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Instituição Educacional: Centro Educacional Brasil Central 
Nível: Educação básica 
Etapa: Ensino Médio 
Modalidade: Educação de Jovens e Adultos a Distância 
Regime: Modular 
Módulo: III 
Componente curricular: Língua Portuguesa III 
Carga Horária: 90 horas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 APRESENTAÇÃO 
 
 Seja bem-vindo! Caro estudante, 
 A sociedade em que vivemos possui diversos tipos de linguagens, como por exemplo 
folhetos, letras de canções, entrevistas, entre outros... 
 Porém, mesmo com a diversidade de linguagens não é tão fácil ter o domínio desses 
recursos linguisticos para ler e produzir textos. 
 Atravez dessa apostila, esperamos que a aprendizagem aconteça de forma natural, 
trazendo diversas temáticas que também são importantes a cerca do seu cotidiano. 
 A didatica apresentada tem como função ampliar o conhecimento dos temas, 
propriciando pesquisas, interação com os colegas e com a sociedade e por fim fazer 
com que opiniões críticas sejam formadas. 
 Esperamos que ao estudar essa matéria tão diversificada que é a língua portuguesa, 
você possa amar cada vez mais as suas representações. 
 Durante os seus estudos, conte sempre com a equipe do Brasil Central para orientar, 
esclarecer dúvidas e principalmente socializar sobre os temas propostos. 
 
 Bons Estudos! 
 Equipe Técnica Pedagógica 
 Brasil Central 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
Concordância Verbal .............................................................................................................................................. 5 
SEÇÃO 02 .................................................................................................................................................................. 6 
Casos Gerais de Concordância Verbal ....................................................................................................................... 6 
SEÇÃO 03 .................................................................................................................................................................. 8 
A Concordância Verbal no Caso de Sujeito Composto ................................................................................................ 8 
SEÇÃO 04 .................................................................................................................................................................. 9 
Outras observações importantes a respeito da concordância verbal .......................................................................... 9 
Termos Acessórios da Oração ................................................................................................................................. 10 
SEÇÃO 03 ................................................................................................................................................................ 11 
Adjunto adverbial ...................................................................................................................................................... 11 
SEÇÃO 04 ................................................................................................................................................................ 15 
Estudo do Aposto ...................................................................................................................................................... 15 
SEÇÃO 05 ................................................................................................................................................................ 17 
Estudo do Vocativo ................................................................................................................................................. 17 
SEÇÃO 02 ................................................................................................................................................................ 18 
Oração coordenada assindética ............................................................................................................................... 18 
Oração coordenada sindética ................................................................................................................................... 19 
SEÇÃO 04 ................................................................................................................................................................ 21 
Orações Subordinadas Substantivas ........................................................................................................................ 21 
 Período composto por subordinação. ...................................................................................... 22 
SEÇÃO 03 ................................................................................................................................................................ 22 
Orações Subordinadas Adjetivas .............................................................................................................................. 22 
Oração Subordinada Adjetiva Explicativa ................................................................................................................. 23 
SEÇÃO 05 ................................................................................................................................................................ 23 
Oração Subordinada Adjetiva Restritiva ................................................................................................................... 23 
SEÇÃO06 Orações Subordinadas Adverbiais .......................................................................................................... 23 
Referências Bibliográfica .......................................................................................................................................... 25 
 
 
 
5 
UNIDADE I 
OLÁ ALUNOS ! ESSE 
MÓDULO ABORDA TEMAS 
COMO: 
 APOSTO 
 VOCATIVO 
 ORAÇÕES 
 PERIODO 
VAMOS COMEÇAR?! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Concordância Verbal 
 
Agora, vamos falar um pouco de um fenômeno muito importante no processo de 
comunicação, ou seja, a escrita. Sempre que se escreve algo, é necessário que se faça isso da 
maneira mais clara, simples e objetiva possível. Para que assim, o seu texto seja claro e 
objetivo. Você precisa, então, cuidar para que os termos deste texto estejam concordando uns 
com os outros. 
Como regra geral, podemos dizer que o verbo sempre tem que concordar com o sujeito e 
para que você consiga essa concordância, terá que observar bem o contexto escrito na hora de 
produzir e usar de raciocínio para adequar sempre o verbo às características do sujeito, ou seja, 
o Número e a Pessoa. 
Vejamos o exemplo a seguir: “As leis que regem a sociedade proporcionam a ordem 
geral”. Perceba que o verbo “proporcionar” está em pleno acordo de número (plural) e 
pessoa (3ª Pessoa) com o sujeito. Desta forma, a regra de concordância verbal foi seguida 
adequadamente. 
 
 
 
 
MÓDULO III 
SEÇÃO 01 
 
6 
 SEÇÃO 02 
 Casos Gerais de Concordância Verbal 
 
Sujeito simples 
A Concordância Verbal no Caso de Sujeito simples, nesse caso, o verbo faz a 
concordância com o núcleo do sujeito em número e pessoa. 
Ex.: Nós iremos ao parque. Ex.: Eu irei ao parque. 
 
Sujeito coletivo 
Quando o sujeito é um coletivo - nesse caso, o verbo deverá ficar no singular. 
Ex.: A multidão pediu apoio da polícia. 
Observação importante! Se o coletivo estiver especificado, o verbo poderáficar no 
singular ou ir para a forma plural. 
Ex.: A multidão de trabalhadores pediu. Ex.: A multidão de trabalhadores pediram. 
 
Coletivos partitivos 
Coletivos partitivos, ou seja, que indicam metade, a maior parte ou maioria 
– nesse caso o verbo deverá ficar no singular ou ir para o plural. Ex.: A maior parte dos 
estudantes fez a avaliação. 
Ex.: A maior parte dos estudantes fizeram a avaliação. 
 
Sujeito representado por pronome de tratamento 
Quando o sujeito é um pronome de tratamento - o verbo deverá ficar sempre na 3ª 
pessoa, seja ela do singular ou do plural. 
Ex.: Vossa Senhoria pediu pressa. 
Ex.: Vossas Senhorias pediram pressa. 
 
 
Sujeito representado por pronome relativo “que”. 
Quando o sujeito é o pronome relativo "que" – o verbo deverá concordar com o 
antecedente do pronome relativo. 
Ex.: Fui eu que pedi o lanche. 
Ex.: Fomos nós que pedimos o lanche. 
 
Sujeito representado por pronome relativo “quem”. 
Quando o sujeito é o pronome relativo "quem" - o verbo poderá ficar na 3ª pessoa do 
singular ou concordar com o antecedente do pronome relativo “quem”. Ex.: Fui eu quem pediu 
 
7 
o lanche. 
Ex.: Fomos nós quem pedimos o lanche. 
 
Expressões “Alguns de nós, poucos de vós, quais de..., quantos de...” 
Quando o sujeito é formado pelas expressões “alguns de nós, poucos de vós, quais 
de..., quantos de...” o verbo fará a concordância com o pronome interrogativo ou com o 
pronome indefinido ou com o pronome pessoal, no caso: pronomes nós ou vós. 
Ex.: Quais de vós me prenderão? 
Ex.: Quais de vós me prendereis? 
Observação importante! Os pronomes interrogativos ou indefinidos usados no singular 
levam o verbo a concordar com eles em pessoa e número. 
Ex.: Qual de vós me prenderá? 
 
O sujeito formado de nomes no plural 
Se ocorrer do sujeito não estar precedido de um artigo e for formado por nomes que 
somente são usados no plural - o verbo deverá ficar no singular. Porém, caso o sujeito venha 
antecipado de artigo, nesse caso, o verbo concordará com o artigo. 
Ex.: Estados Unidos é país bélico. 
Ex.: Os Estados Unidos são um país bélico. 
 
Expressões “mais de um, menos de dois, cerca de...” 
Quando o sujeito for formado pelas expressões “mais de um, menos de dois, cerca de...” 
– o verbo fará a concordância com o numeral. 
Ex.: Mais de um estudante não veio à escola hoje. 
Ex.: Mais de seis estudantes não vieram à escola hoje. 
 
Expressões “a maioria, a maior parte, grande parte” 
Quando o sujeito é formado pelas expressões “a maioria, a maior parte, grande parte” - 
o verbo fará uma concordância lógica e ficará no singular ou fará uma concordância por 
atração e ficará no plural. 
Ex.: Grande parte do alunos faltou hoje Ex.: Grande parte dos alunos faltaram hoje. 
 
Uso de “Gente” em sentido coletivo e núcleo do sujeito da oração 
Quando o sujeito possuir a palavra gente atuando como núcleo e em sentido coletivo - o 
verbo será usado ou no singular ou no plural, mas isso, se ele estiver afastado do substantivo. 
Ex.: A gente do campo, temendo as fortes chuvas, permanece em casa. Ex.: A gente do 
campo, temendo as fortes chuvas, permanecem em casa. 
 
 
 
8 
IMPORTANTE! 
TAMBÉM É COMUM 
OCORRER CONCORDÂNCIA 
DO VERBO COM A 
TERCEIRA PESSOA. 
 SEÇÃO 03 
 
 
 A Concordância Verbal no Caso de Sujeito Composto 
 
A regra geral de concordância verbal referente ao sujeito composto dita que o verbo 
sempre vai para o plural. 
Ex.: Ana Beatriz e Ana Júlia foram passear no shopping. 
 
 
 Vejamos os casos especiais de a concordância verbal no caso de sujeito composto. 
 
1°- Pessoas gramaticais diferentes 
Quando os núcleos do sujeito são compostos por pessoas gramaticais diferentes - o 
verbo deverá ficar no plural, seguindo-se a uma ordem de prioridade definida como: 1ª, 2ª e 
3ª pessoa. 
Ex.: Eu (1ª pessoa) e ela (3ª pessoa) seremos (1ª pessoa plural) namorados. 
O verbo ficou na 1ª pessoa porque a 1ª pessoa tem prioridade sob a 3ª pessoa. 
Ex: Tu (2ª pessoa) e ela (3ª pessoa) tendes um compromisso (2ª pessoa plural). 
O verbo ficou na 2ª pessoa porque a 2ª pessoa tem prioridade sob a 3ª. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ex.: Tu e ele têm um compromisso. (3ª pessoa do plural) 
Observação importante! Se o sujeito estiver posposto, ou seja, depois do verbo, será 
possível a concordância por atração com o núcleo mais próximo do verbo. 
Ex.: Tens tu e ela um compromisso. 
 
2° - Coordenados assindeticamente ou ligados por “e”. 
Quando os núcleos do sujeito estão coordenados assindeticamente ou estão ligados 
por “e” - o verbo deverá concordar com os dois núcleos. 
Ex.: A aluna e a sua tia foram ao evento da escola. 
Observação importante! Se o sujeito estiver posposto ao verbo, permite-se a concordância 
por atração com o núcleo mais próximo. 
 
9 
Ex.: Foi ao evento a aluna e a sua tia. 
 
3° - Núcleos sinônimos 
Quando os núcleos do sujeito são sinônimos ou quase sinônimos, muito parecidos e 
eles estão no singular – haverá a concordância lógica ou a concordância atrativa, assim o 
verbo poderá ficar no plural ou no singular . 
Ex.: A angústia e a ansiedade não o deixavam em paz. Ex.: A angústia e a ansiedade não o 
deixava em paz. 
 
4° - Gradação entre os núcleos 
No caso de gradação entre os núcleos do sujeito – poderá haver a concordância lógica 
ou a concordância atrativa, assim o verbo poderá ficar no plural ou no singular . 
Ex.: Um sorriso, um olhar, uma palavra já eram suficientes. Ex.: Um sorriso, um olhar, uma 
palavra já era suficiente. 
 
5° - Sujeitos resumidos pelas expressões “por nada, tudo, ninguém” 
No caso de sujeitos resumidos pelas expressões “por nada, tudo, ninguém” 
- o verbo fará a concordância com o chamado “aposto resumidor” . Ex.: O clamor, a súplica, 
o desespero, nada o comoveu. 
 
6° - Expressões “um e outro, nem um nem outro”. 
Sendo o sujeito constituído por expressões do tipo “um e outro, nem um nem outro” - o 
verbo ficará no singular ou no plural. 
Ex.: Um e outro já chegou. Ex.: Um e outro já chegaram. 
 
7° - Núcleos ligados por “ou”. 
Os núcleos do sujeito estando na oração ligados por “ou” fará com que o verbo vá para 
o singular quando a ideia apresentada for de “exclusão”, e irá para o plural quando a ideia for 
de “inclusão”. 
Ex.: Paula ou Emília vencerá o desfile. ( ideia de exclusão) Ex.: Paula e Emília vencerão o 
desfile. (ideia de inclusão) 
 
 
 SEÇÃO 04 
 
 Outras observações importantes a respeito da concordância verbal 
 
 
10 
UNIDADE II 
Observação 01 – No caso de partícula apassivadora “Partícula SE” - o verbo “transitivo 
direto” (VTD) deverá concordar com o sujeito passivo. Ex.: Vende-se casa.
(Vende = VTD) (P.A = SE) Ex.: Vendem-se casas. (Vendem = VTD) 
(P.A = SE). 
Observação 02 - No caso de Índice de indeterminação do sujeito (I.I.S) - o verbo 
“transitivo indireto” sempre ficará na forma “singular”. Ex.: Precisa-se 
de professores. 
Ex.: Concorda-se com as opiniões. 
 
Observação 03 - No caso dos verbos impessoais, ou seja, aqueles que não possuem 
sujeito. Por serem impessoais ficarão sempre na 3ª pessoa do singular. 
Havia coisa para resolver. 
Fazia quinze anos que não falava com ela. 
Deve haver uma solução. 
Faz tempo que não a vejo. 
 
Termos Acessórios da Oração 
 
Antes de estudarmos os termos acessórios da oração é necessário relembrarmos o 
que é sujeito e predicado e o que é oração. Vejamos: 
O Sujeito é o termo da oração a quem é atribuída a ação expressa pelo verbo do 
enunciado, ou seja, é o ser sobre o qual o predicado declara alguma coisa. 
Ex.: Minhas pernas me levam diretamente ao meu destino. 
Sujeito = Minhas pernas. 
Já o Predicado diz respeito a tudo aquilo que expressa ou declara algo referente ao 
sujeito. O Predicado é o local onde o verbo da oração fica situado. O Predicado é o pedaço 
da oração que traz referências ao que acontece com o sujeito da oração da qual ele faz 
parte.Ex.: Minhas pernas me levam diretamente ao meu destino. 
Predicado = me levam diretamente ao meu destino. 
Por fim, todo enunciado construído ao redor de um verbo ou de uma locução verbal é 
chamado de Oração. Assim, para que tenhamos uma Oração será obrigatória a presença de 
um verbo ou de uma locução verbal, mas não será necessário que ela, a Oração, tenha, 
obrigatoriamente, sentido completo. 
SEÇÃO 01 
 
11 
Ex.: Eu e minha esposa viajaremos logo cedinho. 
 
Adjunto adnominal representado por um adjetivo: 
Ex.: Eu simplesmente adorava ouvir música agitada. 
• Nesse caso, o adjetivo “agitada” funciona como Adjunto adnominal, pois atua 
caracterizando o substantivo “música”. 
 
Adjunto adnominal representado por um numeral: 
Ex.: O concurso recebeu mais de mil inscritos à vaga de estagiário. 
• Nesse caso, o numeral “mil” funciona como Adjunto adnominal, pois atua 
caracterizando o substantivo “inscritos”. 
 
Adjunto adnominal representado por um pronome: 
Ex.: Minhas colegas de trabalho prepararam uma festa surpresa. 
• Nesse caso, o pronome “minhas” funciona como Adjunto adnominal, pois atua 
especificando o substantivo “colegas”. 
 
Adjunto adnominal representado por um locução adjetiva: 
Ex.:As picadas de abelha provocam muita dor. 
• Nesse caso, a locução adjetiva “de abelha” funciona como Adjunto adnominal, pois atua 
especificando o substantivo “picadas”. 
 
 
 SEÇÃO 03 
 
 Adjunto adverbial 
 
O adjunto adverbial é o termo acessório da oração que indica diferentes circunstâncias 
ou intensifica o sentido de um verbo, de um adjetivo ou de outro advérbio. 
Devemos notar que, ao indicar uma circunstância, o adjunto adverbial passa, dentre 
outras, a ideia de tempo, lugar, modo, causa e finalidade. Deste modo, ao passar a ideia de 
tempo, lugar, modo, por exemplo, os adjuntos adverbiais serão, respectivamente, classificados 
como sendo: adjunto adverbial de tempo, adjunto adverbial de lugar e adjunto adverbial de 
modo. Vejamos o exemplo abaixo: 
 
12 
 
 
Na oração “todos nós estudamos muito bem hoje no curso”, existem quantos 
adjuntos adverbiais? A resposta é: quatro. Vejamos o quadro abaixo: 
 
 
Todos 
nós 
estuda
mos 
mui
to 
bem hoj
e 
no 
curso 
Sujeito Verbo Adj. 
Adv. 
De 
Intensi
dade 
Adj. 
Adv. 
De 
 
Modo 
Adj. 
Adv. 
De 
 
Tempo 
Adj. 
Adv. 
De 
 
Lugar 
 
Vamos agora verificar outras circunstâncias possíveis para o adjunto adverbial: 
 
 
Adjunto 
adverbial: 
Circunstância 
expressa: 
Exemplos: 
De 
instrumento 
 
(com 
machado) 
De instrumento Raimundo cortou a árvore 
com machado. 
De 
Companhia 
 
(com os 
amigos) 
De Companhia Sebastiana foi para a 
festa com os amigos. 
De transporte 
 
(de avião) 
De transporte Nós da família Barros de 
avião 
viajaremos de avião. 
De 
assunto 
 
(de 
política) 
De assunto Paulo e eu falávamos de política. 
De causa 
 
(de 
infarto) 
De causa O vizinho do prédio 
morreu de infarto. 
De preço 
 
(mil 
reais) 
De preço O terno que eu comprei 
custou 
mil reais. 
 
 
13 
 
 
Vejamos outras circunstâncias e adjuntos adverbiais possíveis: 
 
 
Circunstânci
a: 
Adjuntos adverbiais: Exemplos: 
De tempo Hoje; ontem; cedo; tarde; 
agora; em breve; de vez em 
quando; durante; à noite; de 
manhã. 
Ana foi ao teatro 
ontem. 
De 
intensidade 
Muito; pouco; bastante; tão; 
quão; 
demais; mais; menos. 
Estava muito doente. 
De negação Não; nunca; jamais; de jeito 
algum; de modo algum; 
de forma alguma; em 
hipótese alguma. 
Ela não foi. 
De afirmação Sim; com certeza; claro; 
certamente; sem dúvida; de 
fato; realmente. 
Sem dúvidas, ela foi! 
De dúvida Talvez; quem sabe; quiçá; 
provavelmente; porventura; 
acaso. 
Que sabe, ela vá. 
De finalidade Para; para que; a fim de; por. Vim, afim de ver o 
diretor. 
De causa Porque; por causa de; devido 
a; graças a; por; pois; em 
virtude de; em razão de. 
O poço secou devido 
a 
falta de chuvas. 
 
Prosseguindo com os nossos estudos, é necessário tratarmos da intensificação dos 
termos, ou seja, dos verbos, adjetivos ou dos advérbios no que se refere ao adjunto adverbial. 
Vejamos, então: 
 
Na oração “Ele discursou muito bem ontem à tarde”, temos: 
 
 
Ele discu
rsou 
muit
o 
be
m 
onte
m 
à 
tard
e 
sujeito verbo Adj. Adv. 
De 
intensid
ade 
Adj. 
Adv. 
De 
Modo 
Adj. 
Adv. 
De 
tempo 
Adj. 
Adv. 
De 
tempo 
 
Perceba que a palavra “muito” está intensificando o advérbio “bem” – Ele discursou 
bem – (muito bem). Por isso, o adjunto adverbial é a palavra que intensifica outro advérbio. 
 
 
 14 
AGORA QUE VOCÊ JÁ 
CONHECE OS ADVERBIOS, 
VOCÊ CONSEGUE 
IDENTIFICA-LOS NO SEU 
COTIDIANO? 
 
 
 
Já na oração “Ele mora muito longe”, temos: 
 
 
Ele mora muito longe 
Sujeito Verbo Adj. Adv. 
De 
Intensidad
e 
Adj. Adv. De 
lugar 
 
Perceba que, nesse caso, a palavra “muito” está intensificando o advérbio “longe” – Ele 
mora longe – (muito longe). Por isso, o adjunto adverbial é a palavra que intensifica outro 
advérbio. 
Observe agora, na oração “Ela está muito triste”, temos: 
 
 
Ela está muito triste 
Sujeito Verbo Adj. Adv. 
De 
Intensidad
e 
Predicativo 
do sujetio 
(adjetivo) 
 
Perceba, nesse caso, a palavra “muito” está intensificando o adjetivo “triste” – Ela está 
triste (muito triste) - Por isso, o adjunto adverbial é a palavra que intensifica um adjetivo. 
Por fim, na oração “Eles não estudaram”, temos: 
 
 
Eles não estudaram 
sujeito Adj. Adv. De 
Negação 
verbo 
 
Note que, nesse caso, a palavra “não” modifica o sentido do verbo “estudaram” – Eles 
estudaram (não estudaram). Por isso, o adjunto adverbial é a palavra que modifica o sentido 
de um verbo. 
 
 
 
 
 
 15 
 
 SEÇÃO 04 
 Estudo do Aposto 
O aposto é o termo da oração que atua explicando, desenvolvendo, identificando ou 
resumindo um outro termo presente na oração. O aposto pode ser do tipo: explicativo, 
enumerativo, especificativo, recapitulativo, distributivo ou comparativo. Vejamos: 
 
 
Na oração “Brasília, a capital do país, fica no Planalto Central”. Note que o sujeito desta 
oração é: Brasília. Repare que o termo “a capital do país” é um termo acessório, usado com 
a função de explicar, de esclarecer e de identificar melhor o nome “Brasília”. Este termo 
recebe o nome de “aposto”. O aposto pode vir entre vírgulas, entre travessões ou depois de 
dois pontos, mas poderá aparecer sem. 
 
Vejamos mais algumas orações: 
 
a. Castro Alves – poeta romântico − foi abolicionista. 
b. Meu amigo José acaba de chegar. 
c. O romance A moreninha foi escrito por Macedo. 
d. O rio Capibaribe transbordou. 
e. Meu coração, uma nau ao vento, está sem rumo. 
Todos os termos, acima destacados, são exemplos de apostos. Vejamos de modo mais 
completo os tipos de aposto: 
Aposto Explicativo 
É aquele utilizado para explicar outro termo oração, ele sempre está isolado na por 
sinais de pontuação, sejam: vírgulas, parênteses ou travessões. 
Ex.: Paula, estudante bastante dedicada, foi aprovada. 
 
 
Aposto Enumerativo 
Ele é utilizado para enumerar os elementos que fazem parte de um termo da oração. 
Ex.: Paula foi à feira e comprou várias coisas: frutas, verduras e legumes. 
 
 
Aposto Especificativo 
É utilizado para especificar ou para individualizar um termo dos termos da oração. Esse 
termo da oração, geralmente, é um nome próprio de pessoa ou de lugar e não aparece entre 
vírgulas. 
Ex.: Visitei a cidade do Rio de Janeiro.16 
IMPORTANTE! 
A LOCUÇÃO ADJETIVA É DEFINIDA 
PELA GRAMÁTICA DA LÍNGUA 
PORTUGUESA COMO SENDO UM 
CONJUNTO DE DUAS OU MAIS 
PALAVRAS QUE ATUAM JUNTAS COMO 
SE FOSSEM UM ADJETIVO. 
 
 
Agora que já refrescamos nossa memória, podemos prosseguir com o estudo dos 
termos acessórios da oração, ou seja, com o estudo do adjunto adnominal, adjunto 
adverbial e do aposto. 
 
Os termos acessórios da oração são aqueles que se juntam a um nome ou a um verbo 
para especificar o significado deles. Desta forma, mesmo sendo dispensáveis na estrutura 
básica da oração, esses termos são importantes por ajudarem na compreensão do enunciado, 
apresentando informações novas ao contexto da estrutura da oração. 
 
O Adjunto adnominal é o termo acessório da oração que possui a função de caracterizar, 
especificar ou determinar um substantivo, por meio de um artigo, de um adjetivo, de um 
numeral, de um pronome ou de uma locução adjetiva. Assim, pode-se dizer que ele é o 
elemento da oração que busca acompanhar e modificar um substantivo, conferindo-lhe 
características e atributos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Desta forma caracterizando um substantivo, como ocorre nos exemplos abaixo: 
 
 
Oração com locução adjetiva: Oração com o adjetivo 
correspondente: 
Adoro carne de boi. Adoro carne bovina. 
Gosto muito desse creme de 
cabelo. 
Gosto muito desse creme capilar. 
É água de chuva. É água pluvial. 
Trabalha como artista de circo. Trabalha como artista circense. 
 
 
 17 
Vejamos caso a caso o uso dos adjuntos adnominais: 
 
Adjunto adnominal representado por um artigo: 
Ex.: A garota era muito educada. 
• Nesse caso, o artigo “A” funciona como Adjunto adnominal, pois atua determinando o 
substantivo “garota”. 
 
Aposto Oracional 
O aposto oracional, como o próprio nome diz é uma oração utilizada para resumir 
termos anteriores. 
Ex.: Os avôs têm um grande objetivo: que os seus netos sejam muito felizes. 
 
Aposto Resumidor 
É aquele utilizado quando se deseja resumir os termos anteriores em apenas uma 
única palavra, que em geral é representada por um pronome indefinido. 
Ex.: Comprei um par de botas, uma jaqueta e uma camisa, tudo em liquidação. 
 
Aposto Comparativo 
É aquele, separado por vírgulas, utilizado quando se deseja comparar um termo da 
oração com alguma outra coisa. 
Ex.: Os seus olhos, verdes como a floresta, miravam-me intensamente. 
 
Aposto distributivo 
É aquele utilizado quando a intenção é distribuir, de modo separado, as informações 
dos termos da oração. 
Ex.: O diretor e a professora estavam pela escola, aquele no pátio e esta na quadra de 
esportes. 
 
 
 SEÇÃO 05 
 
 Estudo do Vocativo 
 
A Gramática da Língua Portuguesa informa que o vocativo é termo independente da 
oração, ou seja, ele não possui relação sintática com qualquer outro termo da oração. Isso 
quer dizer que o vocativo não pertence nem ao sujeito nem ao predicado. Na verdade, o 
vocativo serve para chamar, invocar ou para interpelar um ouvinte. É interessante saber que, 
geralmente, ele se relaciona à segunda pessoa do discurso. 
 
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UNIDADE III 
 
Vejamos mais algumas orações: 
 
 
a. Crianças, podem sair para o recreio 
b. Maria, você gostou do nosso trabalho? 
c. Senhores passageiros, queiram apertar os cintos. 
d. Gosto muito de você, Leãozinho. 
e. Ó céus, que confusão! 
Todos os termos, acima destacados, são exemplos de vocativos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Estudo das Orações Coordenadas 
 
Orações coordenadas são aquelas que se encontram encadeadas, mas que são 
independentes do ponto de vista sintático, porque não exercem funções sintáticas umas nas 
outras. 
O período composto por coordenação é formado apenas por orações coordenadas. No 
período composto por coordenação, as orações coordenadas podem estar colocadas uma ao 
lado da outra, sem conectivo algum que as ligue. São, portanto, as chamadas orações 
coordenadas assindéticas. E podem também, aparecer ligadas por uma conjunção 
coordenativa. Nesse caso, serão chamadas de orações coordenadas sindéticas. 
 
 SEÇÃO 02 
 Oração coordenada assindética 
 
Como já sabemos, a oração coordenada assindética é aquela que não vem iniciada por 
conjunção, como ocorre nos exemplos abaixo: 
Ex.: Vi, vim, venci. 
Ex.: Chegou, gostou, ficou para sempre. 
SEÇÃO 01 
 
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 SEÇÃO 03 
 Oração coordenada sindética 
 
Oração coordenada sindética é aquela quem vem introduzida por uma conjunção 
coordenativa. Vejamos os exemplos abaixo: 
Ex.: [Não se perca de mim,] [nem desapareça]. 
Perca: or. Coord. Assindética - Nem: conjunção coordenativa - Desapareça: or. Coord. 
Sindética. 
 
Classificação das orações coordenadas sindéticas 
 
Cada conjunção coordenativa tem um valor semântico diferente. Assim, além de ligar 
duas orações de mesmo valor sintático, elas acrescentam este valor semântico à relação entre 
as orações e ideias que estão ligando. As orações coordenadas sindéticas são classificadas de 
acordo com as conjunções que se iniciam em: 
 
Aditivas: exprimem ideia de adição, de soma. São iniciadas por conjunções 
coordenativas aditivas. As principais são: e, nem (mesmo sentido de e não) mas também, 
como também, estas últimas são usadas quando, na oração assindética coordenada, houver a 
expressão “não só”. 
 
Vejamos alguns exemplos: 
Ex.: [Ele não que ir ao cinema] [nem jogar futebol]. 
Ex.: [Preciso falar com você] [e combinar nosso passeio]. Ex.: [Entrou na área] [e fez o gol]. 
Or. Coord.assindética + or. Coord.sindética aditiva. 
Observe que a primeira oração é assindética, ou seja, não possui conectivo e que a 
segunda oração, por expressar uma idéia de soma, é uma oração coordenada sindética aditiva. 
 
Adversativas: exprimem ideia de oposição, de contraste. São iniciadas por conjunções 
coordenativas adversativas. As principais conjunções adversativas são: mas, porém, todavia, 
contudo, no entanto, entretanto. 
 
 
Vejamos alguns exemplos: 
Ex.: [Estava tarde,] [mas ele ainda dormia]. 
Ex.: [Preciso falar com você] [porém estou ocupado agora]. 
Ex.: [Ele parece interessado em ir ao passeio,] [ no entanto ainda não se inscreveu]. Or. 
 
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Coord. Assindética + or. Coord. Sindética adversativa. 
Observe que a segunda oração, por expressar uma ideia que se opõe, que contrasta 
com a da primeira oração, é uma oração coordenada sindética adversativa. 
 
Alternativas: exprimem ideia de alternância, de escolha entre dois fatos “ou coisas” que 
não podem existir ao mesmo tempo. São iniciadas por conjunções coordenativas alternativas. 
As principais conjunções alternativas são: ou, ou...ou, ora...ora, quer...quer, já...já, 
seja...seja. 
 
Vejamos alguns exemplos: 
Ex.: [Você trouxe o livro] [ou esqueceu em casa]? Ex.: [Ou você escuta rádio,] [ou você vê 
televisão]. 
Ex.: [Todos farão o teste,] [quer já tenham média, quer não]. Or. Coord. Assindética + or. 
Coord. Sindética alternativa. 
Repare que a segunda oração, por expressar um fato que se alterna com o da primeiraoração, é uma oração coordenada sindética alternativa. 
 
Conclusivas: exprimem ideia de conclusão. São iniciadas por conjunções 
coordenativas conclusivas; as principais conjunções conclusivas são: logo, portanto, então, 
pois, por conseguinte, assim. 
 
Vejamos alguns exemplos: 
Ex.: [Já é meio dia,] [portanto está na hora do nosso almoço]. Ex.: [Já são 9 horas;] [é, pois, 
hora de levantar]. 
Ex.: [Você quer sair com a sua amiga,] [logo, termine rápido a sua tarefa]. Or. Coord. 
Assindética + Or. Coord. Assindética conclusiva. 
Repare que a segunda oração, por expressar uma ideia de conclusão é uma oração 
coordenada sindética conclusiva. 
 
 
2ª- Período composto “mais de uma oração”: 
Ex.: [Juca esperou] [que a irmã chegasse]. 
Verbo + objeto direto = oração subordinada. Oração principal (OP) + oração 
subordinada (OS) 
 
É importante lembrarmos que as orações subordinadas são divididas em três grupos, 
de acordo com a função sintática que desempenham dentro da oração e também da classe 
de palavras a que elas são equivalentes. Assim, podem ser: Substantivas, Adjetivas e 
 
 21 UNIDADE IV 
Adverbiais. 
 
 SEÇÃO 04 
 
 
 Orações Subordinadas Substantivas 
 
No que diz respeito às Orações Subordinadas Substantivas, como já visto anteriormente, 
são orações que exercem funções típicas de um substantivo, ou seja, funções de “sujeito, 
objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo do sujeito e aposto”. 
Observe que estas orações possuem a mesma função sintática que um substantivo tem na 
estrutura oracional. 
Vejamos alguns exemplos já estudados anteriormente de Orações Subordinadas 
Substantivas: 
 
 
Explicativas: exprimem ideia de explicação, de justificativa. São iniciadas por conjunções 
coordenativas explicativas; as principais conjunções explicativas são: que, porque, pois, 
porquanto. 
 
Vejamos alguns exemplos: 
[Espera um pouco,] [que ainda está cedo]. 
[Empreste- me seu caderno,] [porque no meu não tem esse assunto]. [Basta, sanduíche,] [pois 
estou com pouca fome]. 
Or. Coord. Assindética + Or. Coord. Sindética explicativa. 
Note que a segunda oração justifica a ideia contida na primeira e é, portanto, uma 
oração coordenada sindética explicativa. A oração coordenada explicativa vem, geralmente, 
precedida de vírgula. 
 
 
Substantiva subjetiva: Convém estudar mais para a avaliação de 
português. 
Substantiva objetiva direta: Todos eles querem que você 
vença. 
Substantiva objetiva indireta: Os mais velhos necessitam de que cuidemos 
deles. 
Substantiva completiva nominal: Somente nos restou a saudade do que 
vivemos. 
Substantiva predicativa: Nosso maior desejo é que todos sejam 
aprovados. 
Substantiva apositiva: Nosso maior receio: que você não aceitasse o 
acordo. 
 
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VOCÊ SABE QUAL A 
PRINCIPAL DIFERENÇA 
ENTRE ORAÇÃO E 
PERIODO? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Período composto por subordinação. 
 
Quando o sujeito, o objetivo direto ou indireto, o adjunto adnominal, o complemento 
nominal ou qualquer outra função de uma oração for representado por outra oração, esta outra 
será subordinada à primeira e o período será composto por subordinação. Assim, período 
composto por subordinação é aquele em que há uma oração principal e uma ou mais orações 
subordinadas. A oração principal tem pelo menos um de seus termos representado por uma 
oração subordinada. A oração subordinada exerce função sintática em outra oração, chamada 
de oração principal 
 
 
Vamos comparar os dois períodos abaixo: um deles é simples “ uma só oração” e outro, 
 
 
 composto “mais de uma oração”, vejamos: 
 
1ª- Período simples “uma oração”: Ex.: [Juca esperou a irmã]. Sujeito + verbo + objeto direto. 
 
 
 SEÇÃO 03 
 
 Orações Subordinadas Adjetivas 
 
As Orações subordinadas adjetivas exercem a função sintática de adjunto adnominal de 
um termo da oração principal, ou seja, eles têm a mesma função que um adjetivo tem na 
estrutura oracional. Geralmente, as orações subordinadas adjetivas começam com o pronome 
SEÇÃO 01 
 
 23 
relativo “que” e sua classificação é feita segundo a sua capacidade de ampliar ou de reduzir o 
sentido do nome a que elas se referem. As Orações subordinadas adjetivas podem ser do tipo: 
“Explicativa” ou “Restritiva”. 
 
 Oração Subordinada Adjetiva Explicativa 
 
A Oração subordinada adjetiva explicativa é aquela que acrescenta uma informação, 
que amplia ou esclarece o sentido. Detalhes importantes são que ela está sempre separada por 
vírgulas e pode ser retirada da frase sem que ocorra alteração do sentido, tal qual o exemplo 
abaixo: 
Ex.: O urso, que é uma fera selvagem, atacou o domador. 
Perceba que a informação “,que é uma fera selvagem,” está entre vírgulas e pode até 
mesmo ser retirada do texto, pois mesmo assim será mantido o sentido geral da oração, ou seja, 
que “O urso atacou o domador”. Com isso, percebe-se realmente que o termo “que é uma 
fera selvagem” possui valor simplesmente “explicativo”. 
 
 SEÇÃO 05 
 Oração Subordinada Adjetiva Restritiva 
 
Já a Oração subordinada Adjetiva Restritiva tem como função especificar o sentido do 
nome a qual se refere, pois na verdade, ela atual restringindo seu significado a um único ser. 
Atenção! Na Oração subordinada adjetiva restritiva não há vírgulas ou outras marcas de 
pausa. Além disso, as Adjetivas Restritivas são indispensáveis na oração, pois sem elas a 
compreensão ficaria prejudicada. Vejamos o exemplo a seguir: 
 
 
 
 
 
Ex.: José é um gerente que é apreciado por todos os funcionários. 
Perceba que a informação “que é apreciado por todos os funcionários” não está 
entre vírgulas e não pode ser retirada do texto, pois isso prejudicaria o sentido geral da 
oração, ou seja, que “José é um gerente que é apreciado por todos os funcionários”. 
Percebe-se, então, que a oração adjetiva restritiva específica o sentido de um nome, no caso, 
“gerente”. 
 SEÇÃO06 Orações Subordinadas Adverbiais 
 
 
 24 
As Orações Subordinadas Adverbiais são aquelas que exercem a mesma função 
de um adjunto adverbial relativa ao verbo da oração principal. É importante sabermos que 
elas são iniciadas por meio de conjunções subordinativas adverbiais, as quais se 
classificam conforme as circunstâncias que trazem para o verbo da oração principal. Assim, 
podem ser classificadas conforme indica o quadro abaixo e seus respectivos exemplos: 
 
 
 
 
Tipo: Exemplos: 
Causais Já que estudou, suas chances são boas. 
Consecutivas Falou tanto que ficou sem voz. 
Finais Cumpriu todas as tarefas afim de que fosse aprovado. 
Temporais Ficou estudando até que soubesse tudo. 
Condicionais Só vou se você for. 
Concessivas Embora discordasse, aceitou 
Comparativas Ele dorme como uma pedra. 
Conformativa
s 
O contrato foi assinado conforme combinado. 
Proporcionai
s 
Quanto mais estudo, mais aprendo. 
 
 
Com este último conteúdo, finalizamos nossos estudos. Boa sorte, sempre! E 
Lembre-se: 
 
“O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um 
objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, nomínimo fará 
coisas admiráveis”. 
 José de Alencar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Referências Bibliográfica 
 
 
 
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 37ª Ed. Rio de 
Janeiro: Lucena, 2009. 
 
BECHARA, Evanildo. Lições de Português pela Análise Sintática. 19ª Ed. 
Rio de Janeiro: Lucena, 2014. 
 
CEREJA, Willian. Gramática Reflexiva: Texto, Semântica e Interação. 4ª 
Ed. São Paulo: Atual, 2013. 
 
HOUAISS, Antônio. Houaiss: Dicionário da Língua Portuguesa. 4ª Ed. 
Rio de Janeiro: Objetiva, 2010. 
 
PASCHOALIN, Maria Aparecida. Gramática: Teoria e Exercícios. Ed. 
Renovada. São Paulo: FTD, 2008. 
 
TERRA, Ernani. Curso Prático de Gramática. 6ª Ed. São Paulo: Scipione, 
2011. 
 
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