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1 - LEAVELL E CLARCK, 1976, ESCREVERAM EM SUA OBRA A RESPEITO DA HND. EXPLIQUE ESSE MODELO INICIAL DE DETERMINANTES SOCIAIS EM SAÚDE. CONCEITUE TAMBÉM, DENTRO DO MODELO, O QUE É PREVENÇÃO PRIMÁRIA, SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA. RESPOSTA: O modelo HND defendia que toda doença ou processo tem um modo próprio de evoluir, quando se deixa seguir seu próprio curso. Início: o estímulo – exposição de um hospedeiro suscetível ou um agente causal. Termino: com a recuperação, deficiência ou óbito. O Modelo tinha 3 níveis: Nivel 1 – o do auto cuidado – pessoas com condições imples Nível 2 – gestão da condição de saúde – pessoas em condições complexas Nivel 3 – gestão de caso - pessoas com condições altamente complexas Prevenção Primária: Proteção específica – prevenção de doenças, intercepção dos fatores pré-patogênicos- exemplos. Imunização, controle de vetores; e Promoção de Saúde Moradia e alimentação adequada, escolas e etc. Prevenção Secundária: Diagnóstico e tratamento precoce, para evitar propagação – limitação da invalidez, evitar futuras complicações. Prevenção Terciária: Prevenção de incapacidades, reabilitação, física, psicológica, social 2 –DE ACORDO COM O GRÁFICO AO LADO E CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS EM SAÚDE COLETIVA, EXPLIQUE O QUE SÃO DSS E COMO ELES INTERFEREM NO PROCESSO DE SAÚDE-DOENÇA. RESPOSTA DSS são os fatores que afetam a situação de saúde de grupos e de pessoas, como: condições de vida, ambiente e trabalho, saneamento, alimentação, habitação, poluição, como renda, escolaridade, gênero, acesso à informação, comportamentos, estilos de vida como o hábito de fumar, alcoolismo, sedentarismo, dieta inadequada, entre outros. È preciso relacionar a pessoa, seu ambiente, suas necessidades e crenças, diretamente com o conceito saúde e doença. Exemplo. Pessoas que vivem em locais em saneamento básico terão mais doenças relacionadas a parasitoses. 3 - OBSERVE O GRÁFICO. PENSANDO EM ENFERMAGEM E NOS CONHECIMENTOS QUE ADQUIRIU NAS AULAS DE SAÚDE COLETIVA, COMO VOCÊ ENFERMEIRO PODERIA PRESTAR ASSISTÊNCIA A ESS A POPULAÇÃO DESCRITA NO GRÁFICO 4 - A HANSENÍASE É UMA DOENÇA INFECTO-CONTAGIOSA, DE EVOLUÇÃO LENTA, QUE SE MANIFESTA PRINCIPALMENTE ATRAVÉS DE SINAIS E SINTOMAS DERMATONEUROLÓGICOS: LESÃO NA PELE E NERVOS PERIFÉRICOS, PRINCIPALMENTE OLHOS, MÃOS E PÉS. O COMPROMETIMENTO DOS NERVOS PERIFÉRICOS É A CARACTERÍSTICA PRINCIPAL DA DOENÇA, DANDO-LHE UM GRANDE POTENCIAL PARA PROVOCAR INCAPACIDADES FÍSICAS QUE PODEM, INCLUSIVE, EVOLUIR PARA DEFORMIDADES. DESCREVA O MODO DE TRANSMISSÃO DA HANSENÍASE, SUA CLASSIFICAÇÃO E O QUE A CONSULTA DE ENFERMAGEM DEVE ABORDAR NESSE CONTEXTO (O QUE O ENFERMEIRO DEVE AVALIAR). A Mycobacterium lepra é responsável pela hanseníase. A transmissão dá-se através de uma pessoa doente, portadora do bacilo de Hansen, não tratada, que o elimina para o meio exterior, contagiando pessoas susceptíveis. A principal via de eliminação do bacilo, pela pessoa doente de hanseníase, e a mais provável porta de entrada no organismo passível de ser infectado são as vias aéreas. Classificação da hanseníase - Paucibacilar: - Hanseníase indeterminada: início com um número de até cinco manchas de contornos mal definidos e sem comprometimento neural. - Hanseníase tuberculoide: manchas ou placas de até cinco lesões, bem definidas, com um nervo comprometido. Pode ocorrer neurite. Multibacilar - Hanseníase dimorfa: manchas e placas, mais de cinco lesões, com bordos às vezes bem ou pouco definidos, comprometimento de dois ou mais nervos, e ocorrência de quadros reacionais com maior frequência. - Hanseníase virchowiana: forma mais disseminada da doença. Há dificuldade para separar a pele normal da danificada, podendo comprometer nariz, rins e órgãos reprodutivos masculinos. Pode haver a ocorrência de neurite e eritema nodoso na pele. O enfermeiro deve: orientar e avaliar as atividades de controle da doença O papel do profissional de enfermagem no cuidar desses pacientes envolve objetivos, como avaliar, confortar, ajudar, envolvendo os vários aspectos da vida do paciente. O acolhimento e o respeito aos portadores de é absolutamente imprescindível, haja vista a carga de preconceitos que ronda essa doença. Concluo que o papel do enfermeiro não pode somente se limitar em encaminhar o usuário para outro especialista ou para uma unidade de referência quando for detectado algum caso de hanseníase.
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