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Ensino Médio ANGLO 2 ª- série1 Caderno de Exercícios Matemática Reg_Bienal_Matematica_EM_Cad_CADEX_Capa_4mm.indd 1 30/03/16 08:28 Respostas – Caderno de Exercícios 2 capítulo 1 Sequências 2 Conceito 4. Padrões 1. D 2. B 3. E 4. E 5. D 6. E 7. A 8. C 9. D 10. B 11. D 12. D 13. D capítulo 2 Progressão aritmética 1. B 2. E 3. B 4. E 5. C 6. A 7. C 8. C 9. D 10. C 11. C 12. D 13. E 14. A 15. C 16. B 17. A 18. B 19. D 20. C 21. C 22. B 23. D 24. B 25. D capítulo 3 Progressão geométrica 1. B 2. D 3. C 4. A 5. C 6. B 7. E 8. E 9. E 10. B 11. B 12. C 13. A 14. B 15. A 16. A 17 R e sp o st a s Ð C a d e rn o d e E xe rc ’c io s EM_REG_17a24_MAT_MP3_Resp.indd 17 3/30/16 10:33 AM 17. C 18. A 19. A 20. B 21. a) 15 b) 10o dia 22. A 23. E 24. E 25. C 26. D 27. E 28. B 29. D 30. C 31. E 32. D 33. D 34. C 35. C capítulo 1 Exponenciais 5. Expoentes 1. C 2. B 3. C 4. D 5. B 6. B 7. E 8. B 9. D 10. B 11. B 12. A 13. B 14. A 15. C capítulo 2 Logaritmos 1. B 2. C 3. B 4. E 5. D 6. D 7. B 8. E 9. C 10. B 11. C 12. B 13. B 14. D 15. B 16. D 17. B 18. D 19. D 20. D 21. B 22. A 23. D 24. B 25. B 26. E 27. A 28. A 29. D 30. C 31. (11, 2) 32. E 18 R e sp o st a s Ð C a d e rn o d e E xe rc ’c io s EM_REG_17a24_MAT_MP3_Resp.indd 18 3/30/16 10:33 AM 33. C 34. D 35. B 36. E 37. C 38. B 39. E 40. B capítulo 3 Exponenciais e logaritmos 1. A 2. D 3. D 4. A 5. B 6. A 7. B 8. A 9. C 10. B 11. a) I(x) 5 I 0 ? 42x b) 1,38 12. B 13. A 14. D 15. a) 68% b) 99 minutos 5 1 hora e 39 minutos 16. 28 17. C 18. E 19. C 20. C 21. B 22. a) 6 b) 1 000 000 c) 6 horas 23. E 24. B capítulo 11 Relações métricas no triângulo retângulo 6. Formas e medidas no plano (Parte 2) 1. D 2. B 3. B 4. A 5. A 6. C 7. D 8. D 9. A 10. A 11. B 12. D 13. E 14. C 15. C 16. C 17. A 18. B 19. E 20. B 21. A 22. B 23. E 24. D 25. C 19 R e sp o st a s Ð C a d e rn o d e E xe rc ’c io s EM_REG_17a24_MAT_MP3_Resp.indd 19 3/30/16 10:33 AM capítulo 12 Trigonometria no triângulo retângulo 1. D 2. B 3. C 4. C 5. A 6. B 7. D 8. B 9. C 10. D 11. C 12. B 13. A 14. B 15. A 16. E 17. A capítulo 13 Trigonometria na meia-volta 1. D 2. B 3. B 4. A 5. E 6. C capítulo 14 Comprimento de uma circunferência 1. D 2. C 3. C 4. D 5. E 6. A 7. B 8. B 9. B 10. A capítulo 15 Relações métricas em um triângulo qualquer 1. A 2. B 3. E 4. B 5. E 6. D 7. B 8. C 9. D 10. E 11. E 12. A 13. B 14. C 15. C 16. D 17. A 18. B 19. a) 5 3m b) 5 7m capítulo 16 Polígonos regulares 1. D 2. C 3. A 4. D 5. D 6. D 7. B 8. A 9. D 20 R e sp o st a s Ð C a d e rn o d e E xe rc ’c io s EM_REG_17a24_MAT_MP3_Resp.indd 20 3/30/16 10:33 AM 10. B 11. D 12. A 13. B 14. C 15. B capítulo 17 Área de uma superfície poligonal 1. B 2. C 3. E 4. D 5. E 6. C 7. C 8. A 9. C 10. D 11. C 12. D 13. E 14. C 15. D 16. C 17. D 18. B 19. D 20. A 21. A 22. D 23. B 24. A 25. C 26. D 27. A 28. B 29. A 30. C 31. C 32. B 33. D 34. B 35. E 36. A 37. A 38. A 39. C 40. B 41. A 42. D 43. D capítulo 18 Área de um círculo e de suas partes 1. B 2. D 3. B 4. C 5. E 6. A 7. C 8. B 9. C 10. C 11. C 12. E 13. C 14. D 15. A 16. B 17. E 18. E 19. C 20. D capítulo 19 Área de figuras semelhantes 1. C 2. B 3. E 4. B 21 R e sp o st a s Ð C a d e rn o d e E xe rc ’c io s EM_REG_17a24_MAT_MP3_Resp.indd 21 3/30/16 10:33 AM 5. D 6. E 7. E 8. D 9. E 10. D 11. A 12. B 13. C 14. A 7. Tratamento da informação capítulo 1 Estatística – Noções básicas 1. C 2. B 3. E 4. C 5. C 6. E 7. D 8. E 9. E 10. A 11. C 12. D 13. B 14. E 15. A 16. A capítulo 2 Medidas de tendência central 1. D 2. B 3. D 4. A 5. B 6. D 7. D 8. A 9. A 10. D 11. C 12. C 13. B 14. A 15. E 16. B 22 R e sp o st a s Ð C a d e rn o d e E xe rc ’c io s EM_REG_17a24_MAT_MP3_Resp.indd 22 3/30/16 10:33 AM Ensino Médio ANGLO 2 ª- série1 Caderno de Exercícios Língua Inglesa Reg_Bienal_Ingles_EM_Cad_CADEX2_Capa.indd 1 24/03/16 12:21 Respostas – Caderno de Exercícios 2 capítulo 13 Text Comprehension; Interrogatives 1. C 2. D 3. E 4. B 5. B 6. A 7. A 8. C 9. E 10. B 11. C 12. D 13. B 14. C 15. E 16. B 17. C 18. A 19. C 20. D 21. What 22. It stands for North America Free Trade Agreement. 23. A nacionalidade sugerida é a mexicana. 24. Foi encontrado um par de brincos de ouro e prata que pertencia a uma mulher Wari de alta posição social. 25. Esse povo criou o mais antigo império da América do Sul entre os anos 700 e 1000 d.C. Sua capital tinha uma população maior do que a de Paris de então. capítulo 14 Text Comprehension; Some; Any; Compound Forms 1. D 2. B 3. A 4. C 5. E 6. B 7. D 8. E 9. C 10. E 11. B 12. D 13. D 14. D 15. A 16. D 17. 38 (02; 04; 32) 18. 49 (01; 16; 32) 19. 21 (01; 04; 16) 20. 26 (02; 08; 16) capítulo 15 Text Comprehension; No; None; Compound Forms 1. C 2. D 3. C 4. A 5. C 6. B 9 R e sp o st a s Ð C a d e rn o d e E xe rc ’c io s EM_REG_09a16_LING_MP3_Resp.indd 9 3/24/16 3:09 PM 7. D 8. D 9. A 10. B 11. E 12. E 13. A 14. C 15. C 16. C 17. E 18. a) There isn’t anything in the boat over there. ou There is nothing in the boat over there. b) There wasn’t anyone interesting at the dance. ou There was no one interesting at the dance. 19. a) anywhere b) nowhere 20. any; someone 21. C 22. B 23. A 24. E 25. D capítulo 16 Text Comprehension; Much; Many; Little; Few 1. C 2. A 3. A 4. E 5. C 6. A 7. B 8. D 9. B 10. E 11. C 12. B 13. C 14. E 15. D 16. C 17. C 18. A 19. A 20. D 21. E 22. A 23. A 24. B 25. A 26. E 27. E 28. C 29. D 30. A capítulo 17 Text Comprehension; Articles 1. E 2. C 3. A 4. A 5. A 6. D 7. B 8. E 9. C 10. B 11. A 12. C 13. E 14. B 15. D 10 R e sp o st a s Ð C a d e rn o d e E xe rc ’c io s EM_REG_09a16_LING_MP3_Resp.indd 10 3/24/16 3:09 PM 16. D 17. A 18. D 19. B 20. 6 (02; 04) 21. 13 (01; 04; 08) 22. 3 (01; 02) 23. 15 (01; 02; 04; 08) 24. 23 (01; 02; 04; 16) 25. 4 26. 10 (02; 08) 27. 9 (01; 08) 28. 7 (01; 02; 04) capítulo 18 Text Comprehension; The Genitive 1. E 2. A 3. D 4. C 5. E 6. A 7. B 8. D 9. B 10. A 11. A 12. D 13. C 14. B 15. A 16. A 17. B 18. E 19. C 20. E 21. D 22. B 23. A 24. E 25. C 26. B 27. A 28. C capítulo 19 Text Comprehension; Degrees of Adjectives 1. D 2. D 3. A 4. B 5. A 6. C 7. B 8. A 9. C 10. B 11. C 12. B 13. A 14. E 15. B 16. C 17. D 18. A 19. C 20. D 21. D 22. E 23. D 24. B 25. A 11 R e sp o st a s Ð C a d e rn o d e E xe rc ’c io s EM_REG_09a16_LING_MP3_Resp.indd 11 3/24/16 3:09 PM 26. a) He’s far more intelligent than you think. b) Jane was the most attractive girl at the party. 27. a) My sister is five years older than I am. b) He is the most respected old man in the village. c) There is nothing worse than a screaming motor-bicycle. d) Sometimes noise can be less irritating than other disturbances. 28. C 29. E 30. B 31. A 32. D 33. C 34. B 35. D 36. E 37. E capítulo 20 Text Comprehension 1. E 2. A 3. B 4. D 5. B 6. C 7. A 8. E 9. E 10. D 11. A 12. C 13. A 14. B 15. E 16. B 17. B 18. A 19. D 20. A 21. C 22. C capítulo 21 Text Comprehension; Prepositions (I) 1. D 2. D 3. A 4. C 5. E 6. D 7. E 8. B 9. A 10. C 11. C 12. A 13. A 14. D 15. E 16. D 17. C 18. B 19. New England. 20. Escolher três dentre os seis abaixo: Maine; Vermont; New Hampshire; Massachusetts; Rhode Island; Connecticut. 21. (It was from) Massachusetts. 22. Norway, Sweden and Denmark. (Finlandand Iceland are often included in the region.) 23. (He published Air and Rain) in 1872. 24. No, it wasn’t. “… the book and Smith's ideas soon fell into obscurity.” 25. a) T b) T 12 R e sp o st a s Ð C a d e rn o d e E xe rc ’c io s EM_REG_09a16_LING_MP3_Resp.indd 12 3/24/16 3:09 PM c) T d) F e) F f) T g) F h) T i) F j) T 26. C 27. B 28. E 29. A 30. A 31. C 32. C 33. a) on b) in; at capítulo 22 Text Comprehension; Modal Verbs (I) 1. C 2. D 3. D 4. E 5. A 6. B 7. A 8. A 9. B 10. D 11. E 12. C 13. E 14. A 15. E 16. C (might) 17. F (must) 18. B (must) 19. A (should) 20. D (must) 21. H (must) 22. J (must) 23. E (must) 24. I (may) 25. G (should) 26. C 27. A 28. B 29. D 30. C 31. C 32. A 33. D 34. B 35. D 36. B capítulo 23 Text Comprehension 1. B 2. B 3. C 4. A 5. B 6. C 7. D 8. C 9. D 10. B 11. B 12. A 13. D 14. C 15. C 16. A 17. E 18. D 13 R e sp o st a s Ð C a d e rn o d e E xe rc ’c io s EM_REG_09a16_LING_MP3_Resp.indd 13 3/24/16 3:09 PM a n o ta ç õ e s 19. B 20. B 21. D 22. C 23. B 24. E 25. E 26. B 27. B 28. A 29. D 30. C 31. A desvantagem desse celular é que ele não faz chamadas telefônicas. Ele seria capaz de controlar a bolsa de valores. 32. Ele permitiria ao usuário prever o futuro, mudar o passado e viajar no tempo. cap’tulo 24 Text Comprehension; Review Exercises 1. A 2. D 3. A 4. E 5. C 6. A 7. A 8. E 9. A 10. C 11. D 12. E 13. C 14. C 15. C 16. A 17. B 18. E 19. E 20. D 21. C 22. A 23. A 24. D 14 R e sp o st a s Ð C a d e rn o d e E xe rc ’c io s EM_REG_09a16_LING_MP3_Resp.indd 14 3/24/16 3:09 PM Ensino Médio ANGLO 2 ª- série1 Caderno de Exercícios Geografia Reg_Bienal_Geografia_EM_Cad_CADEX2_Capa.indd 1 24/03/16 11:34 Respostas – Caderno de Exercícios 2 capítulo 13 Elementos climáticos 1. B As camadas que constituem a atmosfera são a tropos- fera, estratosfera, mesosfera, termosfera e exosfera. 2. B A camada é a estratosfera. Aproximadamente 90% da radiação ultravioleta do tipo B é absorvida pelo ozônio presente nessa camada. 3. D A camada a que se refere o texto é a troposfera, portan- to, a camada mais baixa. Ela contém aproximadamente 90% de todo o ar da atmosferas e vai desde o solo até uma altura que pode variar de 7 km nos polos até pouco mais de 16 km no Equador. 4. B Apenas a afirmação II é incorreta, pois a troposfera é a camada da atmosfera mais próxima à superfície da Terra. A camada que faz essa transição é a exosfera. 5. E O clima de um lugar é o resultado de uma sucessão ha- bitual do tempo, ao longo de um período relativamente grande. Portanto, quando se fala que está chovendo na cidade de Recife, está se destacando um aspecto do tempo atmosférico nessa cidade. 6. A A análise do gráfico permite que se verifique a dinâmica da distribuição de chuvas em São Paulo ao longo de um período relativamente longo (1930 a 2010), portanto, de um aspecto do clima dessa cidade. 7. a) Os mais importantes elementos do clima são: a temperatura, as precipitações, a umidade do ar, a pressão atmosférica e os ventos. b) Os fatores climáticos mais importantes são: a altitude, a latitude, as correntes marítimas, a continentalidade, a maritimidade e as massas de ar. 8. C A ilustração e o texto destacam aspectos das chuvas frontais, portanto originadas do deslocamento de frentes frias ou quentes contra frentes contrárias termicamente. 9. B A temperatura declina com o aumento da altitude. 10. C A foto mostra aspectos da formação de precipitações por imposição orográfica (relevo). 11. A Com o aumento da altitude e, portanto, a diminuição da pressão atmosférica, verifica-se uma sensação de desconforto nos ouvidos e diminuição da temperatura. 12. D A pressão atmosférica diminui com o aumento da al- titude. capítulo 14 Os fatores climáticos 1. A De modo geral, os espaços geográficos cujo clima é influenciado pela maritimidade apresentam menor am- plitude térmica (variação entre a temperatura máxima e a mínima). 2. D Quanto maior a altitude mais rarefeito é o ar; portanto, menor será a concentração de gases e umidade, o que diminui a capacidade de retenção de calor. 3. B As cidades de Kiev e Dublin apresentam, respectivamen- te, a maior e a menor variação de amplitude térmica. 4. D A afirmação III é incorreta, pois a Terra não é aquecida uniformemente ao longo da sua superfície, e também não é aquecida uniformemente ao longo do tempo. 5. D El Ni–o é um fenômeno atmosférico-oceânico caracte- rizado por um aquecimento anormal das águas super- ficiais no oceano Pacífico. 6 C A corrente da Califórnia é uma corrente fria, fator fun- damental para a perda da umidade das massas de ar que chegam ao oeste do continente norte-americano, resultando na formação de desertos. 31 R e sp o st a s Ð C a d e rn o d e E xe rc ’c io s EM_REG_31a40_GEO_MP3_Resp.indd 31 3/24/16 1:34 PM 7. B As áreas quentes, como as equatoriais, são áreas de baixa pressão atmosférica (ciclonais), portanto são re- ceptoras de massas de ar e ventos. 8. D As afirmações III e V são incorretas, pois o fenômeno El Ni–o interfere na dinâmica climática da costa litorânea do Pacífico, situada na América do Sul. 9. D O efeito estufa é um fenômeno natural que se intensifi- cou nos últimos anos por ação antrópica. 10. C O aumento da temperatura global é, sem dúvida, o grande tema das discussões ambientais da atualidade. O derretimento das geleiras na Groenlândia, eviden- ciado nas áreas de recuo do gelo (foto), torna visível o aumento dos depósitos glaciais típicos, o que comprova a tendência do aquecimento global. 11. D O aquecimento global é resultado da emissão indiscrimi- nada de gases do efeito estufa na atmosfera por ação antrópica (humana), logo a afirmativa I está incorreta. 12. A A principal consequência sobre o meio ambiente re- sultante dos investimentos na matriz de transportes da União Europeia entre 1970 e 2004 é o aumento do con- sumo de derivados de petróleo, o que irá determinar o agravamento do aquecimento global. cap’tulo 15 Os grandes domínios climatobotânicos do mundo 1. E A tundra é um bioma seco e frio típico das zonas glaciais. 2. A A estepe é uma vegetação herbácea composta pre- dominantemente de gramíneas e ervas. Este bioma se desenvolve sobre vários tipos de solos e climas. A foto mostra aspectos dessa formação vegetal em uma área semiárida da Mongólia, na Ásia. 3. As afirmações corretas são: I, II, IV e V. 4. C As características da formação vegetal destacada no texto são típicas de florestas temperadas. 5. E A tundra desenvolve-se em áreas de clima polar, onde o inverno longo e rigoroso acumula grande quantidade de neve, que ao derreter no curto verão deixa áreas alagadas, possibilitando o crescimento de musgos e liquens. 6. D As florestas temperadas e subtropicais ocorrem nas zo- nas térmicas temperadas dos hemisférios Norte e Sul de média latitude. Estão adaptadas a verões quentes e invernos frios com alta amplitude térmica anual e com razoável índice pluviométrico. Esses biomas ocorrem no leste e noroeste dos Estados Unidos, Europa ocidental, América do Sul (Mata de Araucária no Brasil e Matas Andinas do Chile e da Argentina), Nova Zelândia, sudes- te da Austrália, Japão e leste da China. Grande parte destas formações vegetais foi devastada devido à con- centração demográfica, urbanização, industrialização e expansão agrícola. 7. A Os climogramas mostram variações térmicas e pluvio- métricas típicas de áreas de ocorrência de climas, res- pectivamente, tropical e polar. 8. A Os climogramas mostram variações térmicas e pluvio- métricas típicas de áreas localizadas nos hemisférios Sul e Norte, onde se verifica a ocorrência, respectivamente, de climas do tipo tropical e temperado oceânico ou marítimo. 9.As afirmativas que destacam corretamente os climas representados pelos climogramas são: II e V. 10. C A afirmação III é incorreta, pois o domínio climático equatorial é típico de áreas de baixa latitude e altitude. 11. E As características vegetais apresentadas de forma es- quemática são típicas de formações florestais de áreas que apresentam clima quente e úmido. 12. A A paisagem natural mostrada na foto é típica de áreas desérticas, portanto, com clima árido. Esse tipo de clima, em decorrência do baixo nível de umidade, é marcado por apresentar acentuada amplitude térmica diária e, também, durante o ano. 13. E As florestas pluviais do tipo equatorial e tropical são muito ricas em espécies vegetais, o que determina que elas sejam alvo de interesse por parte das ma- deireiras. 32 R e sp o st a s Ð C a d e rn o d e E xe rc ’c io s EM_REG_31a40_GEO_MP3_Resp.indd 32 3/24/16 1:34 PM 14. C O mapa destaca áreas onde se verifica a ocorrência de desertos e, portanto, de vegetação xerófila (adaptada a ambientes secos). capítulo 16 Os grandes domínios climáticos do Brasil 1. A O fator climático determinante da diminuição da tem- peratura é a diferença de latitude existente entre as cidades. 2. D As letras A, B e C indicam posições e trajetórias de três massas atuantes no Brasil: equatorial continental (mEc), tropical atlântica (mTa) e polar atlântica (mPa). 3. A As chuvas são provocadas pelo encontro da massa po- lar atlântica (mPa), fria e úmida, com a massa tropical atlântica (mTa), quente e úmida. 4. a) Massa polar atlântica (mPa). b) Chuva frontal. 5. B O gráfico mostra variações térmicas e pluviométricas típicas de uma localidade situada em uma área de clima equatorial, portanto quente e úmido o ano todo. 6. A O climograma refere-se a um clima do hemisfério Sul, pois as temperaturas mais baixas ocorrem no inverno austral. 7. D Os climas representados no gráfico são do tipo equa- torial e semiárido. 8. B Os climogramas I e II correspondem, respectivamente, ao clima equatorial, predominante na área assinalada no mapa com a letra A; e ao clima tropical, predominan- te na área assinalada no mapa com a letra D. 9. a) Nas duas cidades o verão é quente e não se verifica a existência de estações secas prolongadas b) Na cidade de Belém, em área de clima equatorial, não se verificam variações térmicas acentuadas ao longo do ano. Ao contrário ocorre na cidade de Curi- tiba, em área de clima subtropical, onde se verifica a ocorrência de acentuada amplitude térmica entre o verão e o inverno. 10. A O climograma 1 refere-se ao clima predominante na Ama- zônia: o equatorial úmido, marcado por apresentar, o ano todo, elevadas temperaturas e elevados índices pluviomé- tricos. Nas áreas onde ocorre o clima equatorial úmido, as chuvas são bem distribuídas no decorrer do ano. 11. D A queda de temperatura a que se refere o texto é pro- vocada pela ação da massa polar atlântica, portanto, de uma massa fria proveniente da Argentina. 12. a) As massas que controlam o clima da região Sul são as massas de ar tropicais e polares. b) O tipo de clima predominante é denominado de subtropical úmido e suas características são: verões quentes, queda sensível de temperatura durante o inverno, maiores amplitudes térmicas anuais do país e chuvas regulares durante o ano. 13. B A cidade (I) está situada em uma área de menor lati- tude do que a cidade (II). capítulo 17 Vegetação no Brasil 1. D O climograma mostra variações térmicas e pluviomé- tricas típicas do clima subtropical, portanto, uma área onde se verifica a ocorrência de florestas subtropicais, como a Mata das Araucárias ou dos Pinhais. As preci- pitações nesse domínio climático não ultrapassam os 2 200 mm e as temperaturas não são elevadas o ano todo. O gráfico mostra que as médias térmicas no inver- no austral são inferiores a 15 oC. 2. E A região fitogeográfica (região onde se verifica uma flora predominante) a que se refere o texto é a Mata de Araucária ou Mata dos Pinhais, típica das áreas mais elevadas do Sul do Brasil, portanto, onde se verifica a ocorrência de clima subtropical. 3. D A Mata Atlântica ocorre em áreas de clima tropical úmi- do e de altitude e, também, de clima subtropical úmido e de diferentes altitudes, especialmente, no Sudeste. 33 R e sp o st a s Ð C a d e rn o d e E xe rc ’c io s EM_REG_31a40_GEO_MP3_Resp.indd 33 3/24/16 1:34 PM 4. A A formação vegetal mostrada na foto é a Mata das Arau- cárias ou dos Pinhais, típica das áreas com ocorrência de clima subtropical com verões brandos no Sul do Brasil, e tropical de altitude nas regiões serranas do Sudeste. 5. A As características climáticas e vegetais descritas no texto são típicas do domínio tropical no país, onde se verifica o predomínio do Cerrado. 6. E As características climáticas e vegetais descritas no texto são típicas do domínio semiárido no país, onde se verifi- ca o predomínio da Caatinga, portanto, uma área com médias térmicas anuais elevadas, secas prolongadas e vegetação marcada pela ocorrência de vegetação xerófila. Nessa área verifica-se em alguns locais com indícios de desertificação. 7. E A formação vegetal descrita no texto é o Cerrado, típica de áreas de clima tropical, com chuvas concentradas no verão, e composta por dois estratos vegetais nítidos: um arbóreo-arbustivo e outro herbáceo. 8. A A vegetação predominante na área onde se verifica o clima tropical, marcado por apresentar as variações térmicas e pluviométricas mostradas no gráfico, é o Cerrado. 9. A A área destacada no mapa com o número 1 é a ocupa- da, originalmente, pela floresta equatorial ou Amazôni- ca; com o número 2 é a ocupada, originalmente, pelo Cerrado; com o número 7 é a ocupada, originalmente, pela vegetação litorânea. 10. B As formações vegetais típicas das áreas onde se verifi- cam as variações térmicas e pluviométricas mostradas nos climogramas são, respectivamente, a Mata Amazô- nica, típica da área onde ocorre o clima equatorial, e o Cerrado, típica da área onde ocorre o clima tropical. 11. D As dunas são formações decorrentes da deposição de areia por ação eólica. Elas são encontradas em sua maior parte em áreas litorâneas, especialmente, do Nordeste. 12. D Com base na indicação do trajeto dos bandeirantes no mapa, constata-se que eles deixavam ambientes, origi- nalmente, de florestas densas (Mata Atlântica), aden- trando em áreas de campos e matas mais esparsas (Cerrado). No percurso, enfrentavam períodos de seca, alternados com outros de chuva intensa (em áreas de clima tropical de altitude e tropical). 13. D O Cerrado é uma formação vegetal composta de es- trutura arbórea, arbustiva e herbácea, típica de áreas onde predomina o clima tropical semiúmido. 14. C O tipo de vegetação típico das áreas de planícies inun- dáveis da Floresta Amazônia é a mata de igapó. 15. C Os dois hotspots existentes no território brasileiro são: o Cerrado e a Mata Atlântica. cap’tulo 18 Desmatamento e Unidades de Conservação 1. A Segundo o texto, para que esse objetivo seja alcançado é necessário desenvolver novas formas de convívio com o meio agropecuário, o que envolve, entre outros aspec- tos, a implantação de sistemas de produção integrada (lavoura-pecuária-floresta plantada), conservação do solo e recuperação de áreas degradadas, e desenvol- vimento de agricultura orgânica. 2. A As atividades destacadas foram desenvolvidas histori- camente no domínio da Mata Atlântica, o bioma mais devastado do país. 3. D O desmatamento predatório reduz a biodiversidade e, consequentemente, o banco genético de espécies nessa região. 4. A O texto destaca que a forma mais comum de sequestro de carbono é o naturalmente realizado pelas florestas, que na fase de crescimento das árvores demandam uma quantidade muito grande de carbono.Logo, a medida que pode ser tomada para combater o aque- cimento global no planeta é a recuperação de antigas áreas florestadas. 5. Unidades de Conservação são áreas de proteção ambiental. As Unidades de Proteção Integral podem ser utilizadas para pesquisa científica e turismo ecológico. São exemplos de Unidades de Proteção Integral: estações ecológicas, reservas biológicas, parques nacionais, monumentos naturais e refúgios de vida silvestre. As Unidades de Uso Sustentável admitem o uso sustentável dos recursos naturais disponíveis nos seus domínios, de acordo com o definido no seu plano de manejo. São exemplos de Unidades de Uso Sustentável: 34 R e sp o st a s Ð C a d e rn o d e E xe rc ’c io s EM_REG_31a40_GEO_MP3_Resp.indd 34 3/24/16 1:34 PM floresta nacional, reserva extrativista, reservas de fauna, de desenvolvimento sustentável e reserva particular de patrimônio natural. 6. B Os domínios da Caatinga e dos Campos Sulinos são indicados no mapa com os números, respectivamente, 2 e 3. 7. A A criação de Reservas Extrativistas, uma das formas de Unidade de Conservação Sustentável, representa uma possibilidade de os grupos minoritários que habitam essa região sobreviverem ao avanço dos interesses do grande capital na Amazônia. 8. D Parques, estações ecológicas, monumentos naturais e áreas de refúgio da vida silvestre são classificados como Unidades de Proteção Integral. 9. E A construção de corredores ecológicos permite o inter- câmbio das populações, reprodução mais adequada com troca de material genético, o que contribui para a preservação da biodiversidade. 10. D Os objetivos das Unidades de Conservação são garantir a preservação da biodiversidade, promover o desen- volvimento sustentável a partir dos recursos naturais e proteger as comunidades tradicionais que vivem em seus domínios. 11. E O texto deixa explícito e implícito que o envolvimento comunitário é muito importante para que um projeto de preservação natural prospere em uma dada região. 12. E O clima predominante na Amazônia Legal é o equa- torial. 13. E A área de maior abrangência da Floresta Amazônica é a mata de terra firme, composta por árvores de maior porte, propiciando o desenvolvimento de intensa ativi- dade madeireira. cap’tulo 19 Elementos da Hidrografia 1. C O recurso a que se refere o texto é a água; apesar de ser renovável, muitos povos sofrem com sua diminuição. 2. C A afirmativa é II está incorreta, pois o maior consumo mundial de água é realizado no setor de produção agrí- cola. E a afirmativa IV também é incorreta, porque ape- nas 2,5% de toda a água disponível no planeta é doce. 3. D A América do Sul é um dos continentes mais abastecidos em recursos hídricos, em especial, nas áreas tropicais. 4. B Os recursos hídricos são mal distribuídos entre os conti- nentes e, também, dentro de cada um deles, o que de- termina que em algumas áreas haja escassez de água para muitos povos; logo, a afirmação III está incorreta. 5. A Os dados da tabela mostram que a região com menor porcentagem de municípios que só coletam esgoto é a Norte, e com maior porcentagem é a Sudeste. 6. B O setor que mais utiliza água para seu desenvolvimento é o agrícola. 7. A Os recursos hídricos constituem um elemento funda- mental para o desenvolvimento da vida na Terra. Esses recursos estão sendo comprometidos pela degradação ambiental, como resultado da poluição doméstica, in- dustrial e agrícola, e pelos desequilíbrios ambientais re- sultantes dos desmatamentos e do uso indevido do solo. 8. D As distorções sociais e econômicas existentes no mundo desempenham um papel importante no problema da escassez de água em muitas regiões. 9. E A bacia hidrográfica corresponde a uma unidade de paisagem que se define por apresentar uma área ba- nhada por um rio principal e seus afluentes. 10. B A relação correta dos elementos e características identifi- cados na figura é: (6) Nascente, (2) Afluente, (4) Meandro, (1) Foz em delta, (5) Margem esquerda e (3) Margem direita. 11. B Com base na observação do esquema, o professor estava explicando a gênese da foz de um rio na forma de delta. 12. Aquífero é um grande reservatório subterrâneo de água caracterizado por camadas ou formações geológicas permeáveis. Sua formação se dá pela penetração ou infiltração das águas das chuvas em rochas predominantemente sedimentares, que são permeáveis. 35 R e sp o st a s Ð C a d e rn o d e E xe rc ’c io s EM_REG_31a40_GEO_MP3_Resp.indd 35 3/24/16 1:34 PM A água infiltra pelos poros das rochas até encontrar uma camada de rocha de baixa permeabilidade (como argila, folhelho, rocha ígnea, etc.). Contudo, também se pode falar em aquífero fissural ou fraturado, que é aquele caracterizado pela infiltração das águas em fissuras ou fraturas de rochas cristalinas. Disponível em: <www.comvest.unicamp.br/vest_ anteriores/2016/download/comentadas/geografia.pdf>. Acesso em: 30 nov. 2015. capítulo 20 As bacias hidrográficas no Brasil 1. C A letra da música menciona uma ponte sobre o rio São Francisco que liga duas cidades situadas às suas mar- gens no Nordeste, Petrolina (PE) e Juazeiro (BA). 2. B A nascente do São Francisco encontra-se em uma área bastante chuvosa do Sudeste, a serra da Canastra. 3. B O escoamento do rio São Francisco no estado de Minas Gerais ocorre de sul para norte, desde sua nascente, na serra da Canastra, até a divisa desse estado com a Bahia. 4. D O projeto de transposição das águas do São Francisco tem como objetivo principal sanar deficiências hídricas existentes no domínio do semiárido nordestino. 5. A O mapa mostra a distribuição das bacias hidrográficas isoladas e agrupadas no Brasil. 6. B O rio Amazonas apresenta foz mista, pois ela tem forma de estuário e delta, na ilha do Marajó. 7. E Os regimes dos rios brasileiros são do tipo pluvial tropical. A exceção é o rio Amazonas, que apresenta regime pluvial e nival, pois parte de suas águas é proveniente do degelo nos Andes. Isso quer dizer que o degelo influi diretamente no regime do alto curso do Amazonas, por- tanto, no trecho desse curso fluvial situado a montante (rio acima) das fronteiras ocidentais do Brasil. 8. A A maioria dos rios brasileiros são perenes. Os rios tem- porários ou intermitentes ocorrem apenas no semiárido nordestino. 9. B A maior parte dos rios brasileiros é planáltica e apresen- ta foz na forma de estuário. 10. B Apesar de muitas bacias hidrográficas apresentarem possibilidades de navegação, o uso do transporte hi- droviário no país ainda hoje é pequeno. 11. A A região retratada no texto corresponde à planície do rio Amazonas, onde se verifica a ocorrência do clima equatorial. 12. B A bacia hidrográfica a que se refere o texto é a do To- cantins. Ao longo desse curso fluvial, encontra-se uma das maiores hidrelétricas do mundo, a usina hidrelétrica de Tucuruí. 13. E Com base na definição apresentada, o desenvolvimen- to sustentável pressupõe, entre outros aspectos: definir os critérios e instrumentos de avaliação do custo-bene- fício e os efeitos socioeconômicos e os valores reais do consumo e da preservação. 14. E Os problemas de abastecimento de água observados no Brasil são consequências de alterações da sazonalida- de das chuvas, aumento indiscriminado da demanda e degradação ambiental dos mananciais de água. As sa- zonalidades das chuvas no país não apresentam obriga- toriamente relação com as mudanças climáticas globais. capítulo 21 Bacia Platina e domínios morfoclimáticos 1. D As bacias hidrográficas identificadas nos perfis são: Ama- zônica; Tocantins-Araguaia; São Francisco; e Paraná. 2. C A bacia hidrográfica a que se refere o texto é a sub- -bacia do rio Paraguai, integrante da bacia Platina ou do rio da Prata. 3. A A afirmativa III está incorreta, pois a usinahidrelétrica de Itaipu localiza-se na bacia do Paraná, indicada no mapa com o número (2). Pode-se observar que a bacia (4) corresponde à bacia do Leste, logo, não tem como seu rio principal ser o São Francisco. 36 R e sp o st a s Ð C a d e rn o d e E xe rc ’c io s EM_REG_31a40_GEO_MP3_Resp.indd 36 3/24/16 1:34 PM 4. C As bacias que apresentam as características destaca- das são, respectivamente: a Amazônica; a do São Fran- cisco; do Paraná; e a do Tocantins-Araguaia. 5. D Os domínios morfoclimáticos destacados no mapa com os números 1, 2 e 3 são, respectivamente: Cerrado, com vegetação do tipo savana; Caatinga, com clima semiá- rido; e os Mares de Morros, com Mata Atlântica. 6. E O domínio identificado pelo número 3 é o da Caatinga, marcado por apresentar clima semiárido e vegetação xerófila, logo a alternativa E está incorreta. 7. B O domínio morfoclimático a que se refere o texto é o Cerrado, marcado, entre outros aspectos, por apresen- tar uma rica biodiversidade. 8. B Os mapas representam as seguintes regionalizações: geoeconômicas (complexos regionais brasileiros); bacias hidrográficas (isoladas e agrupadas); macrorre- giões brasileiras (classificação do IBGE) e domínios mor- foclimáticos do Brasil. 9. C O domínio dos Mares de Morros abrange a área ocu- pada pelos Planaltos e Serras do Atlântico Leste e Sudeste. A vegetação original dominante nesse domínio é a floresta tropical latifoliada, também chamada de Mata Atlântica. O domínio das Araucárias abrange a área ocupada pelos Planaltos e Chapadas da bacia do Paraná, nas áreas onde se verifica a ocorrência do clima subtropical com verões brandos no Sul do Brasil. Ambos os domínios apresentam grandes desvastações de sua cobertura vegetal original. 10. A A afirmativa III está incorreta, pois as chuvas no domínio morfoclimático do Cerrado concentram-se na estação do verão. Enquanto na afirmativa V o erro ocorre na descrição do tipo de clima predominante na região: na região Sul do Brasil o clima dominante é o subtropical úmido. 11. E As características destacadas no texto são típicas do domínio morfoclimático dos Mares de Morros, com a presença de clima tropical úmido e de altitude e co- bertura vegetal original da Mata Atlântica. 12. B O domínio morfoclimático dos Mares de Morros é mar- cado pelo predomínio de climas do tipo tropical (úmido e de altitude). O seu relevo é constituído por planaltos com Mares de Morros (formas mamelonares) e escarpas (serras). A vegetação original dominante nessa região é a Mata Atlântica (floresta tropical latifoliada). 13. D A linha que vai de A a B tem início na bacia do Tocan- tins-Araguaia, atravessa a bacia do São Francisco e finaliza na bacia do Leste. cap’tulo 22 A produção de combustíveis fósseis 1. D Caso as estimativas de consumo para 2020 se confir- mem, constata-se que a participação relativa das fontes de energia renovável no total de energia utilizada no Brasil vai aumentar. 2. A O crescimento da demanda por essa fonte de energia foi resultado da elevação do seu consumo, no período destacado, na China. Esse país era responsável em 2010 por mais de 70% do consumo de carvão mineral na Ásia. 3. A As palavras/expressões que preenchem corretamente as lacunas são: carvão mineral, Norte e chuva ácida. 4. D O carvão mineral foi a fonte de energia primária funda- mental para o desenvolvimento durante o período em que ocorreu a Primeira Revolução Industrial. Por esse motivo, a localização das indústrias nesse período foi determinada, em muitas áreas, pela ocorrência de ja- zidas desse combustível fóssil. 5. B A origem do petróleo está associada a: rochas sedi- mentares e detritos orgânicos marinhos depositados em mares rasos. 6. B As jazidas de petróleo são ocorrências típicas de bacias sedimentares. 7. B A afirmativa I está incorreta, pois os Estados Unidos não se destacam no mercado internacional como exporta- dores de petróleo, mas sim como importadores desse recurso energético. 37 R e sp o st a s Ð C a d e rn o d e E xe rc ’c io s EM_REG_31a40_GEO_MP3_Resp.indd 37 3/24/16 1:34 PM 8. A A China destaca-se como grande produtor e impor- tador de petróleo, pois sua produção não é suficiente para atender à sua demanda interna por essa fonte de energia primária. 9. A Os combustíveis fósseis são recursos finitos, portanto, não renováveis. A exploração desses recursos em áre- as muito profundas é onerosa e, por isso, de elevado custo. 10. A A afirmativa II está correta, pois os Estados Unidos são grandes produtores, mas, devido ao seu elevado con- sumo interno, são dependentes de importação. A afir- mativa III está incorreta, pois, além de ser um grande produtor, a Venezuela é uma grande exportadora de petróleo e integrante da Opep. Já a afirmação IV está incorreta porque os Estados Unidos e a Rússia não inte- gram a Opep. 11. A O consumo de petróleo é diretamente proporcional ao grau de industrialização e de urbanização de um país e, também, ao tamanho de sua frota de veículos. 12. D O consumo das diferentes fontes de energia é desigual e os custos para sua obtenção também são diferen- ciados. 13. B A queima de combustíveis fósseis, como o petróleo, acarreta danos ambientais, como a chuva ácida e o efeito estufa. cap’tulo 23 Fontes de energia: combustíveis fósseis e biomassa no Brasil 1. E A distribuição dos derivados de petróleo, como a ga- solina e o diesel, obtidos nas refinarias instaladas no país, nunca foi monopólio da Petrobras, pois empre- sas privadas sempre participaram dessa atividade no país. 2. C A bacia em questão é a de Campos, na margem con- tinental do estado do Rio de Janeiro. Os campos que produzem petróleo nessa bacia são marítimos, o que encarece sua exploração. 3. B O mapa mostra a localização espacial das principais bacias produtoras de petróleo e gás no Brasil. 4. a) Atualmente, o setor privado pode participar de pesquisa, exploração, refino, exportação e importação de petróleo, ou seja, em sua produção e comercialização. b) As áreas de maior exploração e refino de petróleo no país encontram-se no Sudeste. 5. A O fator locacional mais importante das refinarias é a proximidade do mercado consumidor, portanto, situam- -se próximas aos centros urbanos e de produção in- dustrial; logo, somente o conteúdo da afirmativa I está correto. 6. A A afirmativa II está incorreta, pois a exploração do pe- tróleo do pré-sal pode provocar danos ambientais. As camadas do pré-sal estão localizadas em áreas de bacias sedimentares litorâneas que se estendem do Espírito Santo a Santa Catarina. Já a afirmativa IV está incorreta porque o Brasil tem como objetivo atingir a autossuficiência em refino de petróleo até 2020, e não o de se transformar em exportador de derivados desse recurso. E, por fim, a afirmativa V está incorreta porque a formação do pré-sal ocorreu há cerca de 100 milhões de anos e o Homo sapiens surgiu na Terra no Quaternário, há cerca de 1 milhão de anos. 7. C O petróleo originou-se a partir da decomposição de matéria orgânica animal e vegetal no fundo de mares rasos e em zonas litorâneas. Suas jazidas são encontra- das em bacias sedimentares. 8. B As fontes de energia mais utilizadas no Brasil são os com- bustíveis fósseis, portanto, fontes não renováveis. 9. D O biodiesel é apontado como uma alternativa para geração de energia no Brasil, entre outros aspectos, por permitir o aproveitamento de espécies locais e agregar famílias de baixa renda à produção. 10. E O gasoduto Bolívia-Brasil estende-se da área produtora desse combustível fóssil em território boliviano ao estado do Rio Grande do Sul. 11. C Ao atravessar Mato Grosso do Sul e São Paulo, além dos estados da região Sul, o gasoduto Bolívia-Brasil fornece 38 R e sp o st a s Ð C a d e rn o d e E xe rc ’c io s EM_REG_31a40_GEO_MP3_Resp.indd38 3/24/16 1:34 PM gás natural a algumas das mais importantes atividades industriais do país, situadas em cidades como São Paulo e Porto Alegre. 12. E Os biocombustíveis são preferíveis aos combustíveis fósseis em termos ambientais, entre outros aspectos, porque emitem menos carbono na atmosfera. 13. A Entre os setores citados, os que mais utilizam carvão mi- neral como fonte de energia primária são o siderúrgico e o termelétrico. cap’tulo 24 A geração de energia elétrica no mundo 1. B As usinas que utilizam combustíveis fósseis (carvão, pe- tróleo e gás natural), a força da água (quedas d’água) e fissão do átomo (nuclear) são, respectivamente, as usinas termelétricas, hidrelétricas e termonucleares. 2. A O combustível fóssil mais utilizado no mundo como fonte de energia primária em usinas termelétricas é o carvão mineral. 3. D Uma das vantagens das usinas nucleares é a de não usar fontes de energia primária, que emitem gases do efeito estufa na atmosfera. Uma das desvantagens das usinas nucleares é o risco de acidentes e, portanto, de vazamento radioativo. Logo, os argumentos apresenta- dos são válidos para que se possa analisar a viabilidade da implementação desse tipo de fonte de energia. 4. B As fontes de energia 1,2 e 3 correspondem a gás natural, carvão mineral e fontes renováveis, como o potencial hídrico (hidráulico) dos rios e a biomassa, como o etanol e o biodiesel. 5. B Entre as consequências da implantação e do funciona- mento de uma usina nuclear, nota-se o problema da destinação que se pode dar aos resíduos radioativos A solução para esse problema tem sido estocar os re- síduos em recipientes especialmente construídos para esse fim, até que se encontre uma solução definitiva mais segura. 6. D O Brasil possui uma matriz de energia elétrica com ele- vada participação de fontes de energia renováveis, como a de origem hídrica e a biomassa, o que explica, em grande parte, a elevada participação dessas fontes energéticas na matriz energética brasileira. 7. O aumento da utilização de termelétricas foi resultado dos estímulos dados pelo governo para expandir o número de usinas que utilizam gás natural no país, ação realizada com o intuito de diminuir a dependência do país em relação às hidrelétricas, que são mais vulneráveis, em termos de geração elétrica, a variações climáticas que ocorram nas áreas onde instaladas. 8. A A ocorrência histórica de importantes termelétricas na região Sul do Brasil está relacionada com a ocorrência e exploração do carvão mineral, especialmente, nos estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. 9. C A afirmativa II está incorreta, pois a maior concentração de hidrelétricas do país ocorre na bacia hidrográfica do Paraná. O potencial hidráulico da bacia Amazônica ocorre ao longo dos afluentes do Amazonas. 10. A A afirmativa III está errada, afinal a Argentina não é be- neficiada em termos industrias pela presença de Itaipu. Além disso, o país que se utiliza da energia gerada nessa usina juntamente com o Brasil é o Paraguai, o que torna a afirmativa IV incorreta. 11. C A alternativa III está incorreta, pois as termelétricas que utili- zam gás natural são menos poluentes em relação àquelas que utilizam derivados de petróleo e carvão mineral. 12. E O maior potencial hidrelétrico disponível para aprovei- tamento no país encontra-se nas bacias hidrográficas da região Norte, e o maior potencial hidrelétrico insta- lado no Brasil encontra-se nas bacias hidrográficas do Sudeste e do Sul. 39 R e sp o st a s Ð C a d e rn o d e E xe rc ’c io s EM_REG_31a40_GEO_MP3_Resp.indd 39 3/24/16 1:34 PM Ensino Médio ANGLO 2 ª- série1 Caderno de Exercícios História Reg_Bienal_Historia_EM_Cad_CADEX2_Capa.indd 1 24/03/16 12:53 Respostas – Caderno de Exercícios 2 capítulo 18 América colonial: o complexo açucareiro no Brasil 1. B 2. B 3. A 4. B 5. O significado dos termos está vinculado ao fato de a colônia não possuir autonomia; sua função era com- plementar a economia metropolitana, sem poder esta- belecer relações comerciais com outras nações além daquela que a dominava. Os termos podem ser relacionados ao mercantilismo. 6. a) As funções das colônias eram enriquecer as suas metrópoles por meio do fornecimento de produtos comerciáveis e metais preciosos, da aquisição de escravos e de bens manufaturados. b) As metrópoles revendiam a produção das colônias no mercado europeu e nos mercados internos, man- tendo suas balanças comerciais superavitárias. c) As metrópoles centralizavam os maiores lucros ao revenderem produtos coloniais e tropicais no mer- cado europeu, além de poderem acumular metais preciosos extraídos das suas colônias. 7. E 8. D 9. E 10. D 11. A 12. a) Homero e Caminha descrevem as sociedades “estran- geiras” dos ciclopes e dos indígenas do ponto de vista grego e cristão, respectivamente. Ambos destacam as características das suas culturas nas sociedades que estão descrevendo. Enquanto Homero enfatiza valo- res políticos presentes na sociedade grega, Caminha descreve os indígenas por meio dos valores religiosos. b) Caminha evidencia um plano religioso, de cate- quização. Já o objetivo econômico pode ser com- preendido pelo “sentido da colonização”, ou seja, obter riquezas nas áreas coloniais. As economias das colônias deveriam complementar as economias me- tropolitanas, segundo os preceitos mercantilistas. 13. a) Trata-se de um engenho; a moenda é a instalação movida pela água; a mão de obra predominante é a escravidão africana e o produto processado é a cana-de-açúcar. b) Angola fornecia mão de obra para a região cana- vieira de Pernambuco. 14. C 15. C 16. C 17. E 18. D 19. A importação de mão de obra africana justificava-se pela oposição da Igreja Católica à utilização do indígena como escravo, pela dificuldade de apresamento dos indígenas, em função de seu afastamento para o interior, e pela lucratividade do tráfico internacional de escravos, que favorecia traficantes e a Coroa portuguesa. Também citamos a alta mortalidade de indígenas, devido ao contágio por doenças trazidas por europeus. 20. a) Os escravos constituíam as bases fundamentais da mão de obra da economia colonial. b) Antonil observa que muitas vezes os castigos são ex- cessivos e a vestimenta e a alimentação, impróprias, indicando um desequilíbrio no tratamento dado aos escravos. Segundo o autor, deveria ocorrer um maior equilíbrio no trato com as pessoas escravizadas entre os castigos, as vestimentas e a alimentação. 21. E 22. C 23. B 24. a) Podemos citar, entre os vários ingredientes presentes na composição, difundidos no Brasil colonial durante o processo de colonização: • o torresmo, a carne seca e o paio: esses produtos fo- ram trazidos para o Brasil com a migração portuguesa e foram disseminados por várias regiões do Brasil, principalmente no Sul e Nordeste, por se adaptarem à necessidade de preservação dos alimentos por longos períodos; • a laranja e o arroz: esses produtos foram dissemina- dos no Brasil pela colonização portuguesa por meio do comércio com o Oriente, especialmente Índia e China, de onde foi trazida, por exemplo, a laranja; • a pimenta e a mandioca: a pimenta malagueta era original das regiões tropicais da América e fazia parte da 13 R e sp o st a s Ð C a d e rn o d e E xe rc ’c io s EM_REG_13a32_HIS_MP3_Resp.indd 13 3/24/16 1:18 PM culinária indígena. A mandioca, fundamental na dieta indígena, foi incorporada ao regime alimentar da popu- lação colonial, sendo consumida sob a forma de farofa; • o feijão: embora exista uma variedade europeia des- se produto, o feijão disseminado no Brasil é de origem americana, tendo sido incorporado à culinária colo- nial em função da facilidade de acesso. b) A receita da feijoada mistura vários ingredientes, oriun- dos de diversas culturas. No contexto do mundocolo- nial, diante das condições impostas pelo cativeiro, os escravos incorporavam ao seu regime os alimentos que estavam à disposição. Essa incorporação revela o con- tato e a fusão de diferentes culturas, tendo como eixo a cultura escrava – exemplificada na culinária. Nesse sentido, a “feijoada completa” não é apenas um prato típico da cultura brasileira, mas expressa também a vitalidade da miscigenação étnica e cultural do Brasil, desde o período colonial. Registre-se também que a técnica de mistura de alimentos já se encontrava dis- seminada na Europa, em pratos como o cassoulet fran- cês, o cocido espanhol e a escudella da Catalunha, que, por sua vez, remete-se à olla podrida medieval. Como lembra Câmara Cascudo, “o que chamamos ‘feijoada’ é uma solução europeia elaborada no Brasil. Técnica portuguesa com material brasileiro”. 25. Entre os objetivos da Coroa portuguesa com a implanta- ção da empresa açucareira no Brasil podemos citar: • fixar a população portuguesa à terra; • garantir o controle político do território por Portugal; • comercializar mercadorias de alto valor no mercado europeu; • garantir rendas à Coroa portuguesa por meio da pro- dução de gêneros de valor comercial; • garantir o monopólio do Atlântico Sul e, consequen- temente, da rota marítima para o Oriente; • afirmar a preponderância portuguesa no cenário das grandes nações europeias do século XVI. Entre as características da economia colonial que comprovam o seu dinamismo interno destacam-se: • a existência de atividades econômicas utilizando mão de obra livre; • o desenvolvimento de relações comerciais internas e com outras regiões, apesar das proibições caracte- rísticas do monopólio metropolitano; • a existência de uma quantidade de capital circulante na colônia, empregado não só no tráfico negreiro como também na criação do gado e na lavoura de subsistên- cia, voltadas principalmente para o mercado interno. O texto destaca principalmente os objetivos econômicos, enumerando atividades produtivas e destacando o dinamismo da colônia, que pressupõe a existência da pequena propriedade voltada para a subsistência ou a pecuária, desenvolvida a partir do trabalho livre. capítulo 19 Vida política e cultural na América colonial 1. E 2. A 3. D 4. a) O interesse da metrópole era povoar o território e utilizar a doação de terras como forma de incentivar particulares arcarem com os gastos com a colonização. b) Não havia uma estrutura administrativa metropoli- tana forte e centralizada no Brasil colonial. O poder ficava a cargo das elites locais. 5. Poderiam ser citadas: • participar da administração da Justiça; • inspecionar o abastecimento de gêneros; • supervisionar os terrenos e vias públicas; • negociar junto à monarquia os interesses da região; • em alguns conselhos, administrar tributos especifica- mente locais e gerar posturas municipais. 6. a) Membros da elite colonial, ou seja, latifundiários, conhecidos como “homens bons”. b) Podemos citar a fiscalização do cumprimento das leis, a arrecadação de tributos, a administração os contratos e a organização da defesa local. 7. A 8. D 9. B 10. D 11. Podemos destacar como objetivos políticos a maior centralização administrativa e a presença do poder metropolitano na colônia. Entre os objetivos econômicos, estavam o aumento da arrecadação tributária; como objetivo estratégico, a defesa do território. 12. C 13. D 14. A 15. C 16. Por facilitar a sobrevivência de grande número de escravos fugidos, e por utilizar táticas de ataques às propriedades próximas, os quilombos representavam uma forma mais eficiente de resistência, atraindo, portanto, mais escravos e provocando medo entre os grandes proprietários. 14 R e sp o st a s Ð C a d e rn o d e E xe rc ’c io s EM_REG_13a32_HIS_MP3_Resp.indd 14 3/24/16 1:18 PM Poderiam ser citadas duas entre as seguintes formas de resistência escrava: suicídio, infanticídio, assassinato de feitores esenhores, aborto das escravas, destruição dos meios de produção das propriedades e automutilação. 17. A cultura africana resistiu em meio ao processo de aculturação. O candomblé, a capoeira, a congada, o samba e outras manifestações culturais do Brasil atual permitem constatar a permanência de elementos da cultura africana que resistiram ao processo colonizador. 18. C 19. B 20. B 21. a) Os franceses que se estabeleceram no Rio de Janeiro em meados do século XVI, sob a liderança de Nicolau Durand de Villegaignon, eram huguenotes (calvinistas). Perseguidos pelo governo católico da França, busca- ram refúgio no Brasil e fundaram um núcleo protestante denominado França Antártica. Após longa resistência, foram expulsos do litoral carioca por forças luso-brasi- leiras, na época do Governo-Geral de Mem de Sá. b) No início do século XVII, outro grupo de franceses tentou se estabelecer no Maranhão, fundando a cha- mada França Equinocial. Desse período, destaca-se a construção de um forte e, no seu entorno, de um povoado denominado São Luís (homenagem ao rei da França, Luís IX). 22. Entre as razões para as invasões francesas, podemos citar a tentativa de estabelecer uma colonização no Rio de Janeiro, o interesse no tráfico do pau-brasil e também a perspectiva da criação de um espaço de refúgio para huguenotes e outras vítimas de perseguição religiosa. 23. A 24. B 25. E 26. D 27. Portugal teve acesso às riquezas das colônias espanholas e a Espanha, por sua vez, acesso ao comércio das colônias portuguesas na África, nas Índias e no Brasil. As duas Coroas unidas formaram um dos maiores impérios coloniais da história, integrando as áreas exploradas localizadas em todos os oceanos do mundo aos mercados europeus. 28. a) João Maurício de Nassau, o príncipe de Nassau, foi o governador de ocupação no intervalo entre 1637 e 1644 no Nordeste sob o domínio dos holandeses. Era um funcionário da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais e durante sua administração procurou estabelecer um convívio razoável entre as tropas de ocupação e os colonos. Patrocinou a vinda de pin- tores, naturalistas e incentivou a tolerância religiosa entre católicos, protestantes e judeus. b) Entre as realizações da administração de Nassau destaca-se a construção da Cidade Maurícia (Mauritzstadt), próxima a Recife, sob a orientação do arquiteto Pieter Post. Pretendia criar uma cidade planejada segundo os padrões flamengos, que per- petuasse o convívio entre colonos e invasores e que deveria ser um marco na sua administração. Com a Insurreição Pernambucana (1645-1654) e a ex- pulsão dos holandeses, a Cidade Maurícia foi destruída. 29. C 30. E 31. E 32. B 33. D cap’tulo 20 América colonial: caminhos e fronteiras 1. C 2. B 3. C 4. O fato de a Inglaterra não adotar a mesma rigidez mer- cantilista imposta pelas metrópoles ibéricas, além das Revoluções Inglesas do século XVII, que enfraqueceram o Estado Inglês e favoreceram a formação de uma ad- ministração local. Outro aspecto foi a ausência do governo inglês nas colônias do norte, aliado à colonização por comunidades religiosas que buscavam construir um novo lar, distante do controle metropolitano. 5. O aluno poderá citar as perseguições religiosas e os altos índices de desemprego e subemprego, derivados do processo de expropriação rural. No final do século XVI e início do XVII, a Inglaterra vivia um momento conturbado. A religião oficial era o anglicanismo e, por consequência, seguidores de diversas outras denominações protestantes, sobretudo os puritanos (calvinistas) passaram a ser perseguidos. Além disso, os cercamentos dos campos (transformação das áreas de cultivo em pastos para criação de ovelhas) também contribuíram para que milhares de camponeses (arrendatários e pequenos proprietários) arruinados rumassem para as cidades, que ficaram saturadas. A saída para essa crise de cunho religioso e econômicofoi imigrar para a América do Norte. 6. A 15 R e sp o st a s Ð C a d e rn o d e E xe rc ’c io s EM_REG_13a32_HIS_MP3_Resp.indd 15 3/24/16 1:18 PM 7. C 8. B 9. B 10. B 11. D 12. C 13. A 14. A 15. a) A partir da leitura do texto, o aluno poderia identificar: • Organização política semelhante à europeia (dinastias/impérios/Estados). • Grandes redes comerciais (inclusive de tráfico de escravos anterior à chegada dos europeus). • Diversidade étnica e cultural. b) O tráfico de escravos, que na África era praticado por meio do escambo (isto é, a troca não monetária), mesmo antes da chegada dos europeus, inseria-se no contexto do projeto mercantilista da Idade Moder- na. Essa política foi responsável pelo enriquecimento metropolitano e, ao mesmo tempo, estabeleceu um regime de mão de obra que dificultava o estabe- lecimento de um mercado interno na colônia. Os escravos eram comercializados nas áreas coloniais para serem utilizados como mão de obra dentro do sistema do plantation colonial, reduzindo os custos de produção e aumentando o lucro das metrópoles. 16. B 17. A 18. D 19. A 20. B 21. B 22. D 23. a) A historiografia tradicional – principalmente paulista – retrata os bandeirantes como heróis, responsáveis por grandes façanhas, tanto no que se refere à conquista e à ocupação de novos territórios como à descoberta de pedras e metais preciosos, sempre enfrentando e su- perando as adversidades naturais, doenças tropicais e os ataques indígenas. Teriam contribuíram dessa forma para o alargamento do território e para o enriquecimen- to do Brasil. Apesar de ser um elemento da sociedade colonial, tal mito foi construído no século XX, em 1932, quando da Revolução Constitucionalista contra o go- verno Vargas, movimento que procurou congregar “os paulistas”, independentemente de condição socioeco- nômica ou de opção política, em uma grande aliança contra o governo federal, e que buscou fortalecer o “sentimento regionalista”, do “povo paulista”. b) A construção do mito implica na exaltação de as- pectos vistos como positivos e carecem de uma aná- lise mais aprofundada do papel desenvolvido pelo elemento mitificado. No caso dos bandeirantes, a historiografia tradicional omite o confronto com índios e jesuítas, com ataques às missões e a captura dos nativos para escravizá-los ou vendê-los como escra- vos. Omite ainda a ação de alguns bandeirantes na liderança dos movimentos que se enfrentavam e a destruição dos quilombos, a mando de grandes proprietários rurais e dos governantes. 24. a) De acordo com o texto, as condições de ventos e marés no litoral do Brasil constituíam um obstáculo ao tráfico de escravos indígenas por mar, diferentemente do tráfico negreiro cujo transporte entre a África e a costa brasileira era favorecido. Isso se explica em razão do movimento das correntes marítimas no Atlântico Sul em direção ao Brasil e o conhecimento que navegadores portugueses tinham da movimentação dessas correntes. b) Considerando-se o bandeirismo de apresamento, sobretudo a partir de São Paulo, é possível afirmar que essa atividade foi favorecida pelas condições geográficas, tais como: a rede fluvial, as condições do relevo e a regularidade das chuvas. 25. D 26. D 27. B 28. D 29. A estrutura de exploração da colônia baseou-se nos interesses mercantilistas de sua respectiva metrópole. Sob esse ponto de vista, Portugal interessou-se pela agricultura em grande escala da cana-de-açúcar e, posteriormente, pela mineração como fontes de riqueza. Nesse sentido, a pecuária foi uma atividade comple- mentar, destinada ao mercado interno e que não re- presentou fonte de lucro para a metrópole. A partir da pecuária, as regiões onde se desenvolveram a agricul- tura e a mineração foram abastecidas de animais para o transporte e mesmo de carne. 30. A 31. E 32. Falso. A grande expectativa dos portugueses era quanto ao ouro, que demorou a ser encontrado nas regiões interioranas no centro do Brasil. Apesar de ter fundado a Colônia de Sacramento às margens do Rio do Prata e de existirem interesses econômicos no comércio da região, ela nunca foi prioridade do Estado lusitano. Por outro lado, nunca houve a entrega da região amazônica aos espanhóis. 33. E 16 R e sp o st a s Ð C a d e rn o d e E xe rc ’c io s EM_REG_13a32_HIS_MP3_Resp.indd 16 3/24/16 1:18 PM capítulo 21 América colonial: a mineração 1. C 2. E 3. D 4. B 5. A 6. B 7. D 8. De acordo com a determinação legal do governador Artur de Sá e Menezes, datada de 26 de março de 1700, a venda de escravos da região Nordeste para as áreas auríferas de Minas Gerais provocaria a redução da produção de açúcar e de alimentos (mandioca) e, consequentemente, queda na receita tributária da Coroa. 9. a) Em Minas Gerais, durante o século XVIII, existiam os seguintes métodos para a cobrança do quinto: 1– O minerador declarava à Intendência a quantidade de ouro que havia extraído e sobre ela pagava o quinto. O sistema era falho e sujeito a todo tipo de fraude e sonegação, por ser declaratório e pela deficiência da fiscalização. 2 – Com a entrada em funcionamento das Casas de Fundição (1725), a cobrança ficou mais eficiente. As Casas fundiam o ouro, em barras, e já descontavam o quinto. A “quintagem” do ouro nas Casas de Fun- dição reduziu a sonegação, mas não a eliminou. 3 – A derrama, cobrança dos quintos atrasados, de- cretada nos casos em que a cota fixa anual não era atingida. b) A Guerra dos Emboabas foi o primeiro grande conflito ocorrido na região, envolvendo os colonos pioneiros em sua exploração (paulistas) e os recém-chegados, portugueses e colonos de outras regiões. Pouco mais tarde ocorreu a Revolta de Vila Rica, chefiada por Felipe dos Santos, em 1720, contra a criação das Casas de Fundição. 10. C 11. A 12. B 13. B 14. B 15. E 16. C 17. a) Vieira afirma que após a morte haverá uma compensação para a escravidão no Céu. Nesse sentido, justifica a escravidão e cita a Bíblia para afirmar que “os que fazem sua obrigação” (por exemplo, escravos no trabalho) serão recompensados. b) A “cruz” é vista como um sofrimento que trará recom- pensa no futuro; a moral da “cruz para os outros” seria aceitar ou impor o sofrimentos somente para os outros. Segundo Bosi, trata-se de comportamento recorrente identificar no sofrimento uma virtude e, na prática, explorar o sofrimento alheio. c) Vieira justifica a escravidão, assume a moral da “cruz-para-os-outros” e, segundo Bosi, não consegue se opor aos interesses dos senhores de engenho. 18. A exploração de ouro deixou uma economia devastada na colônia, uma vez que a maior parte da riqueza pro- duzida foi enviada para o exterior. Em Portugal, o ouro do Brasil serviu para financiar o luxo da Corte, manifesto na construção de igrejas e palácios. Finalmente, a refe- rência às fábricas na Inglaterra relaciona-se com o fato de que o ouro do Brasil acabou sendo enviado para esse país, que se industrializava na segunda metade do século XVIII. 19. a) A exuberante riqueza gerada pela atividade mine- radora ao longo do século XVIII, em íntima cone- xão com a expansão do comércio e dos serviços da vida urbana, permitiu que uma parte da renda fosse transferida para as irmandades religiosas. Essas instituições foram as responsáveis pela construção de inúmeras igrejas no período. b) As igrejas são belíssimos exemplos do estilo artístico predominante no Brasil setecentista: o Barroco mineiro. Com base em uma estética importada da Europa e adaptada à realidade colonial, ele revela caracte- rísticas fundamentais da mentalidade da época: o intenso louvor religioso, as inclinações messiânicas da sociedade mineradora e as tendências ao exagero. 20. Crescimento da população, com expressiva imigração portuguesa de homens livres; ampliação do mercado consumidor, ampliação dos setores sociais intermediários,ocupação de amplos territórios no interior e estímulo à urbanização. 21. E 22. C 23. E 24. B 25. B 26. D 27. A exploração colonial no continente americano foi pautada pela política mercantilista e tinha como ob- jetivos a exploração de metais preciosos e a produção de gêneros tropicais para exportação. O sucesso do 17 R e sp o st a s Ð C a d e rn o d e E xe rc ’c io s EM_REG_13a32_HIS_MP3_Resp.indd 17 3/24/16 1:18 PM empreendimento acabou gerando, paradoxalmente, uma forte dependência das metrópoles em relação às colônias, que recebiam a maior parte do capital dispo- nível para investimento. Isso limitava o desenvolvimento da economia metropolitana (principalmente de seu setor produtivo) e gerava dependência em relação a fornecedores estrangeiros de produtos manufaturados. A Inglaterra, por sua vez, acabou por ocupar esse es- paço, obtendo lentamente o controle dos mercados de Portugal, da Espanha e de suas respectivas colônias. Isso alavancou um desenvolvimento cada vez maior do seu setor produtivo, culminando com a industrialização ao longo do século XVIII. 28. Plantações: Brasil, Haiti, São Domingos, Jamaica, Barbados, América espanhola (Cuba, Porto Rico, Peru, Colômbia, Venezuela) e sul da América do Norte. Mineração: Brasil e América espanhola (Peru, México, Colômbia). 29. a) De acordo com o texto, a agricultura indígena foi pre- judicada pela prioridade dada pelos colonizadores espanhóis às criações de gado, porcos, carneiros e cabras. A pecuária foi estimulada, com leis e subsí- dios dados pela Coroa, em detrimento das culturas agrícolas locais, que sofreram graves danos. b) Podem também ser citados como efeitos da conquis- ta: a destruição das civilizações pré-colombianas; a redução acelerada da população nativa, submetida ao trabalho excessivo e exposta a doenças; o empo- brecimento e a marginalização dos indígenas. Além disso, a colonização contribuiu para a formação de uma oligarquia latifundiária que, por meio da violên- cia e do caudilhismo, por longo tempo impossibilitou a democracia. c) A encomienda se constituiu numa relação produtiva servil imposta aos indígenas pelos espanhóis, na co- lonização da América. Caracterizava-se por ser um privilégio concedido pelo rei da Espanha a um co- lono que, em troca do direito de explorar o trabalho dos índios, recebia a incumbência de cristianizá-los. 30. B 31. A 32. E cap’tulo 22 América colonial: vida urbana e confronto com a metrópole 1. E 2. B 3. a) A organização, o planejamento e a construção de cidades seguindo um plano geométrico como forma de consolidar a colonização. b) A Reconquista foi o processo da expulsão dos muçul- manos da península Ibérica, durante a Baixa Idade Média, em meio ao forte ideal cruzadista. c) O aluno poderia citar: igreja, palácio do governo, palácio da justiça, fortaleza, etc. 4. E 5. A 6. As cidades de Diamantina e Ouro Preto contêm um importante conjunto de monumentos artísticos e arquitetônicos erguidos a partir do período do auge da mineração e preservados desde então. Nesse sentido, mantêm a memória da época, importante elemento na constituição da identidade brasileira. Além disso, são conjuntos oficialmente tombados pela legislação referente ao patrimônio cultural e internacionalmente reconhecidos como tal. 7. B 8. A 9. D 10. B 11. a) A Guerra dos Mascates (1710-1714) começou quando a Coroa elevou Recife (que era um distrito de Olinda) à categoria de vila, ou seja, de município autônomo em relação a Olinda. A razão oficial do confronto foi a recusa da elite olindense – formada por senhores de engenho – em aceitar a autonomia de Recife, habitado por comerciantes, na maioria portugueses, a quem os aristocratas olindenses chamavam, depreciativamen- te, de “mascates”. A razão real do conflito, no entanto, foi o fato de que os senhores de engenho de Olinda deviam grandes somas de dinheiro aos “mascates” e usavam seu poder político para não pagar essas dívidas. Com a autonomia de Recife, eles perderiam essa vantagem política, e não teriam como evitar o pagamento das dívidas. b) Os bandeirantes paulistas chamavam de Emboabas os forasteiros que se instalaram na região de Minas Gerais: nordestinos, cariocas e principalmente portu- gueses. Descobridores das jazidas de ouro, os paulistas desejavam o direito exclusivo sobre a área mineradora e tentaram, pela força das armas, expulsar os forasteiros da região. 12. C 13. D 14. D 15. Segundo o texto, a originalidade de algumas dessas revoltas estava em envolverem pessoas das camadas populares e em contestarem abertamente os direitos 18 R e sp o st a s Ð C a d e rn o d e E xe rc ’c io s EM_REG_13a32_HIS_MP3_Resp.indd 18 3/24/16 1:18 PM do rei. Esta segunda característica realmente não era comum naquela época: as revoltas contra o pagamento de impostos geralmente não punham em dúvida o direito do rei de cobrá-los, mas sim a maneira como era feita a cobrança. 16. E 17. D 18. C 19. B 20. E 21. A cap’tulo 23 Pensamento político nos séculos XVII e XVIII: Iluminismo 1. D 2. C 3. B 4. a) Nos fragmentos, podemos reconhecer os privilégios da nobreza, heranças da sociedade medieval e a concentração de poderes nas mãos do monarca absolutista. b) Entre as características do Antigo Regime criticadas pelo Iluminismo, podemos mencionar: • A preponderância da religiosidade cristã e da Igre- ja, vistas como empecilhos para o desenvolvimento científico; • A sociedade de ordens, que marginalizava das deci- sões politicas amplos setores da sociedade; • O mercantilismo, questionado pela excessiva inter- ferência estatal. 5. O texto de Voltaire, importante pensador iluminista, procura oferecer um modelo de explicação racional para o terremoto, distanciando-se de uma interpretação religiosa do fenômeno. 6. A 7. C 8. A 9. No decorrer do século XVIII e XIX, a burguesia almejava a diminuição da interferência estatal mercantilista na economia e a criação de um modelo de Estado centrado nos seus interesses. Na obra de Smith, ganhava corpo teórico a necessidade da construção de um modelo de Estado que respeitasse a livre-iniciativa e que valorizasse os homens de negócios. Para Smith, o desejo individual de enriquecer por meio dos negócios geraria condições para a melhoria da sociedade. 10. a) Serão consideradas, positivamente, as citações sobre as principais ideias do Iluminismo e suas respectivas características, entre outras citações afins ou correlatas: • O Iluminismo foi um movimento cultural e filosófico que agitou as elites durante o século XVIII na Europa, que mobilizou a razão no sentido de transformar a sociedade e o pensamento existentes e representou um momento de intenso intercâmbio cultural. • A principal ideia era o uso da razão e não da cons- ciência religiosa como instrumento para a emanci- pação humana. • O Iluminismo constituiu-se como um conjunto de con- cepções de grande influência em diversos domínios: político, filosófico, social, econômico e cultural. • Outro pressuposto fundamental consistia na defesa da liberdade humana, reivindicando o fim de tudo aquilo que prendesse ou mantivesse os homens na servidão. O Iluminismo contestava o absolutismo monárquico que defendia a tese do poder divino dos reis, e era a favor da soberania como emanação da vontade da população. Nesse sentido, entendia que o poder deveria ser dividido e que sua autoridade não deveria residir exclusivamente na vontade dos monarcas. Daí derivaram todos os esforços da criação dos três pode- res – tal como propugnou Montesquieu – e a reflexão sobre o poder nas mãos dos reis e imperadores, bem como a defesa do constitucionalismo. • Além de uma reação ao absolutismo, o Iluminismo também representou uma reação contra a influência da Igreja na política e na vida sociocultural.Assim, reivindicava a necessidade de um ensino laico e da liberdade de culto. Para Voltaire, por exemplo, era fun- damental a tolerância religiosa a fim de se evitarem as guerras e a perseguição. O peso da Igreja na vida cultural, a censura que esta promovia e a resistência às novas ideias entendidas como perigosas, também surgiam como obstáculos a vencer. • O próprio nome do movimento, Luzes – tal como era conhecido na França –, indica a negação da pre- sença da Igreja como algo medieval, como uma era de obscurantismo e superstição que atravancaram o desenvolvimento humano. Outro desdobramento importante desse ideário foi a defesa da renovação, da produção e da difusão de novos saberes tal como preconizada por Diderot e D’Alembert na elaboração da Enciclopédia. • Uma outra ideia fundamental presente no Iluminismo é a defesa de uma maior igualdade entre os homens, tal como surge nos textos de Rousseau e naquilo que definiu como vontade geral. Esse pensador critica a desigualdade existente e reivindica maior participa- ção política dos indivíduos no interior do Estado. Em suma, o Iluminismo utilizou a razão para combater a 19 R e sp o st a s Ð C a d e rn o d e E xe rc ’c io s EM_REG_13a32_HIS_MP3_Resp.indd 19 3/24/16 1:18 PM fé e a liberdade para se contrapor ao despotismo, transformando radicalmente o pensamento e as con- cepções de mundo posteriores. • Outro desdobramento nesse sentido foi o desenvolvi- mento do liberalismo e das doutrinas liberais no sécu- lo XIX. Elas revelam a reação do Iluminismo a várias práticas econômicas existentes no bojo do que se convencionou chamar mercantilismo. • O ideário iluminista foi desenvolvido por diferentes pensadores e suas bases encontram-se em Spinoza (1632-1677), John Locke (1632-1704), Pierre Bayle (1647- -1706) e até mesmo em Isaac Newton (1643-1727). • O Iluminismo se desenvolveu entre a segunda metade do século XVIII e o início do século XIX, quando deu lugar a outras correntes de pensamento doutrinas políticas, econômicas e filosóficas. • Um dos epicentros do Iluminismo foi a França, mas também manifestou-se em vários outros países como a Inglaterra, os Estados germânicos, a Itália, a Escó- cia, os Países Baixos e a Rússia. • Sob este conceito – Iluminismo – estão reunidas di- versas tradições filosóficas, políticas, econômicas, sociais e até mesmo atitudes religiosas. Pode-se falar mesmo em diferentes expressões do Iluminismo dife- renciadas pelos países no momento em que surgem e devido ao seu caráter. Assim, é possível falar em iluminismo tardio, Iluminismo germânico de Kant e Herder, Iluminismo católico. • Um pressuposto fundamental é entender o Iluminismo como uma visão de mundo que prega a necessidade da ação para transformar ou reformar o mundo. b) Serão consideradas, positivamente, as análises sobre as inter-relações entre o pensamento iluminista e o despotismo esclarecido, que levem em conta aspec- tos afins ou correlatos: • O desenvolvimento do ideário iluminista acabou inspirando e pressionando os monarcas reinantes a adotarem alguns de seus preceitos, tendo surgido al- guns personagens que coadjuvaram alguns Estados europeus a implementarem reformas na condução dos aspectos políticos e administrativos. Isso repre- sentou uma mudança social e politicamente mais abrangente, que foi denominada como despotismo esclarecido (ou ilustrado, ou ainda absolutismo ilus- trado), uma expressão que identifica uma forma de governar característica da Europa continental a partir da segunda metade do século XVIII. • Embora o poder dos soberanos não fosse questio- nado e estes se mantivessem à frente da condução dos assuntos ou negócios dos Estados, foram as- sumidos ou incorporados determinados princípios reformistas do Iluminismo. Ou seja, surgiu uma alte- ração no princípio que fundamentava o poder real desde a Idade Média, inclusive o direito divino dos reis, sendo adotadas algumas ideias iluministas, havendo uma combinação entre estes. Desta forma a autoridade absoluta dos reis foi abrandada por reformas cujos princípios inspiravam-se no pensa- mento iluminista, conferindo sobrevida ao Antigo Regime. • O despotismo esclarecido desenvolveu-se em vários países destacando, sobretudo, providências ou me- didas aplicadas à economia, visando superar alguns entraves que a mantinham atrasada e essencialmen- te agrícola, coadjuvando no desenvolvimento da bur- guesia junto ao Estado. • Os déspotas esclarecidos implementaram reformas administrativas, políticas, jurídicas e econômicas, bem como incentivaram reformas no ensino e incor- poraram uma maior dose de tolerância e de liberda- de ao pensamento e a certas práticas. Isso represen- tou a consolidação daquilo que entendemos como a modernidade, que exerceu impulsos sensíveis no processo de modernização na Europa. • Do ponto de vista político, o despotismo esclarecido representa uma abertura da monarquia a determi- nadas pressões sociais, aproximando-se dos intelec- tuais, da burguesia em expansão e acolhendo, no interior do Estado, segmentos de uma burocracia ad- ministrativa, em especial os magistrados, que passam a adquirir cada vez mais importância na condução do governo. Lentamente, agentes patrimoniais deram lugar a funcionários que ingressaram na burocracia estatal, cujo exercício profissional encontrava-se de- finido principalmente na retração do princípio da hereditariedade no cargo. • Do ponto de vista religioso, o despotismo esclarecido não encontrou homogeneidade, embora seja carac- terizado pela ampliação da tolerância e pela ênfase sobre a laicização. De qualquer modo, em alguns países caracterizou-se por um espírito secular e, em outros casos, foi demasiado hostil a certas expressões religiosas. Em alguns países o déspota inclusive man- teve alianças com a religião. • Em Portugal, o expoente do despotismo esclarecido foi o marquês de Pombal, ministro do rei D. José I; na Prússia, o rei Frederico II; na Rússia, a represen- tante do despotismo esclarecido foi Catarina II; na Suécia, foi Gustavo III; na Áustria destacaram-se D. Maria Teresa e seu ministro Kaunitz, bem como José II; nos Estados italianos os principais represen- tantes foram o arquiduque Leopoldo de Habsburgo e o grão-duque da Toscana; no Reino de Nápoles, o ministro Bernardo Tanuci; na Espanha, os reis Filipe V, Fernando VI e Carlos III. Disponível em: <www.ccv.ufes.br/sites/default/files/ps2012_Etp2_ Historia.pdf>. Acesso em: 12 dez. 2015. 20 R e sp o st a s Ð C a d e rn o d e E xe rc ’c io s EM_REG_13a32_HIS_MP3_Resp.indd 20 3/24/16 1:18 PM 11. B 12. E 13. C 14. Entre os ideais liberais presentes na obra de Daniel Dafoe ressaltamos: • O personagem, sozinho em uma ilha, traz representa- ções do individualismo econômico, em oposição ao controle mercantilista sobre os homens de negócios. • A valorização do empreendedorismo de Crusoé se relaciona com a construção dos valores burgueses, em oposição à sociedade do Antigo Regime, que valoriza os privilégios e não o empenho individual. 15. a) Denis Diderot foi um filósofo do Iluminismo. b) O sistema criticado no trecho é o absolutismo mo- nárquico, marcado pela concentração de poderes nas mãos do monarca e pelos privilégios do clero e da nobreza. c) Entre os motivos, podemos mencionar: • Consideravam que o clero, uma das bases sociais do poder dos reis, dificultava o desenvolvimento científico. • O controle do Estado dificultava a liberdade de ex- pressão. • A concentração de poderes no absolutismo impedia a ampliação da participação da sociedade na vida política. • A divisão em estamentos não era compatível com a realidade econômica do período. • O intervencionismo mercantilista dificultava o desen- volvimento econômico. 16. E 17. D 18. A 19. B capítulo 24 Crise do Antigo Sistema Colonial 1. C 2. A 3. A 4. A 5. B 6. a) Podemos, entre as medidas
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