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ORGAOS DE SENTIDO

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Visão
Os olhos são os órgãos responsáveis pela percepção de luz e pela transformação dessa em impulsos elétricos que são enviados ao cérebro. Os olhos são bolsas membranosas com grande quantidade de líquido em seu interior.
A camada mais externa do olho é chamada esclera. Ela é formada por tecidos conjuntivos que preservam a forma dos olhos e faz ligação entre os músculos de movimentação do mesmo. A córnea, área transparente e curva é responsável pela passagem da luz. Após a passagem pela córnea a luz é encaminhada para o humor aquoso que nada mais é do que o líquido que existe no interior do olho.
Abaixo da esclera encontra-se a corióide, película pigmentada que contém os vasos sanguíneos responsáveis pela nutrição e oxigenação das células dos olhos. Na corióide pode-se perceber a íris, a parte mais visível do olho que tem sua coloração variada de indivíduo para indivíduo. No centro da íris está a pupila, orifício que controla a quantidade de luz que é transmitida ao olho. Por trás da íris localiza-se o cristalino, também chamado de lente. Essa estrutura é responsável pela nitidez e pela focalização das imagens formadas na córnea se projetando na área sensível do fundo do olho.
A retina encontra-se internamente nos olhos contendo os bastonetes que recebem a luz e os cones que distinguem as cores. Os bastonetes normalmente se concentram nas laterais dos olhos enquanto os cones se concentram na parte central, a fóvea. Por conter grande quantidade de cones, a fóvea é menos sensível à luz
Audição
Quando um corpo qualquer está vibrando, o ar que está em volta também vibra. Essas vibrações são percebidas pelo ouvido humano, que é capaz de captar ondas com vibrações compreendidas entre 16 Hz e 20.000 Hz (ondas que se repetem de 16 a 20.000 vezes por segundo).
O ouvido humano é dividido em três regiões: ouvido externo, ouvido médio e ouvido interno. A função básica dessas três regiões é transformar a energia das ondas sonoras em vibrações mais potentes a fim de serem captadas pelo sistema nervoso auditivo.
OUVIDO EXTERNO: formado pelo pavilhão e pelo canal auditivo, que termina no tímpano que é uma membrana recoberta externamente por uma delgada camada de pele e internamente por epitélio cúbico simples. Entre as duas camadas epiteliais encontramos duas camadas de fibras colágenas, fibroblastos e fibras elásticas que entram em vibração quando recebem as ondas sonoras. Esta vibração tem função amplificadora do som. O pavilhão externo capta o som e pode ser fixo ou móvel (dependendo da classe animal, no homem, em geral é fixo). O canal auditivo ou meato acústico externo é revestido internamente por pele rica em pêlos e glândulas sebáceas e ceruminosas cuja função é a proteção do tímpano.
OUVIDO MÉDIO: vai do tímpano até as janelas redonda e oval (membranas entre o ouvido médio e o ouvido interno) Contêm três minúsculos ossos que transmitem a vibração do tímpano até a janela oval.
São eles o martelo, a bigorna e o estribo. Um canal chamado trompa de Eustáquio comunica o ouvido médio com a faringe. Este tubo serve para que as pressões do ar de um lado e do outro do tímpano fiquem equilibradas.
OUVIDO INTERNO: A janela oval transmite as vibrações ao ouvido interno, que é formado pela cóclea ou caracol (percepção dos sons) e pelos canais semicirculares (relacionados com o equilíbrio). Na cóclea, onde o som é amplificado, encontram-se as terminações do nervo auditivo.
Olfato
O olfato é formado por meio de um espessamento epidérmico localizado no crânio cuja função é captar os odores liberados por diferentes objetos, porém só consegue realizar tal captação quando os neuroreceptores recebem as moléculas de uma determinada substância por meio da dissolução dessa no muco.
O teto das cavidades nasais abriga o órgão olfatório que possui células sensoriais e neurônios que ao serem estimulados originam impulsos nervosos que são encaminhados até o lobo olfatório cerebral, produzindo a sensação de cheiro.
Existem diferentes genes receptores que detectam os odores. Para que o odor de cada objeto seja identificado imediatamente ao ser sentido por outras vezes é necessário que o gene receptor específico de cada odor esteja presente no revestimento do nariz.
Curiosidade: Apesar de o olfato ser um sentido distinto do paladar, ele é aliado na percepção do gosto dos alimentos. Pode-se verificar tal união quando se está gripado, pois nesse período o olfato é prejudicado pela secreção que a gripe produz alterando a capacidade de sentir o gosto dos alimentos.
Paladar
O paladar é uma sensação química percebida por células específicas, denominadas papilas gustatórias. Localizadas na língua e palato, estas promovem, além de sensações táteis, aquelas relacionadas aos sabores. As papilas filiformes são as responsáveis pelo primeiro caso citado; já as papilas circunvaladas, fungiformes e foliáceas, pelo segundo.
O que chamamos de sabor é, na verdade, uma combinação de odores e gostos percebidos pelo sentido gustativo e olfativo; ativados pelos seus quimiorreceptores. Surpreendentemente, este último é responsável por aproximadamente 80% da sensação que temos ao ingerir um alimento. Assim, considerando a estreita relação entre estes, é fácil compreender porque, quando estamos gripados ou com alergia, não conseguimos distinguir os sabores com a mesma eficácia.
A textura, temperatura, ardência e cor dos alimentos também influenciam nas sensações palatais, sendo o gosto final a resultante de todos os estímulos recebidos, enviados ao cérebro e ali interpretados.
Evolutivamente falando, essas sensações são importantes, pois estão geralmente associadas à qualidade do alimento. Gostos adocicados, por exemplo, nos remete a alimentos nutritivos e/ou calóricos; enquanto o amargo indica, muitas vezes, substâncias tóxicas.

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