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1 Matrizes: adição, subtração e multiplicação por número 2C Matemática 05 Aula Introdução Operações com matrizes As operações com matrizes têm ampla aplicação em problemas práticos e são indispensáveis em inúmeras áreas. Nas engenharias, simuladores usados para modela- gem – estudo de tensões e resistência, por exemplo – não raramente geram matrizes com milhares (ou milhões) de variáveis que possibilitam resolver, computacionalmente, os sistemas lineares resultantes das análises. Na criptografia, que foi largamente usada em épocas de guerra, possibilita maior segurança nas transações via internet. Na Biologia, modelos matriciais possibilitam deter- minar os prováveis genótipos de descendentes e acom- panhar a distribuição genotípica através das gerações. Imagens processadas digitalmente – fotos tiradas por celulares, imagens visualizadas em páginas da in- ternet e animações cinematográficas, por exemplo – são convertidas em matrizes. Imagens binárias usam apenas duas cores e cada ele- mento da matriz correspondente é igual a zero ou um: 1 indica que o pixel assume a cor branca e 0, a cor preta (pixel é o menor elemento gráfico de uma imagem). Nas imagens coloridas, um dos sistemas adotado é o RGB (Red, Green e Blue), que usa três matrizes para especi- ficar a intensidade de vermelho, verde e azul em cada pixel que compõe a imagem. O sistema RGB possibilita que sejam representadas 2563 cores diferentes (quase 17 milhões de cores). Operando com matrizes damos movimentos às ima- gens, aceleramos análises diversas e obtemos resultados cada vez mais precisos e confiáveis. Nesta aula, depois de apresentarmos mais três tipos de matrizes – matriz triangular, matriz diagonal e matriz iden- tidade – iniciaremos o estudo das operações com matrizes. Matriz triangular Uma matriz quadrada é denominada matriz trian- gular quando todos os elementos situados abaixo ou acima da diagonal principal são nulos. Quando, na matriz quadrada, são nulos os elementos acima da diagonal principal, essa é chamada de matriz triangular inferior. Quando são nulos os elementos abaixo da diagonal principal, ela é denominada matriz triangular superior. © Sh ut te rs to ck /d 8n n © Sh ut te rs to ck /Im st oc ke r © Sh ut te rs to ck /d av or an a © Sh ut te rs to ck /Z ur ije ta © Sh ut te rs to ck /c ai m ac an ul 2 Extensivo Terceirão Exemplos: A = − → ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ 2 0 0 6 3 0 1 5 9 Matriz triangular inferior B = − → ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ 4 12 7 0 5 1 0 0 0 Matriz triangular superior Matriz diagonal Matriz diagonal é toda matriz quadrada em que os elementos fora da diagonal principal são iguais a zero. Exemplos: A = ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ → 3 0 0 2 Matriz diagonal de ordem 2 B = − ⎛ ⎝ ⎜ ⎜ ⎞ ⎠ ⎟ ⎟ → 1 0 0 0 5 0 0 0 7 Matriz diagonal de ordem 3 Matriz identidade Matriz identidade é o nome dado a toda e qualquer matriz quadrada em que os elementos da diagonal principal são iguais a um, e os demais são todos iguais a zero. Notação: In = matriz identidade de ordem n Portanto, I an ij n n= ×( ) tal que a se i j se i jij = = ≠ ⎧ ⎨ ⎩ 1 0 , , Exemplos: I2 1 0 0 1 = ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ I3 1 0 0 0 1 0 0 0 1 = ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ I 4 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 = ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ Note que uma matriz identidade é, na verdade, uma matriz diagonal cujos elementos da diagonal principal são todos iguais a 1. Operações com matrizes Adição e subtração de matrizes Sendo A e B matrizes, será possível determinar a soma A + B e a diferença A – B se, e somente se, A e B forem matrizes do mesmo tipo, ou seja, se o número de linhas e de colunas de A for igual ao número de linhas e colunas de B, respectivamente. Definição: Considerando as matrizes A aij m n= ×( ) e B b ij m n= ×( ) , • se A B C+ = , então C c ij m n= ×( ) tal que c a bij ij ij= + , para todo i e todo j; • se A B C− = , então C c ij m n= ×( ) tal que c a bij ij ij= − , para todo i e todo j. Para somar, ou subtrair, as matrizes Am × n e Bm × n basta somar, ou subtrair, os elementos correspon- dentes dessas matrizes Exemplos: • a b c d x y z w a x b y c z d w ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥+ = + + + + • 2 5 1 3 0 2 1 6 0 1 3 2 3 11 1 2 3 4− + − − = − ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ • 2 5 1 3 0 2 1 6 0 1 3 2 1 1 1 4 3 0− − − − = − − ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ Propriedades da adição de matrizes Sendo A, B, C e O matrizes do tipo m n × , onde O denota a matriz nula, valem as seguintes proprie- dades: • A + B = B + A (comutatividade da adição) • (A + B) + C = A + (B + C) (associatividade da adição) • A + O = O + A = A (elemento neutro da adição) • A + (– A) = (–A) + A = O (existência do oposto) • A + C = B + C ⇔ A = B (cancelamento) Atenção A – B = B – A se, e somente se, A = B. Multiplicação de uma matriz por um número Multiplicando-se uma matriz A aij m n= ×( ) por um número k obtém-se o produto k A. , que é a matriz m n× formada pelos elementos de A todos multipli- cados por k. 01. Dadas as matrizes A = 4 2 1 3 2 0 −⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ e B = − − ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ 4 2 5 9 9 12 , a matriz X = At + B é: a) 0 3 7 7 6 12 − − ⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟ b) 0 3 7 7 2 12 −⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟ c) 0 3 7 7 2 12 ⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟ d) 0 3 7 7 6 12− ⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟ e) 0 7 3 6 7 12 − ⎛ ⎝ ⎜ ⎜ ⎞ ⎠ ⎟ ⎟ Situações para resolver Aula 05 3Matemática 2C Ou seja, • se A aij m n= ×( ) é uma matriz, k é um número e B k A= . , então B b ij m n= ×( ) tal que b k aij ij= . , para todo i e todo j. Exemplo: • 10 1 1 2 2 3 1 5 0 1 25 10 10 5 20 30 15 0 12 5 100 . − − = − − ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ , , , Propriedades da multiplicação de matriz por número Se p e q são números e as matrizes A e B são do mes- mo tipo m n× , então valem as seguintes propriedades: • p ∙ (A + B) = p ∙ A + p ∙ B (distributividade) • (p + q) ∙ A = p ∙ A + q ∙ A (distributividade) • p ∙ (q ∙ A) = (p ∙ q) ∙ A (associatividade) 02. Sendo A = 8 0 4 1 1 2− ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ e B = 2 2 0 2 4 4 − − ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ , a matriz X tal que 3X – At + 2B = 0, onde 0 é a matriz nula, é: a) 2 1 0 1 0 2 −⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ b) 0 2 1 3 6 2 −⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ c) 3 2 1 3 6 1 −⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ d) 0 2 1 3 6 2 ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ e) 0 2 1 3 0 2 ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ 03. Se A B e I= ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ = ⎡ ⎣⎢ ⎤ ⎦⎥ = ⎡ ⎣⎢ ⎤ ⎦⎥− 1 1 0 1 3 1 2 5 1 0 0 1 , , as matrizes X e Y que satisfazem o sistema X Y A X Y B + = − = ⎧ ⎨ ⎩ . Então, o traço da matriz X+I é igual a: a) 8 b) 3 c) 4 d) 5 e) 7 4 Extensivo Terceirão Aula 05 5Matemática 2C Assimilação 05.01. Calcule A – B, sabendo que A = −⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ 3 2 5 1 e B = − − ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ 5 0 7 4 a) 8 2 2 5− ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ b) − − ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ 2 2 2 5 c) 8 2 2 5 − − ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ d) − − − ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ 2 2 2 5 e) 8 2 2 3− − ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ Para responder as questões 05.02, 05.03 e 05.04, considere as matrizes A = ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ 1 5 4 3 B e C= − − ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ = − − ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ 3 2 5 1 2 2 0 4 05.02. Qual é a matriz resultante da operação 3A + B – 2C? a) 4 21 17 16− ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ b) − − ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ 4 21 17 16 c) −⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ 4 21 17 16 d) −⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ 4 21 17 18 e) 4 21 17 16 ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ 05.03. Sabendo que D A B C t− + = , qual é a matriz D? a) 6 3 3 0− ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ b) 6 3 3 0 ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ c) 6 3 3 0 − − ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ d) 6 1 1 0− ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ e) 0 5 9 6− ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ 05.04. A matriz E tal que E A B+ =2 5 é: a) − −⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ 17 11 17 0 b) − − ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ 17 0 17 11 c) 17 0 17 11− ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ d) −⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ 13 20 33 1 e) −⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ 13 0 17 1 Testes 6 ExtensivoTerceirão Aperfeiçoamento 05.05. (UNIFOR – CE) – Assinale a alternativa verdadeira: a) 1 0 0 1 1 0 1 1 1 ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ é uma matriz diagonal. b) 0 0 1 1 ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ é uma matriz transposta da matriz 1 0 1 0 ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ . c) 0 1 1 0 ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ é uma matriz identidade. d) 1 0 1 1 ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ é uma matriz simétrica. e) 1 1 0 1 ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ é uma matriz triangular. 05.06. Dadas as matrizes A e B= − − ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ = − − ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ 1 3 5 0 2 3 1 7 6 4 2 9 . Calcule a Matriz C, sabendo que C A B t= + a) 0 3 7 7 6 12 − − ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ b) 0 3 7 7 2 12 −⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ c) 0 3 7 7 2 12 ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ d) 0 3 7 7 6 12− ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ e) 0 7 3 6 7 12 − ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ 05.07. (UNEB) – Sejam as matrizes A a e B bij x ij x= =( ) ( )3 2 3 2 definidas por a i j se i j a se i j ij ij = + ≠ = = , ,1 e b se i j b i j ij ij = ≠ = − = 0 2 , , se i j Então A + B é igual a: a) 1 3 2 2 4 0 ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ b) 4 5 2 3 2 2 ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ c) 2 1 1 6 1 1 ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ d) 1 4 3 3 4 5 ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ e) 2 3 3 3 4 5 ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ 05.08. (UEG) – Dada a matriz A e y x x = + ⎛ ⎝ ⎜ ⎞ ⎠ ⎟ 2 2 0 0 e seja B uma matriz identidade de ordem 2, os valores de x e y não negativos, tal que as matrizes A e B sejam iguais, são respectivamente a) 0 e 1 b) 1 e 1 c) 0 2 2 e d) 2 2 1 2 2 e − 05.09. (UFBA) – Se M x y N y x = ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ = + ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ 8 10 6 12 4 , e P = ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ 7 16 23 13 são matrizes que satisfazem a igualdade 3 2 2 3 ⋅ + ⋅ =M N P, o valor de y – x é: a) 6 b) 4 c) 2 d) –3 e) 7 10 Aula 05 7Matemática 2C 05.10. (UFMA) – Considere as matrizes A = ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ 1 2 3 4 5 6 e 0 2 1 1 5 4 −⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ . Nessas condições a solução do sistema X Y A B X Y A B + = − − = + ⎧ ⎨ ⎩ 5 3 a) X e Y= ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ = −⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ 3 4 10 13 20 22 0 6 7 4 5 4 b) X e Y= ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ = ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ 3 4 10 13 20 22 2 8 4 6 0 4 c) X e Y= ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ = ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ 1 4 5 2 8 9 2 8 4 6 0 4 d) X e Y= −⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ = ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ 0 6 7 4 5 4 3 4 10 13 20 22 e) X e Y= ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ = ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ 3 4 10 13 20 22 1 4 5 2 8 9 05.11. (UNIOESTE) – Considere as matrizes A a = − ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ 2 1 3 e B b = −⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ 1 1 1 2 . Os valores de a e b de forma que A + 2B = I, onde I é a matriz identidade de ordem 2 × 2, são: a) a e b= − = −1 1 b) a e b= − =1 3 2 c) a e b= =1 3 d) a e b= =2 1 2 e) a e b= =2 3 2 05.12. Dadas as matrizes A B e= −⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ = − ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ 1 2 1 3 0 4 2 5 , C = − − ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ 1 2 1 1 1 3 , a soma dos elementos da matriz X, tal que X A B X C − + − = 3 2 é igual a: a) 0 b) 2 c) –2 d) –4 e) –8 05.13. Dada a matriz A a na qual a se i j se i j se i j ij x ij= = = > − < ⎧ ⎨ ⎪ ⎩⎪ ( ) , , , ,3 3 1 2 2 calcule A A It− + 3 a) 0 4 4 0 0 4 0 0 0 − − − ⎛ ⎝ ⎜ ⎜ ⎞ ⎠ ⎟ ⎟ b) 0 4 4 4 0 4 4 4 0 − − − ⎛ ⎝ ⎜ ⎜ ⎞ ⎠ ⎟ ⎟ c) 0 2 2 2 0 2 2 2 0 − − − ⎛ ⎝ ⎜ ⎜ ⎞ ⎠ ⎟ ⎟ d) 1 4 4 4 1 4 4 4 1 − − − ⎛ ⎝ ⎜ ⎜ ⎞ ⎠ ⎟ ⎟ e) 1 4 4 4 1 4 4 4 1 − − − ⎛ ⎝ ⎜ ⎜ ⎞ ⎠ ⎟ ⎟ 8 Extensivo Terceirão 05.14. (UDESC) – Considere as matrizes A a B b e x y x y = − ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ = ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥− − 9 4 16 1 3 1 1 4 22 1 1 0 , C b cy = − − ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥− 27 13 6 2 12 1 0 . A soma dos quadrados das constantes x, y, a, b e c que satisfazem a equação matricial A – 6B = C é: a) 26 b) 4 c) 41 d) 34 e) 16 05.15. (ESPM) – A distribuição dos n moradores de um pequeno prédio de apartamentos é dada pela matriz 4 x 5 1 6 3 1y y x + ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ , onde cada elemento aij representa a quan- tidade de moradores do apartamento j do andar i. Sabe-se que, no 1º. andar, moram 3 pessoas a mais que no 2º. e que os apartamentos de número 3 comportam 12 pessoas ao todo. O valor de n é: a) 30 b) 31 c) 32 d) 33 e) 34 05.16. (UFSM) – Sabendo-se que a matriz A y x x y = − − − ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ 36 7 0 5 4 30 3 2 é igual a sua transposta, o valor de 2x + y é: a) –23 b) –11 c) –1 d) 11 e) 23 05.17. (IFPE) – Rodrigo, Otavio e Ronaldo gostam muito de comida japonesa e saíram para comer temaki, também conhecido como sushi enrolado à mão, cujo o formato lembra o de um cone. Foram, então, visitando vários restaurantes, tanto no sábado quanto no domingo. As matrizes a seguir resumem quantos temakis cada um consumiu e como a despesa foi dividida: S e D= ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ = ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ 3 2 0 1 1 2 0 3 2 2 3 0 0 2 1 1 0 2 S refere-se às quantidades de temakis de sábado e D às de domingo. Cada elemento aij nos dá o número de cones que a pessoa i pagou para a pessoa j sendo Rodrigo o número 1 Otávio, o número 2 e Ronaldo, o número 3 (aij representa o elemento da linha i e da coluna j de cada matriz). Assim, por exemplo, no sábado, Rodrigo pagou 3 temakis que ele próprio consumiu (a11), 2 temakis consumidos por Otávio (a12) e nenhum por Ronaldo (a13) que corresponde à primeira linha da matriz S. Quantos temakis Otávio ficou devendo para Rodrigo neste fim de semana? a) nenhum b) 1 c) 2 d) 3 e) 4 Aula 05 9Matemática 2C Gabarito 05.18. O número de matrizes que existem de ordem 2 com elementos de números naturais tais que X X t+ = ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ 6 5 5 8 é: a) 2 b) 4 c) 5 d) 6 e) 8 05.19. (UFPR) – Considere a matriz A = [aij], de ordem 4 x 4, cujos elementos são mostrados a seguir: a se i j se i jij = ≠ = ⎧ ⎨ ⎩ 1 0 , , É correto afirmar que: I. Na matriz A, o elemento a23 é igual ao elemento a32. II. Os elementos da diagonal principal da matriz A são todos nulos. III. Sendo I a matriz identidade de ordem 4, a matriz A + 1 possui todos os elementos iguais a 1. a) Apenas o item I é verdadeiro. b) Apenas o item II é verdadeiro. c) Apenas o item III é verdadeiro. d) Apenas os itens I e II são verdadeiros. e) Todos os itens são verdadeiros. Desafio 05.20. (UERJ) – Três barracas de frutas, B1, B2 e B3, são propriedade de uma mesma empresa. Suas vendas são controladas por meio de uma matriz, na qual cada elemento bij representa a soma dos valores arrecadados pelas barracas Bi e Bj, em milhares de reais, ao final de um determinado dia de feira. B x a y d c z = ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ 1 8 3 0 2 0 , , , Calcule, para esse dia, o valor, em reais: a) arrecadado a mais pela barraca B3 em relação à barraca B2; b) arrecadado em conjunto pelas três barracas. 05.01. c 05.02. c 05.03. a 05.04. b 05.05. e 05.06. d 05.07. e 05.08. a 05.09. b 05.10. b 05.11. e 05.12. e 05.13. d 05.14. a 05.15. c 05.16. c 05.17. e 05.18. d 05.19. e 05.20. a) 1.200 reais b) 3.400 reais 10 Extensivo Terceirão MatemáticaMatemática 2CAula 06 Multiplicação de matrizes Introdução A geração dos movimentos dos games, dos efeitos especiais do cinema ou de qualquer imagem que vemos na tela de um computador, por exemplo, tem como base a multiplicação de matrizes. As multiplicações de matrizes não só possibilitam esses movimentos como também a constante evolu- ção da geração dessas imagens, pois a rapidez cada vez maior com que são realizadas as multiplicações faz com que tenhamos imagens e animações cada vez mais realísticas. Na disputa por mercado, pela preferência dos consumidores, desenvolvedores e fabricantes de consoles tentam a cada dia aprimorar os seus gráficos. Na Física, assim como em inúmeras outras áreas, o uso da multiplicação de matrizes é indispensável. Em várias situações, há problemas com uma enorme quantidade de equações que seriam impraticáveis sem as matrizes (para citar um exemplo, os que envolvem campos elétricos e magnéticos). Seria inviável também a distribuição, em grande escala,de energia elé- trica e outros serviços. Para facilitar o entendimento de como se dá a multiplicação de matrizes, vamos usar, novamente, um exemplo simples. Acompanhe a situação descrita a seguir. As médias obtidas por dois alunos, em Matemática, nos quatro bimestres de um determinado ano, e os pesos atribuídos a essas notas em cada bimestre, são informados nas tabelas abaixo: Bimestre Aluno 1 o. 2o. 3o. 4o. João 7 5 9 6 Maria 8 6 7 9 Bimestre 1o. 2o. 3o. 4o. Peso 1 2 3 3 Qual o total de pontos conseguido por cada um desses alunos? Para determinarmos o total de pontos conseguido por João e Maria, basta calcularmos a soma dos pro- dutos de cada nota pelos respectivos pesos, conforme indicado a seguir. João 7 ∙ 1 + 5 ∙ 2 + 9 ∙ 3 + 6 ∙ 3 Maria 8 ∙ 1 + 6 ∙ 2 + 7 ∙ 3 + 9 ∙ 3 Efetuando as operações indicadas na última tabela, determinamos, enfim, a soma das notas obtidas pelos dois alunos: João 62 Maria 68 Considerando as matrizes N e P= = ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ 7 5 9 6 8 6 7 9 1 2 3 3 , onde N é a matriz das notas dos alunos e P, a dos pesos dessas notas. O produto da matriz N pela matriz P é a matriz S = ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ 62 68 . Note, observando o exemplo anterior, que o elemento da primeira linha de S é igual à soma dos produtos que © Sh ut te rs to ck /E ug en e O ni sc he nk o © iS to ck ph ot o. co m /E dS to ck Aula 06 11Matemática 2C foram obtidos multiplicando-se, ordenadamente, os ele- mentos da primeira linha da matriz N pelos elementos da coluna da matriz P. Da mesma forma, a soma dos produtos obtidos multiplicando-se, ordenadamente, os elementos da segunda linha de N pelos elementos da coluna de P é igual ao elemento da segunda linha da matriz produto S. Observe como se deu a multiplicação N P. : 7 8 1 7 1 8 1 5 6 2 5 2 6 2 9 7 3 9 3 7 3 6 9 3 6 3⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ = + + + + + . .. . . . . . ++ ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ = + + + + + 9 3 6 9 3 187 8 1 7 8 5 6 2 10 12 9 7 3 27 . . 221 9 7 3 27 6 9 3 62 68 7 8 1 5 6 2 + ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ = ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⇒. .N P == S Definição Dadas as matrizes A, do tipo m n× , e B, do tipo n p× , chama-se produto da matriz A pela matriz B a matriz A ∙ B, do tipo m p× , tal que: se A ∙ B = C, então C = (Cij)m × p tem elementos c a b a b a b a bi j i1 1j i2 2 j i3 3 j i n n j= + + + +. . . . , para todos os naturais i e j, desde que 1≤ ≤i m e 1≤ ≤j p Observações: 1. Sendo A e B matrizes, o produto A B. existe se, e somente se, o número de colunas da matriz A for igual ao número de linhas de matriz B. 2. Se as matrizes A e B são do tipo m n× e n p× , respectivamente, então o produto A B. existe e é uma matriz do tipo m p× . Am × n ∙ Bn × p = Cm × p iguais resultado Exemplo: Determine a matriz A B. , sabendo que A = ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ 2 3 1 0 4 5 e B = ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ 3 1 2 4 . Devemos multiplicar, ordenadamente, os elementos das linhas de A pelos elementos das colunas de B, e somar os produtos obtidos, conforme indicado a seguir: A B. .= ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ 2 1 4 3 1 3 0 5 2 4 → ( )" "( ) ( )linhas colunasde A de B. A B. . . . . . . . . . . . . = + + + + + + ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ 2 3 2 1 1 3 1 1 4 3 4 1 3 2 3 4 0 2 0 4 5 2 5 4 A B. = ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ 12 14 3 1 22 24 Observe o passo a passo da multiplicação: A = ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ 2 3 1 0 4 5 e B = ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ 3 1 2 4 • Linha 1 x Coluna 1: 2 3 3 2 2 3 3 2 12⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ = +⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ = ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ . . . • Linha 1 x Coluna 2: 2 3 1 4 2 1 3 4 14⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ = +⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ = ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ . . . • Linha 2 x Coluna 1: 1 0 3 2 1 3 0 2 3 ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ = + ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ = ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ . . . • Linha 2 x Coluna 2 1 0 1 4 1 1 0 4 1 ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ = + ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ = ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ . . . • Linha 3 x Coluna 1 4 5 3 2 4 3 5 2 22 ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ = + ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ = ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ . . . • Linha 3 x Coluna 2 4 5 1 4 4 1 5 4 24 ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ = + ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ = ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ . . . 12 Extensivo Terceirão Situações para resolver Propriedades do produto matricial Considere as matrizes A, B, C e a matriz identidade de ordem n (In). Se forem atendidas as condições de existência da multiplicação e adição de matrizes, então valem as seguintes propriedades: • Associativa: (A ∙ B) ∙ C = A ∙ (B ∙ C) • Distributiva: A ∙ (B + C) = A ∙ B + A ∙ C ou (B + C) ∙ A = B ∙ A + C ∙ A • Elemento neutro da multiplicação: A ∙ In = In ∙ A = A A matriz identidade é o elemento neutro da multiplicação de matrizes. É importante saber Considerando que O denota uma matriz nula, e su- pondo que existem os produtos A ∙ B, B ∙ A e A ∙ C, é importante destacar que • o produto de matrizes não é comutativo. Ou seja: Em geral, A ∙ B ≠ B ∙ A • o produto entre matrizes pode ser nulo, sem que uma das matrizes seja nula, isto é, A ∙ B = O não significa, necessariamente, que pelo menos uma das matriz (A ou B) é nula. Portanto: Podemos ter A ∙ B = O, com A ≠ O e B ≠ O • não vale a lei do cancelamento, ou seja, A ∙ B = A ∙ C não implica, necessariamente, que B = C. Ou seja: Podemos ter A ∙ B = A ∙ C, com B ≠ C e A ≠ O 01. (ESCOLA NAVAL – RJ) –Sejam A e B= ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ = ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ 1 4 1 3 2 0 5 1 0 2 3 6− − − e B’ a transposta de B. O produto da matriz A pela matriz B’ é a) 9 8 21 2 6 21 10 0 6 − − − ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ b) 5 0 6 4 6 0 −⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ c) 5 4 0 6 6 0− ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ d) −⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ 1 11 20 10 e) − − 1 10 2 1 ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ Aula 06 13Matemática 2C 02. (MACK – SP) – Sejam as matrizes a seguir A a a i B b b j ij x ij j ij x ij i = = = = ⎧ ⎨ ⎪ ⎩⎪ ( ) , ( ) 4 3 3 4 · Se C = A · B, calcule, então C22. a) 3 b) 14 c) 39 d) 84 e) 258 03. (FICS. ALBERT EINSTEIN – SP) – Uma matriz quadrada de ordem n é chamada triangular superior se aij = 0 para i > j. Os elementos de uma matriz triangular superior T, de ordem 3, onde i ≤ j, são obtidos a partir da lei de formação tij = 2i 2– j. Sendo A = [–1 1 1] uma matriz de ordem 1 × 3 e At sua transposta, o produto A · T · At é a matriz 1 × 1 cujo único elemento vale a) 0. b) 4. c) 7. d) 28. 14 Extensivo Terceirão Testes Assimilação 06.01. (UDESC) – Dadas as matrizes A = −⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟ 1 5 1 3 e B = ⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟ 1 0 3 2 , calcule as matrizes C, D, E, F e G resultantes das seguintes operações: Obs.: Bt é a matriz transposta da matriz B. a) C = A + Bt b) D = A2 c) E = 2A – Bt d) F = 3A – 2B e) G = A ∙ B 06.02. (UDESC) – Analise as proposições abaixo. I. O produto de uma matriz linha por uma matriz linha é uma matriz linha. II. Uma matriz identidade elevada ao quadrado é uma matriz identidade. III. O produto de uma matriz por sua transposta é a matriz identidade. Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras. b) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras. c) Somente a afirmativa II é verdadeira. d) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras. e) Todas as afirmativas são verdadeiras. 06.03. (UEL – PR) – Sejam as matrizes A e B, respectivamente, 3 × 4 e p × q. Se a matriz A ∙ B é 3 × 5, então é verdade que a) p = 5 e q = 5 b) p = 4 e q = 5 c) p = 3 e q = 5 d) p = 3 e q = 4 e) p = 3 e q = 3 06.04. (UEL – PR) – Sejam A e B matrizes quadradas de or- dem 2. Se I e 0 são, respectivamente, as matrizes identidadee nula, de ordem 2, é verdade que a) A + B ≠ B + A b) (A ∙ B) ∙ C = A ∙ (B ∙ C) c) A ∙ B = 0 ⇔ A = 0 ou B = 0 d) A ∙ B = B ∙ A e) A ∙ I = I Aula 06 15Matemática 2C 06.05. (UEL – PR) – Considere as ma- trizes M e M2 representadas a seguir. M a b a M= − ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ = ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ 0 8 0 0 8 2 Conclui-se que o número real a pode ser: a) 2 3 b) 2 2 c) 2 d) − 2 e) − 3 Aperfeiçoamento 06.06. (UERN) – Considere a seguinte operação entre matrizes: 6 2 4 3 6 1 ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⋅ = −⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥K A soma de todos os elementos da matriz K é: a) 1 b) 3 c) 4 d) 7 06.07. (UEL – PR) – Dadas as matrizes A aij x= ( ) ,3 2 definida por a i j B bij ij x= − =; ( ) ,2 3 definida por b j C cij ij; ( ), definida por C = A ∙ B, é correto afirmar que o ele- mento C23 é: a) Igual ao elemento C12 b) Igual ao produto de a23 por b23 c) O inverso do elemento C32 d) Igual à soma de a12 com b11 e) Igual ao produto de a21 por b13 06.08. (UEL – PR) – Uma nutricionista recomendou aos atletas de um time de futebol a ingestão de uma quantidade mínima de certos alimentos (fruta, leite e cereais) necessária para uma alimentação sadia. A matriz D fornece a quantidade diária mínima (em gramas) daqueles alimentos. A matriz M fornece a quantidade (em gramas) de proteínas, gorduras e carboidratos fornecidos por cada grama ingerida dos alimentos citados. A matriz que mostra a quantidade diária mínima (em gramas) de proteínas, gor- duras e carboidratos fornecida pela ingestão daqueles alimentos é: D fruta leite cereais = ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ 200 300 600 ; 0,006 0,033 0,108 proteínas M 0,001 0,035 0,018 gorduras 0,084 0,052 0,631 carboidratos a) 18 20 36 30 454 20 , , , ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ b) 29 70 16 20 460 20 , , , ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ c) 48 30 36 00 432 40 , , , ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ d) 51 90 48 30 405 60 , , , ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ e) 75 90 21 50 411 00 , , , ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ 16 Extensivo Terceirão 06.09. (UFG – GO) – Uma metalúrgica produz parafusos para móveis de madeira em três tipos, denominados soft, escareado e sextavado, que são vendidos em caixas grandes, com 2000 parafusos e pequenas, com 900, cada caixa con- tendo parafusos dos três tipos. A tabela 1, a seguir, fornece a quantidade de parafusos de cada tipo contida em cada caixa, grande ou pequena. A tabela 2 fornece a quantidade de caixas de cada tipo produzida em cada mês do primeiro trimestre de um ano. TABELA 1 Parafusos/caixa Pequena Grande Soft 200 500 Escareado 400 800 Sextavado 300 700 TABELA 2 Caixas/mês JAN FEV MAR Pequena 1500 2200 1300 Grande 1200 1500 1800 Associando as matrizes A e B= ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ = ⎡ 200 500 400 800 300 700 1500 2200 1300 1200 1500 1800⎣⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ às tabelas 1 e 2, respectivamente, o produto A ∙ B fornece: a) o número de caixas fabricadas no trimestre. b) a produção do trimestre de um tipo de parafuso, em cada coluna. c) a produção mensal de cada tipo de parafuso. d) a produção total de parafusos por caixa. e) a produção média de parafusos por caixa. 06.10. (INSPER – SP) – Considere as matrizes A 3 1 = ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ 0 0 , B 3 8 X x y Y x y 2 2 = ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ = ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ = ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ 0 0 , .e Se x e y são as soluções não nulas da equação A Y B X⋅ + ⋅ = ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ 0 0 , então x ∙ y é igual a: a) 6. b) 7. c) 8. d) 9. e) 10. 06.11. (UEM – PR) – Sejam as matrizes M N e P M N N M= − ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ = ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ = ⋅ + ⋅ 2 3 1 0 4 0 1 5 , . O menor elemento da matriz P é a) – 7. b) – 1. c) – 5. d) 2. Aula 06 17Matemática 2C 06.12. (FGV – SP) – Uma matriz A de ordem 2 transmite uma palavra de 4 letras em que cada elemento da matriz representa uma letra do alfabeto. A fim de dificultar a leitura da palavra, por se tratar de informação secreta, a matriz A é multiplicada pela matriz B = − − ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ 3 1 5 2 obtendo-se a matriz codificada B ∙ A. Sabendo que a matriz B ∙ A é igual a − − ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ 10 27 21 39 , podemos afirmar que a soma dos elementos da matriz A é: a) 46 b) 48 c) 49 d) 47 e) 50 Aprofundamento 06.13. (UEL – PR) – Uma indústria utiliza borracha, couro e tecido para fazer três modelos de sapatos. A matriz Q for- nece a quantidade de cada componente na fabricação dos modelos de sapatos, enquanto a matriz C fornece o custo unitário, em reais, destes componentes. Dados: borracha couro tecido Q elo elo elo = ⎛ ⎝ ⎜ ⎜ ⎞ ⎠ ⎟ ⎟ 2 1 1 1 2 0 2 0 2 1 2 mod mod mod 33 10 50 30 C borracha couro tecido = ⎛ ⎝ ⎜ ⎜ ⎞ ⎠ ⎟ ⎟ A matriz V que fornece o custo final, em reais, dos três mo- delos de sapatos é dada por: a) V = ⎛ ⎝ ⎜ ⎜ ⎜ ⎞ ⎠ ⎟ ⎟ ⎟ 110 120 80 b) V = ⎛ ⎝ ⎜ ⎜ ⎜ ⎞ ⎠ ⎟ ⎟ ⎟ 90 100 60 c) V = ⎛ ⎝ ⎜ ⎜ ⎜ ⎞ ⎠ ⎟ ⎟ ⎟ 80 110 80 d) V = ⎛ ⎝ ⎜ ⎜ ⎜ ⎞ ⎠ ⎟ ⎟ ⎟ 120 110 100 e) V = ⎛ ⎝ ⎜ ⎜ ⎜ ⎞ ⎠ ⎟ ⎟ ⎟ 100 110 80 06.14. (UFSM – RS) – Ao comprar os produtos necessários para fazer uma feijoada, uma dona de casa resolveu pesquisar preços em três supermercados. A matriz P dos preços está representada a seguir; a primeira linha mostra os preços por kg do supermercado A; a segunda, do supermercado B; a terceira, do supermercado C. Esses preços são relativos, res- pectivamente, aos produtos feijão, linguiça, tomate e cebola. P = ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤2 05 9 89 2 48 1 78 1 93 11 02 2 00 1 60 1 70 10 80 2 40 1 20 , , , , , , , , , , , , ⎦⎦ ⎥ ⎥ ⎥ = ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ Q 5 3 2 3 Sabendo que a matriz Q representa as quantidades neces- sárias, respectivamente, de feijão, linguiça, tomate e cebola, a dona de casa economizará mais se efetuar as compras no supermercado: a) A b) B c) C d) A ou B indiferentemente e) A ou C indiferentemente 18 Extensivo Terceirão 06.15. (CESGRANRIO – RJ) – Na área de Informática, as operações com matrizes aparecem com grande frequência. Um programador, fazendo levantamento dos dados de uma pesquisa, utilizou as matrizes: A B C A B= ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ = ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ = ⋅ 5 2 1 3 1 4 1 3 2 2 1 2 1 1 1 ; ; O elemento C23 da matriz C é igual a: a) 18 b) 15 c) 14 d) 12 e) 9 06.16. (UNIRIO – RJ) – Considere as matrizes A B e C= − ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ = ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ = [ ] 3 5 2 1 0 1 4 3 2 1 3, A adição da transposta de A com o produto de B por C é: a) impossível de se efetuar, pois não existe o produto de B por C. b) impossível de se efetuar, pois as matrizes são todas de tipos diferentes. c) impossível de se efetuar, pois não existe a soma da trans- posta de A com o produto de B por C. d) possível de se efetuar e o seu resultado é do tipo 2 × 3. e) possível de se efetuar e o seu resultado é do tipo 3 × 2. 06.17. (UFRJ) – As faculdades A e B oferecem somente cursos de Medicina e Engenharia. A tabela a seguir apresenta as percentagens dos alunos que concluíram seus cursos, distribuídos segundo sua faculdade e seu curso. Medicina Engenharia Fac. A 40% 60% Fac. B 30% 70% Sabe-se que esses alunos estão atualmente empregados ou desempregados, de acordo com os índices abaixo: Empregado Desempregado Medicina 70% 30% Engenharia 20% 80% A tabela abaixo deve apresentar as percentagens dos alunos que concluíram seus cursos, porém distribuídos por facul- dade e situação ocupacional (empregados/desempregado). Empregado Desempregado Fac. A X Y Fac. B Z W Determine o valor de W. a) 35% b) 80% c) 75% d) 45% e) 65% Aula 06 19Matemática 2C 06.18. (UERJ – Observe parte da tabela do quadro de me- dalhas dos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro: PAÍS medalhas tipos total (1) ouro (2) prata (3) bronze 1. EUA 97 88 52 237 2. Cuba 59 35 41 135 3. Brasil 54 40 67 161 Com base na tabela, é possível formar a matriz quadrada A cujos elementos aij representam o número de medalhas do tipo j que o país i ganhou, sendo i e j pertencentes ao conjunto {1, 2, 3}. Para fazer outra classificaçãodesses países, são atribuídos às medalhas os seguintes valores: • ouro: 3 pontos; • prata: 2 pontos; • bronze: 1 ponto. Esses valores compõem a matriz V = ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ 3 2 1 . Determine a partir do cálculo do produto A ∙ V o número de pontos totais obtidos pelos três países separadamente. 06.19. (UDESC) – Sejam A = (aaij) e B = (bij) matrizes qua- dradas de ordem 2 cujas entradas são definidas por a i i j e b j i se i j i j se i j ij ij= − ⋅ = − ≤ − > ⎧ ⎨ ⎪ ⎩⎪ 2 3 2 3 , , . Explicitando seus cálculos, determine a matriz X que satisfaz a equação matricial ( ) ( )A B mX n A BT+ + = ⋅ onde m e n são, respectivamente, a maior e a menor raiz real do polinômio p t t t t( ) .= + −4 3 26 20 Extensivo Terceirão Gabarito 06.01. a) C A B t= + = −⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟ + ⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟ = ⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟ 1 5 1 3 1 3 0 2 0 8 1 5 b) D 1 5 1 3 = −⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟ ⋅ −⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟ = ⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟ 1 5 1 3 6 10 2 14 c) E = −⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟ + ⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟ = −⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟ 2 1 5 1 3 1 3 0 2 1 13 2 8 d) F = ⋅ −⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟ − ⋅ ⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟ = − − ⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟ 3 1 5 1 3 2 1 0 3 2 5 15 3 5 e) G 1 5 1 3 = ⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟ ⋅ ⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟ = ⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟ − 1 0 3 2 14 10 10 6 06.02. c 06.03. b 06.04. b 06.05. b 06.06. a 06.07. e 06.08. e 06.09. c 06.10. c Desafio 06.20. (FGV – SP) – Um determinado produto deve ser distribuído a partir de 3 fábricas para 4 lojas consumidoras. Seja C = (cij)3 × 4 a matriz do custo unitário de transporte da fábrica i para a loja j, com cij = (2i – 3j) 2. Seja B = (bij)3 × 4 a matriz que representa a quantidade de produtos transportados da fábrica i para a loja j, em milhares de unidades, com bij = i + j. 06.11. a 06.12. d 06.13. e 06.14. c 06.15. d 06.16. d 06.17. e 06.18. Estados Unidos: 519 Cuba: 288 Brasil: 309 06.19. X = − − ⎛ ⎝ ⎜ ⎜ ⎞ ⎠ ⎟ ⎟ 19 2 3 2 8 17 06.20. a) C B t= ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ = ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ 1 16 49 100 1 4 25 64 9 0 9 36 2 3 4 3 4 5 4 5 6 5 6 7 b) X Y = ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ = [ ] 14 18 22 746 912 1078 a) Determine as matrizes C = (cij)3 × 4 e B t sendo que Bt é a transposta da matriz B = (bij)3 × 4. b) Sendo D e E= ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ = [ ] × × 1 1 1 1 1 0 0 4 1 1 3 , determine as matrizes X x e Y yij ij= =× ×( ) ( )3 1 1 3 tais que X B D= ⋅ e Y E C B t= ⋅ ⋅( ). 21Matemática 2C Matemática 2CAula 07 Determinantes Introdução Já vimos, em aulas anteriores, que o estudo das matrizes se desenvolveu também da necessidade de se resolver sistemas lineares. Dessa forma, foram criadas fórmulas que exprimem a solução de um sistema determinado, quando ele é formado por n equações lineares e n incógnitas. Nessas fórmulas foi que surgiu, inicialmente, o determinante. Verificou-se, por exemplo, que se forem reais os coeficientes a, b, c, d, e e f e admitir solução única o sistema linear a b y e c x d y f x⋅ + ⋅ = ⋅ + ⋅ = ⎧ ⎨ ⎩ então a solução desse sistema é tal que x ed ad bc y af ce ad bc bf e= − − = − − Essas fórmulas que exprimem os valores das incógnitas x e y possuem, como denominador comum, o número real ad – bc. Esse número é chamado de determinante da matriz a b c d ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ , cujos elementos são os coeficientes das incógnitas do sistema linear correspondente. Mais tarde, o valor absoluto (módulo) do determi- nante não nulo foi também identificado como a área de um paralelogramo (quando associado a uma matriz quadrada de ordem 2) e o volume de um paralelepípedo (quando associado a uma matriz quadrada de ordem 3). Considere, como exemplo, o paralelogramo determinado pelos segmentos OA e OB, sendo O, A e B os pontos, no plano cartesiano, de coordenadas (0, 0), (a, b) e (c, d), respectivamente, conforme indicado na figura a seguir. d b A B C O c a É fácil provar, dividindo-se convenientemente a figura e somando-se as áreas das partes obtidas, que o valor absoluto (ou módulo) do número ad – bc indica a área do paralelogramo AOBC, que é determinado, de forma única, pelos segmentos OA e OB. Então, nesse caso, Área = ad – bc = determinante da matriz a b c d ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ Determinante de uma matriz quadrada A toda matriz quadrada corresponde um número, associado aos elementos dessa matriz, chamado de determinante da matriz. Notação Sendo A uma matriz quadrada, podemos represen- tar o seu determinante por det(A) A (delta)ou ou Δ Ou seja, Δ = A = det (A) = determinante da matriz A Determinante de 1ª. ordem Se A é uma matriz quadrada de ordem 1, ou seja, se A = [a11], então o determinante de A é o próprio elemento a11. A = [a11] ⇒ det(A) = a11 Exemplos: • A A= [ ] ⇒ =5 5det( ) • M M= −[ ] ⇒ = −7 7det( ) 22 Extensivo Terceirão Determinante de 2ª. ordem Se A é uma matriz quadrada de ordem 2, tal que A a a a a = ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ 11 12 21 22 , então o determinante da matriz A é o número a11 · a22 – a21 · a12. A A a a a a = ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⇒ = 11 12 21 22 det( ) a a a a a a a a11 12 21 22 11 22 21 12= ⋅ − ⋅ Observe, a seguir, como proceder para calcular o determinante de uma matriz quadrada de segunda ordem. (–1) · a21 · a12 + a11 · a22 produto dos elementos da diagonal principal menos o produto dos elementos da diagonal secundária. a a a a a a a a11 12 21 22 11 22 21 12= ⋅ − ⋅ a a 11 22 a a Exemplos: • A A= ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⇒ = = ⋅ − ⋅ = 3 2 1 4 3 2 1 4 3 4 1 2 10det( ) • A A= −⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⇒ = − = ⋅ − −( ) ⋅ = + =2 1 3 4 2 1 3 4 2 4 1 3 8 3 11det( ) Determinante de 3ª. ordem Para calcularmos o determinante de uma matriz 3 × 3, usamos uma regra prática denominada Regra de Sarrus. Uma das formas de se usar essa regra consiste em repetir, à direita da matriz, de forma ordenada, as duas primeiras colunas dessa matriz, calcular o produto dos elementos da diagonal principal, os produtos dos elementos de cada uma das duas diagonais paralelas à diagonal principal, que apresentam três elementos, e somá-los. A esse resultado deve-se somar ainda o oposto do produto dos elementos da diagonal secundária, bem como o oposto de cada um dos dois produtos encontrados, multiplicando-se os elementos das diagonais paralelas à diagonal secundária (as que apresentam três elementos). Regra de Sarrus Se, A a a a a a a a a a = ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ 11 12 13 21 22 23 31 32 33 , então det( )A a a a a a a a a a a a a a a a 11 12 13 21 22 23 31 32 33 11 12 21 22 31 32 trocar os sinais dos produtos conservar os sinais dos produtos − − −⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅a a a a a a a a a13 22 31 11 23 32 12 21 33 � ��� ��� � ��� ��� � ��� ��� � ���������� ��������� � ��� ��� � ��� ��� + ⋅ ⋅ + ⋅ ⋅ +a a a a a a11 22 33 12 23 31 aa a a13 21 32⋅ ⋅ � ��� ��� � ��������� ��������� a a aa a a13 a 1 32 aa a a a a a a a a31 a23a a12 a a33a a a a 1 22a a Portanto: • O determinante da matriz quadrada A a a a a a a a a a = ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ 11 12 13 21 22 23 31 32 33 é calculado conforme indicado a seguir: det( )A a aa a a a a a a a a a a= ⋅ ⋅ + ⋅ ⋅ + ⋅ ⋅ − ⋅ ⋅ −11 22 33 12 23 31 13 21 32 13 22 31 11 ⋅⋅ ⋅ − ⋅ ⋅a a a a a23 32 12 21 33 Aula 07 23Matemática 2C Exemplo: Se M = − ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ 1 2 3 1 4 2 2 1 3 , então det( )M = −3 Observe, ao lado, como foi calculado o determinante da matriz M. PIERRE FRÉDÉRIC SARRUS (1798-1861), matemático francês, foi o idealizador da regra – que leva o seu nome – para resolução de determinantes de 3a. ordem. Sarrus tinha a intenção de ir para a faculdade de medicina, porém fora exigido a apresentar um “certificado de boa conduta” e, ao exibir suas convicções “bonapartistas”, teve o certificado negado. Resolveu então dedicar-se às ciências exatas, obtendo poste- riormente doutorado em Matemática. Contribuiu também nas áreas da Astronomia e da Física. Determinantes na Geometria Como vimos na introdução desta aula, o módulo do determinante de uma matriz quadrada de segunda ordem, se não nulo, indica a área de um paralelogramo de ladosOA e OB, sendo A e B pontos, no plano cartesiano, cujas coordenadas são os elementos da matriz correspondente. O ponto O,vértice comum dos lados OA e OB, é a origem do sistema de coordenadas cartesianas, ou seja, O é o ponto (0, 0). Já o módulo do determinante de uma matriz de terceira ordem, quando diferente de zero, indica o volume de um paralelepípedo. Considerando o paralelepípedo determinado pelos segmentos OA OB e OC, , sendo O = (0, 0, 0), A, B e C pontos no espaço, os elementos da matriz correspondem às coordenadas dos pontos A, B e C, conforme indicado a seguir. Volume do paralelepípedo = | | * | Δ| = módulo do determinante x y x y x y A A B B C C 1 1 1 = Δ A C yx z O B Quando considerados apenas pontos do plano cartesiano, pode-se calcular a área de um triângulo, por meio de um determinante de terceira ordem, conhecendo-se apenas as coordenadas dos vértices desse triângulo. Das aplicações dos determinantes, o cálculo de áreas de figuras planas convexas é uma das mais conhecidas. Por hora, nosso interesse limita-se a determinar a área de um triângulo, conforme veremos a seguir. Área de um triângulo A área de um triângulo de vértices A x yA A( , ) , B x yB B( , ) e C x yC C( , ) pode ser calculada por meio do determinante da matriz x y x y x y A A B B C C 1 1 1 ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ , de tal forma que: 1 2 3 1 4 2 2 1 3 1 2 1 4 2 1 20 17 3− − = − + = − − − − − − + + + −( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )24 2 6 20 12 8 3 17 � ���� ���� � ���� ���� 2 3 44 222 1 1 33 1 2 11 33 1 1 122 2 2 2 2 33 1 444 3 01. ((AFA – SP) – É dada a matriz A a b b a = ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥− , em que a e b são números reais. Se 0 1 2 3 5 25 ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⋅ ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥= ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ a b , então o determinante de A vale: a) 2a2 b) – 2a2 c) zero d) 2a + 2b Situações para resolver 24 Extensivo Terceirão * 1 2 ∙ | | = área do triângulo x y x y x y A A B B C C 1 1 1 = Δ * = determinante * | | = módulo do determinante Área (ABC) = 1 2 ⋅ Δ A C B • A metade do módulo do determinante da matriz de ordem 3, cujas linhas são as ternas ordenadas (xA, yA, 1), (xB, yB, 1) e (xC, yC, 1), indica a área do triângulo de vértices A(xA, yA), B(xB, yB) e C(xC, yC). Exemplo: O triângulo da figura abaixo tem vértices A(4, 6), B(8, 2) e C(2, 1). A (4, 6) C (2, 1) B (8, 2) y x Assim, 4 6 1 8 2 1 2 1 1 28= − indica que esse triângulo tem 14 unidades de área. De fato: Área(ABC) = ⋅ − = ⋅ = 1 2 28 1 2 28 14 unidades de área. É necessário considerar o valor do determinante em módulo, nos cálculos de áreas, devido à possibilidade de o determinante ser um número real negativo, uma vez que medidas de áreas assumem apenas valores positivos. 02. (UDESC) – Considerando as funções dadas por g(x) = det x x x 0 1 2 2 1 1 ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ e f(x) = det x x 11 4 10 11 1 2 0 −⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ , o valor de x para os quais f(x) = g(x) é a) x = – 3 b) x = 18 c) x = – 6 d) x = 6 e) x = 3 03. (ACAFE – SC) – Considere a matriz A = 1 1 1 1 1 1 x x x − − ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ , em que x varia no conjunto dos números reais. O valor mínimo do determinante da matriz A é: a) –2 b) 1 2 c) 0 d) –1 e) − 1 2 04. (UNICENTRO– PR) – Determine a solução da inequação x x 0 2 3 1 0 1 1 0− ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ ≤ dentre as apontadas nas alternativas a seguir. a) {x ∈ | – 2 ≤ x ≤ 3} b) {x ∈ | x ≥ 3} c) {x ∈ | – 3 ≥ x ≤ 2} d) {x ∈ | – 2 ≤ x ≤ 2} e) {x ∈ | 0 ≤ x} Aula 07 25Matemática 2C 26 Extensivo Terceirão Testes Assimilação 07.01. Sabendo que a matriz A e det A x= ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ = 1 0 2 2 4 1 3 2 0 , qual é o valor de x? a) 16 b) –16 c) 18 d) –18 e) –15 07.02. Resolva a equação x x2 2 1 1= − 07.03. (VUNESP – SP) – Dadas as matrizes A = ⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟ 1 3 2 4 e B = −⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟ 1 2 3 1 , o determinante da matriz A · B é: a) – 1 b) 6 c) 10 d) 12 e) 14 07.04. (PUC – RS) – Dadas as matrizes A e B= = ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ [ ] ,1 2 3 4 5 6 o determinante det (A · B) é igual a: a) 18 b) 21 c) 32 d) 126 e) 720 Aula 07 27Matemática 2C 07.05. (FGV – SP) – Seja a matriz identidade de ordem três I = ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ 1 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 1 0 1 0 1 0 0 , .A a matriz Considere a equação polinomial na variável real x dada por det (A – xI) = 0 em que o símbolo det (A – xI) indica o determinante da matriz A – x ∙ I. O produto das raízes da equação polinomial é: a) 3 b) 2 c) 1 d) 0 e) –1 Aperfeiçoamento 07.06. (FEI – SP) – Para que o determinante da ma- triz 1 1 3 1 + − − ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ a a seja nulo, o valor de a deve ser: a) 2 ou –2 b) 1 ou 3 c) –3 ou 5 d) –5 ou 3 e) 4 ou –4 07.07. (UEL – PR) – Se o determinante da matriz: A x x = − − ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ 2 1 1 1 1 2 1 3 é nulo, então: a) x = –3 b) x = − 7 4 c) x = –1 d) x = 0 e) x = 7 4 07.08. (UEL – PR) – Sejam as matrizes A = (aij)3 × 2, tal que a i j e B b tal que b y jij jy x jy= ⋅ − ⋅ = = −2 3 2 3( ) , . O determi- nante da matriz A ∙ B é igual a: a) –12 b) –6 c) 0 d) 6 e) 12 28 Extensivo Terceirão 07.09. Em uma região do plano cartesiano existem três pon- tos cujas coordenadas são A (4,0), B (0,0) e C (2,2). Determine a área (em unidades de área) da região triangular que tem como vértices os pontos A, B e C. a) 4 b) 6 c) 8 d) 10 e) 12 07.10. (MACK – SP) – Na função real definida por f x x x x ( ) ,= 2 4 3 9 4 16 f(0,001) vale: a) 0,02 b) 1000–1 c) 10–2 d) 500–1 e) 0,5 07.11. Qual é o valor de x para que o determinante da matriz M seja nulo? M x x = − ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ 1 2 1 4 9 4 6 7 a) 13 b) –13 c) 9 d) –9 e) 11 07.12. (ESAF – DF) – Dada a matriz A abaixo, o determinante da matriz 2A é igual a: A = ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ 2 1 3 1 1 1 0 1 4 a) 40. b) 10. c) 18. d) 16. e) 36. Aprofundamento 07.13. (UERJ) – Observe a matriz a seguir: senx x senx x senx cos cos 2 1 0 1 1 ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ Resolvendo seu determinante, será obtido o seguinte re- sultado: a) 1 b) sen x c) sen2x d) sen3x Aula 07 29Matemática 2C 07.14. (PUC – RS) – O determinante da matriz senx senx gx x x senx tgx cot cos cos − ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ 1 0 é: a) 0 b) 1 c) sen x + cos x d) sen2x e) (sen x + cos x)2 07.15. (AOCP – PE) – Para saber o custo total (em reais) na produção de x uniformes para um grupo de soldados, primeiramente substitui-se cada elemento x, da matriz a seguir, pela quantidade de uniformes que se quer produzir e calcula-se o determinante dessa matriz, obtendo-se, assim, o custo total na produção destes x uniformes igual ao valor do determinante. x x 1 0 0 100 0 1 1 − − Dessa forma, para se produzir 70 uniformes para um grupo de soldados, o custo total nessa produção será de: a) R$ 4.100,00. b) R$ 3.500,00. c) R$ 3.100,00. d) R$ 2.500,00. e) R$ 2.100,00. 07.16. (PUCPR) – A soma dos valores de λ para que det (A + λ ∙ I) = 0, onde I é matriz identidade e A = − − ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ 4 2 1 2 0 1 2 2 3 é: a) 5 b) –7 c) 2 d) –3 e) 0 07.17. (MACK – SP) – Dadas as matrizes A = (aij)3 × 3 tal que a se i j a se i j e B b tal que b se i j b ij ij ij x ij i = = = ≠ ⎧ ⎨ ⎪ ⎩⎪ = = =10 0 3 3 3 , , ( ) , jj se i j= ≠ ⎧ ⎨ ⎪ ⎩⎪ 0, , o valor de det (A ∙ B) é: a) 27 ×103 b) 9 ×103 c) 27 ×102 d) 32 ×102 e) 27 ×104 30 Extensivo Terceirão 07.18. (UDESC) – Sejam A, B, X e Y matrizes quadradas de ordem 2 tais que, A e B= − ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ = − ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ 1 2 3 2 0 2 1 4 . A soma dos determinantes das matrizes X e Y sabendo que 2X – 2Y = A ∙ B e –X + 2Y = AT é igual a: a) –4 b) –72 c) –144 d) –24 e) –102 Desafio 07.19. (UEM – PR) – Sejam as matrizes A x y e= − ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ 3 1 2 4 1 1 6 B y x = − ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ 6 2 1 4 3 1 1 cujos determinantes são, respectivamente, iguais a 63 e 49. Sendo y = x +3, então a soma dos valores de x e y é a) 7. b) 8. c) 10. d) 12. 07.20. Seja a um número real e p(x) o determinante da matriz 3 1 2 0 1 0 4 1 − − − − − ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ x a x x . a) Para a=1, resolva a equação p(x)=0 b) Determine a soma dos valores inteiros de a para os quais a equação p(x) = 0 admite apenas uma raiz real. Gabarito 07.01. d 07.02. x1 = x2 = 1 07.03. e 07.04. c 07.05. e 07.06. a 07.07. e 07.08. c 07.09. a 07.10. d 07.11. a 07.12. a 07.13. d 07.14. b 07.15. e 07.16. b 07.17. a 07.18. b 07.19. a 07.20. a) x = 3 b) Soma = 7 31Matemática 2C Matemática 2CAula 08 Determinantes: teorema de Laplace Introdução Na aula anterior, demos início ao estudo da teoria dos determinantes e, nessa etapa inicial, aprendemos a cal- cular os determinantes de matrizes quadradas de ordens 1, 2 e 3. A Regra de Sarrus, conforme estudamos, é usada para determinantes de terceira ordem. Mas para os casos de ordem 4, ou superiores, essa regra já não tem validade. Nesta aula nos será apresentado o Teorema de Lapla- ce, uma regra geral através da qual é possível obtermos o determinante de qualquer matriz quadrada de ordem igual a ou maior do que 2. Antes, porém, para que possamos bem entender e fazer uso do teorema de Laplace, precisamos enunciar alguns conceitos: menor complementar e cofator de um elemento de uma matriz quadrada. Menor complementar Para todo elemento aij de uma matriz quadrada de ordem n 2 existe, em correspondência, um número chamado menor complementar de aij. Esse número é o determinante da matriz que se obtém eliminando-se, da matriz à qual pertence o elemento aij, a linha e a coluna desse elemento. Usaremos, em nosso texto, a seguinte notação: Dij = menor complementar de aij Observe os exemplos a seguir. Exemplo 1: Se A a a a a a a a a a = ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ 11 12 13 21 22 23 31 32 33 , então • D a a a a23 11 12 31 32 = é o menor complementar do ele- mento a23; • D a a a a31 12 13 22 23 = é o menor complementar do elemento a31. Exemplo 2: Se A a a a a = ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ 11 12 21 22 , então D a11 22 é o menor com- plementar do elemento a11. Exemplo 3: Se A = ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ 1 2 3 4 5 6 7 8 9 , então D 22 12= − é o menor complementar do elemento a22 5. De fato, pois D 22 1 3 7 9 9 21 12= = − = − Cofator de um elemento Se A é uma matriz quadrada de ordem n 2, aij um elemento qualquer dessa matriz e Dij o menor comple- mentar desse elemento, então o produto ( )− ⋅+1 i j ijD é o cofator do elemento aij e será representado por Aij. Aij = (–1) i+j · Dij cofator de aij = (–1) i+j · (menor complementar de aij) Exemplo: Vamos determinar, a seguir, os cofatores dos ele- mentos a31, a32 e a33 da matriz A = ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ 3 1 2 1 4 1 2 3 5 . • Cofator A31, do elemento a31 = 2: A A A A 31 3 1 31 4 31 31 1 1 2 4 1 1 1 1 7 7 1 4 2 = −( ) ⋅ = −( ) ⋅ ( ) = +( ) ⋅ −( ) = − + ⋅ − ⋅ 32 Extensivo Terceirão • Cofator A32, do elemento a32 = 3: A A A A 32 3 2 32 5 32 32 1 3 2 1 1 1 1 1 1 3 1 1 2 = −( ) ⋅ = −( ) ⋅ ( ) = −( ) ⋅ ( ) = − + ⋅ − ⋅ • Cofator A33, do elemento a33 = 5: A A A A 33 3 3 33 6 33 33 1 3 1 1 4 1 1 11 11 3 4 1 1 = −( ) ⋅ = −( ) ⋅ ( ) = +( ) ⋅ ( ) = + ⋅ − ⋅ Teorema de Laplace • A soma dos produtos dos elementos de uma fila qualquer (de uma matriz quadrada de ordem n ≥ 2) pelos seus respectivos cofatores é igual ao determinante dessa matriz. Com esse teorema é possível calcular o determinante de qualquer matriz quadrada de ordem n ≥2. Exemplo 1: Vamos calcular, pelo teorema de Laplace, o determi- nante da matriz A = ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ 3 1 2 1 4 1 2 3 5 . Se considerarmos a terceira linha dessa matriz, temos os elementos a31 = 2, a32 = 3 e a33 = 5, cujos cofatores, que foram calculados no exemplo anterior, são A A e A31 32 337 1 11= − = − =, Então, pelo teorema de Laplace, det(A) = a31 · A31 + a32 · A32 + a33 · A33 det(A) = 2 · (–7) + 3 · (–1) + 5 · (11) det(A) = –14 – 3 + 55 det(A) = 38 Exemplo 2: Para calcular, pelo teorema de Laplace, o determi- nante da matriz A = − − − − ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ 1 2 3 0 2 4 1 5 3 1 2 2 0 0 4 3 , você pode proceder conforme indicado a seguir. • Escolha uma fila qualquer (linha ou coluna) dessa matriz. De preferência, escolha a fila que tem a maior quantidade de elementos iguais a zero, pois tal escolha facilitará os cálculos. Então, nesse exemplo, escolha a linha 4. • Calcule os cofatores que correspondem aos elemen- tos não nulos da fila escolhida (quarta linha), ou seja, os cofatores A43 e A44. A 51 A 43 44 = − ⋅ − − = − ⋅ − = = − ⋅ − − + + ( ) ( ) ( ) ( ) 1 1 2 0 2 4 5 3 1 2 1 51 1 1 2 3 2 4 1 3 4 3 4 4 11 2 1 7= + ⋅ − = −( ) ( ) 7 • Identifique os elementos da quarta linha. a41 = 0, a42 = 0, a43 = 4 e a44 = –3 • Calcule o determinante da matriz A. det(A) = a41 · A41 + a42 · A42 + a43 · A43 + a44 · A44 det(A) = 0 · A41 +0 · A42 + 4 · 51 + (–3) · (–7) det(A) = 0 + 0 + 204 + 21 det(A) = 225 Pierre Simon Laplace, Marquês de Laplace, foi um matemático francês que, além da expansão em cofatores para reso- lução de determinantes, deixou importantes contribuições na teo- ria das probabilidades. Sua obra Traité de Mécanique Céleste é um dos mais importantes estudos no ramo da astronomia. Teve também grande influência a Equação de Laplace e suas aplica- ções na Mecânica dos Fluidos, no Eletromagnetismo e no estudo das funções harmônicas, com a teoria do potencial. Pierre Laplace 1749-1827 © W ik im ed ia C om m on s/ M ad am e Fe yt au d/ Ac ad ém ie d es S ci en ce s, Pa ris 01. O cofator do elemento da primeira linha e segunda coluna da matriz A = 3 2 1 1 2 1 1 3 1 − − ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ é igual a: a) 7 b) 2 c) 1 d) –2 e) –7 02. O valor do determinante 3 0 0 2 5 1 1 1 2 1 1 2 1 2 1 0 − é igual a: a) –1 b) –21 c) –3 d) –8 e) –5 Situações para resolver Aula 08 33Matemática 2C 34 Extensivo Terceirão Testes Assimilação 08.01. Dada a matriz M= ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ 1 2 5 2 0 1 3 5 4 , o cofator dos ele- mentos a13 , a22 e a33 são respectivamente: a) 10, 19 e 4 b) 10, –11 e 4 c) –10, –11 e –4 d) –10, –19 e 4 e) 10, –11 e –4 08.02. O determinante da matriz A4 × 4 abaixo é: A = − − − ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ 3 1 2 1 5 2 2 3 7 4 5 0 1 1 11 2 a) –178 b) 108 c) –52 d) –108 e) 178 03. Se P(x) = 1 1 0 2 1 0 1 0 1 0 x x x x x x− , então a soma dos valores de x de modo que P(x) = 0, é: a) 1 b) –2 c) – 1 d) 2 e) 0 Aula 08 35Matemática 2C 08.03. Conhecendo a matriz M = − − − ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ 1 0 2 0 3 2 1 5 6 0 1 4 5 0 3 2 , qual é o valor do determinante de M? a) 56 b) 156 c) –156 d) –56 e) 146 08.04. Qual o valor do determinante abaixo? D = − − 1 1 1 1 0 1 0 0 1 0 0 0 1 2 0 1 a) 1 b) 2 c) 0 d) –1 08.05. O cofator do elemento a22 da matriz A = − ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ 1 2 3 3 1 2 1 2 0 é: a) 1 b) 2 c) 4 d) –3 08.06. (UFPR) – O cofator do elemento –2 da matriz A = − − − ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ 2 5 2 3 10 4 1 7 6 é: a) ( )− ⋅ − 2 3 10 1 7 b) ( )− ⋅ − 1 3 10 1 7 c) ( )− ⋅ − − 1 5 2 10 4 d) ( )1 3 10 1 7 ⋅ − e) ( )2 10 4 7 6 ⋅ 08.07. Dada a matriz 4 × 4 abaixo, qual é o valor do deter- minante da matriz E, utilizando o teorema de Laplace? E = − ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ 1 0 5 0 2 1 0 3 3 0 2 0 7 0 6 5 36 Extensivo Terceirão Aperfeiçoamento 08.08. O determinante 1 0 0 0 0 1 2 0 0 0 1 2 3 1 1 1 2 2 3 1 1 1 0 1 0 é igual a: a) –2 b) 0 c) 2 d) 4 e) 5 08.09. Os cofatores dos elementos a12 e a23 da matriz 1 2 3 5 1 3 1 − − − ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ a b são respectivamente iguais a 1 e 7. O valor de a – b é igual a: a) 0 b) 9 c) –1 d) 1 e) –9 08.10. Dada a matriz 5 × 5 abaixo: W = ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ 3 2 13 2 1 1 1 1 1 2 0 0 0 1 1 3 2 1 1 4 0 0 0 0 O determinante da matriz W é um número: a) primo. b) múltiplo de 5. c) divisível por 7. d) divisor de 1000. e) múltiplo de 6. 08.11. Se P x x x x x x x ( ) ,= − 1 1 0 2 1 0 1 0 1 0 então o valor de P(–1) é: a) 8 b) –8 c) –4 d) 4 e) 0 08.12. Dada a matriz 4 × 4 abaixo, qual é o valor do deter- minante da matriz M? M = − − − − − ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ 2 3 1 7 0 1 2 1 3 4 5 1 1 0 2 1 a) –351 b) –35 c) 7 d) 25 e) 24 Aula 08 37Matemática 2C Aprofundamento 08.13. Se A e B= − − − − = − − − − − − − − 2 5 3 4 7 0 2 1 1 4 5 0 3 0 4 6 2 4 2 3 6 1 3 0 1 3 4 1 3 1 4 5 , o determinante da matriz (A + B) é igual a: a) 1 b) –1 c) 0 d) 2 e) 3 08.14. (PUC – SP) – O determinante x x x 0 0 0 1 0 0 0 1 1 0 0 1 2 − − − − representa o polinômio: a) –2x3 + x2 b) –2x3 + x2 + 3 c) 3x3 + x2 d) 2x3 – x2 – 3 e) 2x3 + x2 + 3 08.15. (UFG – GO) – Dada a matriz A x x x x x = ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 8 0 0 1 0 . Seja f uma função definida no conjunto dos números reais tal que f(x) = det A. O valor de f(–1) é: a) –3 b) 3 c) –9 d) 7 e) –7 08.16. (UNIOESTE – PR) – A equação x x2 0 1 10 7 5 0 5 2 10 0 4 2 1 1 1 1 0 − =, possui duas raízes. A respeito dessas raízes, pode-se afirmar que: a) uma delas é nula. b) sua soma é 1. c) seu produto é 1 d) sua soma é –1. e) seu produto é –1. 38 Extensivo Terceirão 08.17. (FATEC – SP) – O conjunto dos x reais que satisfazem a equação 0 0 0 3 2 2 1 1 2 1 3 1 0 0 x x x − = é: a) {0; 1; 2} b) {–1; –1} c) {–1; 0; 1} d) {–2; 2} e) {–2; 0; 2} 08.18. Qual a soma dos coeficientes de a, b, c, e d em a b c d 3 1 3 2 1 1 1 1 2 2 1 3 ? Gabarito 08.01. e 08.02. b 08.03. b 08.04. d 08.05. d 08.06. d 08.07. 65 08.08. a 08.09. b 08.10. e 08.11. a 08.12. e 08.13. c 08.14. d 08.15. d 08.16. c 08.17. c 08.18. 0 (zero) 08.19. b 08.20. d Desafio 08.19. (UDESC) – Dadas as matrizes A B= − − − − ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ = − − − ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ 2 1 1 3 1 4 2 0 3 2 0 1 1 0 2 1 1 3 2 4 1 1 2 3 2 , ⎥⎥ = − ⎡ ⎣ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥, C 1 2 1 4 e D = [2] o valor de det( ) det( ) det( ) det( ) A B C D ⋅ ⋅ é igual a: a) 0 b) 15 c) 20 d) 10 e) 25 08.20. (EPCAR – AFA) – Sejam a e b números positivos tais que o determinante da matriz 1 0 0 1 2 0 1 1 1 1 0 0 0 1 − − ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ a b vale 24. Dessa forma o determinante da matriz b a 2 3 ⎡ ⎣ ⎢ ⎢ ⎤ ⎦ ⎥ ⎥ é igual a a) 0 b) 6 c) –6 d) 6
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