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Farmacologia - Vias de Administração

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Laís Kemelly - M13 DOR 
LPI 
 
 
Introdução 
Farmacocinética → o que o organismo faz com o 
fármaco. Possui quatro fases: 
1. Absorção: vai da 
administração do fármaco até 
sua entrada no plasma 
2. Distribuição: a saída do 
fármaco da circulação 
sanguínea para distribuir-se nos 
líquidos intersticial e 
intracelular 
3. Biotransformação: o 
fármaco pode ser 
biotransformado no fígado ou 
em outros tecidos 
4. Eliminação: o fármaco e 
seus metabólitos são eliminados 
na urina, bile ou fezes. 
Vias de Administração 
É determinada por: 
• Propriedades do fármaco 
o Hidro ou lipossolúvel? 
Ionização? 
• Objetivos terapêuticos 
o Ação deve ter início 
imediato? É um tratamento 
longo? 
Vou citar as vias e depois especificar cada uma em 
tópicos separados. 
• Via enteral 
o Oral 
o Sublingual e bucal 
• Via parenteral 
o Intravenosa 
o Intramuscular 
o Subcutânea 
 
 
 
 
• Outras 
o Inalação oral 
o Inalação nasal 
o Intratectal e intraventricular 
o Tópica 
o Transdérmica 
o Retal 
Via Enteral 
Forma mais segura, comum, conveniente e 
econômica de administrar os fármacos. 
Oferece a possibilidade de autoadministração de 
forma fácil, e a toxicidade e/ou dosagem excessiva 
podem ser neutralizadas por sondagem com carvão 
ativado. 
Oral 
• Preparações revestidas (entéricas) 
O fármaco será envolvido por um envoltório 
químico, com o objetivo de protege-lo do ácido 
gástrico. 
A liberação ocorre a nível de intestino (ambiente 
menos ácido), onde o envoltório se dissolve e o 
princípio ativo é liberado. 
• Preparações de liberação prolongada 
São os medicamentos de liberação prolongada 
(LA ou LL). Seu revestimento controla a liberação 
do fármaco e gera uma absorção mais lenta. 
As formulações com LA podem ser administradas 
com menos frequência (maior intervalo entre 
doses) e mantém as concentrações na faixa 
terapêutica por um longo período de tempo. (os de 
liberação imediata atingem um pico e depois regridem). 
Vantajosas para fármacos com tempo de meia-vida 
curta. 
Sublingual e bucal 
A administração sublingual permite que o fármaco 
se difunda na rede capilar e entre diretamente na 
circulação sistêmica. 
Farmacocinética 
Laís Kemelly - M13 DOR 
LPI 
Vantagens: 
• Facilidade de administração 
• Absorção rápida 
• Ultrapassagem do TGI hostil 
• Capacidade de evitar a biotransformação de 
primeira passagem 
A via bucal (entre bochecha e gengiva) é similar à 
sublingual. 
Via Parenteral 
O fármaco é introduzido diretamente na circulação 
sistêmica. É utilizada para: 
• Fármacos com ↓ absorção em TGI 
• Fármacos instáveis em TGI 
• Paciente impossibilitado de usar VO 
(inconsciente) 
• Início rápido de ação 
As vias parenterais também permitem maior 
biodisponibilidade e não estão sujeitas à 
transformação de primeira passagem ou ao meio 
agressivo do TGI. 
Intravenosa (IV) 
Permite um efeito rápido e controle sobre a 
quantidade de fármaco administrada. 
Injeção em bólus → toda a dose do fármaco é 
administrada de uma vez na corrente sanguínea em 
um tempo curto 
Infusão IV → o fármaco é infundido em um 
período de tempo maior, resultando em pico de 
concentração plasmática mais baixo e aumento na 
duração do nível de fármaco circulante. 
Intramuscular (IM) 
Absorção rápida → em soluções aquosas 
Absorção lenta → em preparações de depósito. O 
fármaco fica suspenso em um veículo não aquoso. 
Na aplicação, conforme o veículo se difunde para 
fora do músculo o fármaco precipita-se no local da 
injeção, dissolvendo-se lentamente (tem que 
acompanhar o veículo) e formando uma 
concentração sustentada durante um período de 
tempo prolongado. 
 
Subcutânea 
Absorção por difusão simples, mais lenta que a IV. 
Reduz os riscos de hemólise ou trombose 
associados à injeção IV e pode proporcionar efeitos 
lentos, constantes e prolongados. 
Não deve ser utilizada com fármacos que causam 
irritação tissular. 
Outras Vias 
Inalação oral 
Permitem uma rápida oferta do fármaco através da 
ampla superfície da membrana mucosa do trato 
respiratório e do epitélio pulmonar. 
Efeitos comparativos em velocidade à adm IV em 
bolus. 
Quais fármacos são dispensados por inalação? 
• Aqueles que são gases e/ou podem ser 
dispensados em forma de aerossol. 
Eficiente para pacientes com problemas 
respiratórios pois o fármaco é administrado 
diretamente no local de ação. 
Inalação nasal 
Os fármacos são administrados diretamente no 
nariz. 
Intratectal e intraventricular 
A introdução do fármaco é diretamente no líquido 
cerebroespinal, já que a barreira hematoencefálica 
retarda ou impede a entrada dos fármacos no SNC. 
Essa via permite efeitos locais e rápidos. 
Tópica 
Aplicada quando se deseja um efeito local do 
fármaco. 
Transdérmica 
Efeitos sistêmicos pela aplicação do 
fármaco na pele, por meio de um 
adesivo cutâneo. Velocidade de 
absorção depende das 
características físicas da pele no 
local da aplicação e da 
lipossolubilidade do fármaco. 
Laís Kemelly - M13 DOR 
LPI 
Retal 
Como 50% da drenagem da região retal não passa 
pela circulação portal, a biotransformação dos 
fármacos pelo fígado é minimizada com o uso desta 
via. 
Além disso, evita a destruição do fármaco no 
ambiente do TGI. Também é útil se o fármaco 
provoca êmese quando administrado por VO, ou 
quando o paciente já está emético.

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