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Processos Sensorias

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Índice
1.	Introdução	1
1.1.	Objectivos	2
1.1.1.	Objectivos Geral	2
1.1.2.	Objectivos específicos	2
1.2.	Metodologia	2
2.	Os Processos Sensoriais ou Cognitivos	3
2.1.	Cognição	3
2.2.	Sensação	4
2.2.1.	Conceitos Essenciais	4
2.3.	Os Sentidos	5
2.3.1.	Visão	5
2.3.2.	Audição	6
2.3.3.	Olfacto, Paladar e Tacto	7
3.	Conclusão	10
4.	Referências Bibliográficas	11
	
1. Introdução
A percepção que os seres humanos têm do mundo ao seu redor ocorre através dos processos sensoriais/cognitivos, também conhecidos como os cinco sentidos do corpo humano, que são: visão, tacto, olfacto, paladar e audição.
A interação com o mundo e o conhecimento deste ocorre através da união e do estímulo a esses sentidos que facilitam o aprendizado e a percepção da pessoa, pois o cérebro humano é o responsável por receber e interpretar as sensações captadas pelos órgãos, transformando-as em informações que são essenciais para o corpo (GOLDSCHMIDT, 2008).
É por meio das diversas funções que o ser humano percebe e assimila o mundo em que está inserido, da mesma forma que se modifica e se reorganiza. No entanto, o processo de desenvolvimento das funções cognitivas (processos sensoriais) passa pela compreensão dos aspectos mais amplos que limitam o desenvolvimento humano, principalmente, relacionado às questões de natureza biológica e social.
Este trabalho tem como tema: Os processos sensoriais. Nesta sequência, para além de descrever processos sensoriais ou também designados “processos cognitivos”, pretende-se neste trabalho abordar sobre os principais sentidos humanos, com afinco na aquisição do conhecimento, entre outros tópicos relevantes relacionados com o tema. O objectivo primordial deste trabalho é o de identificar a importância dos processos cognitivos na construção/aquisição do conhecimento.
1.1. Objectivos
Objectivos Geral
· Descrever de forma resumida sobre os processos sensoriais ou cognitivos.
Objectivos específicos
· Identificar a importância dos processos sensoriais na construção/aquisição do conhecimento;
· Abordar sobre os principais sentidos, bem como a importância que eles desempenham na aquisição do conhecimento.
1.2. Metodologia
Para o desenvolvimento deste trabalho, usou-se a seguinte metodologia:
· Pesquisa bibliográfica – este procedimento técnico de pesquisa, consistiu em levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, tais como: livros, artigos científicos, páginas web.
2. Os Processos Sensoriais ou Cognitivos
A psicologia se interessa primeiramente em compreender o comportamento humano e o processo mental que está sob ele, e para entender este comportamento, a psicologia cognitiva tem adoptado a noção de processamento da informação. Tudo que se vê, sente, toca, prova, cheira e faça é expresso em termos de processamento de informação. (Preece, Rogers, & Sharp, 2005).
Conforme (Preece, Rogers, & Sharp, 2005), definem literalmente a psicologia cognitiva como: a análise científica do processo mental humano e estruturas (construção) com o objectivo de entender o comportamento humano. No entanto, a psicologia cognitiva trata do modo como as pessoas percebem, aprendem, recordam e pensam sobre a informação.
Dessa forma, os psicólogos cognitivos estudam as bases biológicas da cognição, tanto quanto as imagens mentais, a atenção, a consciência, a percepção, a memória, linguagem, a resolução de problemas, a criatividade, a tomada de decisões, o raciocínio, as mudanças cognitivas durante o desenvolvimento ao longo da vida, a inteligência humana, a inteligência artificial e outras características que compõem o pensamento humano.
Para melhor compreensão acerca dos processos cognitivos ou sensoriais referenciados acima, é necessário se descrever os seguintes termos: cognição e sensação.
2.1. Cognição 
A cognição é um conjunto de processos mentais que permite às pessoas buscar, tratar, armazenar e utilizar diferentes tipos e informações do ambiente. É a partir dos processos cognitivos que o indivíduo adquire e produz conhecimentos. (Abrahão, 2009).
É a cognição humana que mobiliza a habilidades pessoais dos trabalhadores para cumprir as exigências da prescrição das tarefas. Por intermédio da constituição cognitiva do trabalhador é que ele consegue executar a sua carga de trabalho, tanto prescrita como real. A seguir, irá-se abordar sobre a sensação.
2.2. Sensação 
A sensação refere-se à experiência sensorial iniciada por um estímulo externo cuja origem está nos mecanismos biológicos dos sentidos, tais como a audição ou a visão. Diferentemente, a percepção relaciona-se à interpretação que o sistema cognitivo, principalmente o cérebro, tem da sensação recebida ou que ele mesmo é capaz de produzir (GAZZANIGA, IVRY, & MANGUN, 2006).
A sensação é um fenômeno que ocorre quando um sistema sensorial detecta um estímulo ambiental através de órgãos e células especializadas. As sensações são tão importantes quanto o pensamento em si. Sem elas, os processos psicológicos básicos não aconteceriam, pois, toda ideia é composta por sensações simples (GAZZANIGA, IVRY, & MANGUN,2006).
Os sistemas sensoriais permitem que os organismos obtenham as informações de que necessitam. Por meio das sensações é possível conhecer os aspectos dos objectos e das situações. No entanto, as condições das sensações são os agentes externos ou internos que excitando os receptores sensoriais determinam neles modificações que atingem a consciência.
Deste modo, antes de se abordar sobre os principais sentidos “os mais conhecidos”, é necessário conceituar alguns tópicos relevantes.
Conceitos Essenciais 
· Codificação – refere-se ao modo como o individuo transforma um input físico e sensorial em uma espécie de representação que pode ser colocada na memória.
· Estímulo – em psicologia, chama-se estímulo aquilo que provoca uma resposta particular de um organismo. Os estímulos podem ser mecânicos (tácteis e sonoros), físicos (térmicos, eléctricos e luminosos) e químicos (gustativos e olfactivos).
· Excitação – em psicologia, designa-se excitação a modificação momentânea a que se segue uma reacção de um organismo. Para a ocorrência da excitação, é necessário que o estímulo seja eficaz.
2.3. Os Sentidos
Todos os nossos sentidos possuem limiares de disparo, tais como a faixa de frequência em que se capta um som ou o espectro de cores que se pode ver (BEAR, CONNORS, & PARADISO, 2002). Todavia, alguns estímulos externos, mesmo dentro da faixa de captação, podem não ser percebidos em função das experiências anteriores e do grau de atenção e motivação do sujeito que é exposto ao fenômeno (WOLFE, 2004).
Visão 
Sentido relacionado com a captação de luz e a formação de imagens. Os receptores sensoriais desse sentido estão localizados nos olhos, mais precisamente na retina. Os receptores sensoriais da visão, que são fotorreceptores, são chamados de cones e bastonetes. De todos os sentidos humanos, a visão tem sido o mais estudado, sem dúvida devido à importância que o visual possui para os humanos. Entretanto, no nascimento, tanto o olho como as estruturas cerebrais encarregadas da visão ainda não estão plenamente desenvolvidos. A visão é limitada, mas suficiente para enxergar o rosto de familiares e o seio materno (BOOTHE, DOBSON, & TELLER, 1985).
Ao nascimento, o olho de um recém-nascido de termo tem aproximadamente 65% do tamanho adulto. O crescimento pós-natal é máximo durante o primeiro ano de vida e continua, mas em desaceleração, até o terceiro ano. Prossegue lentamente até a puberdade, após a qual ocorrem poucas mudanças. 
Em gral, as estruturas anteriores do olho são relativamente maiores ao nascimento e depois crescem, proporcionalmente, menos que as estruturas posteriores. Disso resulta uma modificação progressiva na forma do globo ocular que se torna mais esférico. O olho do recém-nascido segue o padrão de crescimento do sistema nervoso central e é relativamente maior que o do adulto. Entretanto, o olho do recém-nascido é imaturo do ponto de vista funcional. (MARTIN, 1998).
Os movimentos oculares não são coordenados a ponto de formar imagens nas duas retinas, resultando em uma visão nebulosa. Essa imaturidade neuronal da transmissão das informações da retina para o cérebro limita ainda mais a capacidade visual, tornando o foco lento e difícil. Assim, sua acuidade visual é pobre, só enxergando objectos próximos ao rosto (MARTIN, 1998).
Audição 
Sentido relacionado com a captação e percepção das ondas sonoras. Os receptores sensoriais desse sentido estão localizados em uma região do ouvido denominada de cóclea. Esses receptores são do tipo mecanorreceptores. 
Diferente da visão, que surge tardiamente e amadurece rapidamente, a audição tem seu início cedo, amadurecendo gradualmente até a idade escolar. Recém-nascidos conseguem discriminar a voz humana frente a qualquer outro estímulo auditivo, em especial a voz materna, escutada desde o período intra-uterino (MOORE, 2002).
Consoante o mesmo autor, a orelha é o órgão da audição e do equilíbrio e, anatomicamente, se divide em orelha externa, orelha média e orelha interna. A orelha externa é formada pelo pavilhão auricular (orelha) e meato acústico externo, um tubo encurvado que termina na membrana timpânica. A orelha média ou cavidade timpânica é uma pequena cavidade cheia de ar no osso temporal, localizada entre a membrana timpânica e a orelha interna. 
Um último aspecto a ser discutido sobre as funções básicas auditivas é a habilidade de localização sonora, dada ao cérebro pela diferença de amplitude e tempo. Os recém-nascidos são capazes de discriminar a direção do som entre esquerda ou direita e longe ou perto, mas são imprecisos na orientação mais sutil de variações no local. Assim, ao contrário da visão, as funções auditivas elementares já existem antes do nascimento. A sensibilidade ao som é rapidamente adquirida, e em muitos aspectos simples da escuta atingem sua maturidade durante o primeiro ano de vida. (MORRONGIELLO, 1994).
No entanto, alguns aspectos, tais como localização sonora e processamento temporal, parecem exigir um processamento mais extenso no sistema auditivo central, não alcançando um desempenho maduro por muitos anos, até mesmo na adolescência. É através da audição que a criança experiência a linguagem e a música, grande estimulador do desenvolvimento cognitivo e emocional.
Olfacto, Paladar e Tacto
O paladar, assim como o olfacto, desenvolve-se durante a vida fetal. Ao nascer, ambos os sentidos são agudos, mas é no final da infância que esses sentidos estão mais acentuados. (CROOK, 1987).
2.3.1.1. Olfacto
Sentido responsável por captar o odor das partículas químicas presentes no ar. Os receptores sensoriais relacionados com esse sentido estão localizados no epitélio olfactório, localizado no alto da cavidada nasal, e são quimiorreceptores. O sistema olfactivo dos recém-nascidos responde por inúmeros estímulos, incluindo odores de comida, odores artificiais e em especial ao odor do corpo materno. Porém, somente aos seis anos de vida as preferências e aversões olfactivas são comparáveis as de um adulto (PORTER, 1992).
Deste modo, o sentido olfactivo é responsável por decodificar os estímulos físicos e os estímulos químicos odorantes no ambiente. As moléculas das substâncias evaporam e, portanto, ficam suspensas no ar, chegando ao aparelho sensorial do olfato, onde são captados pelos receptores.
Segundo o mesmo autor, “a captação do odor é feita pelas narinas, onde as moléculas são dissolvidas pelo muco e direcionadas aos receptores, e ao passar pelos cílios presentes, inicia-se o impulso eléctrico”. Entretanto, impulso então será conduzido aos bolbos olfactivos, que são então levados para o cérebro, onde serão interpretados e armazenados.
Desde o nascimento, os bebês já conseguem distinguir diferentes sabores, devido ao amadurecimento das papilas gustativas na língua durante o período pré-natal, mostrando agrado diante de uns e desagrado diante de outros.
2.3.1.2. Gustação ou Paladar
Sentido relacionado com a percepção dos sabores dos alimentos. Os receptores responsáveis por esse sentido estão presentes em estruturas chamadas de papilas gustativas, distribuídas por toda a língua, palato, faringe, epiglote e laringe. Os receptores sensoriais, assim como os do olfacto, são quimiorreceptores. O paladar e o olfacto trabalham juntos na percepção dos sabores. A gustação ou paladar é um sentido responsável por captar, perceber e interpretar a sensação do sabor dos alimentos ingeridos. Além de avaliar o tipo de sensação do gosto dos alimentos, o paladar se refere ao mecanismo de evitar a ingestão de substâncias tóxicas (PORTER, 1992).
A fisiologia do sistema gustativo tem início com a mastigação do alimento na cavidade oral, onde a saliva participa no mecanismo de percepção do sabor: solubiliza a partícula do alimento a fim de facilitar o contacto de suas moléculas com os receptores presentes na língua, que irão produzir informações químicas. Esses impulsos químicos são enviados ao bulbo e depois enviado para o tálamo. Eles seguem pela área gustativa primária no cérebro, onde será interpretado. (PORTER, 1992).
Ainda o mesmo autordiz: “o sistema visual e o sistema olfactivo estão associados com o paladar, uma vez que a análise do alimento pela visão e pelo odor proporcionam o ser humano selecionar e identificar a qualidade da comida, fato relevante para que não ocorra a ingestão de alimentos estragados”.
Um exemplo da influência do olfacto para a percepção dos sabores é o facto de pessoas acometidas por resfriado ou alergia, pode não conseguir sentir o gosto do alimento ingerido. Com o olfacto comprometido por alguma dessa patologia, os receptores olfactivos não conseguem captar as moléculas odoríferas das partículas do alimento que são transportadas pelo ar para a cavidade nasal. O cérebro usa as informações provenientes dos dois sistemas para interpretar a percepção da sensação do paladar sentida.
2.3.1.3. Tacto
Sentido responsável por permitir a percepção de texturas, dor, temperatura e pressão. Os receptores relacionados com esse sentido são do tipo mecanorreceptores e estão presentes em toda a pele, mucosas e algumas vísceras. Existem diferentes receptores, cada um relacionado com um tipo de estímulo táctil diferente. O órgão responsável por esse sentido é o maior órgão do corpo humano: a pele. Os mecanismos responsáveis pelo tacto estão na segunda camada da pele, a derme. (PORTER, 1992).
Na pele existem diversos tipos de receptores de estímulos tácteis. São esses receptores que recebem e transmitem ao cérebro a sensação de toque. Alguns desses receptores são terminações nervosas livres, que reagem a estímulos mecânicos, químicos e térmicos, sobretudo os dolorosos. Outros receptores são organizados em forma de corpúsculos, ou seja, são células especializadas que estão em contacto com terminações nervosas. Os corpúsculos sensoriais podem ser mecanorreceptores ou termoreceptores.
O sentido do tacto também está bastante desenvolvido no momento do nascimento, embora ainda leve um tempo para discriminar diferentes tipos de sensações táteis e determinar a localização de um estímulo em seu corpo, devendo se aperfeiçoar no primeiro ano. O tacto possui um papel fundamental, tanto para o desenvolvimento sensório-motor, assim como no bem-estar emocional e potencial cognitivo (BUSHNELL & BOUDREAU, 1993).
3. Conclusão 
Tendo feito o estudo sobre os processos sensoriais (cognitivos), a sua importância para a obtenção ou construção do conhecimento, chegou-se a diversas conclusões acerca do papel desempenhado pelos processos cognitivos na aquisição de conhecimento, em que se resume em processos que permitem que os organismos adquiram (obtenham) informações de que eles necessitam.
Este trabalho, além de abordar sobre a importância/papel dos processos cognitivos, buscou igualmente descrever em torno dos sentidos. Nesta sequência, se fez menção do papel que os sentidos abordados neste trabalho (audição, visão, paladar, olfacto e tacto) desempenham na construção do conhecimento. Deu-se a conhecer no desenrolar deste trabalho sobre as fases dos processos sensoriais, que são: estímulo, excitação, entre outras fases que não foram tratadas neste trabalho.
Todos objectivos que à priori foram apresentados no desenrolar deste trabalho, foram de forma satisfatória alcançados. Com isso, foi possível descrever o papel dos processos sensoriais na construção do conhecimento e a importância dos sentidos (audição, visão, paladar, olfacto e tacto) na aquisição do conhecimento. Contudo, conclui-se o trabalho com a certeza de que os processos sensoriais são de extrema importância aos organismos, visto que eles permitem que os organismos obtenham as informações de que precisam.
Referências Bibliográficas 
Abrahão, e. a. (2009). Introdução à ergonomia: da prática à teoria. São Paulo: Blücher.
BEAR, M., CONNORS, B., & PARADISO, M. (2002). Neurociências: desvendando o sistema nervoso. Porto Alegre: Artmed.
BOOTHE, R. G., DOBSON, M. V., & TELLER, D. Y. (1985). Desenvolvimento pós-natal de visão em primatas humanos e não humanos. Revisão Anual da Neorociência. (Vol. 8).
BUSHNELL, E. W., & BOUDREAU, J. P. (1993). Desenvolvimento motor e a mente. O papel potencial das habilidades motoras como determinante de aspectos do desenvolvimento perceptivo. (Vol. 64).
CROOK, C. (1987). Gosto e Olfação. Manual de percepção infantil. New York: Academic Press.
GAZZANIGA, M. S., IVRY, R. B., & MANGUN, G. R. (2006). Neurociência cognitiva. Porto Alegre: Artmed.
GOLDSCHMIDT, A. e. (2008). A importância do lúdico e dos sentidos sensoriais humanos na aprendizagem do meio ambiente. XIII Seminário Internacional de Educação. 
MARTIN, C. B. (1998). Electronic fetal monitoring: A brief summary of its development, problems and prospects. European Journal of Obstretics & Ginecology and Reproductive Biology. (Vol. 78).
MOORE, D. R. (2002). Desenvolvimento auditivo e o papel da experiência. Boletin médico britânico. (Vol. 63).
MORRONGIELLO, B. A. (1994). Localização sonora em bebês humanos recém-nascidos. Psicobiologia do desenvolvimento. (Vol. 27).
PORTER, R. H. (1992). Breast-fed infants respond to olfactory cues from their own mother and unfamiliar lactating females. Infant Behavior and Development. (Vol. 15).
Preece, J., Rogers, Y., & Sharp, H. (2005). Design de interação: além da interação humano-computador. Porto Alegre: Bookman.
WOLFE, P. (2004). Compreender o funcionamento do cérebro e a sua importância para a aprendizagem. Porto: Porto Editora.
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