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SISTEMA DE ENSINO
CONTABILIDADE 
DE CUSTOS
Elementos de Análise Gerencial dos Custos
Livro Eletrônico
MANUEL PIÑON
Atualmente, exerce o cargo de Auditor-Fiscal da 
Receita Federal do Brasil e é Professor, voltado 
para a área de concursos públicos.
Foi aprovado nos seguintes concursos públicos:
1 – Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil – 
AFRFB 2009/2010;
2 – Analista de Finanças e Controle – AFC (hoje, 
Auditor Federal de Finanças e Controle) da Con-
troladoria-Geral da União – CGU (hoje, Ministé-
rio da Transparência) em 2008; e
3 – Auditor-Fiscal do Tesouro Nacional – 
AFTN (Auditor-Fiscal da Receita Federal do 
Brasil) em 1998.
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
Elementos de Análise Gerencial dos Custos
Prof. Manuel Piñon
Elementos de Análise Gerencial dos Custos ....................................................5
1. Margem de Contribuição ..........................................................................5
2. Análise das Relações Custo, Volume e Lucro .............................................14
3. Ponto de Equilíbrio ................................................................................19
3.1. Conceitos Iniciais ...............................................................................19
3.2. Ponto de Equilíbrio Contábil .................................................................24
3.3. Ponto de Equilíbrio Econômico..............................................................27
3.4. Ponto de Equilíbrio Financeiro ..............................................................28
3.5. Ponto de Equilíbrio – Mix de Produtos ...................................................32
3.6. Alavancagem Operacional e Margem de Segurança .................................35
Resumo ...................................................................................................40
Mapa Mental ............................................................................................45
Questões Comentadas em Aula ..................................................................46
Questões de Concurso ...............................................................................52
Gabarito ..................................................................................................79
Gabarito Comentado .................................................................................80
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
Elementos de Análise Gerencial dos Custos
Prof. Manuel Piñon
Olá, amigo(a) concurseiro(a)!
O nosso objetivo hoje nessa aula é encerrar o nosso curso e conhecer os tópicos 
mais relacionados à parte gerencial da Contabilidade de Custos.
Teremos a oportunidade de aplicar o conhecimento teórico adquirido ao longo 
de todo curso.
Como disse o pensador Vaibhav Shah: “Sempre que você vir uma pessoa de 
sucesso, você sempre verá as glórias, nunca os sacrifícios que os levaram até ali”.
Boa aula!
Prof. Manuel Piñon.
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
Elementos de Análise Gerencial dos Custos
Prof. Manuel Piñon
ELEMENTOS DE ANÁLISE GERENCIAL DOS CUSTOS
1. Margem de Contribuição
A Margem de Contribuição é um dos indicadores econômico-financeiros mais 
importantes que uma empresa pode ter e precisa ser analisada regularmente.
Também conhecida como Ganho Bruto, a Margem de Contribuição representa 
o quanto o lucro da venda de cada produto contribuirá para a empresa co-
brir todos os seus custos e despesas fixas, (também chamados de custo de 
estrutura), e ainda gerar lucro.
Com base nisto você pode calcular a quantidade mínima de produtos que uma 
empresa precisa vender (o famoso ponto de equilíbrio) para não ter nem lucro nem 
prejuízo.
Em outras palavras, podemos dizer que o conceito de Margem de Contribui-
ção significa quanto, em valor ou até mesmo em percentual, um determina-
do produto contribui para o resultado operacional, ou seja, receita total da 
venda subtraída dos custos e despesas variáveis desse produto.
O resultado obtido é a Margem de Contribuição que será utilizada para paga-
mento dos custos e despesas fixos da Empresa e para a obtenção do lucro.
Amigo(a), você imagina por que é usado este nome, Margem de Contribuição?
Margem: porque é a diferença entre o Valor da Venda (preço de venda) e os Valores 
dos Custos específicos desta Venda (também conhecidos por Custos Variáveis da 
venda).
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Elementos de Análise Gerencial dos Custos
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Contribuição: porque representa quanto o valor de cada venda contribui para o 
pagamento dos Custos Fixos e, também, para gerar Lucro.
DICA
No conceito de Margem de Contribuição, as despesas 
fixas e variáveis têm tratamento idêntico, respectiva-
mente, aos custos fixos e variáveis.
Aqui a maneira de fazer os agrupamentos e cálculos é um pouco diferente. 
Normalmente, seguindo a linha da contabilidade geral, despesas (sejam elas 
fixas ou variáveis) formam um bloco, e os custos (sejam fixos ou variá-
veis) formam outro.
Mas para fins de cálculo da Margem de Contribuição, os Custos e Despesas 
fixas formam um bloco, aquele que a margem de contribuição gerada será usada 
para absorver, e os GASTOS (Custos e Despesas) variáveis formam outro bloco, 
aquele que é deduzido do Preço (caso esteja trabalhando com margem de contribuição 
unitária) ou da Receita Bruta para se chegar ao valor da Margem de Contribuição,
Agora mais outra observação que você precisa registar!
Guarde a ideia, portanto, de que o conceito de Margem de Contribuição 
Unitária (MCU) é a diferença entre a Receita Unitária (o próprio preço de venda) 
e os custos e despesas variáveis por unidade.
A fórmula para calcular a margem de contribuição (unitária) é a seguinte:
+ Preço de Venda (unitário)
(-) Custo Variável (unitário)
(-) Despesa Variável (unitária)
= Margem de Contribuição (unitária)
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Questão 1 (FCC/SEFAZ-SP/AFR/2013) Para responder à questão, considere os 
dados, a seguir, referentes aos exercícios financeiros de 2011 e 2012, sobre uma 
indústria que produz e vende um único produto:
Dados 2011 2012
Quantidade produzida 500.000 625.000Quantidade vendida 500.000 500.000
Preço líquido de venda por unidade R$ 42,00 R$ 42,00
Custos variáveis por unidade R$ 30,00 R$ 30,00
Despesas variáveis por unidade R$ 5,00 R$ 5,00
Custos fixos por ano R$ 3.000.000,00 R$ 3.000.000,00
Despesas fixas por ano R$ 400.000,00 R$ 400.000,00
Obs.: � Considere ainda que não existiam estoques iniciais de produtos em elaboração 
e de produtos acabados em cada um dos exercícios financeiros.
Os valores da margem de contribuição unitária do produto nos exercícios financei-
ros de 2011 e 2012 foram, respectivamente, em R$,
a) 5,20 e 5,20.
b) 6,00 e 6,00.
c) 6,00 e 7,20.
d) 7,00 e 7,00.
e) 12,00 e 12,00.
Letra d.
O lance aqui é partir do preço de venda, excluir os custos e despesas variáveis, e 
chegar ao valor de margem de contribuição unitária. Observe que os dados for-
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necidos pela questão são exatamente iguais para os anos de 2011 e 2012. Então 
temos:
Preço de venda unitário= 42,00
(-) Custos variáveis por unidade = (30,00)
(-) Despesas variáveis por unidade = (5,00)
= Margem de Contribuição Unitária = R$ 7,00
Por outro lado, se estivermos falando de o conceito de Margem de Contribuição 
(MC) ou Margem de Contribuição Total, então é a diferença entre a Receita Bruta 
Total (faturamento) e os custos e despesas variáveis totais.
A fórmula para calcular a margem de contribuição total é a seguinte:
+ Receita Bruta de Vendas
(-) Custos Variáveis totais
(-) Despesas Variáveis totais
= Margem de Contribuição
Em alguns casos, as mesmas fórmulas podem ser apresentadas em percen-
tual, considerando o preço de venda (no caso unitário) ou a Receita Bruta 
(total) como 100%.
Cálculo da Margem de Contribuição
Vamos ver um exemplo hipotético para visualizarmos o que estamos falando.
Imagine que uma empresa qualquer planeje vender 100 unidades de um deter-
minado produto, a R$ 50 cada unidade.
Para produzir cada unidade deste produto, essa empresa tem um custo variável 
de R$ 20 e mais R$ 15 de despesas variáveis.
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Desse modo, a Margem de Contribuição do nosso exemplo seria calculado da 
seguinte maneira:
Unitário Total
(+) Receita Operacional R$ 50,00 R$ 5.000,00
(-) Custo dos Produtos (CPV) R$ 20,00 R$ 2.000,00
(-) Despesas Varáveis R$ 15,00 R$ 1.500,00
(=) Margens de Contribuição R$ 15,00 R$ 1.500,00
(=) Margens de Contribuição % 30% 30%
Já sabemos que a fórmula para calcular a margem de contribuição (unitária) é 
a seguinte:
+ Preço de Venda (unitário)
(-) Custo Variável (unitário)
(-) Despesa Variável (unitária)
= Margem de Contribuição (unitária)
Vejamos o seguinte exemplo:
Produto x
Dados:
Custo Variável Total R$ 720,00
Preço de Venda R$ 1.500,00
Cálculo
Margem de contribuição produto x: 1.500,00 - 720,00 = 780,00
Conclusão
Portanto, dos R$ 1.500,00 recebidos pela venda do produto x, a margem de contri-
buição para absorver os custos/despesas fixos e gerar lucro é de R$ 780,00.
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A aplicação principal da Margem de Contribuição, do ponto de vista da gestão 
de uma empresa, é que ao se conhecer a Margem de Contribuição que as vendas 
proporcionam pode-se fazer o planejamento das operações e pode-se tomar decisões 
importantes respondendo a questões como:
•	 Quais são os produtos mais lucrativos?
•	 Qual é o produto produzido ou o serviço prestado que mais contribui para a 
recuperação das despesas e custos fixos e para o lucro da empresa?
•	 Quais são os produtos deficitários?
Ao analisar essas questões, a administração da empresa dará subsídios para im-
portantes tomadas de decisões relacionadas quanto ao mix de produção e venda, 
tais como:
•	 Qual o produto cuja produção e venda deve ser incrementada?
•	 Quais os produtos que menos contribuem e devem ser eliminados?
•	 Qual o valor dos descontos que podem ser concedidos sobre o preço de venda 
sem prejudicar sensivelmente a apuração da margem de contribuição?
Questão 2 (FCC/ISS/TERESINA/AUDITOR-FISCAL/2016) A Cia. Play Foot produz 
três produtos: A, R e D. Considerando as quantidades produzidas no período e o cri-
tério de alocação de custos e despesas fixas adotado pela empresa, as informações 
referentes a cada um dos produtos estão apresentadas na tabela a seguir:
Valores em REAIS
PRODUTOS A R D
Preço de venda (unitário) 100 90 110
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Custos fixos (unitário) 10 30 30
Custos variáveis (unitário) 30 10 45
Despesas fixas (unitário) 5 5 5
Despesas variáveis (unitário) 25 10 10
Supondo que o objetivo da empresa seja a maximização do lucro, ela deve incen-
tivar a venda de seus produtos, em ordem de prioridade,
a) R, D e A.
b) R, A e D.
c) A, D e R.
d) D, A e R.
e) A, R e D.
Letra a.
Vamos calcular a Margem de Contribuição Unitária (MCU) de cada produto, depois 
é só dar prioridade aos produtos com maior MCU.
Produtos A R D
Preço de venda (unitário) 100 90 110
Custos variáveis (unitário) (30) (10) (45)
Despesas variáveis (unitário) (25) (10) (10)
Margem de Contri. Unit - MCU 45 70 55
Assim, o produto R é o que mais contribui para a lucratividade da empresa, seguido 
por D e depois por A.
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Questão 3 (FCC/SEFAZ-RJ/AFRE/2014) A empresa Fábrica dos Sonhos produz 
quatro produtos, A, B, C e D, cujas informações referentes a cada um deles estão 
apresentadas a seguir:
Produtos A B C D
Preço de venda (por unidade) R$ 100,00 R$ 90,00 R$ 120,00 R$ 130,00
Custos variáveis (por unidade) R$ 25,00 R$ 10,00 R$ 40,00 R$ 50,00
Custos fixos (por unidade) R$ 10,00 R$ 4,00 R$ 16,00 R$ 20,00
Despesas variáveis (por unidade) R$ 10,00 R$ 9,00 R$ 13,00 R$ 14,00
Despesas fixas (por unidade) R$ 3,00 R$ 10,00 R$ 11,00 R$ 2,00
Os custos e despesas fixos são comuns aos quatro tipos de produtos, sendo os 
custos fixos alocados combase nos custos variáveis de cada produto e as des-
pesas fixas alocadas em função da área utilizada para estocar cada produto. A 
empresa tem recursos orçamentários para investir em propaganda de apenas dois 
produtos. Supondo que o objetivo seja a maximização do lucro da empresa Fábri-
ca dos Sonhos, os produtos que deverão ter sua venda incentivada são:
a) C e D.
b) B e D.
c) A e B.
d) B e C.
e) A e C.
Letra d.
Amigo(a), acredito que a maneira mais indicada para resolver essa questão é calcular 
as Margens de Contribuição de cada produto aproveitando a própria tabela fornecida 
no enunciado (faça isso também na prova).
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A tabela então fica da seguinte forma:
Produtos A B C D
Preço de venda (por unidade) R$ 100,00 R$ 90,00 R$ 120,00 R$ 130,00
Custos variáveis (por unidade) R$ 25,00 R$ 10,00 R$ 40,00 R$ 50,00
Despesas variáveis (por unidade) R$ 10,00 R$ 9,00 R$ 13,00 R$ 14,00
Margem de Contribuição unitária R$ 65,00 R$ 71,00 R$ 67,00 R$ 66,00
Custos fixos (por unidade) R$ 10,00 R$ 4,00 R$ 16,00 R$ 20,00
Despesas fixas (por unidade) R$ 3,00 R$ 10,00 R$ 11,00 R$ 2,00
LUCRO por unidade R$ 52,00 R$ 57,00 R$ 40,00 R$ 44,00
Observe que os dois produtos mais lucrativos são B e A, e, em função disso, muita 
gente deve ter marcado a letra "c"!
Mas isso está errado!
Na verdade, a empresa deve incentivar os produtos com maior Margem de Contri-
buição, ou seja, aqueles que mais contribuem para diluir os custos fixos. Assim, os 
produtos que devem ser incentivados são B e C!
Vale registrar de novo que é a Margem de Contribuição que irá garantir a co-
bertura do custo fixo e da geração de lucro, após a empresa ter atingido o Ponto 
de Equilíbrio ou Ponto Crítico de Vendas (Break-even-point). Nesse senti-
do, já que, como dito, é a Margem de Contribuição que irá garantir a cobertura 
do custo fixo e a geração de lucro, a Margem de Contribuição tem total relação 
com o chamado retorno sobre o investimento (ROI) ou Taxa de Retorno sobre 
os Investimentos (TRI).
Na verdade, a sigla ROI (em inglês significa “Return On Investment”) em 
português é traduzido como Retorno sobre o Investimento e o resultado é 
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geralmente expresso em uma porcentagem. Quanto maior o ROI, maior o 
retorno obtido!
ROI ou TRI = Lucro Líquido ou Resultado
 Valor Investimento
Desse modo, é até intuitivo, pois quanto maior a margem de contribuição maior 
será a lucratividade e maior o retorno sobre o investimento.
2. Análise das Relações Custo, Volume e Lucro
A análise das relações existentes entre as variáveis Custo, Volume e Lucro tem com 
pré-requisito o pleno entendimento do conceito da Margem de Contribuição.
Como já sabemos, o conceito de Margem de Contribuição procura eviden-
ciar a rentabilidade/viabilidade de um produto/serviço ou da empresa de 
maneira global de forma a absorver todos os gastos fixos da empresa (custos 
fixos e despesas fixas).
Agora que estamos “experts” em Margem de Contribuição, vamos relembrar um 
pouco o comportamento dos Custos Fixos por meio de um exemplo prático hipotético.
A empresa “Paraguaias” produz sandálias e, por meio dos levantamentos da 
Contabilidade de Custos sabe que possui um total de Custos Fixos de R$ 20.000 
mensais e que os seus Custos Variáveis são de R$ 8,00 a unidade. O Preço de Venda 
da sandália é R$ 20,00 por unidade, conforme tabela a seguir:
Lista de Gastos da “Paraguaias”
Custos Fixos R$ 20.000,00
Custos Variáveis R$ 8,00/un.
Preço de Venda R$ 20/un.
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Como já sabemos, se a “Paraguaias” produzir, por exemplo, 1.000 unidades, 
seus custos fixos serão de R$ 20.000,00 mensais; se, por outro lado, a “Para-
guaias” produzir 500 unidades também; a mesma coisa se ela não produzir nenhuma 
sandália em determinado mês. Desta maneira, podemos dizer que os Custos Fixos 
seguem o seguinte comportamento, graficamente:
Volume de Atividade 
(a)
Custo
$
Por meio do gráfico anterior, percebe-se que, independente da fabricação de 
0 a 1.000 unidades, por exemplo, os gastos fixos totais da “Paraguaias” não se 
modificarão.
Em relação ao comportamento dos Gastos Fixos é importante considerar que mes-
mo os gastos fixos podem sofrer alteração de valor, seja em função do tempo ou de 
alterações na capacidade produtiva da empresa, para mais ou para menos. Contudo, 
tal aspecto não os descaracteriza como fixos.
Por outro lado, os Custos Variáveis possuem comportamento diferente. Eles 
variam conforme a produção, ou seja, quanto mais se produzir mais será consumido.
No caso da “Paraguaias”, vamos imaginar a produção de zero, 100, 500 e 1.200 
unidades. O comportamento dos Custos Variáveis seria:
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Comportamento dos Custos Variáveis
Unidades Produzidas e Vendidas Custo Variável Total
0 un. R$ 0
100 un. R$ 800
500 un. R$ 4.000
1.200 un. R$ 9.600
Graficamente, o comportamento dos Custos Variáveis é:
Volume de Atividade 
(c)
Custo
$
Diferente dos custos fixos, os custos variáveis aumentam proporcionalmente 
em relação a quantidade de itens produzidos e vendidos.
Dessa forma, o Custo Total da empresa “Paraguaias” é formado pela soma dos 
Custos Fixos mais os Custos Variáveis, e seguindo as quantidades vendidas e pro-
duzidas estabelecidas anteriormente teríamos:
Custos Totais da “Paraguaias”
Unidades Produzidas e Vendidas Custo Variável Total Custo Fixo Total
0 un. R$ 0 R$ 20.000 R$ 20.000
100 un. R$ 800 R$ 20.000 R$ 20.800
500 un. R$ 4.000 R$ 20.000 R$ 24.000
1.200 un. R$ 9.600 R$ 20.000 R$ 29.600
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Graficamente, o comportamento dos Custos Totais da “Paraguaias” é:
Volume de Atividade 
(e) = (a) + (c)
Fixos
Variáveis
Custo
$
Com as informações de preços e custos (fixos e variáveis) podem serfeitas várias simulações de resultados. Essa é a aplicação prática essencial 
do estudo das relações custo x volume x lucro. Desse modo, nada melhor 
do que resolver questões para entender melhor como esse tema será 
cobrado no dia do seu concurso.
Questão 4 (FCC/SEFAZ-PI/AFTE/2015) A Cia. Alfa produz três produtos e as 
seguintes informações sobre eles são conhecidas:
A B C
Unidades produzidas e vendidas por mês 900 1.400 800
Preço líquido de venda unitário R$ 12,00 R$ 22,50 R$ 15,00
Custos variáveis unitários R$ 5,00 R$ 7,00 R$ 14,00
Despesas variáveis unitárias (fretes sobre vendas) R$ 3,00 R$ 2,00 R$ 2,00
Custos fixos por unidade R$ 3,50 R$ 4,00 R$ 2,00
Despesas fixas por unidade R$ 1,00 R$ 2,50 R$ 0,50
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Considerando que a Cia. Alfa NÃO consegue alterar a sua estrutura de custos e 
despesas fixos, é correto afirmar que se a empresa
a) eliminar os produtos A e C terá seu lucro operacional mensal aumentado em 
R$ 3.250,00.
b) mantiver somente o produto B terá um lucro operacional mensal de R$ 9.800,00.
c) eliminar o produto A terá seu lucro operacional mensal reduzido em R$ 3.150,00.
d) eliminar o produto C terá seu lucro operacional mensal aumentado em R$ 800,00.
e) mantiver somente os produtos A e B terá um lucro operacional mensal de 
R$ 9.100,00.
Letra d.
Para responder à questão vamos calcular a MC – Margem de Contribuição de cada 
produto.
PRODUTO A
Vendas (900 unidades x R$ 12,00) = 10.800,00
(-) Custos variáveis (900 unidades x R$ 5,00) = (4.500,00)
(-) Despesas variáveis (900 unidades x R$ 3,00) = (2.700,00)
= MC = 3.600,00
Assim, você exclui a alternativa C!
PRODUTO B
Vendas (1.400 unidades x R$ 22,50) = 31.500,00
(-) Custos variáveis (1.400 unidades x R$ 7,00) = (11.200,00)
(-) Despesas variáveis (1.400 unidades x R$ 2,00) = (2.800,00)
= MC = 18.900,00
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PRODUTO C
Vendas (800 unidades x R$ 15,00) = 12.000,00
(-) Custos variáveis (800 unidades x R$ 14,00) = (11.200,00)
(-) Despesas variáveis (800 unidades x R$ 2,00) = (1.600,00)
= MC = (800,00)
Agora vamos calcular o LO - Lucro Operacional:
LO = MC Total – custos fixos – despesas fixas
LO = (3.600 + 18.900 - 800) – 10.350 – 4800
LO = 6.550,00
Agora vamos dar uma olhada nas alternativas restantes.
a) Errada. O lucro seria de 6.550 – 3.600 + 800 = 3.750.
b) Errada. O lucro seria de 6.550 – 3.600 + 800 = 3.750.
c) Errada. Como calculamos acima, a redução seria de 3.600.
d) Certa. Como calculamos acima, a redução seria de 3.600.
e) Errada. LO mantendo A e B = 6.550 + 800 = 7.350.
3. Ponto de Equilíbrio
3.1. Conceitos Iniciais
Para entender bem o tema Ponto de Equilíbrio, temos que estar afiados nos 
assuntos Margem de Contribuição e Análise das relações existentes entre as 
variáveis entre Custo, Volume e Lucro. Como eu disse, na verdade esses assuntos 
aparecem entrelaçados nas questões.
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O ponto de equilíbrio representa o valor em quantidades produzidas (e vendidas) 
em que as receitas totais se igualam aos custos e despesas totais (fixos e variá-
veis). Daí vem a terminologia “equilíbrio”, ou seja, quando a empresa equilibra suas 
receitas com seus custos e despesas.
O ponto de equilíbrio também é conhecido por ponto de ruptura (break-even point) 
nasce do encontro entre os custos e despesas totais (fixos e variáveis) com as re-
ceitas totais. Nessa situação, o lucro é igual a zero: receitas totais menos custos (e 
despesas) totais iguais a zero.
Ao acompanhar o gráfico anterior, verificamos que até o ponto de equilíbrio (antes), 
a empresa está tendo mais custos e despesas do que receitas, encontrando-se, por isso, 
na faixa do prejuízo; acima, entra na faixa do Lucro.
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Assim, podemos afirmar que esse ponto é definido tanto em unidades 
(volume) quanto em valores monetários, no caso reais (R$).
Considere, por exemplo, uma empresa com a seguinte situação:
Preço de Venda R$ 500 / unidade
Custos e despesas variáveis R$ 350/unidade
Custos e despesas fixas R$ 600.000/mês
Qual será o volume mínimo que esta empresa deveria produzir (e vender) para 
que ela não tenha prejuízo?
Em outras palavras, vamos calcular o Ponto de Equilíbrio (PE).
No ponto de Equilíbrio, temos que as Receitas Totais são equivalentes 
aos custos e despesas totais.
Considerando “q” como quantidade, teremos:
Receita Total = Custos Totais + Despesas Totais
500 q = 350q + 600.000
500q – 350q = 600.000
150q = 600.000
q = 4.000 unidades
Percebam que neste momento, o conceito de Margem de Contribuição foi utilizado.
Lembre-se de que a Margem de Contribuição unitária é encontrada pela dife-
rença entre o preço de venda e os custos e despesas variáveis do produto, sendo 
nessa situação apresentada:
$500/un. – $350/un. = $150/um, que representa a Margem de Contribuição 
unitária (MC unit). 
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Assim, podemos calcular o ponto de equilíbrio da seguinte forma:
PE = 
(Custo + Despesa Fixas)
Margem de Contribuição Unitária
Cálculo do Ponto de Equilíbrio em Reais
Amigo(a), sei que a essa altura do campeonato você já deve estar se perguntando:
Professor, como fazemos para encontrar o Ponto de Equilíbrio em Reais?
Nesse caso, basta multiplicarmos a quantidade em unidades encontrada 
no cálculo do Ponto de Equilíbrio (PE) pelo valor da receita unitária!
Esse cálculo é extremamente simples!
Ponto de Equilíbrio (PE) em Reais é calculado conforme abaixo:
PE = 4.000 unidades x R$ 500 por unidade = R$ 2.000.000 por mês
Em outras palavras, acabamos de encontrar o faturamento bruto mínimo que 
esta empresa precisa ter para que ela não trabalhe com prejuízo.
Esse é o sonho de muito empresário, especialmente quando está iniciando o seu 
negócio!
Preste atençãono resumo da situação demonstrado na tabela abaixo:
Custos e despesas variáveis (4.000 un./mês x $350/un.) $1.400.000/mês
Custos e despesas fixos $600.000/mês
Total $2.000.000/mês
O resultado do mês (receita – custos e despesas totais) é igual a zero.
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Agora, vamos na tabela abaixo comprovar que a venda de 4.000 unidades é 
suficiente para a empresa atingir seu ponto de equilíbrio elaborando a demonstração 
de resultados relativa à venda das 4.000 unidades:
Demonstração de Resultados com venda de 4.000 unidades
Receita de Vendas R$ 2.000.000
(-) Custos e Despesas Variáveis R$ -1.400.000
(=) Margem de Contribuição R$ 600.000
(-) Custos e Despesas Fixas R$ -600.000
(=) Resultado 0
Nesse exemplo, a partir da unidade de n.. 4001 cada Margem de Contribuição 
unitária (MC = $ 150/unid) que até aqui contribuía para a cobertura dos custos 
(e despesas) fixos passa a contribuir para a formação do lucro.
Por exemplo, um volume de 4.100 unidades (produzidas e vendidas) propor-
cionará um lucro equivalente à soma das MC das 100 unidades que ultrapassaram 
o PE.
Em números, teríamos:
100 unid x R$150/unid = R$ 15.000,00
Vamos “tirar a prova dos 9”, montando uma Demonstração de Resultado projetada:
Demonstração de Resultados com venda de 4.100 unidades
Receita de Vendas R$ 2.050.000
(-) Custos e Despesas Variáveis R$ -1.435.000
(=) Margem de Contribuição R$ 615.000
(-) Custos e Despesas Fixas R$ -600.000
(=) Resultado R$ 15.000
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Obs.: � Esse cálculo só é válido no custeio por absorção (custos e despesas fixos e 
variáveis), quando a produção for igual à venda, em termos de unidades, e 
não houver estoques finais.
Chegamos agora a um momento muito importante da aula!
Vamos agora aprender diferenciar os conceitos de Ponto de Equilíbrio Contábil, Eco-
nômico e Financeiro. Para isso, considere uma empresa hipotética com as seguintes 
características:
Custos + despesas variáveis R$600/unid
Custos + despesas fixas R$4.000.000/ano
Preço de venda R$800/unid
3.2. Ponto de Equilíbrio Contábil
Vamos primeiro calcular o Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC), o qual, na 
verdade, segue a metodologia do que vimos anteriormente:
Assim, o ponto de equilíbrio em unidades seria:
Já o ponto de equilíbrio em termos monetário é:
PEC = 20.000un x $800 = R$ 16.000.000
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Obs.: � Ponto de Equilíbrio Contábil/PEC significa o ponto que, contabilmente, não 
haveria nem lucro, nem prejuízo (é o que chamamos de zero a zero). Seria 
o montante suficiente para cobrir todos os custos (e despesas) fixos.
De outra forma, o ponto de equilíbrio contábil poderia ser representado pela 
seguinte ilustração:
Questão 5 (FCC/SEFAZ-RJ/AFRE/2014) A empresa Industrial produz um único 
produto e para produzir integralmente 1.000 unidades deste produto incorreu nos 
seguintes gastos durante o mês de junho de 2013:
Custos fixos: R$ 21.000,00/mês
Custos variáveis:
Matéria-prima: R$ 9,00/unidade
Mão de obra direta: R$ 4,00/unidade
Despesas fixas: R$ 5.000,00/mês
Despesas variáveis: R$ 2,00/unidade
Comissões sobre venda: 10% do preço de venda
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Informações adicionais:
Preço de venda: R$ 100,00/unidade
Impostos sobre a venda: 10% da receita de vendas
Quantidade vendida: 700 unidades
Em junho de 2013, o ponto de equilíbrio contábil da empresa Industrial, em quan-
tidade, foi
a) 323.
b) 400.
c) 280.
d) 306.
e) 347.
Letra b.
Pede o cálculo do Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC). Mas antes, temos que calcular 
a Margem de Contribuição Unitária (MCU):
MCU = Preço de Venda Unit – (custos + despesas variáveis unitárias)
MCU = 100 – (9 + 4 + 2 + 10 + 10)
MCU = 100 – 35
MCU = 65
Agora já podemos calcular nosso PEC:
PEC = 
(Custo + Despesas Fixas)
Margem de Contribuição Unitária
PEC = 21.000 + 5.000
65
PEC = 26.000
65
PEC = 400
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3.3. Ponto de Equilíbrio Econômico
Por sua vez, podemos obter outra informação relevante: quantas unidades (ou 
qual o faturamento – R$) deverão ser produzidas (e vendidas) no mínimo para 
obtermos determinado lucro?
Trata-se do conceito de Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE), assim calculado:
PEE = (Custo + Despesas Fixas + Lucro Mínimo Desejado)
Margem de Contribuição Unitária
Obs.: � Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE) significa quantas unidades devemos 
fabricar/vender, no mínimo, para obtermos o lucro desejado considerando o 
custo de oportunidade do capital.
Esse lucro mínimo desejado é o custo de oportunidade do capital próprio; 
é os “juros” do capital próprio investido.
Um resultado contábil nulo (igual a zero) significa que, economicamente, a 
empresa está perdendo (pelo menos, o juro/custo do capital próprio investido, 
que seria o custo de oportunidade), já que investiu dinheiro – ficou com capital 
“empatado” – e não recebeu nada por isso. Era melhor ter deixado esse dinheiro 
na Caderneta de Poupança!!
Supondo que essa empresa tenha um Patrimônio Líquido no início do ano de 
$10.000.000,00, e que esse dinheiro pudesse ser aplicado para render um mínimo 
de 10% ao ano, temos um lucro mínimo desejado de $1.000.000. Se a empresa 
der menos de R$ 1.000.000 de lucro, podemos dizer que resultou num prejuízo 
econômico.
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Assim concluímos que o verdadeiro lucro econômico da atividadeserá 
obtido quando o resultado for superior a esse retorno (custo de oportunidade 
do capital aplicado/investido).
Logo, haverá um PEE unitário quando houver um lucro contábil de $ 1.000.000 
conforme segue:
PEE = 4.000.000 + 1.000.000
200
 = 25.000 unidades
O PEE em termos econômicos é:
PEE = 25.000un x $ 800 = R$ 20.000.000
Se a empresa estiver obtendo um volume intermediário entre as 20.000 e as 
25.000 unidades, estará obtendo resultado contábil positivo, mas estará economi-
camente perdendo, por não conseguir recuperar sequer o valor do juro do capital 
próprio investido.
3.4. Ponto de Equilíbrio Financeiro
Obs.: � Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF) indica a quantidade ou o faturamento 
necessário para que a empresa possa cobrir seus desembolsos de caixa.
PEF = (Custo + Despesas Fixas – Depreciação)
Margem de Contribuição Unitária
Vale destacar que tanto a Depreciação, quanto a amortização e exaustão não 
representam desembolsos de caixa.
Nesse exemplo, consideremos uma depreciação de $800.000. Desta maneira, o 
PEF seria:
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PEF = (4.000.000 – 800)
200
 = 16.000 unidades
PEF = 16.000un x 800 = 12.800.000
Se a empresa estiver vendendo nesse nível, estará conseguindo equilibrar-se 
financeiramente, mas estará com prejuízo contábil de $800.000 (depreciação), já 
que não estará conseguindo recuperar a parcela consumida do seu Ativo Imobilizado.
Economicamente estará perdendo além desse montante ($800.000 – deprecia-
ção), os $1.000.000 dos juros sobre o capital próprio, tendo um prejuízo total de 
$1.800.000.
Assim, podemos finalizar o exemplo apresentando a Demonstração de Resultados 
para os três pontos de equilíbrio:
Demonstração de Resultados
20.000 unidades 25.000 unidades 16.000 unidades
Receita de Vendas 16.000.000 20.000.000 12.800.000
(-) Custos e Despesas Variáveis -12.000.000 -15.000.000 -9.600.000
(=) Margem de Contribuição 4.000.000 5.000.000 3.200.000
(-) Custos e Despesas Fixas -4.000.000 -4.000.000 -4.000.000
(=) Resultado 0 1.000.000 -800.000
No PEE o resultado é justamente o que o proprietário deseja, mas no PEF não 
importa que dê negativo, pois na verdade esse valor de 800.000$ não precisa ser 
compensado por não representar saída de caixa.
Portanto, se a empresa vender 16.000 unidades ela estará conseguindo equili-
brar-se financeiramente falando.
Ou seja, estará entrando para a empresa justamente o que está saindo do 
seu caixa.
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Mas estará contabilmente com prejuízo, pois não está considerando a parcela 
consumida do seu ativo imobilizado.
Acontece que a ideia é que a despesa de depreciação não representa saída de 
caixa.
Houve a saída na aquisição da máquina, mas a depreciação não necessariamente 
coincide com a saída de caixa.
Agora, economicamente falando, ela estará perdendo além dos 800.000$ os 
$1.000.000 de juros do capital próprio, portanto, R$ 1.800.000 e o proprietário 
ficará triste com o resultado.
Graficamente teríamos a seguinte representação:
Agora, vamos imaginar que essa empresa vende 30.000 unidades em determi-
nado mês, como está no gráfico:
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Se a empresa vender 30.000 unidades isso significa que ela tem Margem de 
segurança contábil, econômica e financeira.
Ou seja, ela está vendendo 10.000 unidades a mais em relação ao seu PEC, 
portanto ela tem uma margem de segurança de 10.000 unidades.
Isso significa que ela pode ter queda nas vendas dentro de 10.000 unidades que 
mesmo assim estará no seu PEC, ou seja, com as receitas sendo suficientes para 
absorver os custos e as despesas.
Acompanhem no gráfico a seguir:
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A mesma coisa para os demais pontos de equilíbrio. Se a empresa vender 30.000 
unidades ela tem uma margem de segurança de 5.000 unidades até alcançar seu 
PEE e de 14.000 unidades até alcançar seu PEF.
DICA
RESUMO PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL
FINANCEIRO E ECONÔMICO
A DIFERENÇA FUNDAMENTAL ENTRE OS TRÊS SÃO OS 
CUSTOS FIXOS CONSIDERADOS
CONTÁBIL: custos contábeis
ECONÔMICO: são considerados os curtos de oportu-
nidade.
FINANCEIRO: consideram-se apenas as custos de-
sembolsados
Ponto de equilíbrio 
contábil
Gastos fixos
Margem de contribuição unitária
Ponto de equilíbrio 
financeiro
Gastos fixos – Gastos não desembolsáveis
Margem de contribuição unitária
Ponto de equilíbrio 
econômico
Gastos fixos + Lucro mínimo
Margem de contribuição unitária
3.5. Ponto de Equilíbrio – Mix de Produtos
Até agora verificamos a importância da análise de Custo-Volume-Lucro 
bem como o cálculo e aplicação dos Pontos de Equilíbrio.
Contudo, fica fácil identificar o ponto de equilíbrio de uma empresa que 
possui um tipo de produto ou serviço.
Mas, e quando a empresa possui mais de um tipo de produto ou serviço, 
como devemos proceder?
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Neste caso, precisamos de mais um conceito: o conceito de Margem de Contri-
buição Ponderada ou IMC ponderada.
Para o cálculo do Ponto de equilíbrio em valor, é preciso encontrar a IMC 
ponderada, o que pode ser calculado seguindo um esquema de três passos:
1. estabeleça a participação (em %) no faturamento total de cada um dos pro-
dutos vendidos;
2. identifique as margens de contribuição totais para esses produtos em R$ e 
em %;
3. divida a MC-% total pelos Gastos Fixos para encontrar o PEC.
Para entendermos melhor essa questão de uma empresa que trabalha com mais 
de um produto, vamos aplicar o conceito de Ponto de Equilíbrio Contábil em uma 
empresa hipotética “Salgados e Salgadas”.
A empresa “Salgados e Salgadas” tem como principais produtos: Coxinha, Em-
pada de Camarão e Pastel.
Neste mês, a empresa apresentou as seguintes informações:
coxinha Emp. de camarão Pastel
Quantidade produzida e vendida 4.000 un. 2.000 un. 2.500 un.
Preçode Venda $ 2,5/un. $ 4,0/ un. $ 2,5/ un.
Custos/Despesas variáveis $ 0,5/ un. $ 1/ un. $ 0,5/ un.
Gastos Fixos $ 10.000
Vamos resolvendo passo a passo.
1º Passo – vamos verificar qual foi a participação de cada produto no fatura-
mento total
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Coxinha Emp. de camarão Pastel TOTAL
Receita de Vendas 10.000 8.000 6.250 24.250
% Receita 41,2% 33,0% 25,8% 100%
2º Passo – vamos dividir Margem de Contribuição Total por Receita de Venda 
Total (IMC)
coxinha Emp. de camarão Pastel TOTAL
Receita de Vendas 10.000 8.000 6.250 24.250
(-) Custos/Despesas Variáveis 2.000 2.000 1.250 5.250
(=) Margem de Contribuição (R$) 8.000 6.000 5.000 19.000
IMC 0,78351
O IMC foi calculado da seguinte maneira:
IMC = 
Margem de Contribuição Total
Receita de Venda Total
No caso do nosso exemplo, temos o IMC de aproximadamente:
IMC = 19.000
24.250
 = 0,78531
3º Passo – Calcular o PEC em valor
Para encontrarmos o PEC em valores monetários, basta dividirmos o valor dos 
Custos Indiretos de Fabricação pelo IMC encontrado no passo anterior.
Gastos Fixos 10.000
(/) IMC 0,7835052
(=) PEC ($) 12.763
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4º Passo – vamos calcular o PEC por produto
O PEC em valores monetários e por produto é encontrado aplicando a propor-
ção de receitas encontradas no passo 1 ao PEC em valores monetários encontrado 
anteriormente.
Por outro lado, o PEC em unidades por produto é calculado mediante divisão do 
PEC em valores monetários pelo preço de venda, isso para cada produto, ou seja:
Coxinha Emp. de camarão Pastel
PEC em Valor Monetário ($) 12.763
% Receita 41,2% 33,0% 25,8%
PEC em Valor Monetário ($) por produto 5.263 4.211 3.289
(/) Preço de Venda 2,5 4,0 2,5
(=) PEC em unidades 2.105 1.053 1.316
Podemos comprovar montando a Demonstração de Resultados da empresa com 
a venda das quantidades encontradas anteriormente:
Demonstração de Resultados da Salgados e Salgadas
Coxinha Emp. de camarão Pastel Total
Receita de Venda 5.263 4.211 3.289 12.763
(-) Custos e Despesas Variáveis - 1.053 - 1.053 - 658 - 2.763
(=) Margem de Contribuição 4.211 3.158 2.632 10.000
(-) Custo Fixo -10.000
(=) Resultado -
3.6. Alavancagem Operacional e Margem de Segurança
Para Fechar a Teoria do Curso, vamos conhecer mais dois conceitos que podem 
aparecer em sua prova:
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Alavancagem operacional: se preocupa com a relação entre as vendas da 
empresa e seu lucro OPERACIONAL, ou seja, o lucro antes dos juros e do imposto 
de renda. Resulta da existência de custos fixos operacionais no fluxo de lucros 
da empresa. Assim, decorre do uso potencial de custos fixos operacionais para 
aumentar os efeitos das mudanças nas vendas sobre os lucros da empresa antes 
dos juros e do imposto de renda por meio da redução da ociosidade.
GAO = Variação % do Lucro Operacional/ Variação % das vendas
A Margem de Segurança - MS é um indicador estático do risco econômi-
co de um negócio, que informa a percentagem do volume de atividade efe-
tivamente praticada para além do ponto crítico e pode ser assim calculado:
MS = (quantidade vendida – PEC) / quantidade vendida
Questão 6 (FCC/TCM-GO/ACE/2015) A empresa Beta produz um único tipo de 
capa para celulares, cujo preço bruto de venda por unidade é R$ 100,00, e objetiva 
obter um lucro operacional de 20% sobre a receita bruta de vendas.
Os tributos sobre vendas são 18%, os custos variáveis unitários R$ 22,00, as 
despesas variáveis unitárias R$ 10,00 e os custos e despesas fixos mensais somam 
R$ 300.000,00.
A receita bruta de vendas no ponto de equilíbrio contábil mensal, em reais, é
a) 300.000,00.
b) 1.000.000,00.
c) 600.000,00.
d) 500.000,00.
e) 492.000,00.
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Letra c.
Para resolver essa questão, recomendo seguir a seguinte sequência:
1 – Calcular a MCU – Margem de Contribuição Unitária
MCU = PVU – Tributos (18% de PVU) – CV – DV
MCU = 100 – 18 – 22 -10
MCU = R$ 50,00
2 – Calcular a QE - Quantidade de Equilíbrio
QE = custos fixos + despesas fixas / MCU
QE = 300.000 / 50
QE = 6.000 capas
3 – Calcular a RBE - Receita Bruta no Ponto de Equilíbrio
RBE = Preço x Quantidade de Equilíbrio
RBE = 100 X 6.000
RBE = R$ 600.000,00
Questão 7 (FCC/SEFAZ-PI/AFFE/2015) A empresa ABC produz um único produto 
e realizou uma análise da relação custo-volume-lucro referente ao mês de novem-
bro de 2014, obtendo as seguintes informações:
Margem de Contribuição por unidade – MCU: R$ 15,00
Ponto de Equilíbrio Contábil – PEC: 500 unidades
Ponto de Equilíbrio Econômico – PEE: 580 unidades
Margem de Segurança Operacional MS: 20%
Grau de Alavancagem Operacional – GAO: 5
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Com base nessas informações, em novembro de 2014,
a) a produção e venda foi de 600 unidades.
b) o lucro operacional objetivado foi R$ 8.700,00.
c) a margem de contribuição total apurada foi R$ 9.375,00.
d) o lucro operacional apurado foi R$ 1.200,00.
e) um aumento de 5% no volume de vendas geraria um aumento de 5% no lucro 
operacional.
Letra c.
Para começo de conversa, vamos logo calcular a MC – Margem de Contribuição da 
empresa ABC, mas para isso, precisamos primeiro calcular as unidades vendidas 
por meio da fórmula da MS – Margem de Segurança.
MS = (quantidade vendida – PEC) / quantidade vendida
0,20 = (quantidade vendida – 500 unidades) / quantidade vendida
0,20 quantidade vendida – 1 quantidade vendida = - 500
Quantidade Vendida = 500 / 0,80
Quantidade Vendida =625
Beleza! Agora sim, vamos calcular a MC.
MC = Quantidade Vendida – MCU
MC = 625 X 15,00
MC = 9.375,00
Pronto, você já pode marcar a alternativa C.
Vamos agora comentar as demais alternativas:
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a) Errada. Foram vendidas 625 unidades.
b) Errada. Para justificar nossa resposta, primeiro vamos calcular os custos e des-
pesas fixas usando a fórmula do PEC e, em seguida, o lucro objetivado usando o PEE.
PEC = (Custos fixos + despesas fixas) / MC
500 = (Custos fixos + despesas fixas) / 15,00
Custos fixos + despesas fixas = 500 X 15,00
Custos fixos + despesas fixas = 7.500,00
Pronto!
Agora vamos calcular o lucro objetivado usando o PEE.
PEE = (Custos fixos + despesas fixas) + lucro objetivado/MC
580 = 7.500 + lucro objetivado / 15,00
7.500 + LUCRO OBJETIVADO = 15 x 580
LUCRO OBJETIVADO = R$ 1.200,00.
d) Errada. O Lucro Operacional – LO será de 1.875. Veja o cálculo abaixo:
LO = MC – Custos e despesas Fixas
LO = 9.275 – 7.500
LO = 1.875
e) Errada. Já que o que demonstra o incremento no lucro em decorrência do incre-
mento nas vendas é GAO. De qualquer modo, vamos calcular o GAO:
GAO = % de aumento do lucro / % de incremento nas vendas
5 = % de aumento do lucro / 5% (de acordo com a alternativa)
% de aumento do lucro = 5 x 5%
% de aumento do lucro = 25%
Assim, a alternativa erra, já que esse aumento seria de 25%!
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RESUMO
Margem de Contribuição
A Margem de Contribuição representa o quanto o lucro da venda de cada 
produto contribuirá para a empresa cobrir todos os seus custos e despesas 
fixas, (também chamados de custo de estrutura), e ainda gerar lucro.
O conceito de Margem de Contribuição significa quanto, em valor ou até 
mesmo em percentual, um determinado produto contribui para o resultado 
operacional, ou seja, receita total da venda subtraída dos custos e despesas 
variáveis desse produto.
O resultado obtido é a Margem de Contribuição que será utilizada para paga-
mento dos custos e despesas fixos da Empresa e para a obtenção do lucro.
DICA
A dica aqui é o fato de que dentro do conceito de Mar-
gem de Contribuição, as despesas fixas e variáveis têm 
tratamento idêntico, respectivamente, aos custos fixos 
e variáveis.
O conceito de Margem de Contribuição Unitária (MCU) é a diferença entre 
a Receita Unitária (o próprio preço de venda) e os custos e despesas variáveis por 
unidade.
Análise da Relação Custo, Volume e Lucro
Graficamente, o comportamento dos Custos Variáveis, Fixos e Totais de uma 
empresa é:
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Volume de Atividade 
(e) = (a) + (c)
Fixos
Variáveis
Custo
$
Com as informações de preços e custos (fixos e variáveis) podem ser feitas vá-
rias simulações de resultados. Essa é a aplicação prática essencial do estudo das 
relações custo x volume x lucro.
Ponto de Equilíbrio
O ponto de equilíbrio representa o valor em quantidades produzidas 
(e vendidas) em que as receitas totais se igualam aos custos e despesas 
totais (fixos e variáveis). Daí vem a terminologia “equilíbrio”, ou seja, 
quando a empresa equilibra suas receitas com seus custos e despesas.
O ponto de equilíbrio também é conhecido por ponto de ruptura (break-e-
ven point) nasce do encontro entre os custos e despesas totais (fixos e vari-
áveis) com as receitas totais. Nessa situação, o lucro é igual a zero: receitas 
totais menos custos (e despesas) totais iguais a zero.
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Podemos afirmar que esse ponto é definido tanto em unidades (volu-
me) quanto em valores monetários, no caso reais (R$).
Podemos calcular o ponto de equilíbrio da seguinte forma:
PE = Custos + Despesas Fixas
Margem de Contribuição Unitária
Cálculo do Ponto de Equilíbrio em Reais
Obs.: � Basta multiplicarmos a quantidade em unidades encontrada no cálculo do 
Ponto de Equilíbrio (PE) pelo valor da receita unitária!
Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC) significa o ponto que, contabilmente, 
não haveria nem lucro, nem prejuízo (é o que chamamos de zero a zero). 
Seria o montante suficiente para cobrir todos os custos (e despesas) fixos.
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O cálculo do Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC), segue a metodologia NOR-
MAL (que vimos anteriormente):
PEC = 
Custos + Despesas Fixas
Margem de Contribuição Unitária
Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE) significa quantas unidades deve-
mos fabricar/vender, no mínimo, para obtermos o lucro desejado consi-
derando o custo de oportunidade do capital. Esse lucro mínimo desejado é 
o custo de oportunidade do capital próprio; é os “juros” do capital próprio 
investido.
Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE), assim calculado:
PEE = Custos + Despesas Fixas + Lucro Mínimo Desejado
Margem de Contribuição Unitária
Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF) indica a quantidade ou o fatura-
mento necessário para que a empresa possa cobrir seus desembolsos de 
caixa.
PEF = Custos + Despesas Fixas – Depreciação
Margem de Contribuição Unitária
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Caro(a) aluno(a),
Chegamos ao final da nossa aula de hoje e do nosso curso.
Antes de nos despedirmos, lhe convido para um momento final de reflexão!
Sabe-se que a grande maioria das pessoas desiste dos seus sonhos quando já 
estão a um passo da conquista. Desistem muitas vezes por muito pouco, pois é 
mais fácil desistir do que prosseguir. Desistem dos estudos, do objetivo perseguido 
por muito tempo ou de um grande sonho, do trabalho, dos projetos etc.
Neste momento, pense um pouco, quantas coisas você deixou de fazer e quanto 
sacrifícios realizou!
Agora é hora de pensar positivo, de ter fé! Chegou a sua hora de vencer! Você 
vai passar!
Obrigado por tudo, um grande abraço, bons estudos e boasprovas!
Espero ver o seu nome na lista de aprovados!
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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA
Questão 1 (FCC/SEFAZ-SP/AFR/2013) Para responder à questão, considere os 
dados, a seguir, referentes aos exercícios financeiros de 2011 e 2012, sobre uma 
indústria que produz e vende um único produto:
Dados 2011 2012
Quantidade produzida 500.000 625.000
Quantidade vendida 500.000 500.000
Preço líquido de venda por unidade R$ 42,00 R$ 42,00
Custos variáveis por unidade R$ 30,00 R$ 30,00
Despesas variáveis por unidade R$ 5,00 R$ 5,00
Custos fixos por ano R$ 3.000.000,00 R$ 3.000.000,00
Despesas fixas por ano R$ 400.000,00 R$ 400.000,00
Obs.: � Considere ainda que não existiam estoques iniciais de produtos em elaboração 
e de produtos acabados em cada um dos exercícios financeiros.
Os valores da margem de contribuição unitária do produto nos exercícios financeiros 
de 2011 e 2012 foram, respectivamente, em R$,
a) 5,20 e 5,20.
b) 6,00 e 6,00.
c) 6,00 e 7,20.
d) 7,00 e 7,00.
e) 12,00 e 12,00.
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Questão 2 (FCC/ISS-TERESINA/AUDITOR-FISCAL/2016) A Cia. Play Foot produz 
três produtos: A, R e D. Considerando as quantidades produzidas no período e o 
critério de alocação de custos e despesas fixas adotado pela empresa, as informações 
referentes a cada um dos produtos estão apresentadas na tabela a seguir:
Valores em REAIS
PRODUTOS A R D
Preço de venda (unitário) 100 90 110
Custos fixos (unitário) 10 30 30
Custos variáveis (unitário) 30 10 45
Despesas fixas (unitário) 5 5 5
Despesas variáveis (unitário) 25 10 10
Supondo que o objetivo da empresa seja a maximização do lucro, ela deve incen-
tivar a venda de seus produtos, em ordem de prioridade,
a) R, D e A.
b) R, A e D.
c) A, D e R.
d) D, A e R.
e) A, R e D.
Questão 3 (FCC/SEFAZ-RJ/AFRE/2014) A empresa Fábrica dos Sonhos produz 
quatro produtos, A, B, C e D, cujas informações referentes a cada um deles estão 
apresentadas a seguir:
Produtos A B C D
Preço de venda (por unidade) R$ 100,00 R$ 90,00 R$ 120,00 R$ 130,00
Custos variáveis (por unidade) R$ 25,00 R$ 10,00 R$ 40,00 R$ 50,00
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Custos fixos (por unidade) R$ 10,00 R$ 4,00 R$ 16,00 R$ 20,00
Despesas variáveis (por unidade) R$ 10,00 R$ 9,00 R$ 13,00 R$ 14,00
Despesas fixas (por unidade) R$ 3,00 R$ 10,00 R$ 11,00 R$ 2,00
Os custos e despesas fixos são comuns aos quatro tipos de produtos, sendo os 
custos fixos alocados com base nos custos variáveis de cada produto e as despesas 
fixas alocadas em função da área utilizada para estocar cada produto. A empresa 
tem recursos orçamentários para investir em propaganda de apenas dois produtos. 
Supondo que o objetivo seja a maximização do lucro da empresa Fábrica dos 
Sonhos, os produtos que deverão ter sua venda incentivada são:
a) C e D.
b) B e D.
c) A e B.
d) B e C.
e) A e C.
Questão 4 (FCC/SEFAZ-PI/AFTE/2015) A Cia. Alfa produz três produtos e as 
seguintes informações sobre eles são conhecidas:
A B C
Unidades produzidas e vendidas por mês 900 1.400 800
Preço líquido de venda unitário R$ 12,00 R$ 22,50 R$ 15,00
Custos variáveis unitários R$ 5,00 R$ 7,00 R$ 14,00
Despesas variáveis unitárias (fretes sobre vendas) R$ 3,00 R$ 2,00 R$ 2,00
Custos fixos por unidade R$ 3,50 R$ 4,00 R$ 2,00
Despesas fixas por unidade R$ 1,00 R$ 2,50 R$ 0,50
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Considerando que a Cia. Alfa NÃO consegue alterar a sua estrutura de custos e 
despesas fixos, é correto afirmar que se a empresa
a) eliminar os produtos A e C terá seu lucro operacional mensal aumentado em 
R$ 3.250,00.
b) mantiver somente o produto B terá um lucro operacional mensal de R$ 9.800,00.
c) eliminar o produto A terá seu lucro operacional mensal reduzido em R$ 3.150,00.
d) eliminar o produto C terá seu lucro operacional mensal aumentado em R$ 800,00.
e) mantiver somente os produtos A e B terá um lucro operacional mensal de 
R$ 9.100,00.
Questão 5 (FCC/SEFAZ-RJ/AFRE/2014) A empresa Industrial produz um único 
produto e para produzir integralmente 1.000 unidades deste produto incorreu nos 
seguintes gastos durante o mês de junho de 2013:
Custos fixos: R$ 21.000,00/mês
Custos variáveis:
Matéria-prima: R$ 9,00/unidade
Mão de obra direta R$ 4,00/unidade
Despesas fixas: R$ 5.000,00/mês
Despesas variáveis: R$ 2,00/unidade
Comissões sobre venda: 10% do preço de venda
Informações adicionais:
Preço de venda: R$ 100,00/unidade
Impostos sobre a venda: 10% da receita de vendas
Quantidade vendida: 700 unidades
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
Elementos de Análise Gerencial dos Custos
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Em junho de 2013, o ponto de equilíbrio contábil da empresa Industrial, em quan-
tidade, foi
a) 323.
b) 400.
c) 280.
d) 306.
e) 347.
Questão 6 (FCC/TCM-GO/ACE/2015) A empresa Beta produz um único tipo de 
capa para celulares, cujo preço bruto de venda por unidade é R$ 100,00, e objetiva 
obter um lucro operacional de 20% sobre a receita bruta de vendas.
Os tributos sobre vendas são 18%, os custos variáveis unitários R$ 22,00, as des-
pesas variáveis unitárias R$ 10,00 e os custos e despesas fixos mensais somam 
R$ 300.000,00.
A receita bruta de vendas no ponto de equilíbrio contábil mensal, em reais, é
a) 300.000,00.
b) 1.000.000,00.
c) 600.000,00.
d) 500.000,00.
e) 492.000,00.
Questão 7 (FCC/SEFAZ-PI/AFFE/2015) A empresa ABC produzum único produto 
e realizou uma análise da relação custo-volume-lucro referente ao mês de novem-
bro de 2014, obtendo as seguintes informações:
Margem de Contribuição por unidade (MCU): R$ 15,00
Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC): 500 unidades
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
Elementos de Análise Gerencial dos Custos
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Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE): 580 unidades
Margem de Segurança Operacional (MS): 20%
Grau de Alavancagem Operacional (GAO): 5
Com base nessas informações, em novembro de 2014,
a) a produção e venda foi de 600 unidades.
b) o lucro operacional objetivado foi R$ 8.700,00.
c) a margem de contribuição total apurada foi R$ 9.375,00.
d) o lucro operacional apurado foi R$ 1.200,00.
e) um aumento de 5% no volume de vendas geraria um aumento de 5% no lucro 
operacional.
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 8 (FCC/SABESP/ANALISTA/2018) Com o planejamento financeiro é pos-
sível realizar a análise e controle dos recursos que a empresa está gerando, dando 
ao empreendedor condições de tomar melhores decisões quanto aos investimentos 
e financiamentos que sua empresa poderá escolher em um determinado período, 
seja atual ou futuro. Um aspecto relevante que costuma ser abordado em um 
planejamento financeiro é o denominado “ponto de equilíbrio”, também conhecido 
como Break-even, que corresponde
a) à taxa interna de retorno do empreendimento, representando sua lucratividade.
b) ao ponto em que as receitas das vendas estejam cobrindo os custos e 
despesas.
c) ao momento em que ocorre a amortização completa dos investimentos 
iniciais.
d) ao ponto de retorno do capital investido, a partir do qual são gerados dividendos.
e) à taxa de carregamento do capital alocado, que deve ser igual a zero no momento 
do retorno integral.
Questão 9 (FCC/ISS-TERESINA/AUDITOR-FISCAL/2016) Instruções: Para res-
ponder à questão, considere as informações abaixo.
A Indústria Magnata S.A. produz um único produto e incorreu nos seguintes gastos 
durante o mês de julho de 2015, para produzir integralmente 5.000 unidades:
Custos fixos: R$ 35.000,00
Custos variáveis:
− Matéria-prima: R$ 6,00/unidade
− Mão de obra direta: R$ 3,50/unidade
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
Elementos de Análise Gerencial dos Custos
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Despesas fixas: R$ 7.500,00
Despesas variáveis: R$ 2,50/unidade
Comissões de venda: 10% do preço bruto de venda
Informações adicionais:
− Preço bruto de venda: R$ 140,00/unidade
− Impostos sobre a Venda: 10% da receita bruta de vendas
− Quantidade vendida no mês de julho de 2015: 3.500 unidades
O ponto de equilíbrio contábil da Indústria Magnata S.A. era, em quantidade,
a) 326.
b) 425
c) 373.
d) 75.
Questão 10 (FCC/SEFAZ-PI/AFFE/2015) A empresa Beta produz e vende um úni-
co produto. No mês de dezembro, Beta produziu e vendeu 1.000 unidades, tendo 
incorrido em custos e despesas totais no valor de R$ 95.000,00. O preço unitário 
líquido de venda foi R$ 100,00 e a margem de contribuição unitária correspondia 
a 20% deste valor. O Ponto de Equilíbrio Contábil do mês de dezembro, em quan-
tidade, foi
a) 750 unidades.
b) 4.750 unidades.
c) 950 unidades.
d) 4.000 unidades.
e) 188 unidades.
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Questão 11 (FCC/SEFAZ-PI/AFTE/2015) Para responder à questão, considere as 
informações, a seguir, da empresa Canastra Ltda. que são referentes ao mês de 
novembro de 2014:
Itens Queijo Prato Queijo Minas Empresa
Quantidade produzida (em Kg) 10.000 15.000
Quantidade vendida (em Kg) 9.000 13.000
Preço de venda bruto (por Kg) R$ 20,00 R$ 15,00
Matéria Prima (por Kg produzido) R$ 9,00 R$ 8,00
Comissões sobre o preço bruto de vendas 10% 10%
Tributos sobre vendas 12% 12%
Custos Fixos Indiretos (por mês) R$ 50.000,00
Despesas Fixas Indiretas (por mês) R$ 27.500,00
No início do mês de novembro de 2014, não havia estoques iniciais de produtos 
acabados e em elaboração e, no final deste mês, não havia estoques de produtos 
em elaboração. Nos casos necessários a empresa utiliza como critério de rateio a 
quantidade produzida.
No mês de novembro de 2014, a margem de contribuição total do queijo prato e a 
margem de contribuição total do queijo minas foram, respectivamente, em reais,
a) 59.400,00 e 41.600,00.
b) 66.000,00 e 55.500,00.
c) 41.400,00 e 22.100,00.
d) 31.500,00 e 7.800,00.
e) 59.400,00 e 48.100,00.
Questão 12 (FCC/SEFAZ-PE/AFTE/2014) A empresa Faz Tudo S.A. produz os 
produtos X, Y e Z. As informações referentes a cada um dos três produtos são 
apresentadas na tabela a seguir:
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Produtos X Y Z
Preço de venda (por unidade) R$ 120 R$ 110 R$ 130
Custos variáveis (por unidade) R$ 27 R$ 12 R$ 36
Custos fixos (por unidade) R$ 9 R$ 4 R$ 12
Despesas variáveis (por unidade) R$ 12 R$ 18 R$ 15
Despesas fixas (por unidade) R$ 4 R$ 6 R$ 5
Os custos e despesas fixos são comuns aos três produtos, sendo os custos fixos 
alocados com base nos custos variáveis de cada produto e as despesas fixas aloca-
das com base nas despesas variáveis de cada produto. Supondo que o objetivo seja 
a maximização do lucro da empresa Faz Tudo S.A., a ordem em que os produtos 
devem ter sua venda incentivada é, respectivamente,
a) Y, Z e X.
b) Z, X e Y.
c) X, Z e Y.
d) Y, X e Z.
e) X, Y e Z.
Questão 13 (FCC/SEFAZ-PE/AFTE/2014) A Cia. Metais Pesados produz e vende 
um único produto. Para produzir integralmente 2.000 unidades desse produto in-
correu nos seguintes gastos durante o mês de agosto de 2014:
Custos variáveis:
− Matéria-prima R$ 12,00/unidade
− Mão de obra direta R$ 6,00/unidade
Custos fixos indiretos: R$ 18.000,00
Custos fixos diretos: R$ 6.000,00
Despesas fixas: R$ 12.000,00
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