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8ª PEÇA - AGRAVO DE INSTRUMENTO -ESTÁGIO IV

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8ª PEÇA – AGRAVO DE INSTRUMENTO
EXMO. SR. DR. DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO E. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Processo originário nº: xxxxxxx
MERCADO SÃO JOÃO LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ n.ºXXXXXXXXXXX, com sede na Rua XXXXX, n.º XX, XXXXX, Rio de Janeiro/RJ, CEP: XX.XXX-XXX, com endereço eletrônico xxxxxx@xxxxxx.br, neste ato representado por seu sócio devidamente qualificado no contrato social em anexo (doc. 01), vem, por sua advogada regularmente constituído por instrumento de mandato em anexo, com escritório profissional situado à XXXX, onde receberá as intimações relativas ao feito, propor, com fundamentos no art. 1015, parágrafo único, do CPC, interpor o presente AGRAVO DE INSTRUMENTO contra decisão que indeferiu o pedido de tutela de urgência, proferida nos autos da Ação Declaratória promovida em face do Estado do Rio de Janeiro, pelos fatos e fundamentos expostos em anexas razões. Requer, outrossim, o conhecimento e provimento integral do presente recurso
I - Nomes e Endereços dos Advogados
	
	Em cumprimento ao art. 1.016, IV do CPC/2015, informa a agravante nome e endereço dos advogados constantes no processo:
1. Pelo Agravante: Dra. Dafne Guimarães Pinheiro, inscrito na OAB sob o nº201633010.2, com endereço profissional XXXXXXX
2. Pelo Agravado: Procurador do Estado Dr. Sicrano de Tal, com matrícula XXXXX, situado na XXXXXX
II - DA FORMAÇÃO DO INSTRUMENTO
	Vale salientar que com base no artigo 1.017, §5º, CPC, em razão de os autos serem eletrônicos não há necessidade de juntada dos documentos dispostos nos incisos I e II, quais sejam: petição inicial, contestação, petição que enseja a decisão agravada, decisão agravada, certidão de intimação, documento comprobatório da tempestividade do presente recurso e procurações outorgadas aos advogados do agravado e do agravante, tampouco declaração de inexistência de tais documentos. Termos em que, requer o recebimento das inclusas razões.
	Espera deferimento.
Rio de Janeiro, 12 de agosto de 2021
Dafne Guimarães Pinheiro
OAB XXXX (Matrícula: 2016330102)
RAZÕES RECURSAIS
Agravante: MERCADO SÃO JOÃO LTDA
Agravado: ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Processo de origem nº XXXXXXXXXXXXXXX
Vara de origem: XXª Vara de Fazenda Pública da Comarca da Capital
EGRÉGIO TRIBUNAL
COLENDA CÂMARA
NOBRES JULGADORES
I – BREVE SÍNTESE DA DEMANDA
	O autor deste agravo, o Mercado São João Ltda, ingressou com Ação Declaratória cumulada com Repetição do Indébito para obter a declaração da mencionada inconstitucionalidade sobre as alíquotas de ICMS incidente sobre a energia elétrica, como também para buscar o ressarcimento do que foi pago a maior nos últimos 5 (cinco) anos. Assim, requereu ao juiz uma tutela de urgência para que o Estado do Rio de Janeiro fosse imediatamente instado a suspender a cobrança da diferença do ICMS que ultrapasse a alíquota mínima de 18% (dezoito por cento), comunicando-se a decisão a Light S.A. - concessionária de energia elétrica, para que fosse suspenso o repasse para o consumidor contribuinte. O juiz da causa, no entanto, negou o pedido de tutela de urgência sob o fundamento de que a seletividade para o ICMS apenas é uma faculdade e não um dever, contrariando o que já foi decidido pelo Incidente de Inconstitucionalidade acima mencionado, razão pela qual se interpõe o presente Agravo de instrumento a fim de que este Egrégio Tribunal Superior lhe dê provimento.
II - DAS RAZÕES DO INCONFORMISMO
	Além da arguição de inconstitucionalidade nº 2005.017.00027 e de nº 2008.017.000021, terem decidido que a cobrança de icms sobre serviços de comunicações e energia elétrica com base em alíquota de 25% (vinte e cinco por cento), com alíquota majorada, estabelecida pelo art. 14, inciso vi, “b” e inciso vii, alínea, “g”, da lei estadual nº 2.657/96, é inconstitucional por ferir o princípio constitucional da seletividade, impondo-se a revisão dessas cobranças fiscais para que seja aplicada a alíquota genérica de 18% (dezoito por cento), tem-se inúmeras decisões do stj que confirmar a referida tese, o que tem sido adotado como parâmetro pelos juízos de piso para o deferimento, já em sede de tutela, da suspensão da cobrança que ultrapasse a alíquota de 18% até que se dê o trânsito em julgado da ação, o que não foi seguido pelo magistrado que proferiu a decisão recorrida que merece ser reformada.
III - DOS PEDIDOS
Assim, considerando o teor do presente requer o agravante:
1. Que seja conhecido o recurso, afinal é tempestivo e com preparo realizado;
2. Que o I. Relator determine a intimação do agravado para responder no prazo legal, nos termos do art. 1.019, II do CPC;
3. Que seja provido o presente recurso, para reformar a decisão ora atacada, deferimento da tutela de urgência para que o agravante possa pagar o ICMS na alíquota de 18%, suspendendo-se a exigibilidade quanto a diferença entre esse percentual e o que está sendo arrecadado
Rio de Janeiro, 25 de agosto de 2021
Dafne Guimarães Pinheiro
OAB XXXX (Matrícula: 2016330102)

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