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2 - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS - PONTES E ESTRUTURAS ESPECIAIS - Niécio Junior

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1
Pontes, Ponte x Viaduto, Requisitos, 
Classificação, Tipo, Sistema Estutural e Formas 
(seção transversal)
PONTES EM CONCRETO ARMADO
Disciplina: Pontes e estruturas especiais
Prof.: Msc Niécio da Costa Anunciação Junior
Email: engnjunior@gmail.com
PONTES EM CONCRETO ARMADO
Denomina-se Ponte:
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 2
A obra destinada a permitir a transposição de obstáculos à continuidade de uma via de 
comunicação qualquer.
Os obstáculos podem ser:
Rios, braços de mar, vales profundos, outras vias etc.
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 3
Denomina-se Ponte quando o obstáculo transposto é um rio.
Denomina-se Viaduto quando o obstáculo transposto é um vale ou outra via.
Ponte x Viaduto
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 4
VIADUTO DE ACESSO
Quando temos um curso d’água de grandes dimensões, a ponte necessita de uma parte
extensa antes de atravessar o curso d’água em uma parte em seca.
INFRAESTRUTURA
É a parte da ponte constituída por elementos que se destinam a apoiar no terreno (rocha 
ou solo) os esforços transmitidos da Superestrutura para a Mesoestrutura.
Constituída por blocos de estacas, sapatas, tubulões etc.
MESOESTRUTURA
É a parte da ponte constituída pelos pilares. É o elemento que recebe os esforços da
superestrutura e os transmite à infraestrutura
SUPERESTRUTURA
É constituída de vigas e lajes. É o elemento de suporte do estrado por onde se trafega,
sendo assim, a parte útil da obra.
REQUISITOS PRINCIPAIS DE UMA PONTE
✓ FUNCIONALIDADE: Deverá a ponte satisfazer de forma perfeita as exigências de
tráfego, vazão etc.
✓ SEGURANÇA: A ponte deve ter seus materiais constituintes solicitados por esforços que
neles provoquem tensões menores que as admissíveis ou que possam provocar
ruptura;
✓ ESTÉTICA: Deve apresentar aspecto agradável e se harmonizar com o ambiente em que
se situa;
✓ ECONOMIA: Deve-se fazer sempre um estudo comparativo de várias soluções,
escolhendo-se a mais econômica, desde que atendidos os itens anteriores;
✓ DURABILIDADE: A ponte deve atender às exigências de uso durante um certo período
previsto
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 5
CLASSIFICAÇÃO
1 - SEGUNDO A EXTENSÃO DO VÃO (TOTAL)
Vão até 2 metros → Bueiros
Vão de 2 m a 10 m → Pontilhões
Vão maior do que 10 m → Pontes
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 6
c) PONTES DESMONTÁVEIS 
São construídas para uma duração limitada, sendo que diferem das provisórias por serem 
reaproveitáveis.
2 - SEGUNDO A DURABILIDADE
a) PONTES PERMANENTES 
São aquelas construídas em caráter definitivo, sendo que sua durabilidade deverá atender 
até que forem alteradas as condições da estrada. 
b) PONTES PROVISÓRIAS 
São as construídas para uma duração limitada, geralmente até que se construa a obra 
definitiva, prestam-se quase sempre a servir como desvio de tráfego. 
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 7
3 - SEGUNDO A NATUREZA DO TRÁFEGO 
a) Pontes rodoviárias e) Pontes ferroviárias
b) Pontes para pedestres (passarelas) f) Pontes canal
c) Pontes aqueduto g) Pontes aeroviárias
d) Pontes mistas
CLASSIFICAÇÃO
Destina-se ao transito de aviões em suas 
operações nos aeroportos sobre 
obstáculos diversos
Destina-se ao transito de embarcações em 
suas operações nos rios sobre obstáculos 
diversos
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 8
4 - SEGUNDO O DESENVOLVIMENTO PLANIMÉTRICO 
Ao considerarmos a projeção do eixo da ponte em um plano horizontal (planta), 
podemos ter:
a) Pontes retas – Ortogonais, Esconsas
CLASSIFICAÇÃO
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 9
b) Pontes Curvas
5 – SEGUNDO O DESENVOLVIMENTO ALTIMÉTRICO
Ao considerarmos a projeção do eixo da ponte em plano vertical (elevação)
a) Pontes horizontais ou em nível
CLASSIFICAÇÃO
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 10
b) Pontes em rampa, retilíneas ou curvilíneas
6) SEGUNDO O SISTEMA ESTRUTURAL DA SUPERESTRUTURA
a) Em vigas b) Em pórticos c) Em arco d) Pênseis e) Pontes atirantadas
CLASSIFICAÇÃO
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 11
CLASSIFICAÇÃO
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 12
7) SEGUNDO O MATERIAL DA SUPERESTRUTURA
a) Pontes de madeira d) Pontes de concreto protendido
b) Pontes de alvenaria (pedras, tijolos) e) Pontes de aço
c) Pontes de concreto armado
8) SEGUNDO A POSIÇÃO DO TABULEIRO
CLASSIFICAÇÃO
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 13
9) SEGUNDO A MOBILIDADE DOS TRAMOS
CLASSIFICAÇÃO
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 14
CLASSIFICAÇÃO
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 15
10) SEGUNDO O TIPO ESTÁTICO DA SUPERESTRUTURA
a) Isostáticas b) Hiperestáticas
11) SEGUNDO O TIPO CONSTRUTIVO DA SUPERESTRUTURA
A) “IN LOCO”
A superestrutura é executada no próprio local da ponte, na posição definitiva, sobre
escoramento apropriado (cimbramento, treliça etc.), apoiando-se diretamente nos pilares.
B) “PRÉ-MOLDADA”
São executados fora do local definitivo (na própria obra, em canteiro apropriado ou em
usina distante) e, a seguir, transportados. Esse processo construtivo é muito usual em
pontes de concreto protendido, principalmente quando houver muita repetição de vigas
principais. A pré-moldagem da superestrutura, em geral, não é completa (são pré-
moldados quase sempre, apenas os elementos do sistema principal, vigas principais), o
restante da superestrutura deve ser executado “in loco”.
CLASSIFICAÇÃO
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 16
C) “EM BALANÇOS SUCESSIVOS”
A ponte tem sua superestrutura executada progressivamente a partir dos pilares já
construídos. Cada parte nova da superestrutura apoiando-se em balanço na parte já
executada. A grande vantagem deste processo construtivo é a eliminação total (quase
sempre) dos escoramentos intermediários. Trata-se de uma execução “In loco”, porém, com
características especiais. O processo é empregado em superestruturas de concreto
protendido, embora a primeira parte desse tipo de ponte tenha sido executada em
concreto armado. A utilização em concreto protendido é indicada em grandes vãos, e
quando o cimbramento é muito dispendioso ou mesmo impossível de ser executado.
CLASSIFICAÇÃO
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 17
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 18
D) “EM ADUELAS OU SEGMENTOS”
Este processo construtivo é semelhante ao dos balanços sucessivos, permitindo eliminar o
cimbramento, sendo também utilizado em obras de concreto protendido. Difere porém do
processo anterior, em que as partes sucessivamente colocadas em balanço e apoiadas no
trecho já construído são pré-moldadas.
CLASSIFICAÇÃO
TIPOS ESTRUTURAIS DE PONTES
✓ VIGAS SOBRE DOIS APOIOS
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 19
Simplesmente apoiadas, com um único vão ou
em sucessão de tramos isostáticos,devem ser
dimensionadas para o momento máximo M0
✓ VIGAS SOBRE DOIS APOIOS, EM VÁRIOS VÃOS
Com laje de tabuleiro contínua sobre as
juntas, via de regra, apenas um apoio da
“corrente” deve ser fixo, todos os outros
devem ser deslocáveis longitudi-
nalmente.
PONTES EM VIGAS
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 20
TIPOS ESTRUTURAIS DE PONTES
✓ VIGAS SOBRE DOIS APOIOS COM BALANÇOS, COM VIGAS APOIADAS NOS BALANÇOS
(GERBER)
Na realidade são vigas isostáticas, mas exigem muitas juntas no tabuleiro. A repartição
dos momentos M0 nos vãos e nos apoios pode ser modificada vantajosamente, de
acordo com a localização das rótulas e através dos momento de inércia variável.
✓ PILAR COM BALANÇOS, COM VIGAS APOIADAS NOS BALANÇOS
✓ VIGA CONTÍNUA
Quando possível, o vão extremo deve ser cerca de 20% menor do que os vãos
intermediários, para que, com isso, os momentos no vão sejam aproximadamente
iguais.
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 21
TIPOS ESTRUTURAIS DE PONTES
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 22
FORMAS DAS VIGAS
✓ VIGAS DE UM SÓ VÃO
A melhor forma é a de “banzos paralelos”, isto é, bordo inferior se desenvolve
paralelamente a linha do greide e a altura estrutural é constante (também se aplica para
greide inclinado).
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 23
FORMAS DAS VIGAS
Via de regra, a forma de banzos paralelos devem ser usadas para vãos iguais, quando a
estrada atravessa uma depressão.
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 24
FORMAS DAS VIGAS
Banzo paralelo é válido também quando a estrada, no sentido longitudinal, atravessa
uma depressão e o bordo inferior da viga tem uma curvatura convexa, formando uma
“barriga”.
A “concavidade” tem uma aparência perfeitamente normal
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 25
FORMAS DAS VIGAS
✓ PONTES FLUVIAIS
Pontes em vigas com vãos constantes e um GRANDE VÃO CENTRAL (exigência de vazão,
navegabilidade, etc), o peso próprio no trecho médio do vão principal, e o
correspondente momento no vão ficam diminuídos pela adoção de uma altura
estrutural reduzida. Com isso, surgem as VIGAS COM MÍSULAS.
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 26
PONTES EM PÓRTICOS 
(SISTEMAS ESTRUTURAIS)
Pórticos surgem pela ligação (rigidez a flexão da viga) com as paredes dos encontros
(pilares).
A extremidade da viga é engastada, com isso uma parcela do 
momento é diminuída pelo momento negativo de engastamento, o 
que conduz a REDUÇÃO DA ALTURA necessária do vão.
Pilares de pórticos rígidos, o 
momento no vão é menor
Pilares de pórticos flexíveis 
o momento no vão é maior
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PONTES EM PÓRTICO (SISTEMAS ESTRUTURAIS)
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 28
✓ PÓRTICOS TRIARTICULADOS, ISOSTÁRICOS
PONTES EM PÓRTICO (SISTEMAS ESTRUTURAIS)
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 29
✓ PÓRTICO TRIARTICULADO
PONTES EM PÓRTICO (SISTEMAS ESTRUTURAIS)
É preciso cuidado com a deslocabilidade horizontal. Via de regra este tipo de sistema
não é muito adequado para pontes.
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 30
✓ PÓRTICO BIARTICULADOS
PONTES EM PÓRTICO (SISTEMAS ESTRUTURAIS)
Providos de tramos adjacentes
apoiados, com montantes verticais
ou inclinados, as articulações são
na maioria das vezes, apenas
articulações elásticas. Adequado
para viadutos sobre rodovias
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 31
✓ PÓRTICOS ENGASTADOS
PONTES EM PÓRTICO (SISTEMAS ESTRUTURAIS)
Especialmente indicados para pequenos viadutos com
passagem inferior e para pequenas travessias.
✓ PÓRTICOS FECHADOS
Adequado para passagens sobre terrenos de muito má
qualidade e vãos relativamente grandes.
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 32
Os pórticos podem apresentar as formas mais variadas. Geralmente escolhem-se
pórticos de tal modo que se possa manter uma pequena altura estrutural, podendo
acentuar a esbeltez no trecho central, contrastando com os pilares.
FORMA DO PÓRTICO
Ponte em pórtico sobre via férrea
Pórtico de pequena altura sobre estrada de 4 pistas
Pórtico em tramos adjacentes
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 33
FORMA DO PÓRTICO
Pórtico escorado sobre vale com encostas
Solução típica por preferencia de corte
Pórtico em montantes concorrentes
PONTES ESTAIADAS
O tabuleiro é suspenso por meio de cabos inclinados que são fixados em torres.
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 34
Adotando-se cabos inclinados com grandes distâncias, então a ponte pode ser
considerada como ponte em viga, com apoios intermediários e a viga deve ter altura e
rigidez a flexão correspondente ao vão.
Se a ponte possuir uma quantidade alta de cabos, a ponte pode ser considerada como em
balanço, no qual o banzo inferior (comprimido) é considerado como tabuleiro, enquanto
que os cabos funcionam como banzo tracionado, e transferem as cargas as torres.
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 35
PONTES ESTAIADAS
PONTES ESTAIADAS: Cabos expostos em leque, quando 
mais cabos, mais esbeltas podem ser as vigas
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 36
PONTES ESTAIADAS
Cabos inclinados podem ser dispostos em forma de LEQUE ou de HARPA
A disposição em Leque é mais eficiente do ponto de vista técnico e mais econômica do
que a em forma de Harpa.
Ponte estaiada com os cabos dispotos em forma de Harpa
O arranjo dos cabos em forma intermediaria entre a disposição em leque e a em 
Harpa, facilitando a ancoragem no topo da torre
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 37
PONTES ESTAIADAS
Possibilidades para as torres de pontes estaiadas
DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE PONTE
✓ DADOS PARA O PROJETO
Para que se possa realmente iniciar o projeto de uma ponte, é preciso dispor de uma
grande quantidade de dados:
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 38
✓ PLANTA DE SITUAÇÃO
Contém indicações dos obstáculos a serem transpostos, como cursos d’agua, estradas,
caminhos, ferrovias, em vales curvas de níveis.
✓ SEÇÃO LONGITUDINAL
É desejável que se tenha o perfil longitudinal da via de tráfego a ser construída (cortes).
✓ LARGURA DA PONTE
Com condições da largura das faixas de tráfego, acostamento, passeios, etc;
✓ CONDIÇÕES DE FUNDAÇÕES
Sondagens se possível com relatórios geológicos e de mecânica dos solos. Indicação dos
valores característicos das camadas do solo. O grau de dificuldade das fundações tem uma
enorme influência sobre o sistema estrutural e sobre o valor econômico do vão.
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 39
DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE PONTE
✓ CONDIÇÕES LOCAIS
Tais como vias de acesso para o transporte de equipamentos, materiais e componentes.Existe disposição técnica de execução altamente desenvolvidas ou a obra deve ser
executada com métodos primitivos e com poucas operações especializados?
✓ CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS E AMBIENTAIS
Análise quanto as cheias, marés, níveis d’agua, períodos de seca, temperaturas médias e
extremas e períodos de congelamento.
✓ ESTÉTICA E MEIO AMBIENTE
A escala do meio ambiente desempenha um importante papel no projeto, paisagem livre,
terreno plano, suavemente ondulado ou montanhoso, cidades com prédios antigos de
pequenas dimensões, entre outros.
✓ EXIGÊNCIAS RELATIVAS AO AMBIENTE
Tais como qualidades relacionadas a beleza: pontes em regiões urbanas, que influenciam
a vista da cidade e que frequentemente são vistas de perto – especialmente pontes para
pedestres – exigem um tratamento estético mais refinado do que pontes situadas em um
ambiente com grandes espaços abertos.
COMPLEMENTO...
LEITURA DE TEXTO – PROCESSO DE CRIAÇÃO DE PONTE 
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 40
ESCOLHA DA SEÇÃO TRANSVERSAL
A ESCOLHA DA SEÇÃO TRANSVERSAL É INFLUENCIADA PELOS SEGUINTES FATORES:
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 41
1 – Tamanho do vão referido ao sistema estrutural adotado
2 – Altura disponível ou esbeltez desejada
3 – Processo de construção, meios disponíveis, equipamentos, etc
4 – Economia no processo construtivo escolhido (estruturas esbeltas exigem um consumo
maior de aço
5 – Relação q : g = Carga móvel : peso próprio, valores grandes de q:g implicam no caso
de vigas de concreto protendido, em quantidades adicionais de concreto no banzo
tracionado como por exemplo na adoção de seções em duplo T ou caixão.
ESCOLHA DA SEÇÃO TRANSVERSAL
✓ LAJES DE CONCRETO MOLDADO in Situ
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 42
Seção transversal de uma laje maciça simples, sem indicação de caimentos
✓ Pontes pequenas de um só vão ou para vãos de até ~20m
✓ Pontes contínuas com vãos de até 36m quando dotadas de mísulas e quando as lajes
tiverem espessuras de 250 a 700mm
INDICADO:
A laje maciça é especialmente indicada para pontes esconsas ou pontes com largura 
variável em trechos de bifurcação da estrada.
Laje regular e irregular
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 43
ESCOLHA DA SEÇÃO TRANSVERSAL
✓ LAJES DE CONCRETO MOLDADO in Situ
No caso de lajes como cobertura com declividade, a melhor solução é projetar a laje 
inferior horizontal. 
Para terreno com declividade transversal numa só direção, a face inferior, sendo paralela a
inclinação, conduz a uma laje de espessura constante e com isso toda a largura e
armadura podendo ser a mesma.
Para terreno “regular” é preciso projetar “caídas” para escoamento de água na pista (4 a 6%).
Adotado hmáx = 700mm
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 44
ESCOLHA DA SEÇÃO TRANSVERSAL
✓ LAJES DE CONCRETO MOLDADO in Situ
Para h>700mm é conveniente adotar, na maioria dos casos, lajes ocas com formas
perdidas, na forma de tubos ou perfilados retangulares.
Dimensões recomendadas para lajes ocas
✓ Finalidade de diminuir o peso próprio
✓ Elementos vazados que servem de forma devem ser ancorados (concretagem)
✓ Alma deve ser armada com estribos
✓ Camada de armadura em cima e embaixo da laje são necessários
✓ Sobre os apoios e no meio do vão os elementos vazados devem ser interrompidos
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 45
ESCOLHA DA SEÇÃO TRANSVERSAL
✓ LAJES DE CONCRETO MOLDADO in Situ
Para melhorar a aparência de pontes esbeltas, a seção transversal pode ter uma das
formas indicadas:
Ponte para pedestres
Ponte Rodoviárias
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 46
ESCOLHA DA SEÇÃO TRANSVERSAL
✓ VIGAS T DE CONCRETO MOLDADO in Situ
• É uma forma de seção muito apropriada para concreto armado e protensão,
especialmente para absorção de momentos positivos.
• A laje constitui o tabuleiro da ponte e o banzo comprimido da viga principal
longitudinal
• O banzo tracionado se concentra na parte inferior da alma
• A espessura da alma se ajusta principalmente as necessidades de espaços exigidas para
o banzo tracionado.
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 47
ESCOLHA DA SEÇÃO TRANSVERSAL
✓ VIGAS T DE CONCRETO MOLDADO in Situ
A alma lisa (sem abas) é certamente a preferida para concreto moldado in situ, por causa
das fôrmas e armadura que são mais simples. Em geral, as abas ou mesas valem a pena
somente a partir de alturas de viga maiores que 2m.
Para valores de esbeltes (l:h) recomendam-se 
os seguintes valores para alma
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 48
ESCOLHA DA SEÇÃO TRANSVERSAL
✓ EXEMPLO DE SEÇOES TRANSVERSAIS TÍPICAS DE PONTES CONSTITUIDAS POR VIGA T
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 49
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 50
ESCOLHA DA SEÇÃO TRANSVERSAL
✓ VIGAS INVERTIDAS (PONTES COM TABULEIROS REBAIXADOS) – IN SITU
Possuem nos bordos do tabuleiro ou dos passeios, vigas principais que sobressaem em
relação ao nível de laje e nos quais o tabuleiro se apoia.
VANTAGEM
✓ Tem-se uma altura estrutural muito pequena sobre a via de tráfego, depende apeas do
vão na direção transversal
DESVANTAGEM
✓ Aparência grosseira
✓ Pequena zona comprimida na flexão da longarina para momentos positivos
✓ Sensação de aperto por parte do motorista
✓ Adequada somente para pontes pequenas
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 51
ESCOLHA DA SEÇÃO TRANSVERSAL
✓ EXEMPLO DE VIGAS INVERTIDAS
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 52
ESCOLHA DA SEÇÃO TRANSVERSAL
✓ EXEMPLO DE VIGAS INVERTIDAS
VIGAS COM SEÇÃO EM CAIXÃO DE 
CONCRETO IN SITU
✓ Este tipo de seção é particularmente indicado para vigas contínuas de concreto
protendido, devido aos banzos superior e inferior serem bastante largos.
✓ As vigas em caixão possuem rigidez a torção e por isso podem ser adotadas sobre
pilares isolados e para pontes em curvas.
✓ Permite que se adotem as maiores excentricidades, porque a seção pode absorver
esforços muito elevados.
✓ Apresentam uma menor deformação lenta do que as vigas T, porque as tensões são
menores e o eixo baricêntrico não altera tanto de posição.
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 53
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 54
VIGAS COM SEÇÃO EM CAIXÃO DE CONCRETO IN SITU
✓ EXEMPLO DE SEÇOES EM CAIXÃO
Seção em caixão com três células, para estrada de quatro faixas e para vãos até cerca de 39m
Seção em caixão de duas células, bastante baixa, para estradas de quatro faixas e vãos de 3 a 38m
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 55
VIGAS COM SEÇÃO EM CAIXÃO DE CONCRETO IN SITU
✓ EXEMPLO DE SEÇOES EM CAIXÃO
Seção em caixão unicelular para estrada de duas faixas, vãos de cerca de 23m
Duas seções em caixão individuais para duas séries de pilares
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 56
VIGAS COM SEÇÃO EM CAIXÃO DE CONCRETO IN SITU
✓ EXEMPLO DE SEÇOES EM CAIXÃOSeção em caixão de pouca altura, com lajes em balanço, enrijecidas nos bordos por vigas 
de acabamento
Seção transversal típica para o processo de execução por deslocamentos progressivos. 
Vãos de 40 a 70m
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 57
VIGAS COM SEÇÃO EM CAIXÃO DE CONCRETO IN SITU
✓ EXEMPLO DE SEÇOES EM CAIXÃO
Duas vigas em caixão, separadas por junta, para pontes rodoviárias. O escoamento e as 
formas podem ser montados duas vezes.
Uma viga com seção em caixão estreita, para toda a largura da estrada. Tabuleiro em 
balanço com biela de apoio. Solução adequada apenas para grandes vãos.
TRANSVERSINAS
Para 3 ou mais almas, devem ser dispostas transversinas para a distribuição da carga – O
melhor é uma viga no meio do vão
Nos apoios são necessárias transversinas para absorção dos esforços do cento e dos
momentos de torção
As transversinas podem ser substituídas pelo efeito de pórtico
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS - PONTES EM CONCRETO ARMADO, REQUISITOS PROF NIÉCIO JUNIOR 58

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