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02/06/2020 https://intimacoes2.aasp.org.br/intimacoesnovo/(S(gbtixjr0d3qzkwjboyjben0o))/impressao.aspx?tipo=1 https://intimacoes2.aasp.org.br/intimacoesnovo/(S(gbtixjr0d3qzkwjboyjben0o))/impressao.aspx?tipo=1 1/3 Data impressão: terça-feira, 02 de junho de 2020 - 23h54 Associado: ANA LUCIA FREDERICO OAB: 169165 1. S T J Publicação: quarta-feira, 3 de junho de 2020. Arquivo: 93 Publicação: 11 Secretaria dos Órgãos Julgadores Primeira Turma RECURSO ESPECIAL Nº 1.873.336 - SP (2020/0107718-7) RELATOR : MINISTRO BENEDITO GONÇALVES RECORRENTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL RECORRIDO : JOSE PFENG ADVOGADO : ANA LÚCIA FREDERICO DAMACENO - SP169165 EMENTA PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AUXÍLIO ACIDENTE. EMBARGOS À EXECUÇÃO. JUROS DE MORA E CORREÇÃO MONETÁRIA. ADEQUAÇÃO AO PRECEDENTE DA SUPREMA CORTE EM SEDE DE REPERCUSSÃO GERAL E PELO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA NO RESP N 1.495.146/MG (TEMA 905), JULGADO SOB O RITO DOS RECURSOS REPETITIVOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO Trata-se de recurso especial interposto com fundamento no artigo 105, III, a, da Constituição Federal, contra acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, assim ementado (fl. 87): Execução acidentária Embargos - Excesso de Execução Conta inicial Atualização monetária com base na TR - Vigência da Lei nº 11.960/09 Inadmissibilidade - Declaração de Inconstitucionalidade reconhecida no julgamento da ADI 4357 Modulação dos efeitos aplicável somente aos precatórios expedidos ou pagos Atualização do débito que deve ocorrer de acordo com o IGP-DI Sentença de improcedência mantida Recurso autárquico improvido. Embargos de declaração rejeitados, nos termos do acórdão de fls. 108-110. Em suas razões o recorrente sustenta ofensa aos artigos 31 da Lei n. 10.741/03 e 41-A da Lei n. 8.213/91 com redação dada pela Lei 11.430/06, art. 5º, da Lei nº 11.960/2009 e art. 1º-F da Lei nº 9494/1997, sob o argumento de que "não há fundamento legal para o v. acórdão recorrido determinar que, a partir de 30/6/2009, a correção das parcelas em atraso na presente ação será apurada pela aplicação do IGP-DI, até a data da elaboração da conta, e, após pelo IPCA-E, tendo em vista que deve incidir o disposto na Lei nº 11.960/2009 para a atualização da condenação, sendo inconstitucional o índice ali colocado apenas para a atualização do precatório e, ainda, assim, a partir de 25/03/2015" (fl. 122) Com contrarrazões. Em juízo de retratação (fls. 143-149), a 16ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo, entendeu que o INPC alcança débitos previdenciários posteriores à vigência da Lei n. 11.430/06, porém só até junho/2009, quando incidirá o IPCA-E (fl. 145), a decisão está assim ementada (fl. 144): Acidente do trabalho - Processual civil - Reexame em Recurso Repetitivo - Fase de conhecimento - Inaplicabilidade da Lei n° 11.960/09 - Juros de Mora - Índices Adequados - Correção Monetária das parcelas em atraso - índices aplicáveis: IGP-DI, INPC (STJ) E IPCA-E (STF) na forma explicitada - Utilização da UFIR e do IPCA-E a partir da data do cálculo - Acórdão reexaminado por força do disposto no artigo 1040, inciso II, do CPC/2015 - Precedente do C. Superior Tribunal de Justiça representativo Superior Tribunal de Justi a de controvérsia - Aplicabilidade à hipótese dos autos - Juros de mora fixados pelo V. Acórdão desta C. Câmara segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança, a teor do disposto no art. 1°-F da Lei n° 9.494/97 com a redação dada pela Lei n° 11.960/09, em consonância com o citado precedente do C. STJ - Acórdão parcialmente modificado, com observação. Juízo positivo de admissibilidade às fls. 156-157. É o relatório. Passo a decidir. Conforme estabelecido pelo Plenário do STJ, "aos recursos interpostos com fundamento no CPC/2015 (relativos a decisões publicadas a partir de 18 de março de 2016) serão exigidos os requisitos de admissibilidade recursal na forma do novo CPC" (Enunciado Administrativo 3). No que respeita à questão de fundo, o Pleno do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE 870.947/SE, Rel. Min. Luiz Fux, Tribunal Pleno, Dje de 20/11/2017), em sede de repercussão geral, decidiu que o art. 1º-F da Lei n. 9.494/1997 (redação dada pela Lei n. 11.960/2009) é constitucional quanto aos juros moratórios incidentes sobre condenações oriundas de relação jurídica não-tributária, devendo ser observados os critérios fixados pela legislação infraconstitucional, notadamente os índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de poupança. O julgado esta assim ementado: "DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME DE ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTE SOBRE CONDENAÇÕES JUDICIAIS DA FAZENDA PÚBLICA.ART. 1º-F DA LEI Nº 9.494/97 COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 11.960/09. IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DA UTILIZAÇÃO DO ÍNDICE DE REMUNERAÇÃO DA CADERNETA DE POUPANÇA COMO CRITÉRIO DE CORREÇÃO MONETÁRIA. VIOLAÇÃO AO DIREITO FUNDAMENTAL DE PROPRIEDADE (CRFB, ART. 5º, XXII). INADEQUAÇÃO MANIFESTA ENTRE MEIOS E FINS. INCONSTITUCIONALIDADE DA UTILIZAÇÃO DO RENDIMENTO DA CADERNETA DE POUPANÇA COMO ÍNDICE DEFINIDOR DOS JUROS MORATÓRIOS DE CONDENAÇÕES IMPOSTAS À FAZENDA PÚBLICA, QUANDO ORIUNDAS DE RELAÇÕES JURÍDICO-TRIBUTÁRIAS. DISCRIMINAÇÃO ARBITRÁRIA E VIOLAÇÃO À ISONOMIA ENTRE DEVEDOR PÚBLICO E DEVEDOR PRIVADO (CRFB, ART. 5º, CAPUT). RECURSO EXTRAORDINÁRIO PARCIALMENTE PROVIDO. 1. O princípio constitucional da isonomia (CRFB, art. 5º, caput), no seu núcleo essencial, revela que o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina os juros moratórios aplicáveis a condenações da Fazenda Pública, é inconstitucional ao incidir sobre débitos oriundos de relação jurídico-tributária, os quais devem observar os mesmos juros de mora pelos quais a Fazenda Pública remunera seu crédito; nas hipóteses de relação jurídica diversa da tributária, a fixação dos juros moratórios segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança é constitucional, permanecendo hígido, nesta extensão, o disposto legal supramencionado. 2. O direito fundamental de propriedade (CRFB, art. 5º, XXII) repugna o disposto no art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, porquanto a atualização monetária das condenações impostas à Fazenda Pública segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança não se qualifica como medida adequada a capturar a variação de preços da Superior Tribunal de Justi a economia, sendo inidônea a promover os fins a que se destina. 3. A correção monetária tem como escopo preservar o 02/06/2020 https://intimacoes2.aasp.org.br/intimacoesnovo/(S(gbtixjr0d3qzkwjboyjben0o))/impressao.aspx?tipo=1 https://intimacoes2.aasp.org.br/intimacoesnovo/(S(gbtixjr0d3qzkwjboyjben0o))/impressao.aspx?tipo=1 2/3 poder aquisitivo da moeda diante da sua desvalorização nominal provocada pela inflação. É que a moeda fiduciária, enquanto instrumento de troca, só tem valor na medida em que capaz de ser transformada em bens e serviços. A inflação, por representar o aumento persistente e generalizado do nível de preços, distorce, no tempo, a correspondência entre valores real e nominal (cf. MANKIW, N.G. Macroeconomia. Rio de Janeiro, LTC 2010, p. 94; DORNBUSH, R.;FISCHER, S. e STARTZ, R. Macroeconomia. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 2009, p. 10; BLANCHARD, O. Macroeconomia. São Paulo:Prentice Hall, 2006, p. 29). 4. A correção monetária e a inflação, posto fenômenos econômicos conexos, exigem, por imperativo de adequação lógica, que os instrumentos destinados a realizar a primeira sejam capazes de capturar a segunda, razão pela qual os índices de correção monetária devem consubstanciar autênticos índices de preços. 5. Recurso extraordinário parcialmente provido."(RE 870.947, Rel. Ministro LUIZ FUX, TRIBUNAL PLENO, julgado em 20/09/2017, DJe 17/11/2017). Cabe anotar, que o Plenário do STF concluiu o julgamento do RE n. 870.947/SE, submetido ao rito da repercussão geral (Tema 810/STF), quando, por maioria, rejeitou todos os embargos de declaraçãoe não modulou os efeitos da decisão anteriormente proferida no referido leading case, conferindo eficácia prospectiva à declaração de inconstitucionalidade do índice previsto no artigo 1º-F da Lei 9.494/1997, consoante acórdão publicado no DJe de 18/10/2019. Nesse ínterim, a Primeira Seção desta Corte, no julgamento do REsp 1.495.144/RS, representativo da controvérsia, que assentou as seguintes diretrizes quanto à aplicabilidade do art. 1º-F da Lei n. 9.494/1997, com redação dada pela Lei n. 11.960/2009, em relação às condenações impostas à Fazenda Pública: [...] 3.2 Condenações judiciais de natureza previdenciária. As condenações impostas à Fazenda Pública de natureza previdenciária sujeitam-se à incidência do INPC, para fins de correção monetária, no que se refere ao período posterior à vigência da Lei 11.430/2006, que incluiu o art. 41-A na Lei 8.213/91. Quanto aos juros de mora, incidem segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança (art. 1º- F da Lei 9.494/97, com redação dada pela Lei n. 11.960/2009). Quanto aos juros de mora, no período posterior à vigência da Lei n. 11.960/2009, incidem segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança. Assim, fica resumido: [...] - Até a vigência da Lei n. 11.430/2006: juros de 1% mês e correção monetária de acordo com os índices previstos no Manual de Cálculo da Justiça Federal; - Posterior à vigência da Lei 11.430/2006 e anterior à vigência da Lei n. 11.960/2009: juros de 1% ao mês e correção monetária de acordo com o INPC; [...] Assim, depreende-se do precedente supra que as condenações impostas à Fazenda Pública de natureza previdenciária sujeitam-se à incidência do INPC, para fins de correção monetária, no que se refere ao período posterior à vigência da Lei Superior Tribunal de Justi a 11.430/2006, que incluiu o art. 41-A na Lei 8.213/1991. Relativamente aos juros de mora, estes incidem segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança (art. 1º-F da Lei 9.494/97, com redação dada pela Lei 11.960/2009), razão pela qual deve ser reformado o acórdão recorrido, quanto ao ponto. Ante o exposto, dou parcial provimento ao recurso especial para determinar a incidência do INPC na correção monetária a contar da Lei n. 11.430/2006. Em virtude da permanência da sucumbência mínima da parte recorrida,mantém-se os ônus sucumbenciais fixados na origem. Publique-se. Intimem-se. Brasília (DF), 02 de junho de 2020. MINISTRO BENEDITO GONÇALVES Relator 2. TJ-SP Disponibilização: quarta-feira, 3 de junho de 2020. Arquivo: 153 Publicação: 274 Fóruns Regionais e Distritais III - Jabaquara e Saúde Cível 1ª Vara da Família e Sucessões Processo 1009443-85.2019.8.26.0003 - Divórcio Consensual - Dissolução - A.S.A. - - M.M.A. - Para a expedição do aditamento, providencie a parte requerente a entrega, em cartório, da carta de sentença anteriormente expedida, quando os trabalhos retornarem a serem presenciais. Providencie, ainda, a indicação, por petição, das folhas que farão parte do aditamento, recolhendo as taxas de reprodução e de sua confecção (caso não seja beneficiário da gratuidade processual), no prazo de 5 (cinco) dias. - ADV: DIRCE MARIA MARTINS (OAB 192566/SP), ANA LÚCIA FREDERICO DAMACENO (OAB 169165/SP), JULIANA DE LIMA FERNANDES HUSNE (OAB 255171/SP), GILBERTO CAETANO DE FRANCA (OAB 115718/SP), OSMAR NOVAES LUZ JUNIOR (OAB 125548/SP), EDVANILSON JOSE RAMOS (OAB 283725/SP) 3. TJ-SP Disponibilização: quarta-feira, 3 de junho de 2020. Arquivo: 735 Publicação: 2 Fóruns Centrais Fórum João Mendes Júnior UPJ 26ª a 30ª VARAS CÍVEIS JUÍZO DE DIREITO DA 30ª VARA CÍVEL RELAÇÃO Nº 0179/2020 Processo 0000997-76.2020.8.26.0100 (processo principal 1010657-14.2019.8.26.0003) - Cumprimento de sentença - Doação - Paulo Henrique Souza Aoki - Ida Neves Publio - Vistos. Fls. 52/53: Defiro a expedição de MLE em favor do exequente dos valores bloqueados, após certificado o decurso do prazo para interposição de eventual impugnação. Após, em nada mais sendo requerido, arquivem-se Intime-se. - ADV: BRYANN WINGESTER ALVES (OAB 347695/SP), ANA LÚCIA FREDERICO DAMACENO (OAB 169165/SP), ARTHUR AZEREDO (OAB 345709/SP) 4. TJ-SP Disponibilização: quarta-feira, 3 de junho de 2020. Arquivo: 1317 02/06/2020 https://intimacoes2.aasp.org.br/intimacoesnovo/(S(gbtixjr0d3qzkwjboyjben0o))/impressao.aspx?tipo=1 https://intimacoes2.aasp.org.br/intimacoesnovo/(S(gbtixjr0d3qzkwjboyjben0o))/impressao.aspx?tipo=1 3/3 Publicação: 21 SEÇÃO III Subseção II - Processos Entrados e dependentes ou não de preparo Entrada de Recursos Entrada de Autos de Direito Privado 2 - Pça. Nami Jafet, 235 - sala 44 - Ipiranga 1010079-51.2018.8.26.0564; Processo Digital. Petições para juntada devem ser apresentadas exclusivamente por meio eletrônico, nos termos do artigo 7º da Res. 551/2011; Apelação Cível; Comarca: São Bernardo do Campo; Vara: 5ª Vara Cível; Ação : Procedimento Comum Cível; Nº origem: 1010079-51.2018.8.26.0564; Assunto: Bancários; Apelante: Bacelar Neri de Almeida (Justiça Gratuita); Advogada: Ana Lúcia Frederico Damaceno (OAB: 169165/SP); Apelado: Banco Pan S/A; Advogado: Paulo Roberto Joaquim dos Reis (OAB: 23134/SP); Havendo interesse na tentativa de conciliação, as partes deverão se manifestar nesse sentido (por petição ou, preferencialmente, pelo formulário eletrônico disponível no site www.tjsp.jus.br). Terão prioridade no agendamento os processos em que todas as partes se manifestarem positivamente, ficando, contudo, esclarecido que a sessão conciliatória também poderá ser designada por iniciativa do próprio Tribunal. 5. TJ-SP Disponibilização: quarta-feira, 3 de junho de 2020. Arquivo: 3011 Publicação: 12 SÃO BERNARDO DO CAMPO Cível 8ª Vara Cível Processo 1030161-69.2019.8.26.0564 - Procedimento Comum Cível - Rescisão do contrato e devolução do dinheiro - Maria Sirley da Rocha Moreira - Unilance Administradora de Consórcio S/c Ltda - Ante o exposto, indefiro a petição inicial, nos termos do art. 485, I, c.c. 290, Código de Processo Civil. Anote-se a extinção e arquive-se, oportunamente. P.R.I. - ADV: ANA LÚCIA FREDERICO DAMACENO (OAB 169165/SP)
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