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Reações de Hipersensibilidade

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FACULDADE DE MEDICINA DE RIO VERDE
GEÓRGIA GAMA BONIFÁCIO
Hipersensibilidade
Se o AG for próprio = falha na auto-tolerância. Destrói nossos tecidos de forma que muitas vezes nem destrua o próprio antígeno. Tipo: Bala de canhão pra destruir formiga.
CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES DE HIPERSENSBILIDADE 
Tipo I
IgE causando degranulação de mastócitos
Tipo 2
Mediada por AC agindo sobre células, tecidos ou receptores
Tipo 3
Deposição de imunocomplexos
Tipo 4
Linfócitos T CD4 E CD8
TIPO 1
IMEDIATA. Muito rápida. Decorre da ligação de AG a IgE. Liberação do conteúdo do mastócito causando efeitos locais ou sistêmicos. Cascata de sintomas de uma reação alérgica.
Forte componente genético. Diversos tipos de substâncias. Polén, ácaros, alimentos, pelos. De maneira geral não causa resposta se o indivíduo não for alérgico.
Sensibilização: 1ª exposição ao alérgeno. Predisposição genética. Célula B capta o antígeno e apresenta a um LT. No indivíduo atópico vai se diferenciar para o perfil TH2, estimulando a célula B a sofrer maturação e sofrer troca de classe dos anticorpos para IgE. Essa IgE se liga ao Mastócito. (FC). Logo o mastócito está sensibilizado pq tem o IgE ligado a sua membrana.
Ativação: 2ª exposição. Esse alérgeno se liga a IgE do mastócito. Através de ligação cruzado. Várias moléculas de IgE se ligando a diferentes porções desse antígeno. A ligação cruzada vai provocar a ativação do mastócito e sua degranulação liberando o conteúdo dos grânulos (aminas vasoativas e mediadores lipídicos) que vão causar a hipersensibilidade imediata. Liberação de citocinas: recrutar outras células. Causando uma reação inflamatória. Reação de fase tardia.
Efetora: quando o mastócito degranula e vai lançar no tecido o conteúdo dos seus grânulos. Que vai causar aumento da permeabilidade vascular, vasodilatação, broncoconstrição, hipermotilidade intestinal, inflamação, lesão tecidual. Liberação de IL-5 recrutar e liberar eosinófilos no local da inflamação. Libera citocinas promovendo inflamação e enzimas que vão causar lesão tecidual e remodelamento tecidual. Ativação de eosinófilos causando lesão tecidual.
TESTES DE ALERGIA: injeção intradérmica de ag. Se tiver mastócitos sensibilizados vai mostrar a alergia. Edema, vermelhidão. Pápula central e halo eritematoso em alguns minutos = alérgico aquela substancia. 
Reação tardia: eosinófilos e basófilos. Mastócitos: vai liberar citocinas. A presença da histamina causa reação inflamatória. Produção e liberação de TNF, recrutamento de basófilos, eosinófilos, neutrófilos, linfócitos TH2. 2-4H depois. Mais demorada e menos intensa, porém + duradoura.
Choque anafilático: reação alérgica sistêmica. Alérgeno circulando na reação sanguínea. Vasodilatação sistêmica, hipoperfusão tecidual que vai levar a estado de choque.
Rinite alérgica: vias superiores. Irritação da mucosa nasal. Coceira, espirro, edema localizado, corrimento nasal.
Vias aéreas inferiores: Asma brônquica. Constrição brônquica mais acentuada. Secreção aumentada de muco. Barreira a passagem do ar. Inflamação crônica. Recrutamento de eosinófilos que vai gerar remodelamento tecidual, que vai progressivamente reduzindo o lúmen das vias aéreas inferiores. A via aérea vai ficando mais espessa e reduzindo o lúmen o que acaba agravando o quadro do asmático. Podemos observar no asmático a simples reação a mudança de temperatura. Isso pq temos no organismo mastócitos sensíveis a mudança de temperatura. O que gera a ativação e degranulação de mastócitos, gerando uma crise asmática. O tto é feito com broncodilatadores e AI.
Tipo 2
Mediada por AC. Mediada por AC agindo sobre células, tecidos ou receptores
Autoanticorpos. Reações autoimunes. 
Opsoniza a célula própria. Potencializando o fagócito. Fagocitose e lise. (Anemia hemolítica Autoimune) destruição ou fagocitose da hemácia. Anticorpos se ligando a plaquetas (púrpura trombocitopenica) hemorragias. 
Anticorpos se ligando a tecidos: febre reumatoide. Bactéria que causa infecção de garganta: Streptococcus pyogenes. Antígeno muito parecido com moléculas presentes nas válvulas cardíacas. Produção de AC contra a bactéria, esse ag. Esse AC pode atacar além da bactéria, a válvula cardíaca. Processo inflamatório causando a destruição da válvula. Reação cruzada entre Ag streptocócicos e antígenos do miocárdios.
Receptores: O ac pode ter afinidade ao receptor se ligar a ele e quando se liga estimula esse receptor (Sem o ligante usual do receptor). O AC pode se ligar por exemplo a célula da tireoide estimulando essa célula e promovendo maior secreção de hormônios da tireoide causando hipertireoidismo. 
Pode ocorrer o contrário na miastenia gravis por exemplo. O AC se liga ao receptor da ACH no músculo e bloqueia esse receptor que não vai mais conseguir se ligar a ACH na junção neuromuscular. Causando fraqueza muscular e até paralisia.
Tipo 3 
Mediada por imunocomplexos
A Formação de imunocomplexos pode se dar tanto contra Ag estranhos como Ag próprios e é importante saber que o organismo normalmente forma imunocomplexos sem que isso seja um problema. O problema é quando esses imunocomplexos são formados de maneira excessiva ou não são removidos de maneira eficaz e aí acabam depositando em algum lugar do organismo sem especificidade gerando problemas. No local dessa deposição vai ocorrer uma reação inflamatória com recrutamento de neutrófilos, macrófagos ou monócitos além da ativação do complemento. Essa liberação de enzimas vai causar uma destruição tecidual. No vaso sanguíneo por exemplo pode causar uma vasculite que acaba destruindo aquele vaso trazendo prejuízo. O lúpus é um exemplo clássico de doença por deposição de imunocomplexos. 
Tipo 4
Mediada por linfócitos T
Linfócitos reconhecendo ag seja por apresentação de uma APC ou por uma célula do tecido normal. Seguido de uma reação inflamatória secretando citocinas por esses linfócitos que acabam gerando uma lesão tecidual. Ou se apresenta Ag próprias ao CD8 gera morte celular e lesão tecidual. 
Esclerose Múltipla: linfócitos do tipo CD4 começam a reconhecer antígenos presentes na bainha de mielina que reveste os neurônios e aí esses linfócitos começam a recrutar macrófagos que vão destruir a bainha de mielina gerando uma grave déficit neurológico. 
Mecanismos e as células envolvidas na hipersensibilidade tipo I
IgE e mastócitos. Componentes. 
Podem existir algumas reações que não são mediadas por IgE, mas o seu tempo de ação é imediato. (Reação anafilactoides)
Principais alergias alimentares. 
Principais integrantes das reações alérgicas: 
Mastócitos, (tecido) basófilos, (semelhante ao trabalho dos mastócitos no sangue) eosinófilos, (lordes das infecções parasitárias) (mediadores químicas: histamina, heparina e serotonina) células dendríticas, (APCS) NK,(trabalha com CD8) T e B.
Receptor de alta afinidade para IgE: mastócitos, basófilos, eosinófilos. 
FCER1 
Porção FC
Epsilon: Tipo de Ig
RI: Afinidade do receptor 
RI- FORTE
RII- FRACO 
RIII- SEM INFO (fraco ou muito fraco***)
Macrófagos, células dendríticas, basófilos e eosinófilos
Apresentam o antígeno juntamente com as citocinas que foram liberadas por células adjacentes através do endereçamento aos linfócitos. Induzindo a diferenciação e especialização desse LT virgem em algum tipo de linfócito. 
A célula T virgem vai se diferenciar em Th1 ou Th2. Th1: infecções, fagócitos. Th2: parte de alergias, invasões de parasitas e citotoxidade.
Fatores determinantes para as alergias: predisposição genética e fatores ambientais. Alteração na dieta: fast foods, aditivos... 
Doenças alérgicas: Asmas, bronquite, DPOC, rinite, sinusite, conjuntivite, alergias dermatológicas, alergias alimentares 
Mediadores:
Prostaglandinas são sinais químicos celulares lipídicos similares a hormônios, porém que não entram na corrente sanguínea, atuando apenas na própria célula e nas células vizinhas (resposta parácrina). São produzidas por quase todas as células, geralmente em locais de dano tecidual ou infecção, pois estão envolvidos em lidar com lesões e doenças.
Os leucotrienos são extremamente potentesna constrição da musculatura lisa. Além disso, os leucotrienos participam nos processos de inflamação aguda, aumentando a permeabilidade vascular e favorecendo, portanto, o edema da zona afetada.

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