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PAPER TECNÓLOGO EM SEGURANÇA NO TRABALHO

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1 
 
MÁ POSTURA NA EMPRESA BIC DA AMAZONIA 
 
 
Acadêmicos 
Suliete de Souza Lopes 
Ana Paula Nunes 
Ewerton Moldes 
Lanna Pereira 
 
Professor-Tutor Externo 
Luiz André Martins 
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI 
Curso (SEG0270) – Prática do Módulo I 
Tipologia: Real 
13/11/2014 
 
 
RESUMO 
 
A incidência de patologias ocupacionais vêm crescendo muito e atingindo os mais 
diversos tipos de trabalhadores, gerando a necessidade de adaptações 
ergonômicas, em uma proposta educativa e preventiva das doenças ocupacionais, o 
presente estudo teve por objetivo geral verificar a incidência de desconfortos e 
alterações posturais decorrentes de uma má postura, durante a realização das 
atividades diárias e, especificamente, determinar o perfil dos funcionários da Bic da 
Amazônia, a possível existência de relação, ou não, da má postura. A pesquisa se 
caracterizou como sendo do tipo descritiva quantitativa. A amostra constou de 18 
funcionários da BIC, com faixa etária variando entre 21 a 36 anos, sendo 
predominantemente do sexo masculino. Para a coleta de dados utilizou-se um 
questionário semiestruturado, contendo questões abertas e fechadas, além de uma 
escala de desconforto corporal e uma avaliação postural. No tratamento dos dados 
utilizou-se a estatística descritiva. A partir dos dados coletados, chegou-se ao 
seguinte resultado: os funcionários exercem suas atividades sob condições 
ergonômicas inadequadas, o que influencia diretamente a sua saúde. Diante deste 
quadro, conclui-se que se faz necessária a conscientização do próprio trabalhador, 
promovendo-se as adaptações ergonômicas necessárias, evitando assim, o risco de 
lesões decorrentes do trabalho. 
 
Palavra – chave: Postura, Desconforto Corporal. 
 
 
INTRODUÇÃO. 
 
A má postura, dores lombares e cervicais que estão muitas vezes 
relacionados à má postura no trabalho, causando queda na produtividade. Desde a 
2 
 
forma como as pessoas se posicionam até a quantidade de horas que elas 
permanecem na mesma posição são alguns dos vilões que acarretam em sintomas 
como cansaço muscular, fadiga e até dor de cabeça. O volume de afastamentos 
demonstra que a NR-17, norma do Ministério do Trabalho que trata especificamente 
da postura ou ergonomia, ainda é pouco aplicada no mercado de trabalho. A 
incidência de patologias ocupacionais vêm crescendo muito e atingindo os mais 
diversos tipos de trabalhadores, gerando a necessidade de adaptações 
ergonômicas, em uma proposta educativa e preventiva das doenças ocupacionais, o 
presente estudo teve por objetivo geral verificar a incidência de desconfortos e 
alterações posturais decorrentes de uma má postura, durante a realização das 
atividades diárias e, especificamente, determinar o perfil dos funcionários da Bic da 
Amazônia, do setor Acessoria da Tecnologia de Montagem de produtos; a possível 
existência de relação, ou não, da má postura com distúrbios osteomusculares; 
verificar as condições de trabalho; verificar a incidência de desconfortos corporais e 
problemas posturais, relacionados ao ambiente de trabalho; identificar as principais 
regiões do corpo que são acometidas por desconfortos e problemas posturais; 
constatar a relação entre a má postura, o desconforto corporal e o absentismo. 
 
 
POSTURA E AGRAVOS À SAÚDE RELACIONADOS AO TRABALHO: 
 
A postura sentada associada à dificuldade para acomodação de joelhos, 
pernas e pés, a compressão da face posterior dos músculos da coxa e da 
panturrilha, provocada por inadequação de mobiliário, layout, arranjo físico e outras 
características das atividades de trabalho, comprometem o conforto circulatório, 
podendo gerar distúrbios deste sistema. 
Segundo Nascimento (2000) o aumento da 
produtividade, redução dos custos e introdução de novas 
tecnologias, impõe aos trabalhadores alterações 
significativas na sua forma de trabalhar. 
 
A partir do momento que o funcionário passa a adotar uma má postura 
formando vícios posturais, durante a atividade e realizando-as de forma repetitiva 
por um longo período, ele passa a estar propenso a desenvolver distúrbios osteo-
3 
 
neuro-musculares, sendo que o primeiro sinal do distúrbio é a dor, podendo avançar 
para retrações musculares, rigidez articular e desvios posturais. 
Uma adequação do trabalho ao trabalhador oferece inúmeras vantagens 
para empregador e empregado, tais como: melhora da qualidade de vida de seus 
empregados; diminuição dos gastos com assistência médica; aumento da eficiência 
do trabalho humano; diminuição da rotatividade no quadro de funcionários da 
empresa (aproveitamento da qualificação profissional); maior proteção legal à 
empresa, contra possíveis processos de empregados; aumento da produtividade; 
melhor imagem e melhor ambiente de trabalho. 
Além das vantagens ao empregado como: diminuição da fadiga e 
desconforto físico; diminuição do estresse e maior estabilidade emocional; 
favorecimento da socialização do trabalhador junto ao grupo de trabalho; maior 
eficiência no trabalho; diminuição da incidência de doenças ocupacionais; melhora 
da qualidade de vida. 
A postura é uma atitude adotada pelo corpo; a disposição do corpo no 
espaço. Uma postura natural deve ser aquela que, segundo os princípios da 
biomecânica, as articulações ocupem posição neutra, ou seja, sem movimentos, por 
exemplo, de extensão ou flexão ou inclinação. 
 
Deve ser uma postura que não exija grande esforço para 
mantê-la e assim não prejudique o organismo, não crie 
sobrecargas funcionais ou condições que a longo ou 
curto prazo possam originar processos patológicos 
(Queiróz 1998). 
 
Postura é a posição assumida pelo corpo por meio da ação integrada dos 
músculos operando para contra-atuar com a força da gravidade ou quando mantida 
durante inatividade muscular. Além dos mecanismos intrínsecos que influenciam a 
postura, como é o caso, principalmente do sistema muscular, fatores extrínsecos, 
tais como a superfície de sustentação, precisam também ser considerados, uma vez 
que o modo como elas são construídas torna-se um aspecto importante que 
influencia as posturas da coluna. 
 
Muitas posturas são naturalmente assumidas durante o 
curso das 24 horas, sendo consideradas apenas aquelas 
de uso mais corrente: sentado, alternado e em pé (Oliver 
e Middletich (1998). 
 
4 
 
O avanço tecnológico deve se dar para servir o homem e não para que o 
homem se torne seu escravo. 
[...] Muitas situações de trabalho e da vida cotidiana são 
prejudiciais à saúde. Às doenças do sistema músculo-
esquelético (principalmente dores nas costas) e aquelas 
psicológicas (estresse, por exemplo) constituem a mais 
importante causa de absentismo e ao de incapacitação 
ao trabalho, (DUL e WEERDMEESTER, 1995, p.15). 
 
As crescentes alterações tecnológicas vêm contribuindo ao longo dos anos 
para que o homem adote um estilo de vida sedentário. Iida (1998) concorda e relata 
que as máquinas vem substituindo o homem em diversas tarefas, levando o homem 
a realizar atividades sedentárias, ou de pouca qualidade na execução dos 
movimentos. 
Segundo Miranda (2000) anatomicamente a coluna vertebral é dividida em 
regiões que se chamam coluna cervical, coluna torácica, coluna lombar, o sacro e 
cóccix. 
De acordo com Hall (1993) as capacidades de movimento da coluna como 
uma unidade são as de uma articulação esferoidal, com movimentos em três planos, 
incluindo a circundução. O arco de movimento da coluna está relacionado com a 
idade, sofrendo um decréscimo de aproximadamente 50% desde a adolescência até 
idades avançadas. 
A coluna vertebral assume três funções biomecânicas de acordo com 
Rodrigues e 
Guimarães (1998): 
- eixo de suporte do corpo; 
- proteção da medula espinhal e das raízes nervosas; 
- eixo de movimentação do corpo. 
As vértebras são pequenos ossos com o orifício central, que alinhados uns 
sobre os outros compõem a coluna vertebral. 
Os músculos esqueléticos podem realizardois tipos de trabalho: o estático 
e o dinâmico. O trabalho estático exige contração contínua de alguns músculos, para 
manter uma determinada posição. Seu grande risco é o de fadiga, pois o músculo, 
ao contrair-se, aumenta a pressão interna dos capilares (vasos transportadores de 
O2, de onde o músculo retira o subproduto do metabolismo). Com este aumento de 
pressão, os capilares sofrem um estrangulamento, já que suas paredes são finas e a 
5 
 
pressão sanguínea do músculo é baixa, resultando em um músculo sem irrigação 
sanguínea, não conseguindo mais manter o trabalho. Ao passo que, se houvesse 
contração e relaxamento alternado, o músculo funcionaria como uma bomba de 
sangue ativando a circulação. Neste caso, o músculo receberia mais oxigênio, 
aumentaria sua capacidade de trabalho, trabalho este que se denominaria dinâmico 
(NASCIMENTO, 2000). 
O sistema musculoesquelético cumpre suas funções 
biomecânicas através de posturas e movimentos que 
ocorrem através da sua estruturação basicamente 
através de sistemas de alavancas, que permitem a 
manutenção de posturas e da execução de movimentos. 
O comando nervoso de posturas e movimentos se dá em 
parte pela ação da vontade consciente e em parte pela 
ação de sistemas automatizados e padronizados de 
resposta motora (RIO e PIRES, 1999, p.85). 
 
A atividade postural é uma fonte essencial de informações proprioceptivas 
que permite encadear o caráter espacial das informações exteriores com a situação 
dos diferentes segmentos corporais no espaço. 
 
As posturas fazem parte dos elementos da análise do 
trabalho mais evidentes e que, no entanto, não são 
correta e devidamente valorizadas. A postura adotada 
como resposta comportamental do operador passa a ser 
um critério essencial por ser um elemento observável 
(Moraes e Mont`Alvão,1998). 
 
A partir da observação e análise da postura é possível evidenciar sinais de 
cansaço, os aspectos relacionados à saúde e possíveis agravos. 
As pessoas adotam posturas para o desenvolvimento da atividade do 
trabalho e para o descanso. 
Essas posturas podem produzir cargas e torques 
adequados para a manutenção e promoção da saúde ou 
podem ser excessivas, ou mesmo, insuficientes para sua 
preservação, levando à deterioração (Rio e Pires, 1999) 
 
As posturas gerais básicas são as posições em pé (parado e andando), 
sentado, de cócoras e deitado. Além destas, há posturas segmentares, relacionadas 
a segmentos particulares, que são adotadas, tendo como base as posturas gerais 
(Rio e Pires, 1999). 
Neste instrumento normativo somente as posturas sentada, em pé e 
alternada serão tratadas por serem as mais adotadas. 
6 
 
Caillet (1986) diz que a pressão intradiscal na posição 
em pé, passa para 10 kg e na posição sentada, para 
15kg, em cada disco intervertebral. 
 
A posição sentada exige atividade muscular do dorso e do ventre para 
manter esta posição. Praticamente todo o peso do corpo é suportado pela pele que 
cobre o osso ísquio, nas nádegas. O consumo de energia é de 3 a 10% maior em 
relação à posição horizontal. 
A posição ligeiramente inclinada para frente é mais 
natural e menos fatigante que aquela ereta (IIda, 1992). 
 
Nachemson e Elfstrom em 1970, citado pelo Ministério do Trabalho e 
Emprego (2004) em relação à influência sobre a postura sentada ou em pé, devido 
aos movimentos dos segmentos corporais, demonstraram que inclinações do tronco 
para frente, ou torções do tronco, devido às exigências da tarefa (visuais ou de 
movimentos) levam a um aumento de mais de 30% de pressão sobre o disco 
intervertebral. 
Por outro lado, inclinar ligeiramente o corpo para frente mantém o corpo em 
equilíbrio. A distância visual para a leitura pode ser, em alguns casos, uma outra 
razão para se curvar levemente para frente. Portanto, pode haver um conflito de 
interesse entre as demandas dos músculos e as demandas dos discos: enquanto os 
discos preferem a posição ereta, os músculos preferem a posição levemente 
inclinada para frente. Recostar em um apoio de costas bem desenhado alivia a 
coluna e os tecidos conectivos (especialmente os músculos) das costas. 
 
Tanto a postura recostada quanto a postura com as 
costas apoiadas (postura para escrever) reduzem a 
pressão nos discos intervertebrais. (Kroemer e 
Grandjean 2000). 
 
A posição parada em pé é altamente fatigante porque exige muito trabalho 
estático da musculatura envolvida para manter essa posição. O coração encontra 
maiores resistências para bombear sangue para os extremos do corpo. As pessoas 
que executam trabalhos dinâmicos em pé, geralmente apresentam menos fadiga 
que aquelas que permanecem estáticas ou com pouca movimentação (Iida, 1992). 
Na posição em pé, a cintura pélvica é inclinada para frente devido à tensão 
dos músculos anteriores da coxa, de modo que o ângulo entre a superfície superior 
do sacro e a horizontal é de aproximadamente 50- 53° (Hellems e Keats apud Oliver 
7 
 
e Middleditch, 1998). 
Esta inclinação, juntamente com a compressão exercida 
pelo peso do corpo sobre a coluna lombar, acentua a 
lordose neste nível (Renner 2002). 
 
A postura em pé não pode usualmente ser mantida por longos períodos e as 
pessoas recorrem ao uso assimétrico das extremidades inferiores, usando 
alternadamente a perna direita e esquerda como principal apoio. 
 
É provável que assim procedam a fim de lidar com as 
inadequações de suas circulação venosa e arterial ou 
com vistas a manter uma reduzida lordose, com 
conseqüente redução de forças compressivas sobre as 
articulações apofisárias (Adams e Hutton citado por 
Oliver e Middleditch, 1998). 
 
Muitas vezes é necessário inclinar a cabeça para frente para se ter uma 
melhor visão, como nos casos de pequenas montagens, inspeção de peças com 
pequenos defeitos ou leitura difícil. Essas necessidades geralmente ocorrem 
quando: o assento é muito alto; a mesa é muito baixa, a cadeira está longe do 
trabalho que deve ser fixado visualmente ou há uma necessidade específica, como 
no caso do microscópio. Essa postura provoca cansaço rápido dos músculos do 
pescoço e do ombro, devido, principalmente, ao momento (no sentido da Física) 
provocado pela cabeça, que tem um peso relativamente elevado (4 a 5 kg). 
O ideal é que haja flexibilidade postural porque a variação de posição ora 
favorece as articulações, ora favorece a economia de energia, uma vez que não 
existe uma única postura que satisfaça as duas necessidades. 
 
Variar as posturas corporais permite ao indivíduo, por 
meio do sistema musculoesquelético, alternar os focos 
principais de exigências, ao mesmo tempo em que 
propicia mobilidade para esse sistema e a manutenção 
da saúde de músculos, tendões, etc (Rio e Pires 1999). 
 
Quando o posto de trabalho é inadaptado, os trabalhadores assumem 
posturas não indicadas para que se possa realizar as operações do ciclo de 
trabalho. 
Para cada articulação, pode-se definir uma postura de base em que as 
exigências ligadas à sua manutenção são mínimas e as estruturas anatômicas estão 
em posições favoráveis. 
8 
 
As posturas no trabalho vão depender do estado físico do homem, da 
disposição das máquinas e dos equipamentos no espaço de trabalho, das 
características do ambiente, da forma das ferramentas e suas condições de 
utilização, do produto utilizado, do conteúdo das tarefas, da cadência e ritmo de 
trabalho e da frequência e duração das pausas. 
Vários riscos à saúde estão associados com posturas rígidas no trabalho, 
listados a seguir. Deve-se evitar ao máximo reproduzir estes constrangimentos 
posturais, visando eliminar ou minimizar os agravos à saúde. 
No caso da postura em pé sem movimentar, há o risco de varizes nos pés e 
pernas, dor ou lesão em região lombar; sensações dolorosas nas superfícies de 
contato articulares que suportam o peso do corpo (pés, joelhos, quadris); 
O sentar-se curvado para frente deve ser desfavorável para os órgãosinternos, em especial os da digestão e da respiração, contribuindo para o 
aparecimento e agravamento de transtornos circulatórios, digestórios e respiratórios. 
 Por melhor que seja a postura sentada, ela impõe carga biomecânica 
significativa sobre os discos intervertebrais, principalmente, da região lombar. 
O trabalho sentado, associado a pouca movimentação, tem como 
consequência carga estática sobre certos segmentos corporais que, embora possa 
não ser intensa, se muito prolongada e associada à inércia musculoligamentar, pode 
produzir fadiga. 
I. Mesa de trabalho excessivamente alta a coluna fica retificada, originando 
esforço estático da musculatura do dorso para ser mantida nessa situação; 
II. Sentado ereto, sem apoio para as costas: dor/ lesão em região lombar; 
III. Sentado, sem um bom descanso para os pés a uma altura correta: dor/ 
lesão nos joelhos, pés e região lombar; 
IV. Sentado, com os cotovelos apoiados em uma superfície de trabalho muito 
alta, dor/ lesão no trapézio, rombóide e musculatura escapular; 
V. Sentado, em assento muito alto: dor/ lesão no joelho, pescoço, região 
lombar, pés e gêmeos (panturrilha); 
VI. Sentado, em assento muito baixo, sem apoio para o dorso: o indivíduo 
fica com as coxo-femorais muito fletidas e seu corpo é impulsionado para trás; para 
compensar, a musculatura do dorso tem que desenvolver esforço estático 
prolongado, vindo a fadiga, e com ela a dor. Isso pode ocasionar uma tensão 
muscular crônica, acompanhada de hipóxia e miosite, com consequente reação 
9 
 
fibrosa intramuscular, aderências e uma situação de dor crônicas, aos menores 
movimentos e, refratária à volta à situação de repouso. Além disso, a tensão 
muscular crônica age comprimindo os discos intervertebrais, prejudicando sua 
nutrição e contribuindo para sua degeneração. 
VII. Braços estendidos: dor / lesão em ombros, região escapular e braços 
(possivelmente artrite dos ombros); 
VIII. Tronco inclinado para frente, posição parada: dor/ lesão em região 
lombar, músculos eretores da coluna, deterioração dos discos intervertebrais da 
região lombar; 
IX. Qualquer posição paralisada: dor/ lesão na musculatura envolvida. 
X. Manutenção de qualquer segmento em posição extrema: lesão no 
segmento envolvido. 
 
 
Normas para o trabalho em postura sentada 
 
Na postura sentada, há alto grau de estabilidade do equilíbrio do corpo, 
indicada para longos períodos de trabalho, possibilidade de evitar posições forçadas 
do corpo, consumo de energia reduzido, alívio da circulação sanguínea, facilidade 
de precisão e uso de ambos os pés para controles, possibilita grande aplicação de 
força ou movimentação dos controles pedais. 
É indicada para o trabalho fino e com tarefas visuais de exatidão, para 
trabalho de precisão em indústria, para a escrita ou para trabalho industrial leve, 
trabalho manual pesado, ou medianamente pesado, como o embalar. Porém O 
campo de visão é limitado e pode haver dificuldade para alcançar dispositivos de 
controle manual. Portanto, nesta posição, é necessário que se sigam estas 
recomendações: 
I. Deve-se evitar permanecer prolongadamente na posição sentada; 
II. Deve garantir ângulo com tronco- coxa entre 100 a 110°; 
III. Deve-se proporcionar ângulo em torno de 90 a 120° entre as coxas e 
pernas; 
IV. Os braços na posição vertical devem alinhar-se ao tronco, formando um 
ângulo de 90° a 110° com os antebraços; 
V. Deve-se garantir espaço suficiente sob a mesa para as pernas; 
10 
 
VI. Os pés devem estar apoiados no chão e/ou superfície de apoio, sem 
flexão forçada das pernas; 
VII. A cadeira, a mesa e acessórios devem ser ajustáveis às características 
antropométricas, anatômicas e às tarefas desenvolvidas. 
 
 
Normas para o Trabalho na Postura em Pé 
 
A postura em pé é indicada para mobilidade de alcance e controles de 
displays e monitores; quando não são necessários controles manuais precisos; na 
impossibilidade de oferecer ao operador sentado um espaço para as pernas; para 
controlar um painel grande com grande acessos visuais a sua volta e quando 
controles pediosos não são necessários, além de vá/ na vá, ou liga / desliga. 
A escolha da postura em pé só está justificada nas seguintes condições já 
definidas no Manual de Aplicação da Norma Regulamentadora- NR-17: 
- A tarefa exige deslocamentos contínuos como no caso de carteiros e 
rondantes; 
- A tarefa exige manipulação de cargas com peso igual ou superior a 4,5 kg; 
- A tarefa exige alcances amplos frequentes para cima, para frente ou para 
baixo; no entanto, deve-se tentar reduzir a amplitude desses alcances para que se 
possa trabalhar sentado; 
- A tarefa exige operações frequentes em vários locais de trabalho, 
fisicamente separados; 
- A tarefa exige a aplicação de forças para baixo, como em 
empacotamento. 
Fora dessas situações, além do auditor fiscal, como determina a norma, as 
autoridades sanitárias do Município de São Paulo, não deve aceitar, em hipótese 
alguma, o trabalho em pé. 
1) As estações em pé não são recomendadas para períodos de trabalho 
muito longos; 
2) O design de uma estação em pé deve assegurar a localização de 
controles e displays ao alcance e dentro do campo de visão do operador mais baixo; 
Normalmente quando ocorre desconforto pela compressão articular, tensão 
ligamentar, contração muscular contínua ou oclusão circulatória, uma nova postura é 
11 
 
procurada. Se uma articulação esteve em uma posição durante um longo tempo, a 
pessoa se movimenta e estica a articulação e os músculos. 
1) As tarefas que devam ser desenvolvidas durante longos períodos na 
posição de pé devem ser alternadas com outras que possam executar sentado; 
2) Os operadores devem ter também a oportunidade de se sentarem durante 
as paradas no trabalho (por exemplo, operadores de máquinas ou vendedores de 
lojas). Um assento do tipo pedestal ou uma estação de trabalho sentada/ de pé 
deverá ser fornecido ao operador para que ele possa variar a postura durante a 
atividade. Um assento tipo pedestal pode ser utilizado para a postura de pé. Um 
assento pedestal consiste em num banco de altura ajustável (65 a 85 cm), e está 
inclinado entre 15 a 30 graus. Isto permite a assunção de posturas semi-apoiadas, 
que alivia o estresse sobre as pernas. Mas não deve ser usado por longos períodos 
e só se adapta às atividades realizadas em pé, nas quais não se exige muita força 
nos movimentos. O chão deve oferecer atrito suficiente para evitar que o banco 
deslize. 
 
 
IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO EMPRENDIMENTO. 
 
Empresa: Bic da Amazônia 
Nome Fantasia: Bic Manaus 
CNPJ: 04.402.277/0001-00 
Endereço: Av. Iça 400 Fundos Av. Distrito Industrial Manaus Cep: 69075090 AM 
Cidade/Estado: Manaus-Amazonas 
Atividade Principal: É conhecida por fabricar produtos à base de plásticos, 
incluindo isqueiros, canetas, aparelhos de barbear, mas também caiaques. 
Grau de Risco: Baixo 
Número de Funcionários: 18 
 
HISTÓRIA 
 
A história desta famosa e popular marca teve origem no dia 25 de outubro 
de 1945 quando Marcel Bich, um ex-gerente de produção de uma fábrica de tintas, 
12 
 
comprou uma pequena fábrica nos arredores de Paris e em conjunto com Edouard 
Bouffard começou a produzir peças para canetas, tinteiro e lapiseiras. 
Como todas as marcas, esta também começou com poucas vendas, porém 
à medida que o tempo foi passando, o desenvolvimento da esferográfica avançava, 
tanto na Europa como nos Estados Unidos. Viu-se um enorme potencial. Depois de 
vários processos legais Bich no mês de dezembro de 1950 introduziu as suas 
canetas de boa qualidade e a um preço acessível na Europa, chamando-as de BIC 
CRISTAL BALLPOINT, uma abreviação rápida e fácil de seu sobrenome. A caneta 
que permitia escrever facilmente através de uma pequena esfera situada na ponta 
fez tanto sucesso que, em apenas dois anos, o volume anual de vendas ultrapassou 
os21 milhões de unidades. Alastrando-se para vários países do mundo, tais como 
Japão, Inglaterra, Austrália, Nova Zelândia, entre outros. 
Com o objetivo de oferecer soluções simples, engenhosas e confiáveis, nos 
últimos anos, a BIC lançou centenas de novos produtos de papelaria voltados para 
crianças, adolescentes, jovens e adultos. Não só se investiu nestes produtos como 
também isqueiros e barbeadores descartáveis. 
→ 1973: Introdução dos famosos isqueiros com chama regulável (BIC 
LIGHTER). O isqueiro rapidamente se tornou um sucesso por sua qualidade, 
confiabilidade e facilidade de manuseio. 
→ 1975: Lançamento dos primeiros barbeadores descartáveis (BIC 
SHAVERS) do mundo. Este produto estabeleceu novos padrões de conforto e 
acessibilidade, e revolucionou os hábitos de barbear em muitos países. 
 
 
OBJETIVO 
 
a) Mudanças no arranjo físico (distribuição dos diversos instrumentos de 
informação e controle existentes no posto de trabalho), layout, mobiliário, nas 
ferramentas /instrumentos, nas tarefas, na organização do trabalho (a forma como o 
trabalho está ordenado, abrangendo a divisão e distribuição do trabalho bem como a 
organização hierárquica, as dimensões técnicas e sociais) nos outros fatores 
biomecânicos (repetitividade, vibração, força), aspectos físicos (térmicos, acústicos e 
luminosos), cognitivos (PEGAR DA APRESENTÇÃO) por serem estes aspectos que 
influem e condicionam a adoção das posturas. 
13 
 
b) Proporcionar a melhor postura principal, assim como possibilitar, a 
mobilidade, a variabilidade, a capacidade de adotar a posturas distintas: Sentados 
ou de pé, é recomendável mudar frequentemente de postura, pois a melhor delas é 
ruim se se prolonga demasiadamente. Variemos entre um repertório de posturas 
convenientes, em torno de uma postura sadia. 
c) A organização do trabalho deve prever possibilidade de alternância 
postural; 
d) Evitar esforços musculares estáticos por tempo prolongado e implementar 
práticas complementares visando reduzir estes esforços; 
A pesquisa se caracterizou como sendo do tipo descritiva quantitativa. A amostra 
constou de 38 funcionários da BIC, no setor, com faixa etária variando entre 21 a 38 
anos, sendo predominantemente do sexo masculino. Para a coleta de dados utilizou-
se um questionário semiestruturado, contendo questões abertas e fechadas, além 
de uma escala de desconforto corporal e uma avaliação postural. No tratamento dos 
dados utilizou-se a estatística descritiva. A partir dos dados coletados, chegou-se ao 
seguinte resultado: os funcionários do setor exercem suas atividades sob condições 
ergonômicas inadequadas, o que influencia diretamente a sua saúde. Diante deste 
quadro, conclui-se que se faz necessária a conscientização do próprio trabalhador, 
promovendo-se as adaptações ergonômicas necessárias, evitando assim, o risco de 
lesões decorrentes do trabalho. 
 
 
METODOLOGIA 
 
Foi feita uma entrevista com uma supervisora de linha. A entrevista foi feita 
no período da manhã. Foram anotados algumas informações das ações dos 
trabalhadores, em um período de aproximadamente uma hora. Com as fichas 
prontas analisamos as ações mais realizadas pelo trabalhador e os tempos gastos 
em cada ação. 
Foram realizadas no total 1 visita de em média 1 hora. Não tivemos a 
oportunidade de conversar tanto com todos os trabalhadores, obtendo informações 
úteis através da observações de cada um. 
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Foram feitas medidas quantitativas do espaço (layout). Dessa forma, 
analisamos o espaço vendo os locais mais ou menos utilizados. 
Levantamos dados referentes há quanto tempo o maquinário vem sendo 
utilizado pela empresa bem como de seu estado atual. Conversamos somente com 
um trabalhador, sobre a qualidade e eficiência das máquinas. Analisamos sua 
posição em relação ao layout. 
 
 
 
 
 
 
 
Gráfico 1: Relação entre nº de deslocamentos - Foram considerados O TEMPO (número de 
deslocamentos), ESPAÇO (proximidade, distancia). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gráfico 2: Porcentagem de deslocamentos desnecessários - Foram considerados postura do 
tronco, pés e cabeça durante as atividades ocupacionais. 
 
Como podem ser constatados acima, além dos distúrbios dolorosos em 
diferentes partes do corpo, os funcionários do setor também apresentam distúrbios 
inerentes à coluna vertebral. 
De acordo com o que foi coletado as deformações da coluna em decorrência 
do trabalho, podem ocorrer, sendo mais comum o agravamento de possíveis 
alterações, ou mesmo o desencadeamento de processos de dorsolombalgias. 
Descanso dos pés 
incorreto. 
Relaxamento da coluna 
incorreto. 
Postura Correta 
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Diante da rotina de trabalho enfrentada repetidamente ao longo dos anos, e 
com condições ergonômicas inadequadas, os funcionários acabam tendo problemas 
ocupacionais que os fazem ausentar-se por certos períodos do seu trabalho, para 
buscar um tratamento adequado para as disfunções ocupacionais. Dos funcionários 
pesquisados, 21,43% já tiveram de se ausentar do trabalho por distúrbios 
ocupacionais. Já que ninguém merece trabalhar sentindo dor, Jackeline Lucas 
recomenda ao trabalhador que faça alongamentos três vezes por dia, além de se 
movimentar ainda que em caminhadas curtas, bem como evitar passar muito tempo 
sentado. 
"Diante da dor a pessoa não pode se acomodar. É preciso buscar ajuda", 
aconselha. "A medida em que a dor aumenta, a produtividade do trabalhador cai. Se 
o trabalhador tem um ambiente adequado de trabalho, ele vai render mais", 
acrescenta o médico do Trabalho. 
A postura como aspecto fundamental da atividade motriz 
é uma parte da carga de trabalho. (....) Somente se pode 
descrever uma postura quando se considera a duração, 
ou seja, a mudança ou a manutenção de uma postura 
(Moraes e Mont`Alvão,1998). 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O interesse da empresa em conhecer os problemas vivenciados pelos 
trabalhadores e o objetivo primordial de melhorar as condições do trabalho 
desenvolvido por estes; 
 Um local considerado neutro (uma universidade, por exemplo), ou seja, 
um local no qual o trabalhador se sinta à vontade e que não tenha “paredes com 
ouvidos”; 
 O anonimato dos trabalhadores garantido, para que não sintam qualquer 
medo de perseguição por parte da empresa ou de chefias inescrupulosas e 
incompetentes (MUITO COMUM e, diga-se, já assisti cenas profundamente 
lamentáveis e humilhantes quanto a este aspecto); 
Com base nos dados apresentados, sugere-se as seguintes medidas: que 
novos estudos sejam realizados; a adoção de um programa de prevenção, com 
ginástica laboral, pausa, exercícios respiratórios, e alongamentos musculares; a 
contratação de um profissional da área da saúde, um fisioterapeuta, que participe na 
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elaboração do programa de exercícios, na adequação do mobiliário e aquisição de 
materiais que busque a adequação ergonômica ao posto de trabalho. 
 
 
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA 
 
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17 
 
15. NASCIMENTO, N. M. Fisioterapia nas empresas. São Paulo: Taba Cultural, 
2000. 
 
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Rio de Janeiro: Taba Cultural, 2001. 
 
17. RIO, Rodrigo Pires; PIRES, Licínica. Ergonomia: fundamentos da prática 
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