00 0,75 3,01 7,2
1,50 1,10 4,28 7,5
2,00 1,50 5,46 7,5
3,00 2,20 8,43 7,8
4,00 3,00 11,0 7,9
5,00 3,70 12,9 8,0
6,00 4,50 15,8 7,5
7,50 5,50 19,1 8,0
10,0 7,50 25,5 7,0
12,5 9,20 31,4 7,8
15,0 11,0 36,9 8,5
20,0 15,0 50,3 7,8
25,0 18,5 61,6 8,0
30,0 22,0 72,1 8,5
40,0 30,0 99,0 7,2
50,0 37,0 120 7,5
60,0 45,0 143 8,0
75,0 55,0 174 8,0
100 75,0 233 8,2
125 90,0 289 8,5
150 110 344 7,8
175 132 412 7,9
200 150 465 8,2
250 185 573 8,1
250* 185 567 7,5
300 220 662 7,2
350 260 781 7,6
Tabela 5.1: Motores de II pólos, 3600 rpm
Observação: para obter a corrente nominal em rede de 380 V, basta multiplicar por 0,577 e
em 440 V, por 0,5.
61 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
Potência Corrente nominal (A) em 220 V Ip/In
CV KW
1800 rpm – 60 Hz – IV pólos
0,16 0,12 0,89 4,5
0,25 0,18 1,14 4,5
0,33 0,25 1,44 4,5
0,50 0,37 2,07 5,0
0,75 0,55 2,90 5,5
1,00 0,75 3,02 7,2
1,50 1,10 4,43 7,8
2,00 1,50 6,12 6,4
3,00 2,20 8,70 6,8
4,00 3,00 11,9 7,8
5,00 3,70 14,0 7,6
6,00 4,50 16,4 8,0
7,50 5,50 20,0 7,0
10,0 7,50 26,6 8,0
12,5 9,20 33,3 8,7
15,0 11,0 39,3 8,3
20,0 15,0 52,6 6,3
25,0 18,5 64,3 6,5
30,0 22,0 75,5 7,5
40,0 30,0 101 6,6
50,0 37,0 122 6,6
60,0 45,0 146 7,2
75,0 55,0 176 7,4
100 75,0 243 8,8
125 90,0 295 7,3
150 110 355 8,3
175 132 433 7,5
200 150 484 7,5
250 185 597 8,3
250* 185 584 6,8
300 220 691 7,0
350 260 815 7,3
400 300 939 6,6
450 330 1030 7,1
500 370 1160 6,6
Tabela 5.2: Motores de IV pólos, 1800 rpm
Observação: para obter a corrente nominal em rede de 380 V, basta multiplicar por 0,577 e
em 440 V, por 0,5.
62 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
Potência Corrente nominal (A) em 220 V Ip/In
CV KW
1200 rpm – 60 Hz – VI pólos
0,16 0,12 1,17 3,3
0,25 0,18 1,35 3,0
0,33 0,25 1,85 3,3
0,50 0,37 2,51 4,3
0,75 0,55 3,49 4,9
1,00 0,75 3,77 5,3
1,50 1,10 5,50 5,3
2,00 1,50 7,21 5,8
3,00 2,20 10,2 5,5
4,00 3,00 12,8 5,8
5,00 3,70 15,4 6,8
6,00 4,50 18,7 6,7
7,50 5,50 22,1 7,0
10,0 7,50 30,4 6,5
12,5 9,20 33,5 6,0
15,0 11,0 40,3 6,5
20,0 15,0 56,4 7,5
25,0 18,5 59,8 7,9
30,0 22,0 74,6 6,0
40,0 30,0 102 6,0
50,0 37,0 126 8,4
60,0 45,0 148 7,8
75,0 55,0 183 7,6
100 75,0 255 6,5
125 90,0 302 6,0
150 110 370 8,0
175 132 449 7,0
200 150 516 7,6
200* 150 523 6,5
250 185 638 6,2
300 220 754 6,9
350 260 877 6,5
400 300 1010 6,5
450 330 1130 6,2
Tabela 5.3: Motores de VI pólos, 1200 rpm
Observação: para obter a corrente nominal em rede de 380 V, basta multiplicar por 0,577 e
em 440 V, por 0,5.
63 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
Potência Corrente nominal (A) em 220 V Ip/In
CV KW
900 rpm – 60 Hz – VIII pólos
0,16 0,12 1,16 2,5
0,25 0,18 1,87 3,2
0,33 0,25 2,34 3,5
0,50 0,37 2,51 3,8
0,75 0,55 3,39 3,6
1,00 0,75 4,39 3,6
1,50 1,10 6,33 4,2
2,00 1,50 7,55 5,0
3,00 2,20 9,75 6,0
4,00 3,00 13,4 7,3
5,00 3,70 16,1 6,9
5,00 3,70 16,0 7,3
6,00 4,50 19,4 5,2
7,50 5,50 23,6 5,2
10,0 7,50 31,2 5,3
12,5 9,20 33,5 7,6
15,0 11,0 39,3 7,9
20,0 15,0 53,0 7,6
25,0 18,5 73,7 4,8
30,0 22,0 77,1 8,0
40,0 30,0 103 7,7
50,0 37,0 129 8,6
60,0 45,0 158 8,0
75,0 55,0 194 7,6
100 75,0 278 8,3
125 90,0 323 8,3
150 110 395 8,4
175 132 456 6,3
200 150 534 7,0
250 185 654 7,0
300 220 768 7,0
350 260 901 6,0
Tabela 5.4: Motores de VIII pólos, 900 rpm
Observação: para obter a corrente nominal em rede de 380 V, basta multiplicar por 0,577 e
em 440 V, por 0,5.
64 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
5.3. Tabela de Contatores e Relés de Sobrecarga
As Tabelas 5.5 e 5.6 mostram as características de disjuntores e relés de sobrecarga WEG.
Contator Ie máximo em AC-3 Ie máximo em AC-4 IFmax
CWM9 9 5 25
CWM12 12 7 25
CWM18 18 8 35
CWM25 25 12 50
CWM32 32 16 63
CWM40 40 18,5 63
CWM50 50 23 100
CWM65 65 30 125
CWM80 80 37 125
CWM95 95 44 200
CWM105 105 50 200
CWM112 112 63 225
CWM180 180 73 250
CWM250 250 110 355
CW297 300 145 425
CW330 400 175 630
CW334 490 180 630
Tabela 5.5: Tabela de contatores WEG
Relé Faixa de ajuste IFmax Contator
RW27D
0,28...0,4
0,4...0,63
0,56...0,8
0,8...1,2
1,2...1,8
1,8...2,8
2,8...4
4...6,3
5,6...8
7...10
8...12,5
10...15
11...17
15...23
22...32
2
2
2
4
6
6
10
16
20
25
25
35
35
50
63
CWM9
CWM12
CWM18
CWM25
CWM32
RW67D
25...40
32...50
40...57
50...63
57...70
63...80
80
100
100
100
125
125
CWM40
CWM50
CWM65
CWM80
RW117.1D
RW117.2D
63...80
75...97
90...112
200
225
250
CWM95
CWM105
CWM112
RW317D 100...150140...215
200...310
275...420
315
355
500
710
CWM180
CWM250
CW297
CW330
RW407D 400...600560...840
1000
1250 CW334
Tabela 5.6: Tabela de relés térmicos WEG
65 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
5.4. Curva de Fusíveis
As Figuras 5.1 e 5.2 mostram as curvas para levantamento do tempo virtual de fusão de
fusíveis Diazed e NH, respectivamente.
Figura 5.1: Curvas de fusíveis Diazed
66 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
Figura 5.2: Curvas de fusíveis NH
67 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 2020 -1 – PROFESSOR TIRSON
IFSC – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL – RAU
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – DISCIPLINA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
5.5. Dimensionamento da Partida Direta
5.5.1. Corrente no Trecho
A Figura 5.3 mostra o circuito de corrente do diagrama de força da chave de partida direta,
que pode ser usado para a partida reversora.
Figura 5.3: Corrente no trecho da partida direta
A partir das Tabelas 5.1 a 5.4, determina-se, dados a potência, velocidade e tensão de
alimentação do motor, a corrente nominal e corrente de partida. Se o fator de serviço (FS) for diferente
de 1, deve

Continue navegando

Outros materiais