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18 dezembro TCC_ EFICÁCIA E EFICIENCIA NA ADMINISTRAÇÃO PUBLICA

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FACULDADE xx
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OS PRINCÍPIOS DA EFICÁCIA E EFICIÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
FLORIANÓPOLIS - SC
2018
FACULDADE xx
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OS PRINCÍPIOS DA EFICÁCIA E EFICIÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Artigo Científico apresentado à Faculdade Única de Ipatinga como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Administração Pública 
FLORIANÓPOLIS - SC
2018
OS PRINCÍPIOS DA EFICÁCIA E EFICIÊNCIA NA GESTÃO PÚBLICA
xxx 
RESUMO
Os cidadãos, usuários dos serviços públicos estão mais exigentes com os serviços prestados pelos diversos órgãos da administração publica. Buscam cada vez mais um serviço de qualidade e que atenda as suas demandas. Esta prestação de serviços tornou-se um fator bastante crítico na administração publica. Umas das razões para a insatisfação com os serviços prestados pelos gestores públicos passam, entre outros problemas, pela ineficácia e ineficiência em seu atendimento. O objetivo geral deste artigo é analisar como os conceitos da eficácia e eficiência estão inseridos na administração pública. Os objetivos específicos são: a) descrever os conceitos da eficácia e eficiência; b) identificar as melhores formas de aplicação desses princípios pelos gestores públicos. Este estudo se deu de forma bibliográfica, qualitativa, cuja avaliação teve como referencia livros, periódicos e artigos da internet. Os principais autores pesquisados COSTA (2009), CHIAVENATO (1994), DI PIETRO (2001), GIL (2010), JACOBSEN (2012), MORAES (1999), MEIRELLES (2000), PALUDO (2010), PAULA, (2005), OLIVEIRA (2004), SANTOS (2012), dentre outros. Por meio deste estudo foi possível atingir os objetivos propostos e conclui-se que são duas ferramentas de grande importância que devem ser utilizadas para uma melhor produtividade dos serviços prestados na administração pública, a fim de atender a sociedade como um todo de forma cada vez mais eficaz e eficiente.
Palavras-chave: Administração Pública. Eficácia. Eficiência.
Introdução
Segundo Maximiano (2012), o desempenho de uma organização é considerado aceitável, bom ou satisfatório quando os problemas dos usuários e da sociedade em geral são resolvidos a partir da utilização correta dos recursos utilizados. Os interesses da sociedade estão vinculados às atividades desenvolvidas pelo governo, que, por sua vez, tem como principio básico prestar serviços que atendam as necessidades coletivas de forma eficiente e eficaz. Neste sentido, entra a questão dos princípios da eficiência e eficácia na gestão publica, princípios estes , considerados fundamentais a qualquer organização, pois são vitais para o planejamento: determinar os objetivos certos e em seguida escolher os meios certos de alcançar esses objetivos. Assim surge o interesse pelo tema deste estudo que é norteado pela seguinte pergunta: Como que os princípios da eficiência e eficácia estão sendo aplicados na gestão publica? Para responder a esta pergunta torna-se necessário, termos uma noção, do que é Administração pública. 
Administração publica é o conjunto de órgãos formados para obtenção dos objetivos do governo; em sentido material, é o conjunto das funções necessárias aos serviços públicos em geral; em sentido operacional, é o desempenho constante e sistemático, legal e técnico, dos serviços do próprio estado ou por ele admitido em beneficio da coletividade. (MEIRELLES, 2000).
 O objetivo geral deste artigo é analisar como os conceitos da eficácia e eficiência estão inseridos na administração pública.
Os objetivos específicos são: a) descrever os conceitos de eficácia e eficiência; b) identificar as melhores formas de aplicação desses princípios pelos gestores públicos. Este estudo se deu de forma bibliográfica, qualitativa, cuja avaliação teve como referencia livros, periódicos e artigos da internet. Para Gil (2010, p.29) a “pesquisa bibliográfica é elaborada com base em materiais já publicados”, independentes dos meios pelos quais o mesmo busca apresentar a bibliografia podendo ser eles em meio digital, jornais, teses entre outros. A pesquisa qualitativa acaba por ser, segundo Costa (2009, p.130), a compilação e análise “[...] do aprofundamento e da compreensão do objeto estudado”, ou seja, quanto mais se compreende e faz-se entender sobre o estudo é possível criar uma visão sobre o mesmo e, se é capaz de criar uma visão do que é estudado, por meio de outras leituras. Este estudo se deu de forma bibliográfica, qualitativa, cuja avaliação teve como referencia livros, periódicos e artigos da internet. Os principais autores pesquisados COSTA (2009), CHIAVENATO (1994), DAFT (2010), DI PIETRO (2001), GIL(2010), JACOBSEN (2012), MORAES (1999), MEIRELLES (2000), PALUDO (2010), PAULA, (2005), OLIVEIRA (2004), dentre outros.
Desenvolvimento
A administração é o atingimento das metas organizacionais de modo eficiente e eficaz por meio do planejamento, organização, liderança e controle dos recursos organizacionais. (DAFT, 2010, p.6). Esta definição engloba as quatro funções da administração – planejar, organizar, dirigir e controlar – e os seus objetivos – a eficácia e a eficiência. 
Conforme Matos (1979, p.16), os sintomas mais ostensivos da patologia burocrática são: o apego á rotina, a cega obediência a normas e procedimentos padronizados, a formalidade e não a essencialidade, a eficiência e não a eficácia, o processo e não ao resultado (...) Segundo o conceito popular, a burocracia é entendida como uma organização na qual o papelatório se multiplica e se avoluma, impedindo soluções rápidas e eficientes. (CHIAVENATO, 2008, p.36). Assim descreve Netto (2007), os desperdícios na administração governamental existem, mas não são identificáveis com clareza. Estão impregnados no próprio tecido da atividade burocrática, pode ser notada na atuação dos funcionários desocupados ou subempregados, desempenhando tarefas repetitivas, obedecendo a regras obsoletas ou preenchendo formulários que não deveriam existir mais. Certamente, a melhoria da qualidade dos serviços públicos e da produtividade das organizações da administração pública direta tem sido uma preocupação constante de administradores, políticos e contribuintes nos últimos anos. (NETTO, 2007, p.23) O administrador público passou a se deparar com um novo ambiente global, novas exigências sociais e novas tecnologias, tal situação pode mudar quando houver uma verdadeira desburocratização do serviço publico que poderá ocorrer, principalmente, pelo uso das tecnologias da informação e da internet.
Alexandre de Moraes (1999), elenca as seguintes características da eficiência na administração pública: direcionamento da atividade e dos serviços públicos à efetividade do bem comum; imparcialidade; neutralidade; transparência; participação e aproximação dos serviços públicos da população; eficácia; desburocratização; e busca da qualidade. 
Conforme Di Pietro (2005) “O princípio da eficiência apresenta, na realidade, dois aspectos: pode ser considerado em relação ao modo de atuação do agente público, do qual se espera o melhor desempenho possível de suas atribuições, para lograr os melhores resultados; e em relação ao modo de organizar, estruturar, disciplinar a administração pública, também com o mesmo objetivo de alcançar os melhores resultados na prestação do serviço público” (Di Pietro, 2005, p.84). 
Os gestores eficientes empregam estratégias que economizam tempo, completam tarefas no menor tempo possível e ainda utilizam a menor quantidade de recursos disponíveis. Já os gestores considerados eficazes são aqueles que conseguem obter ótimos resultados das ações executadas.
Para Meirelles (1999, p.91-92), este princípio compreende a produtividade, a perfeição do trabalho, bem como a adequação técnica aos fins visados pela administração, abrangendo, pois, uma aferição dos aspectos quantitativo e qualitativo do serviço, a fim de que a administração tenha um bom desempenho. 
O modelo de gestão pública vem evoluindo, buscando alcançar resultados mais eficazes com custos mais racionais, gestores públicosadotando novas técnicas de administrar. Conforme Jacobsen (2012, p. 37), administrar com eficácia significa atingir os objetivos planejados. Já agir com eficiência implica utilizar corretamente os recursos disponíveis”. É imprescindível uma mudança de valores sociais e culturais, a fim de que os recursos da administração possam se utilizados de maneira equilibrada, sem desperdícios, sem favoritismos, como coisas públicas que são.
Portanto, a eficiência na administração pública, deve guiar-se pela finalidade de concretização da cidadania, cabendo aos usuários e a sociedade como um todo buscar a realização dos seus direitos, fiscalizando as atividades e a conduta de seus representantes, pois só assim agem como verdadeiros cidadãos. 
Conforme Daft (1999, p.39), a eficácia organizacional é o grau em que a organização realiza seus objetivos. Eficácia é um conceito abrangente, ele implicitamente leva em consideração um leque de variáveis tanto do nível organizacional como departamental. A eficácia avalia a extensão em que os múltiplos objetivos-oficiais ou operativos- foram alcançados. Eficácia é a capacidade de fazer as coisas certas, ou de conseguir resultados. Isto inclui a escolha dos objetivos mais adequados e os melhores meios de alcança-los. Isto é, administradores eficazes selecionam as coisas “certas” para fazer e os métodos “certos” para alcança-las. (MEGGINSON et al, 1998, p.11).
Sergio Rodrigues Bio(1996), corrobora com os demais autores, no que se refere ao conceito da eficiência e eficácia. Para ele “eficiência diz respeito a método, a modo certo de fazer as coisas. (...). Já a eficácia, diz respeito a resultados, a produtos decorrentes de uma atividade qualquer. Este mesmo autor, ainda vincula a eficácia á eficiência: “(...) a eficácia depende não somente do acerto das decisões estratégicas e das ações tomadas no ambiente externo, mas também do nível de eficiência (...)”. 
Tais princípios buscam uma gestão mais transparente e profissional com ações que visam o atendimento das demandas, anseios e necessidades da sociedade. Oliveira (2004, p.38). Desta maneira, podemos então considerar que a eficiência pode ser percebida como o tempo necessário para executar uma determinada tarefa e fazer as coisas da maneira adequada, refere-se aos meios: métodos, processos, regras e regulamentos. É a relação entre custos e benefícios, a fim de que os recursos sejam adequadamente utilizados.
Conclusão
Para um gestor publico, o conhecimento tem sido uma ferramenta indispensável para o sucesso de uma administração, pois na prática é e sempre será um desafio constante, principalmente em um mundo tão dinâmico, onde as coisas acontecem muito rapidamente e os cidadãos exigem cada vez mais uma prestação de serviços que atenda as suas demandas. Será essencial, que se tenha uma gestão acompanhada de um planejamento eficiente, investimento em técnicas de gestão, aperfeiçoamento do quadro de pessoal e um controle que lhe permita corrigir possíveis erros ou imperfeições, utilizando-se das ferramentas mais adequadas para medir os resultados alcançados. O mesmo deve refletir diariamente sobre suas ações, considerando seu trabalho e objetivos propostos.
É imprescindível ainda, que o gestor público possua pleno conhecimento dos conceitos de eficiência e eficácia o que proporcionará uma melhor aplicabilidade das funções administrativas e assim solucionar as disfunções burocráticas, contribuindo para a melhoria da qualidade dos serviços públicos prestados aos cidadãos, buscando alcançar resultados mais eficazes com custos mais racionais. A aplicação dessas duas ferramentas na administração pública torna o gestor apto para atingir seus objetivos e metas e assim tornando evidentes os resultados que se pretende alcançar, pois caso contrário, não será possível a correção das falhas e, mais uma vez, o gestor público se perderá em processos burocráticos que não atingem as metas planejadas. 
Como pode ser constatada, a eficácia é imprescindível para resultados e por outro lado a eficiência serve para otimizar a utilização dos recursos. Utilizando-se desses dois conceitos de maneira equilibrada proporcionará a organização um excelente desenvolvimento, pois estará utilizando adequadamente seus recursos no alcance de seus objetivos.
Apesar da discussão de eficiência e eficácia ser constantemente debatida dentro da administração publica ela ainda possui muitos caminhos a avançar.
Por fim, pode-se concluir que a administração pública, tem que conviver com um desafio constante: manter a organização com elevado níveis de eficiência e eficácia.
REFERÊNCIAS
BIO, Sergio Rodrigues. Sistemas de informação: um enfoque gerencial. São Paulo: Atlas, 1996. p.20-23
CHIAVENATO, Idalberto. A administração geral e pública. 2.Ed. Rio de Janeiro: Elsevier,2008.
DALF, Richard L. Teoria e Projetos das Organizações. 6.ed. Rio de janeiro: LTC, 1999. 
DALF, Richard L. Administração. São Paulo: Cengage Learning, 2010
DI PIETRO, M. Direito administrativo, São Paulo, Editora Atlas, 2005
JACOBSEN, Alessandra de Linhares. Teorias da administração II / Alessandra de Linhares Jacobsen, Luís Moretto Neto. – 2. ed. reimp. – Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração /UFSC-2012
MATOS, Francisco Gomes. Desburocratização. Rio de Janeiro: Biblioteca do exercito, 1979.
MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução digital. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2012
MEGGINSOM, Leon C. et.al. Administração: conceitos e aplicações. 4ed. São Paulo: harbra,1998, p.11-12.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 24. Ed. São Paulo: Malheiros Editores, 1999.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 25. Ed. São Paulo: Malheiros, 2000
MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999
NETTO, F.S. Modernização da administração publica brasileira com o uso da tecnologia da informação: fatores críticos de sucesso. Franca: São Paulo,Ribeirão Grafica e Editora, 2007.
OLIVEIRA, D. de P.R. de. Planejamento estratégico. Conceitos, metodologia, práticas. São Paulo: Atlas, 2004.
SANTOS, Izequias Estevam dos. Manual de métodos e técnicas de pesquisa científica. 9. ed., rev. e atual. Niterói: Impetus, 2012.
TORRES, Marcelo Douglas de Figueiredo. Estado, democracia e administração no Brasil. Rio de Janeiro: Editora FGV,2004, 224p.
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