Recurso de Apelação em Ação contra Plano de Saúde

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DO FORUM REGIONAL DE MADUREIRA DO ESTADO RJ
Processo nº xxxxxxx
	CARLOS SILVA, brasileiro, contador, portador da carteira de identidade RG. xxxxxx, inscrito no Ministério da Fazenda sob o nº xxxxxxxxx, com endereço eletrônico xxxxxx, domiciliado na Rua xxxxx, nº xxxx, bairro xxxxx, Cidade xxx - CEP xxxxxxxx - Estado xxxxxx, vem, por intermédio de seu advogado, infa assinado, com endereço eletrônico xxxx, com endereço profissional na xxx, nº xxx, bairro xxx, cidade Rio de Janeiro, Estado - RJ, inconformado com a respeitosa sentença de folhas interpôr:
 RECURSO DE APELAÇÃO
	Nos autos da ação de Obrigação de fazer c/c pedido de danos morais e materiais c/c pedido de tutela de urgência que move em face de PLANO DE SAÚDE MINHA VIDA S/A, inscrita sob o nº de CNPJ xxxxxxx, com endereço comercial na rua xxxxxx, nº xxxx, bairro xxxxx, cidade Rio de Janeiro. Estado - RJ 
	Requer a remessa para o Egrégio Tribunal de Justiça do Estado RJ apresentando as razões em anexo.
Requer o cabimento do mesmo no efeito devolutivo e suspensivo
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB/UF
RAZÕES DO RECURSO DE APELAÇÃO
APELANTE: CARLOS SILVA
APELADO: PLANO DE SAÚDE MINHA VIDA S/A, 
AÇÃO: Obrigação de fazer c/c pedido de danos morais e materiais c/c pedido de tutela de urgência .
PROCESSO Nº: xxxxxxx
Egrégio Tribunal de Justiça
Colenda câmara
	Não merece prosperar a sentença proferida pelo Juiz a quo pelas razões a seguir expostas:
	O Apelante é usuário do plano de saúde Minha Vida S/A, conforme se verifica nos contratos anexos:
	Todavia ele foi diagnosticado com uma doença que lhe causa fraqueza muscular progressiva, o que leva a uma limitação laborativa. Então o mesmo apresentou um mal subto e assim precisou ser internado. Ocorre que, ao ser avaliado por especialistas, estes passaram um tratamento com um remédio que melhoraria a sua qualidade de vida. Porém, o hospital solicitou a autorização do início do tratamento e o apelado negou o tratamento ora citado sob alegação de que o medicamento não constava no Rol da ANS, caracterizando dessa forma a exclusão da clausula contratual entre o apelante e o apelado.
	Diante da negatividade do apelado, o apelante autoriza o início do tratamento com o medicamento supracitado, se comprometendo dessa forma com o custeio do referido equivalente a R$12.000,00.
I - DA ADMISSIBILIDADE DO RECURSO
A – Da Tempestividade.
	A sentença recorrida foi publicada no Diário Oficial no dia…, sendo o presente recurso protocolado em …, dentro do prazo legal de 15 dias, sendo, portanto, tempestivo na forma do artigo 1003, § 5º do Código de Processo Civil.
B – Do preparo
	Segue anexa a guia de recolhimento das custas recursais, devidamente pagas, comprovando-se assim o correto preparo do recurso.
II - DOS FEITOS
	Requer o recebimento do recurso no seu duplo efeito, suspensivo, se for o caso, e devolutivo, na forma dos artigos 1012 e 1013 do Código de Processo Civil.
II - DO DIRETO 
	O apelante por ser usuário já citado plano de Saúde faz jus a qualquer tipo de tratamento inerente a ele no que tange á sua saúde, não cabendo assim a negatividade por parte do apelante, negar tal cobertura sob a alegação de que o medicamento não consta no rol da ANS a caracterização se dessa forma, e exclusão da clausa contratual.
	É sabido que os planos de saúde são regido por CDC, ou seja, Lei especial protetiva ao direto do consumidor e que estipula aos planos de saúde são caracterizados como fornecerdores de serviços, nos termos do art. 3, CDC, bem como a clausula estipulada contratual é abusiva, a luz do art,51, inciso IV do mesmo código, pois o consumidor aqui esta em desvantagem excessiva posto que teve um desembolsar R$12.00,00 para iniciar o tratamento de saúde, este que é fundamental para melhorar sua qualidade de vida 
III - DA OBRIGAÇÃO DE PAGAR
	O contrato de plano de saúde configura titulo extrajudical e com isso tem força legal. Entretando ao assinar o referido o apelante não foi informado de que caso houvesse uma eventual demanda de medicamnetos de custos elevados, não seria tal cobertura.
	Assim ao apelante ao assinar o aludido contrato pensou que coberto de todas as formas e com isso, caracteriza má fé por parte do alegado, uma vez que não lhe foi dito que não havia cobertura, o que acarretou um desequlibrio financeiro e contratual totalmente desproporcional, sendo incopatível com os príncipios basilares da boa fé e da equidade, de acordo com o CDC, bem como estipula a súmula 608 do STF na qual especifica que o CDC é aplicavél aos contratos de plano de saúde.
	Tendo em vista todo o narrado acima, deve o pedido ressarcido o apelante nas custas desembolsadas por este, afim de minorar os gastos impresíndivel que o mesmo teve com o medicamento que precisava utilizar.
 
IV – DA COBERTURA DO PLANO DE SAÚDE
	É cediço que o medicamento supramencionado é imprescidível para melhora de vida do apelante e mesmo que tal medicamento não esteja no rol da ANS, porque é um rol extensivo, corroborando com este entendimento a sumúla 340
V - DO DANO MORAL
	É certo que o apelante teve sua saúde, bem como a sua integridade fisica e psiquiatrica violada pela negatividade de cobertura do plano de saúde no que tange ao medicamento.
	Assim cabe salientar a súmula 339 do TJ/RJ- que prevê o dano moral para quem tiver abalo desse cunho
VI- DAS PRELIMINARES DE IMPROCÊDENCIA DO PEDIDO.
	Não deve prosperar o argumento da sentança que acolheu o pedido da defesa, julgando improcedente o pedido do Reu, já se trata de responsabilidade objetiva, posto que ao assinar o contrato de prestação de seviço de saúde, o reu se compromete a arcar com as despesas do apelante, sem que fosse ressalvado nada, destacando assim a relaçâo de consumo prevista no art 12v do CDC, assim como a claúsula abusiva no que concerne ao cumpriento do contrato sob a alegação de desequilibrio contratual , mas que na verdade se encaixa no art 51, IV e p. 1º III do CDC.
VII - DA TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCI A EM CARÁTERANTE ANCEDENTE.
	Não obstante deve-se observar que por tratar-se de situação em que existe o perigo na demora para a concessão da tutela definitiva satisfativa onde pode ocasionar danos irreparáveis à parte recorrente, observando que trata-se de doença clônica, e ainda demonstrada a robusteiz das provas anexadas na esordial, resta caracterizada a possibilidade do pleito de tutela de urgência satisfativa em caracter antecedente conforme o no sso código de processo civil nos oportunos em seu artigo 294 § Único. CPC
	Ha vista que o pedido da tutela de urgência é de caráter antecedente que se fundamenta na cobertura financeira por parte do Requerido no custeio da medicação, e tendo em vista ainda, ser o Recorrido que tem a obrigação de fornecer amparo neste momento ao requernte, não havendo pois em se falar em negativa dos efeitos da concessão do pedido em face do recorrente.
ART 300, CPC. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. 
 § 1º Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la
§ 2º A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.
§ 3º A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.
 
DOS PEDIDOS RECURSAIS
	Isso posto, requer a esse Colenda Câmara que se digne em reconhecer e prover o presente recurso a fim de que a setença seja reformada por ocorrência de erro in judicando praticado pelo Juízo a quo, na hipótese de a causaencontrar-se madura para o julgamento, segundo o Art 515, § 3º, do CPC.
	Requer, alternativamente, na hipótese de a causa não estar madura para o julgamento, a reforma da sentença, mediante o reconhecimento da legitimidade passiva do comerciante, e o afastamento da decadência, determinando-se o retorno dos autos ao juizo de primeira instância, para prosseguimento do feito.
Nestes termos,
Pede Deferimento.
Rio de janeiro
 OAB/RJ