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Economia/ Política/ Sociedade (colonial), LISTA BRASIL COLÔNIA 1 - ENEM/VESTIBULARES

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LISTA PREPARATÓRIO ENEM – HISTÓRIA DO BRASIL 
ASSUNTO: Brasil colonial (economia, política e sociedade) 
 
por Pedro Matos 
 
(Enem – 2015) Colonizar, afirmava, em 1912, um eminente jurista, “é relacionar-se com os 
países novos para tirar benefícios dos recursos de qualquer natureza desses países, 
aproveitá-los no interesse nacional, e ao mesmo tempo levar às populações primitivas as 
vantagens da cultura intelectual, social, científica, moral, artística, literária, comercial e 
industrial, apanágio das raças superiores. A colonização é, pois, um estabelecimento 
fundado em país novo por uma raça de civilização avançada, para realizar o duplo fim que 
acabamos de indicar". 
 
(MÉRIGNHAC. Précis de législation et d´économie coloniales. Apud LINHARES, M. Y. 
A luta contra a Metrópole (Ásia e África). São Paulo: Brasiliense, 1981.) 
 
A definição de colonização apresentada no texto tinha a função ideológica de 
 
a) dissimular a prática da exploração mediante a ideia de civilização. 
 
b) compensar o saque das riquezas mediante a educação formal dos colonos. 
 
c) formar uma identidade colonial mediante a recuperação de sua ancestralidade. 
 
d) reparar o atraso da Colônia mediante a incorporação dos hábitos da Metrópole. 
 
e) promover a elevação cultural da Colônia mediante a incorporação de tradições 
metropolitanas. 
 
(Enem – 2011) O açúcar e suas técnicas de produção foram levados a Europa pelos árabes 
no século Vlll, durante a ldade Media, mas foi principalmente a partir das Cruzadas (séculos 
Xl e Xlll) que a sua procura foi aumentando. Nessa época passou a ser importado do 
Oriente Médio e produzido em pequena escala no sul da Itália, mas continuou a ser um 
produto de luxo, extremamente caro, chegando a figurar nos dotes de princesas casadoiras. 
 
(CAMPOS, R. Grandeza do Brasil no tempo de Antonil (1681-1716). São Paulo: Atual, 
1996.) 
 
Considerando o conceito do Antigo Sistema Colonial, o açúcar foi o produto escolhido por 
Portugal para dar início a colonização brasileira, em virtude de 
 
a) O lucro obtido com o seu comércio ser muito vantajoso. 
 
b) Os árabes serem aliados históricos dos portugueses. 
 
c) A mão de obra necessária para o cultivo ser insuficiente. 
 
d) As feitorias africanas facilitarem a comercialização desse produto. 
 
e) Os nativos da America dominarem uma técnica de cultivo semelhante. 
 
(Enem PPL – 2010) Dali avistamos homens que andavam pela praia, obra de sete ou oito. 
Eram pardos, todos nus. Nas mãos traziam arcos com suas setas. Não fazem o menor caso 
de encobrir ou de mostrar suas vergonhas; e nisso tem tanta inocência como em mostrar o 
rosto. Ambos traziam os beiços de baixo furados e metidos neles seus ossos brancos e 
verdadeiros. Os cabelos seus são corredios. 
 
(CAMINHA, P. V. Carta. RIBEIRO, D. et al. Viagem pela história do Brasil: documentos. São 
Paulo: Companhia das Letras, 1997 (adaptado).) 
 
O texto é parte da famosa carta de Pero Vaz de Caminha, documento fundamental para a 
formação da identidade brasileira. Tratando da relação que, desde esse primeiro contato, se 
estabeleceu entre portugueses e indígenas, esse trecho da carta revela a 
 
a) Preocupação em garantir a integridade do colonizador diante da resistência dos 
índios à ocupação da terra. 
 
b) Postura etnocêntrica do europeu diante das características físicas e práticas 
culturais do indígena. 
 
c) Orientação da política da Coroa Portuguesa quanto à utilização dos nativos como 
mão de obra para colonizar a nova terra. 
 
d) Oposição de interesses entre portugueses e índios, que dificultava o trabalho 
catequético e exigia amplos recursos para a defesa da posse da nova terra. 
 
e) Abundância da terra descoberta, o que possibilitou a sua incorporação aos 
interesses mercantis portugueses, por meio da exploração econômica dos índios. 
 
(Enem	–	2010)	
	
Chegança	
	
Sou	Pataxó,	
Sou	Xavante	e	Carriri,	
Ianomâmi,	sou	Tupi	
Guarani,	sou	Carajá.	
Sou	Pancaruru,	
Carijó,	Tupinajé,	
Sou	Potiguar,	sou	Caeté,	
Ful-ni-ô,	Tupinambá.	
	
Eu	atraque	num	porto	mais	seguro,	
Céu	azul,	paz	e	ar	puro...	
Botei	as	pernas	pro	ar.	
Logo	sonhei	que	estava	no	paraíso,	
Onde	nem	era	preciso	dormir	para	sonhar.	
	
Mas	de	repente	me	acordei	com	a	surpresa:	
Uma	esquadra	portuguesa	veio	na	praia	atacar.	
Da	grande-nau,	
Um	branco	de	barba	escura,	
Vestindo	uma	armadura	me	apontou	pra	me	pegar.	
E	assustado	dei	um	pulo	da	rede,	
Pressenti	a	fome,	a	sede,	
Eu	pensei:	“vão	me	acabar”.	
Levantei-me	de	Borduna	já	na	mão.	
Aí,	senti	no	coração,	
O	Brasil	vai	começar.	
	
(NÓBREGA,	A;	e	FREIRE,	W.	CD	Pernambuco	falando	para	o	mundo,	1998.)	
	
A	letra	da	canção	apresenta	um	tema	recorrente	da	história	da	colonização	brasileira,	as	relações	de	
poder	entre	portugueses	e	povos	nativos,	e	representa	uma	crítica	à	ideia	presente	no	chamado	
mito	
	
a) Da	democracia	racial,	originado	das	relações	cordiais	estabelecidas	entre	portugueses	e	
nativos	no	período	anterior	ao	início	da	colonização	brasileira.	
	
b) Da	cordialidade	brasileira,	advinda	da	forma	como	os	povos	nativos	se	associaram	
economicamente	aos	portugueses,	participando	dos	negócios	coloniais	açucareiros.	
	
c) Do	brasileiro	receptivo,	oriundo	da	facilidade	com	que	os	nativos	brasileiros	aceitaram	as	
regras	impostas	pelo	colonizador,	o	que	garantiu	o	sucesso	da	colonização.	
	
d) Da	natural	miscigenação,	resultante	da	forma	como	a	metrópole	incentivou	a	união	entre	
colonos,	ex-escravas	e	nativas	para	acelerar	o	povoamento	da	colônia.	
	
e) Do	encontro,	que	identifica	a	colonização	portuguesa	como	pacífica	em	função	das	relações	
de	troca	estabelecidas	nos	primeiros	contatos	entre	portugueses	e	nativos.	
	
	
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito 
 
1 – a 
2 – a 
3 – b 
4 – e

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