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Estudo Dirigido Ética - documentos odontolegais - Angélica, Lorrany, Pablo

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Estudo Dirigido: Documentos odontolegais 
Alunos: Angelica Luiza Maciel de Carvalho RA: 81411962 
 Lorrayne Cristina Lage de Freitas RA: 12110249 
 Pablo Nazor de Oliveira RA: 12100539 
 
1. Como se classificam os documentos odontolegais? Caracterize-os: 
Procedência 
Oficiais : são os documentos emitidos por um órgão oficial, A exemplo 
do instituto médico legal, ou um profissional que esteja em uso do cargo 
ou função pública, no momento de sua expedição 
Oficiosos: compreendem todos os documentos produzidos pelo cirurgião 
dentista, em consultório particular ou instituições afins, desde que ele 
não esteja vinculado a cargos ou funções públicas. 
Finalidade 
Administrativos:são documentos que se destinam a apresentação diante 
de qualquer pessoa, empresa, instituição ou repartição, com a condição 
de que venham a fazer parte de um processo judicial. 
Judiciais: correspondem aos documentos que se destinam aos autos de 
um processo judicial, sendo elaborados com essa finalidade. Como por 
exemplo, cita-se um atestado para justificar ausência de testemunha em 
audiência. 
Conteúdo 
Verdadeiro: compreende os documentos que contém informações e 
fatos verídicos, realmente comprovados no paciente. 
Falso: engloba aqueles documentos cujo texto não corresponde à 
realidade, apresentando informações e fatos inverídicos ou que não 
ocorreram. 
2. Quais são os requisitos para que o CD possa emitir um 
ATESTADO? 
• Defina quais são os elementos essenciais de um atestado.para 
que o cirurgião-dentista possa exercer esse direito ele precisa 
primeiro, obedecer aos deveres inerentes a atuação profissional. 
para tanto, deve-se estar legalmente habilitado, o que é 
representado por inscrição e Registro nos conselhos regionais e 
federais de odontologia, além de não estar suspenso do exercício 
profissional pelos referidos conselhos. os atestados odontológicos 
devem apresentar uma forma definida, constituída de cinco partes 
distintas, a fim de que se cumpra sua finalidade legal e que se 
resguarde a responsabilidade do cirurgião-dentista que o emitiu. 
Os elementos essenciais são: 
• Identificação do profissional ou ou da entidade prestadora da 
assistência odontológica: para os profissionais autônomos, são 
registrados o nome e sobrenome do cirurgião dentista 
responsável pelo paciente, o nome da profissão e o número da 
inscrição no conselho de sua jurisdição. Podem constar ainda o 
endereço profissional e as especialidades nas quais o profissional 
está inscrito.para as entidades prestadoras de assistência 
odontológica, devem obrigatoriamente estar contidos a 
denominação de clínica, o nome do cirurgião dentista responsável 
e os números de inscrição no CRO de ambos , bem como o 
número de identificação na agência nacional de saúde. Silva 
afirmou que a identificação profissional faz parte do impresso 
receituário no qual ou redigirá o atestado. 
• Identificação do paciente: composta de nome, sobrenome e toda 
qualificação que identifica o paciente, evitando confusões com 
homônimos . O documento de identificação deve descrever o 
número e o tipo. Para os brasileiros, pode ser o registro geral RG, 
civil ou militar, e para os estrangeiros, ou passaporte. Quando o 
paciente for menor de 18 anos de idade deve ser destacado o 
termo menor antes de ser o primeiro nome, Recomendando-se 
também a identificação do representante legal, junto com sua 
identificação civil. Pode constar também o endereço do paciente . 
• Finalidade: corresponde a um motivo que enseja há necessidade 
de emissão do atestado odontológico. Este vai de acordo com o 
interesse do paciente, podendo servir para justificar a ausência 
em atividades laborais, escolares , esportivas, judiciais, militares, 
bem como a sanidade bucal, quando atesta a normalidade física 
e funcional do sistema estomatognático do paciente. importante 
frisar que a finalidade deve estar descrita expressamente 
desaconselhando se os da expressão "para devidos fins ". 
ressalta-se também a importância de registrar que o documento 
foi emitido a pedido do interessado ou de seu representante legal, 
para que não haja dúvida quanto as normas do segredo 
profissional. 
• Fato ocorrido/consequências do tratamento: consiste em declarar, 
especificando a data e o horário do atendimento, que o paciente 
se submeteu aos cuidados profissional, sem mencionar a 
natureza do atendimento. Deve também constar, se necessário, 
uma breve conclusão das consequências advindas do 
procedimento ao qual o paciente foi submetido, como, por 
exemplo, o cumprimento de repouso pós-operatório . França 
2007, alerta que o profissional deve explicitar o horário do 
atendimento, evitando as expressões manhã, tarde, noite, pois já 
houve casos em que cirurgiões-dentistas foram chamados a 
depor por fatos que ocorreram com o paciente no momento em 
que atestaram estar sob seus cuidados profissionais, o quê, 
conclui autora, é um fato constrangedor. 
• local, data da expedição, assinatura e carimbo do profissional 2 
pontos devem consultar o local e a data em que o documento foi 
redigido, bem como assinatura e o carimbo do profissional ponto 
para não haver dúvidas quanto à legitimidade da emissão do 
atestado por parte do profissional, Mesmo tendo sido impresso 
seu nome no documento, o uso do carimbo personalizado com o 
nome do profissional, habilitação e respectivo número de 
inscrição no CROdeve constar junto com assinatura deste no 
documento. 
3. Ao emitir um atestado falso, qual é o CRIME cometido pelo CD, qual 
é a pena a que está sujeito? E em relação ao CEO, qual seria a 
previsão? 
A falsificação do atestado odontológico não está expressamente 
tipificado no código penal brasileiro, diferentemente do que ocorre com A 
falsificação do atestado médico. O artigo 302 do referido código assim 
dispõe: dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado falso. 
Pena ou detenção, de 1 mês a 1 ano. Parágrafo único.se o crime é 
cometido com a finalidade de lucro, aplica-se também a multa por outro 
lado, considerando os princípios que informam a aplicação da lei penal é 
possível sustentar que o dentista que emitir atestado falso deve 
responder pelo artigo 302 do código penal, aplicando-se analogicamente 
esse tipo penal em favor do dentista (analogia in bonam partem),em 
detrimento da aplicação do artigo 299 do mesmo código, cuja a pena é 
mais grave.Vanrell (2009) afirma que a emissão do atestado 
odontológico falso avilta a classe odontológica, além de infringir o código 
de ética odontológica. 
 
4. Quais situações configuram quebra de sigilo profissional ao se 
emitir um atestado? 
O cirurgião-dentista não deve expor o diagnóstico ou descrever o fato 
odontológico no atestado, a menos que isso seja exigido pela paciente. 
Neste caso, sugere-se utilizar a condição presente na CID, um conjunto 
de códigos alfanuméricos usados para traduzir diagnósticos de doenças 
ou problemas de saúde e, por estar em sua 10ª edição, é atualmente 
conhecida como cid-10, criada com o objetivo de facilitar estudos 
epidemiológicos e não decriptografar doenças, foi sem nada resguarda o 
sigilo profissional, uma vez que qualquer pessoa pode ter acesso a essa 
codificação. Além disso, o cirurgião dentista deve assinar lá que a 
revelação foi feita com a expressa concordância do paciente, 
recomendando-se, para tanto, sua assinatura formalizando a 
anuência. 
5. Qual é a diferença entre ATESTADO e DECLARAÇÃO? 
Geralmente uma declaração e o atestado são semelhantes ,as 
declarações podem ser feitas por qualquer pessoa que tenha 
participação no procedimento declarado, seja exame médico, consulta, 
atendimento de emergência entre outros já o atestado somente o 
médico ou dentista poderá fazê-lo, se tu artigo 6 da resolução do 
conselho federal de medicina nº 1658 de 20 de dezembro de 2012 
“somente aos médicos e aos odontólogos,este estrito âmbito de sua 
profissão, é facultada a prerrogativa do fornecimento de atestado de 
afastamento do trabalho”.outra diferença é que em declaração não se 
pede afastamento do colaborador, somente se informa dia ou horário em 
que o mesmo esteve presente para determinada atividade, já no 
atestado tem um centro informação da quantidade de dias que o 
colaborador necessitará de afastamento, conforme o artigo 3 da 
resolução supracitada. 
6. Qual a diferença entre AUTO e LAUDO? 
Laudo e auto são uma espécie de relatório, o que difere é a forma como 
são elaborados. O relatório elaborado diretamente pelo perito é 
denominado Laudo. Porém se o relatório é ditado diretamente ao 
escrivão, na presença de testemunhas denomina-se Auto. 
7. Descreva a composição de um RELATÓRIO e explique em que 
circunstâncias ele será requisitado ao CD. 
Preâmbulo: corresponde a abertura do relatório ponto é a parte em que 
os peritos declaram sua identificação (nome, títulos, endereço)e a do 
examinado, qualificam a autoridade requisitante, descrevem a finalidade 
da perícia, além de detalhar em a hora, a data e o local do exame 
pericial. 
Quesitos: consiste nas perguntas que devem ser respondidas pela 
perícia. na área criminal, essas perguntas são previamente formuladas, 
sendo denominadas "quesitos oficiais “. o que não impede a formulação 
de quesitos acessórios pela autoridade competente. Na área civil, 
autoridade e as partes poderão formular os quesitos, que devem ser 
transcritos nessa parte do relatório. Ressalta-se que nessa parte os 
quesitos serão apenas transcritos. 
Histórico ou comemorativo: corresponde a narração de tudo que 
interessar sobre o ocorrido, com intuito de localizar o fato no tempo e no 
espaço. De acordo com o cross e Croce Júnior 2004, esta parte do 
relatório diz respeito aos detalhes e as circunstâncias que esclarecem a 
perícia, contendo nela o histórico de todas as informações obtidas do 
interessado ou de terceiros vinculados ao caso sob a responsabilidade 
destes. Não se deve imputar o perito nenhuma responsabilidade sobre 
seu conteúdo. 
 
Descrição:é a parte essencial e mais importante do relatório, na qual 
estarão contidos todos os elementos provenientes do exame pericial, ou 
seja, deve incluir, segundo vanrell 2009 "todos os detalhes vírgulas 
achados objetivos e subjetivos dos exames realizados”. Croce e Croce 
Júnior 2004 observam que a descrição tem a função de reproduzir de 
maneira fiel, metódica e objetiva, com exposição minuciosa dos exames 
e das técnicas empregados e de tudo que foi observado pelos peritos. É 
importante ressaltar que a descrição deve ser isenta de suposições e 
que o perito deve, quando possível expor suas observações com 
esquemas , ilustrações, gráficos, fotografias, ou qualquer recurso 
disponível que permite a melhor compreensão e clareza do relatório. 
Discussão: corresponde a parte do relatório em que as possíveis 
hipóteses existentes serão confrontados e o perito irá expor a sua 
opinião, buscando justificativas racionais e baseadas na literatura atual, 
no sentido de anular as conjecturas presentes e com o objetivo de 
elaborar o diagnóstico lógico e correto para o caso em questão. Deve 
oferecer elementos para chegar à conclusão. 
Conclusão: consiste no momento em que o perito sintetiza seu ponto de 
vista, baseando-se em elementos objetivos e comprovados 
seguramente, já descritos. Uma vez que o perito não tenha meios para 
fundamentar sua conclusão, deve afirmar o fato sem receios. 
Respostas aos quesitos: compõe-se da transcrição dos 
questionamentos anteriormente registrados, com suas respectivas 
respostas, que devem ser suscitadas, Claras e utilizando o mínimo de 
palavras limitando-se se possível aos advérbios sim ou não. 
 
8. Como se deve proceder ao responder aos QUESITOS? Quais são 
as formas de resposta utilizadas? 
Sim: toda afirmação é verdadeira, inclusive as relações internas 
Não: algo é falso ainda que seja um nexo 
Sem elementos : impossível responder sim ou não, mesmo em um 
futuro ou após pesquisas e exames. 
Aguardar: impossível responder sim ou não agora, pode ser possível em 
um futuro ou após pesquisas ou exames. 
Prejudicado :a pergunta não se aplica ao caso ou contém a afirmação 
errônea ou relação imprópria 
Especificada: pergunta qual não se pede resposta lógica, sim ou não, 
por exemplo: 36 anos, azul, perna esquerda e etc 
. 
9. Qual é o objetivo de um PARECER? 
O parecer é a resposta formulada com o intuito de esclarecer questões 
de interesse jurídico, procurando interpretar e elucidar dúvidas 
levantadas em relação a um relatório odontolegal. 
 
10. Compare RELATÓRIO e PARECER. 
em contrapartida ao relatório, o parecer não obedece a uma forma fixa, 
ou seja, não há regras para sua elaboração. No entanto, os autores 
recomendam que uma ordem seja adotada e estabelecem os seguintes 
parâmetros a serem seguidos: preâmbulo, exposição de motivos, 
discussão, conclusão e resposta aos quesitos. 
11. Existe crime ao se emitir falso parecer? Justifique sua resposta. 
Não, o dever de veracidade é meramente moral. Se quem o emitiu falta 
com a verdade, não incorre em um tipo penal, ou seja, não há crime de 
“falso parecer”, 
12. Qual é o formato de um PARECER? 
Preâmbulo, exposição de motivos, discussão, conclusão e resposta aos 
quesitos. 
13. Cite quais situações exigem notificação compulsória? 
A notificação compulsória será realizada diante da suspeita ou 
confirmação de doença ou agravo (dano) em paciente: Sendo elas: 
1 
a. Acidente de trabalho com exposição a 
material biológico 
 
b. Acidente de trabalho: grave, fatal e em 
crianças e adolescentes 
2 
Acidente por animal peçonhento 
3 
Acidente por animal potencialmente 
transmissor da raiva 
4 Botulismo 
5 Cólera 
6 Coqueluche 
7 a. Dengue – Casos 
 
b. Dengue – Óbitos 
8 Difteria 
9 Doença de Chagas Aguda 
10 Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) 
11 
a. Doença Invasiva por "Haemophilus 
Influenza" 
 
b. Doença Meningocócica e outras 
meningites 
12 Doenças com suspeita de disseminação 
intencional: a. Antraz pneumônico b. 
Tularemia c. Varíola 
13 Doenças febris hemorrágicas 
emergentes/reemergentes: a. Arenavírus 
b. Ebola c. Marburg d. Lassa e. Febre 
purpúrica brasileira 
14 a. Doença aguda pelo vírus Zika 
 
b. Doença aguda pelo vírus Zika em 
gestante 
 
c. Óbito com suspeita de doença pelo 
vírus Zika 
15 Esquistossomose 
16 Evento de Saúde Pública (ESP) que se 
constitua ameaça à saúde pública (ver 
definição no Art. 2º desta portaria) 
17 
Eventos adversos graves ou óbitos pós-
vacinação 
18 Febre Amarela 
19 a. Febre de Chikungunya 
 
b. Febre de Chikungunya em áreas sem 
transmissão 
 
c. Óbito com suspeita de Febre de 
Chikungunya 
20 
Febre do Nilo Ocidental e outras 
arboviroses de importância em saúde 
pública 
21 Febre Maculosa e outras Riquetisioses 
22 Febre Tifoide 
23 Hanseníase 
24 Hantavirose 
25 Hepatites virais 
26 HIV/AIDS - Infecção pelo Vírus da 
Imunodeficiência Humana ou Síndrome da 
Imunodeficiência Adquirida 
27 Infecção pelo HIV em gestante, parturiente 
ou puérpera e Criança exposta ao risco de 
transmissão vertical do HIV 
28 
Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência 
Humana (HIV) 
29 
Influenza humana produzida por novo 
subtipo viral 
 
 30 
Intoxicação Exógena (por substâncias 
químicas, incluindo agrotóxicos, gases 
tóxicos e metais pesados) 
31 Leishmaniose Tegumentar Americana 
32 Leishmaniose Visceral 
33 Leptospirose 
34 a. Malária na região amazônica 
 
b. Malária na região extra Amazônica 
35 Óbito: a. Infantil b. Materno 
36 Poliomielite por poliovirus selvagem 
37 Peste 
38 Raiva humana 
39 Síndrome da Rubéola Congênita 
40 Doenças Exantemáticas: a. Sarampo b. 
Rubéola 
41 Sífilis: a. Adquirida b. Congênita c. Em 
gestante 
42 Síndrome da Paralisia Flácida Aguda 
43 Síndrome Respiratória AgudaGrave 
associada a Coronavírus a. SARS-CoV b. 
MERS- CoV 
44 Tétano: a. Acidental b. Neonatal 
45 Toxoplasmose gestacional e congênita 
46 Tu b e r c u l o s e 
47 Varicela - caso grave internado ou óbito 
48 a. Violência doméstica e/ou outras 
violências 
b. Violência sexual e tentativa de suicídio 
 
 
 
14. Quais as justificativas para NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA? 
O principal motivo da notificação é fornecer para os órgãos competentes 
informações de doenças/agravos/eventos, que são transmissíveis, apresentam 
letalidade ou outro tipo de impacto na saúde. A partir disso, poderão ser 
tomadas medidas de promoção, proteção e controle. Vale ressaltar que, na 
maior parte dos casos, a doença não precisa ser confirmada para que seja 
realizado o registro. 
15. Caracterize os tipos de notificação compulsória na prática clínica 
odontológica. 
Podem ocorrer durante a prática clínica as seguintes situações: 
Acidente de trabalho com exposição a material biológico 
Acidente de trabalho: grave, fatal e em crianças e adolescentes. 
Infecção pelo HIV em gestante, parturiente ou puérpera e Criança exposta 
aorisco de transmissão vertical do HIV 
Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) 
Sífilis:a. Adquiridab. Congênitac. Em gestante 
Síndrome da Paralisia Flácida Aguda 
Síndrome Respiratória Aguda Grave associada a Coronavírusa. SARS-CoVb. 
MERS- CoV 
Violência doméstica e/ou outras violências 
Violência sexual e tentativa de suicídio 
16. A comunicação de notificação compulsória tem PRAZO e 
DESTINATÁRIOS ESPECÍFICOS, cite-os: 
A Ficha Individual de Notificação (FIN) é preenchida pelas unidades 
assistenciais para cada paciente quando da suspeita da ocorrência de 
problema de saúde de notificação compulsória ou de interesse nacional, 
estadual ou municipal. Este instrumento deve ser encaminhado aos serviços 
responsáveis pela informação e/ou vigilância epidemiológica das Secretarias 
Municipais, que devem repassar semanalmente os arquivos em meio 
magnético para as Secretarias Estaduais de Saúde (SES). A comunicação das 
SES com a SVS deverá ocorrer quinzenalmente, de acordo com o cronograma 
definido pela SVS no início de cada ano. 
17. Qual é o documento que permite o CD tomar ciência das doenças que 
exigem notificação? 
Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de 
saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território 
nacional, nos termos do anexo, e dá outras providências. 
 
18. Quais são os riscos a que o CD está exposto e que se enquadram 
como acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho? 
Fisicos (ruído, iluminação e radiação), químicos (por exposição a produtos 
químicos em geral e mercúrio), biológicos (exposição principalmente ao HBV e 
HIV) e ergonômicos (hábitos, posturas inadequadas e movimentos repetitivos 
em excesso) 
19. Em relação a notificação de agressões e violência doméstica, qual a 
responsabilidade do CD? Como ele deverá atuar? 
Qualquer sinal de agressão ou de abuso visível tanto na cavidade oral ou face, 
ele deve proceder contactando os órgãos responsável, se criança, conselho 
tutelar, ou polícia. Para investigação e comprovação pelos órgãos 
responsáveis. 
20. Configura crime quando há omissão de notificação de doença? 
Justifique sua resposta. 
Sim, pois a omissão de notificação de doença é um CRIME OMISSIVO 
PRÓPRIO. Ele se consuma por omissão (deixar de fazer alguma coisa que a 
lei exige), assim como se dá com o crime de omissão de socorro. 
 
 
Bibliografia recomendada: 
VANRELL, J. P. Odontologia Legal e Antropologia Forense. 3.ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2019 
DARUGE, E. e cols. Tratado de odontologia legal e deontologia. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2017. 898p.

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