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BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO QUALIDADE DE VIDA NAS ORGANIZAÇÕES MARCELA GREICY DE JESUS VIEIRA BRASÍLIA 2020 BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO MARCELA GREICY DE JESUS VIEIRA QUALIDADE DE VIDA NAS ORGANIZAÇÕES Monografia apresentada à Faculdade UniBrasilia como requisito parcial para obtenção do título de Bacharelado em Administração. Orientadora: Kelly Cristina Silva BRASÍLIA 2020 MARCELA GREICY A QUALIDADE DE VIDA NAS ORGANIZAÇÕES Comissão examinadora constituída por: Prof. Kelly Cristina Silva Faculdade UniBrasilia ORIENTADORA Prof. Faculdade UniBrasilia EXAMINADORA Prof. Faculdade UniBrasilia EXAMINADORA Gama/DF 2020 “Há três tipos de empresas: Empresas que tentam levar os seus clientes onde eles não querem ir; empresas que ouvem os seus clientes e depois respondem às suas necessidades; e empresas que levam os seus clientes aonde eles ainda não sabem que querem ir.” (Gary Hamel) RESUMO As organizações quando implantam programas de qualidade de vida dentro do trabalho, percebem instantaneamente a melhora de suas ações, as estratégias que promovem a melhoria do ambiente, estimulam a promoção dos seus colaboradores. O equilíbrio social, psicológico e físico dos ambientes de trabalho, e as instituições que respeitam os limites de seus funcionários, conseguem um equilíbrio dentro da estrutura da empresa. A metodologia empregada para a construção desta pesquisa foi o método do tipo revisão integrativa de literatura, cujo mesmo proporciona uma melhor sistemática de conhecimentos, que visa à incorporação de todos os resultados dos estudos que tem significados nessa prática. Para a execução do processo nas coletas de dados, realizou-se um estudo exploratório de publicações periódicas, por intermédio de uma busca efetuada na internet, especificamente no sistema de busca eletrônica de artigos científicos Google Acadêmico, no qual foi possível o contato com matérias, na maior parte, de artigos de revistas, congressos e simpósios. Com relação aos artigos selecionados para compor o corpus da pesquisa, a seleção dos artigos ocorreu no intervalo entre os meses de maio a junho de 2020. No momento inicial da busca por materiais científicos reunimos 22 artigos que ao fim, após a análise dos dados, o corpo ficou delimitado a 10 artigos que compuseram os resultados desta pesquisa. Como resultado da mudança organizacional decorrentes das ações dos Programas de Qualidade de Vida no Trabalho, se observou que a QV está cada vez mais presente nas estratégias organizacionais, vinculadas à uma melhoria da imagem interna e externa da empresa. Quando se aprofunda as abordagens teóricas, observa-se que ela ainda está bastante relacionada à saúde, inclusive designando-se o sujeito do estudo como paciente, numa clara referência de ausência de saúde, indicando uma carência de integração entre as várias dimensões contempladas pela mesma. Contudo, conclui-se que investir em Qualidade de Vida nas Organizações é essencial para o desenvolvimento e sucesso de uma organização. É necessário que os administradores da empresa tenham essa consciência e busquem sempre identificar as necessidades de sua equipe de trabalho, para aplicar constantemente melhorias adequadas em solucionar e prevenir situações relacionadas a motivação e satisfação. Pois, quanto maior for à mudança, melhor será o retorno na produtividade, qualidade e financeiramente para a organização. Palavras-chave: Qualidade de vida. Equilíbrio pessoal. Sistema organizacional. Qualidade no ambiente de trabalho. ABSTRACT When organizations implement quality of life programs at work, they instantly perceive the improvement of their actions, the strategies that promote the improvement of the environment, stimulate the promotion of their employees. The social, psychological and physical balance of work environments, and institutions that respect the limits of their employees, achieve a balance within the structure of the company. The methodology used for the construction of this research was the integrative literature review method, which provides a better systematic of knowledge, which aims to incorporate all the results of studies that have significance in this practice. For the execution of the process in the data collections, an exploratory study of periodical publications was carried out, through a search made on the internet, specifically in the electronic search system for scientific articles Google Scholar, in which it was possible to contact with materials, mostly from magazine articles, congresses and symposia. With regard to the articles selected to compose the corpus of the research, the selection of the articles occurred in the interval between the months of May to June 2020. At the initial moment of the search for scientific materials we gathered 22 articles that at the end, after analyzing the data, the body was limited to 10 articles that comprised the results of this research. As a result of the organizational change resulting from the actions of the Quality of Life at Work Programs, it was observed that QOL is increasingly present in organizational strategies, linked to an improvement of the company's internal and external image. When the theoretical approaches are deepened, it is observed that it is still closely related to health, including designating the study subject as a patient, in a clear reference to lack of health, indicating a lack of integration between the various dimensions contemplated by the same. However, it is concluded that investing in Quality of Life in Organizations is essential for the development and success of an organization. It is necessary that company managers have this awareness and always seek to identify the needs of their work team, in order to constantly apply adequate improvements in solving and preventing situations related to motivation and satisfaction. Because, the greater the change, the better the return on productivity, quality and financially for the organization. Keywords: Quality of life. Personal balance. Organizational system. Quality in the work environment. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 8 1.2. Problemática .................................................................................................................... 9 2. OBJETIVO ........................................................................................................................... 9 2.1 Objetivo geral: .................................................................................................................. 9 2.2 Objetivos específicos: ....................................................................................................... 9 3. REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................................. 10 3.1 A história da qualidade de vida no trabalho ................................................................... 10 3.2 Definições da qualidade de vida no trabalho .................................................................. 14 3.3 A QVT dentro das organizações ..................................................................................... 16 4. PROCEDIMENTO MÉTODOLOGICO ......................................................................... 18 4.2 Tipos de pesquisa ............................................................................................................ 18 4.3 Critérios de inclusão eexclusão ...................................................................................... 19 4.4 Procedimentos de coletas de dados ................................................................................. 19 4.5 Procedimentos de análise de dados ................................................................................. 20 5. DESCRIÇÃO DOS DADOS .............................................................................................. 20 5.1 ANÁLISE DOS DADOS ................................................................................................ 21 5.2 A IMPORTÂNCIA E A NECESSIDADE DA QUALIDADE DE VIDA PARA O MELHOR FUNCIONAMENTO DAS ORGANIZAÇÕES ................................................. 24 5.3 BENEFÍCIOS AOS PROFISSIONAIS ATUANTES EM EMPRESAS QUE EMPREGAM O SISTEMA DE QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO .................... 26 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................. 28 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................. 30 1. INTRODUÇÃO A sociedade passa por constantes mudanças e dentro da administração de empresas a competitividade vem se destacando cada vez mais, obrigando as organizações a buscarem novas formas de se sobressair dentro do atual cenário e se encaixarem nos novos conceitos em que os colaboradores são parte fundamental da estrutura e não apenas maquinas de produção. Os funcionários são os responsáveis por produzir os resultados desejados, dando as empresas, oportunidade e necessidade de melhorar as condições de trabalho e qualidade de vida. Com o avanço da globalização, a criação e formatação de novos ambientes e metodologias se revelam, criando cada vez mais novos modelos de administrar focando na Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) possibilitando assim, melhor qualidade competitiva (TOLFO E PICCININI, 2001). Esta monografia trata sobre a importância e qualidade de vida dentro dos ambientes de trabalho, tratando também sobre o estresse e a saúde do trabalhador, aprofundando o estudo da administração de empresas ligada a gestão de pessoas. Entende-se que na contemporaneidade cada dia mais vem se falando sobre a qualidade de vida dentro do ambiente de trabalho, pois está ligada a valorização dos funcionários dentro das empresas, dando enfoque a satisfação do trabalhador dentro do ambiente em que está inserido, resultando comumente em maior produtividade. O mau trato do trabalhador dentro das organizações, gera insatisfação, falta de crescimento, péssimo desempenho, falta de incentivo e benefícios minimizando a QVT e diminuindo suas realizações. De acordo com Schirrmeisteri; Limongi-França (2012) as empresas tem se preocupado cada vez mais em oferecer aos funcionais melhores condições laborais para que os funcionários entreguem melhores resultados dentro de suas empresas, entendendo que, ao não oferecer um bom ambiente de trabalho os funcionários começam a diminuir em suas produções e não alcançaram os resultados. Quando os administradores de empresas começam a entender que colaboradores motivados acabam gerando mais resultados, compreendendo o conceito geral de QVT e colocando em consideração as dimensões necessárias, física, psicologia, social e profissional, pode-se conciliar os interesses da empresa e dos trabalhadores. De acordo com Alves (2011) o clima organizacional afeta diretamente a vida dos colaboradores, em face de esta realidade, é importante a empresa criar programas e ações voltadas para a promoção da qualidade de vida no trabalho, visando implementar melhorias no clima organizacional. Partindo desse pressuposto, este trabalho justifica-se pela necessidade de aprofundamento nos estudos e programas que visam a qualidade de vida dentro das organizações, contribuindo na prevenção e nas consequências do estresse ocupacional na saúde do trabalhador, assim como a melhoria do ambiente de trabalho e de produtividade quando os administradores implantam em suas empresas programas de qualidade de vida. 1.2. Problemática Dentro do contexto utilizado para a pesquisa, o trabalho tem como problema o seguinte questionamento: Como um ambiente ocupacional baseado na qualidade de vida do trabalhador contribui para minimizar os impactos na vida dos profissionais inseridos dentro daquele ambiente? 2. OBJETIVO 2.1 Objetivo geral: Investigar como a Qualidade de Vida no Trabalho contribui para minimizar os impactos gerados no trabalhador pelo estresse ocupacional. 2.2 Objetivos específicos: • Descrever a importância da Qualidade de Vida no Trabalho para a gestão de pessoas; • Analisar as ações associadas à qualidade de vida no trabalho, desenvolvidas nas organizações. • Identificar impactos gerados pelo estresse ocupacional na saúde do trabalhador; • Propor um plano de ação sobre QVT para eventual aplicação na empresa em estudo. 3. REFERENCIAL TEÓRICO 3.1 A HISTÓRIA DA QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO A história sempre acaba por configurar o mundo em que viveremos. Os aspectos históricos que se desenvolveram no século XX definem o que somos hoje enquanto sociedade, a característica do nosso sistema econômico e o capitalismo mundial, que configura na maioria dos países ocidentais. Historicamente, a revolução industrial foi descrita em três formas básicas. A primeira, em 1820; a segunda; em 1870 e a terceira, em meados de 1950. Na primeira revolução industrial dar-se-á o inicio da gestão empresarial, que, que criou a produção em massa e a padronização do processo. Depois disso veio o período de eficiência, onde se controlava as operações, também conhecida como burocratização da gestão, deste, veio o período da qualidade, onde a satisfação do cliente era o norte de todo empreendimento e nos últimos 30 anos, vivemos o período da competitividade, onde busca-se a excelência profissional e a eficácia naquilo que é proposto, atendendo aos anseios dos clientes, colaboradores e comunidade (MÁXIMO FILHO, 2006). Produção em massa e eficiência, estão descritas dentro das abordagens tradicionais da administração, enquanto os dois últimos períodos, correspondem as novas abordagens estudadas. Santos et al. (2001), define que às Novas Abordagens da Administração estão ligadas a: Japonesa; Participativa; Empreendedora; Holística, e Corporação Virtual. Tonelli (2003) aborda que Frederick Taylor melhorou os princípios de Adam Smith sobre produtividade, melhorou o entendimento dos processos e através de uma análise aprofundada colocou os conceitos de eficiência e medição do processo, utilizando essa base para definir o perfil daqueles que estariam qualificadas para cada atividade (TONELLI, 2003). Com base no taylorismo e fordismo as maquinas não pararam de crescer, até governos soviéticos utilizaram das ideias para a evolução de sua produção. No fordismo, a mercadoria deveria ser compreendida e ajustada para a necessidade dos clientes, atendendo a um número maior de possíveis consumidores, levando em conta a qualidade e o preço do produto final (TONELLI, 2003). Ainda de acordo com Tonelli (2003) já em meados dos anos de 1960, movimentos culturais, movimentos sociais de trabalhadores e reivindicações cada vez mais latentes do sistema produtivo e como aquilo impactava diretamente na qualidade de vida dos seus trabalhadores, a produção em serie começou a entrar em colapso, iniciando nesse momento, um método completamente novo, utilizado pelas empresas japonesas conhecido neste ponto como toyotismo, que tinha como fundamento: A colaboração entre a direção e o trabalhador, mão de obra funcional e controle de qualidade total. Adaptado perfeitamente à nova economia global e ao sistema de produção flexível, o toyotismo, na verdade, é um novo modo de gerir o processolaboral. Os trabalhadores participam do processo de produção de modo a realizar melhorias permanentes não apenas no produto final como no próprio processo de produção. (TONELLI, 2003, p.29) Seguindo a linha de tempo, já na década de 80, começou a se especular que as maquinas poderiam começar a tomar o lugar dos trabalhadores humanos e afetar completamente as organizações, mas em vez disso, a burocracia causada por essas novas tecnologias e a rispidez cada vez mais frequente das empresas, começaram a amedrontar os investidores; De acordo com Costa (2009) cada empresa deveria melhorar a qualidade de seus sistemas, mas em acordo com o meio ambiente e também levando em consideração a eficiência e qualidade trazida pelo trabalho laboral humano. Neste ponto, deu-se a importância dos administradores, que cada vez mais eram sondados e consultados, afim de dar mais dinâmica e melhorar a eficiência das empresas, bem como em conjunto, contribuir no crescimento e resolução dos problemas mais complexos do mundo dos negócios, de acordo com Chiavenato (1992, pp. 201-202), A qualidade encontra-se intimamente relacionada com a produtividade e ambas possibilitam a competitividade da empresa/organização. O conceito de Qualidade implica na conformidade/adequação relativamente ao que o cliente/usuário espera; daí advindo uma mobilização interna (organizada e sistemática), e alcançá-la vai depender de uma série de aspectos para além do investimento em ativos fixos ou da aquisição de determinados itens (máquinas, equipamentos, tecnologias, etc.), principalmente dos ligados à cultura organizacional. A qualidade não se restringe à produção/fabricação, antes se direcionando a todas as áreas da empresa/organização, isto é, deve ser introduzida na própria dinâmica organizacional no contexto de uma sociedade complexa e de um ambiente heterogêneo. Neste ponto começa-se a usar com frequência o termo qualidade de vida, estendendo- se gradativamente para as organizações. Segundo Conte (2003), a qualidade de vida no trabalho, tem de ser entendida como uma ferramenta de facilitação da atividade laboral do trabalhador, para que este possa contribuir de maneira mais efetiva dentro do seu ambiente. Quando se leva em consideração que trabalhadores mais satisfeitos produzem mais as empresas começaram a proporcionar mais formas de melhorar aquele ambiente e em consequência disso, aumentaram suas produções através da satisfação dos seus funcionários. Apontado também por Sonntag e Kruger (2010) a valorização das pessoas e um ambiente motivador, são fatores decisivos dentro das organizações, para que dentro do processo de modificação continua em que as empresas estão passando, o trabalhador se sinta necessário para reestabelecer o ambiente de trabalho, tornando-se essencial para um ambiente produtivo e harmonioso. Acredita-se que quando o profissional não se sente motivado dentro daquele ambiente, o próprio instinto humano, faz com que as necessidades não satisfeitas corrompam o trabalho diretamente por conta de suas necessidades mais básicas, entendendo que o homem é um ser instintivo (MASLOW, 1951). De acordo com Chiavenato (2003), “somente quando um nível inferior de necessidades está satisfeito é que o nível imediatamente mais elevado surge no comportamento da pessoa”, assim, entende-se que se a necessidade for resolvida, ela para de ser um empecilho para o desenvolvimento completo da atividade do trabalhador. Seguindo esse intuito, Chiavenato (2000), criou uma lista de configurações que exemplavam sua ideia: a) Necessidades fisiológicas: necessidades de sobrevivência, alimento, água, oxigênio, sono, sexo e também são instintivas, uma vez que já nascem com o homem; b) Necessidades de segurança: necessidades de estabilidade, busca de proteção contra ameaças e incertezas; c) Necessidades sociais: necessidades de relacionamento ao convívio social, amizade, afeto, amor; d) Necessidades de estima: necessidades de autoconfiança, de ser útil e necessário para os outros. Sua frustração produz sentimentos de inferioridade e impotência; e) Necessidades de auto realização: necessidades de grandes desafios, criatividade, explorar suas potencialidades, crescimento pessoal (CHIAVENATO, 2000). Podemos entender que a qualidade de vida do trabalho é uma simples troca de interesses, onde mutuamente a organização e o trabalhador se encontram. Seguindo essa ideia, supõe-se que o funcionário motivado, capacitado e bem remunerado tenha desempenho melhor do que aquele que não esta recendo nenhum tipo de incentivo, gerando consequências diretas a empresa, já que esta deixa de produzir com excelência em um período onde o mercado esta cada vez mais competitivo. De acordo com Timossi (2010) essa preocupação no Brasil surgiu a poucos anos, quando a área produtiva e industrial, começaram a avaliar a qualidade de vida do trabalhador através de um banco de teses da CAPES, onde foram encontradas, estudadas e analisadas teses da área de administração a respeito do assunto. Ainda segundo Timossi (2010), quando a empresa tem em mãos informações que possam melhorar o potencial de seus funcionais, dá a ela a oportunidade de criar ações especificas e direcionadas para esses colaboradores, dando-lhes oportunidade de crescer enquanto empresa e melhorar enquanto indivíduo e por fim, conseguir utilizar todo o seu potencial produtivo. O ambiente equilibrado e o trabalhador satisfeito, passa a ser o pilar fundamental da construção de uma empresa mais produtiva e que tem foque em resultados. Em uma pesquisa realizada por Herzberg em 1968, começou-se a perceber que as tarefas dadas a determinados indivíduos também tinham fatores de satisfação dentro do ambiente produtivo. Quando eles desempenhavam funções que gostavam ou que o ambiente lhe favorecia também se melhorava o desempenho. Com o aprofundamento do tema, Herzberg (1968) relacionou dois fatores que contribuem para a manutenção da satisfação dos trabalhadores, são eles: a) Fatores de Higiene: Fatores extrínsecos, sendo considerados os que previnem a insatisfação e giram em torno do “CONTEXTO DO CARGO”: como a pessoa se sente em relação à empresa, as condições de trabalho, os salários, os prêmios, os benefícios, a vida pessoal, o status e os relacionamentos interpessoais; b) Fatores de Motivação: Fatores intrínsecos, associados a sentimentos positivos que estão relacionados com o “CONTEÚDO DO CARGO”: como a pessoa se sente em relação ao cargo: o trabalho em si, a realização pessoal, o reconhecimento e as responsabilidades. Herzberg (1968) Dessa maneira e com a pesquisa feita por Herzberg (1968), este classificou que o funcionário está motivado quando vê ou reconhece suas ações através da realização, do reconhecimento do seu trabalho, das responsabilidades que lhe são impostas ou pelo progresso da empresa em que trabalha. A partir dessa pesquisa inicial, as empresas começaram a se dedicar em entrevistar e objetificar os fatores do ambiente de trabalho, medindo o grau de satisfação ou insatisfação dos funcionários, para que os administradores da empresa possam dar aplicabilidade os planos necessários para a readequação, caso necessário. Assim, ele considerou que todas as insatisfações dos empregadores eram ambientais e não sobre a tarefa empenhada, neste sentido, eram relacionadas as relações interpessoais e as condições dentro da empresa que trabalhava. Quando se compara o trabalho de Maslow e a de Herzberg, pode-se concluir que os fatores administrativos colocados dentro da insatisfação dos funcionários que acabavam por prejudicar seu trabalho eram de ordem inferior, como necessidades sociais, fisiologias e/ou segurança. Assim, aqueles que são considerados como necessidades de ordem superior, como status, necessidade de autoestima e fatores motivacionais, acabaram ficandoem segundo plano. Assim, seguindo as duas linhas de pensamento, é possível identificar que era necessário alcançar a perfeição em níveis satisfatórios e nenhuma falha enquanto organização para que não fosse quebrado as questões motivadoras. Neste sentido, Chiavenato (2003) afirma que as principais diferenças entre as teorias de Maslow e a de Herzberg é em relação ao ponto de referência que serviu de base para os estudiosos: enquanto Maslow observou a motivação dentro das necessidades humanas, Herzberg a analisou considerando o ambiente externo e o trabalho do indivíduo. 3.2 Definições da qualidade de vida no trabalho A qualidade percorre um caminho de treinamento, disciplina, exemplo e liderança, podendo ser definido como prevenção, que de acordo com Crosby (2000, p.137) "qualidade é a conformidade com as especificações, quando o colaborador procura fazer o melhor". A empresa é uma estrutura sólida, a maneira como se gerencia a vida dentro do corporativismo requer a participação de todos, gerando um impacto profundo em toda a empresa, definindo a qualidade da mesma, as medidas tomadas geram um impacto, que deve ser guiada pela qualidade do trabalho realizado e pelas dificuldades encontradas (FEIGENBAUM,1994). Mas de acordo com Juran (1992, p.322), “a função da qualidade é o conjunto das atividades através das quais atingimos a adequação, não importando em que parte da organização essas atividades são executadas”. Definindo a qualidade como a marca da empresa, o serviço prestado por ela e como é executado, proporcionando satisfação a quem adquire o produto gerado. A satisfação do cliente parte do pressuposto que o produto gerado dentro do grau de qualidade correto, seguindo as normas e especificações, é a medição da qualidade do produto, de acordo com Crosby (2000) que mostra a importância da conformidade das especificações. Quando se trata de funções de produção, todas as falas são baseadas na conformidade das especificações, indicando a qualidade do produto. Uma vez adquirido aquele produto ou serviço qualquer que seja o erro cometido, gera insatisfação com a empresa que executou, baixando a qualidade De acordo com Deming (1990) a criatividade e o treinamento devem ser constantes dentro de qualquer ambiente, para que a compreensão gerada desse processo gere uma adequação de todos os sistemas, melhorando consequentemente o processo. Neste sentido, aponta-se que a melhoria da qualidade dentro das organizações, melhora a produtividade, mas é necessário um acompanhamento continuo para que os resultados sejam positivos. Esse acompanhamento dos desempenhos propostos, não necessariamente tem de ser utilizada apenas para o controle de qualidade, mas também para a tomada de decisões, motivação e resolução de problemas. Deming (1990) configurou uma ideia, que representa um ciclo de ações corretivas e preventivas, chamada de “roda de Deming”, reconhecido como modelo PDCA, composto por quatro elementos: a) "Plan" (planificar): trata-se de definir os objetivos a atingir e planejar a aplicação de ações; b) "Do" (fazer): trata-se da implementação das ações, inclusive corretivas; c) "Check" (verificar): esta fase consiste em verificar o alcance dos objetivos fixados; d) "Act" (agir): em função dos resultados da fase precedente convém tomar medidas preventivas, assim como padronização dos processos. Deming (1990) Para que conceituação fosse completa, a OMS (Organização Mundial de Saúde) criou termo, qualidade de vida, que segundo a mesma, o termo define a percepção das pessoas sobre a sua posição de vida, a relação dela dentro do contexto social e o sistema no qual este individuo esta inserido, suas crenças, valores e vontades. A OMS, destaca que a qualidade de vida é um termo subjetivo, levando em consideração que todos podes ter sua conceituação da mesma, e depende diretamente, do lugar onde mora, da cultura do país ou de sua origem (OMS, 2012). A OMS também aponta que alguns aspectos são de cunho universal, como o bem-estar físico, psicológico, social, do ambiente e as crenças pessoas, definindo-os como domínios, que são os aspectos centrais do termo qualidade de vida. Esses domínios definidos, tem características próprias, como o domínio físico que determina nossa qualidade de vida, ou seja, colocando que não pode existir dor nem desconforto, fadiga ou falta de energia. Já no domínio psicológico, são definidos os sentimentos, como autoestima, autoimagem, sentimentos positivos e negativos e os aspectos cognitivos como aprender, ter memória e concentração. A esses subdomínios, deram-se o nome de facetas. A capacidade de trabalho, de mobilidade, de estar apto as atividades do cotidiano, deu- se o nome de independência. Já nas relações sociais, importam, o suporte e apoio das pessoas, a vida sexual e as relações interpessoais. No domínio do ambiente, estão inclusos entre outros, a segurança física e psicologia, o ambiente em casa, os recursos financeiros e a qualidade dos serviços de saúde. Por último, a OMS aborda o domínio espiritual, de religião e crenças, que influencias nos objetivos da pessoa, trabalhando na sua qualidade de vida. As necessidades pessoais foram de alterando com o tempo, exigindo ainda mais dos empregadores a atenção devida a seus funcionais, e com o passar do tempo, a qualidade de vida no trabalho se tornou fator fundamental no sucesso de cada empreendimento. De acordo com Sucesso (1998) a qualidade de vida no trabalho tem funções bem delimitadas, como: a) Renda capaz de satisfazer às expectativas pessoais e sociais; b) Orgulho pelo trabalho realizado; c) Vida emocional satisfatória; d) Autoestima; e ) Imagem da empresa/instituição junto à opinião pública f) Equilíbrio entre trabalho e lazer; g) Horários e condições de trabalhos sensatos; h) Oportunidades e perspectivas de carreira; i) Possibilidade de uso do potencial; j) Respeito aos direitos; k) Justiça nas recompensas. (SUCESSO, 1998) A qualidade de vida no trabalho é uma construção de ações de uma empresa que trabalha para implementar dentro de seu ambiente de trabalho, inovações gerenciais que melhorem o ambiente de trabalho (FRANÇA, 1997). Ainda de acordo com França (1997) a qualidade de vida no trabalho, acontece de fato quando a empresa começa a ver o todo, as pessoas e empresa como um só. O posicionamento biopsicossocial é a diferença para a criação de serviços e implantação de projetos que beneficiem o desenvolvimento humano. 3.3 A QVT dentro das organizações As organizações quando implantam programas de qualidade de vida dentro do trabalho, percebem instantaneamente a melhora de suas ações, as estratégias que promovem a melhoria do ambiente, estimulam a promoção dos seus colaboradores. O equilíbrio social, psicológico e físico dos ambientes de trabalho, e as instituições que respeitam os limites de seus funcionários, conseguem um equilíbrio dentro da estrutura da empresa. A falta de qualidade de vida no trabalho pode ser demonstrada nos impactos gerados em seus resultados, baixando a produtividade e diminuindo a ânsia de trabalho de seus colaboradores. Muito recentemente, as ações organizadas pelas organizações, buscam a implantação de melhorias em todos os aspectos, pois nem todos os funcionários estão buscando apenas promoção ou aumento de salário, estes querem um ambiente digno e estável para se dedicar. Cada dia mais cresce a utilização do termo qualidade de vida, descrevendo os valores humanos outrora esquecidos pelas organizações, principalmente a favor dos avanços tecnológicos percebido nas ultimas décadas. De acordo com Walton, apud Fernandes (1996) que construiu oito categorias de conceito, inclusive os critérios aplicados ao QVT, sendo estas: Compensação Justa e Adequada, Condições de Trabalho, Uso e Desenvolvimento de Capacidade, Oportunidadede Crescimento e Segurança, Integração Social na Organização, Constitucionalismo, Trabalho e o Espaço Total da Vida e Relevância do Trabalho na Vida. Na categoria Compensação justa e adequada, apresenta que a remuneração adequada a função, melhora o desempenho do trabalho realizado, assim como a equidade do salário quando comparado a de outros colegas e da equidade com outras empresas do mesmo setor e comparando com sua mesma função. Nas condições de trabalho, observa-se as nuances do ambiente, que também envolve carga horaria, os matérias disponíveis e o equipamento, além dos equipamentos de proteção que são disponibilizados, preservando sua saúde. As condições de trabalho, percebe as reais condições que o empregador oferece ao empregado para o desempenho completo de sua função. Seguindo para o Uso e Desenvolvimento de capacidades, isso mostra o quanto a empresa está preparada para reconhecer talentos e perceber a capacidade de cada individuo e como ele contribui para o todo. O constante acompanhamento e a troca de informações e experiencias, melhoram o desempenho completo de suas funções, deixando a par também o trabalhador sobre os resultados obtidos para que ele tenha a perspectiva como um todo. No quesito Oportunidade de Crescimento e Segurança, a empresa enquanto instituição tem de criar politicas institucionais para o crescimento e segurança de seu trabalho, possibilitando um plano de carreiro e a segurança de seu emprego. Concessões como essa contribuem para o fortalecimento da relação empregado e empregador, baseado no respeito e valorização dos funcionários. A Integração Social na Organização, pontua a igualdade de oportunidades, independente da orientação sexual, classe econômica, idade e outras formas de discriminação que venham a ser percebidas dentro das empresas, cultivando o bom relacionamento e diminuindo mazelas históricas. Já o Constitucionalismo, mede o quanto a empresa está fazendo pelos seus empregados, respeitando os direitos do trabalhador, sua privacidade, que é bem complicada pela globalização das informações proveniente do advento das redes sociais, a liberdade de expressão e seus conceitos. Tratando do Trabalho e Espaço Total da Vida, encontrando um equilíbrio total entre vida pessoal e o ambiente de trabalho. E também, a Relevância Social do Trabalho na Vida, onde é observado como o trabalhador observa seu ambiente, a responsabilidade da empresa nas ações, a responsabilidade social daquele ambiente, a relação com a comunidade e a qualidade do produto. Todos esses pontos vêm sendo trabalhados com o passar dos anos, melhorando significativamente o campo empresarial e dando largos passos no que se trata de qualidade de vida dentro das empresas. 4. PROCEDIMENTO MÉTODOLOGICO 4.2 Tipos de pesquisa A metodologia empregada para a construção desta pesquisa foi o método do tipo revisão integrativa de literatura, cujo mesmo proporciona uma melhor sistemática de conhecimentos, que visa à incorporação de todos os resultados dos estudos que tem significados nessa prática. Ele possibilita síntese de evidências disponíveis sobre determinado assunto e é caracterizada como um método de revisão mais amplo, por incluir estudos de caráter experimental e não experimental, permitindo que haja a combinação de dados da literatura teórica e empírica, além de englobar diversos propósitos, como: abordagem de conceitos, revisão de teorias e análise de problemas metodológicos de determinado tipo de tema (SOUZA; SILVA; CARVALHO, 2010). Conforme CERVO (2007) o objetivo da pesquisa bibliográfica, é descobrir respostas para solucionar o problema desenvolvido, e para chegar as respostas do problema é necessário o acesso a documentos bibliográficos. Localizados em formato de textos originais em documentos escritos, armazenados de maneira impressa ou em conjuntos de meios de comunicação de recursos eletrônicos. Em vertentes as características especificas de uma pesquisa de processo qualitativa a pesquisa fez uso de matérias de fontes originais primarias, colocando o pesquisador em contato direto com o acervo escrito a respeito do assunto em questão. O processo pelo qual a pesquisa bibliográfica passa, dar-se a partir de registros disponíveis, decorrentes de pesquisas anteriores, encontradas em documentos impressos, como livros, artigos, teses, etc. utiliza-se nas pesquisas bibliográficas de dados ou categorias, teóricas, já trabalhados em outras pesquisas. O pesquisador trabalha a partir das contribuições dos autores dos estudos analíticos constantes dos textos investigados (SEVERINO, 1941) Após essa exposição, esclarecemos que os trabalhos analisados na pesquisa foram extraídos da internet, em revistas cientificas, com temas relacionados a linha da pesquisa, transportando assim o pesquisador a analisar todos os documentos, extraindo informações e organizando-os em categorias, cobrindo todas as fontes de dados analisados. 4.3 Critérios de inclusão e exclusão Os critérios de inclusão estabelecidos para a seleção 10 artigos publicados, de estudos nacionais limitaram-se da seguinte forma: os artigos em português, sobre a qualidade de vida nas organizações, publicados somente em periódicos brasileiros, entre 2009 e 2020. Forma excluídos os artigos que não se enquadrassem nos objetivos da pesquisa, aqueles cujos textos que foram escritos em língua estrangeira (ESPANHOL, INGLÊS, FRANCÊS), publicações, trabalhos científicos publicados em eventos e repositórios. 4.4 Procedimentos de coletas de dados Para a execução do processo nas coletas de dados, realizou-se um estudo exploratório de publicações periódicas, por intermédio de uma busca efetuada na internet, especificamente no sistema de busca eletrônica de artigos científicos Google Acadêmico, no qual foi possível o contato com matérias, na maior parte, de artigos de revistas, congressos e simpósios. O Google Acadêmico é uma ferramenta especifica de pesquisa do Google que permitiu que fosse possível o acesso as pesquisas de trabalhos acadêmicos, jornais de universidades e artigos variados para a construção do presente trabalho. Com relação aos artigos selecionados para compor o corpus da pesquisa, a seleção dos artigos ocorreu no intervalo entre os meses de maio a junho de 2020, efetuada no Google Acadêmico. No momento inicial da busca por artigo reunimos 22 artigos de revistas e eventos como simpósios e congressos de diversas áreas de estudos, estando devidamente adequados as categorias de analises (apresentando as palavras chaves estilos de Qualidade de vida, Organizações; Administração; Qualidade de vida nas organizações). Tendo em vista que os critérios de inclusão dos artigos foram o de serem brasileiros, publicados em revistas brasileiras de administração ou psicologia bem como os critérios de exclusão, que foram a eliminação dos artigos escritos em língua estrangeira (ESPANHOL, INGLÊS, FRANCÊS), publicações, trabalhos científicos publicados em eventos e repositórios, o corpos ficou delimitado a 10 artigos, sobretudo após a leitura dos resumos, em que foram retirados duas pesquisas por serem oriundas de apresentações em eventos, sendo direcionadas para a construção teórica do trabalho. 4.5 Procedimentos de análise de dados Ao que se referem aos conteúdos dos artigos, estes foram organizados em dados elaborando-se um mecanismo específico, do tipo tabela e por fim os mesmos os foram agrupados utilizando a técnica de análise de conteúdo de Bardin (1977). A cerca das categorias temáticas as unidades de registro foram utilizados artigos que contemplaram o termo qualidade de vida nas organizações, bem como as colocações feitas sobre a temática. Assim as unidades de registro foram agrupadas em 3 categorias temáticas, sendo elas: Categoria 1: Pesquisas analisadas com menção aos títulos da pesquisa, autores e ano das pesquisas. Categoria2: Pesquisas analisadas com menção aos títulos das pesquisas, periódicos e seus principais descritores. Categoria 3: Pesquisas analisadas com menção aos títulos das pesquisas, periódicos e seus principais descritores (continuação). Considerando-se os aspectos éticos, nesta revisão integrativa é assegurada a autoria dos artigos pesquisados, de forma que todos os estudos utilizados são referenciados. Por não envolver seres humanos, não foi necessária a aprovação do projeto de pesquisa em Comitê de Ética em Pesquisa. 5. DESCRIÇÃO DOS DADOS Ao analisar os estudos encontrados, identificou-se que os referidos trabalhos possuem uma concordância temporal entre si, com publicações em tempos variados, não havendo anos com mais publicações que outros demonstrando que o conteúdo estrutural dessa pesquisa é algo de relevância, possuindo estudos correntes sobre a temática. Nos quadros a seguir estão contidas as publicações científicas, classificados pelo autor, ano de publicação do artigo, produção científica, o objetivo e metodologia. Logo após, descreve-se os resultados, divididos por duas categorias: a importância e a necessidade da qualidade de vida para o melhor funcionamento das organizações e os benefícios aos profissionais atuantes em empresas que empregam o sistema de qualidade de vida no trabalho. Estas categorias foram os frutos do compilado das análises dos conteúdos deste estudo, o que completam o objetivo desta pesquisa. 5.1 ANÁLISE DOS DADOS QUADRO 1. Relação nominal dos artigos selecionados, contendo o título, autores e o ano de publicação. Brasília, DF, 2020. ESTUDO TÍTULO AUTOR (RES) ANO E1 Qualidade de vida nas empresas do interior de São Paulo: Estudo sistemático Aline Marques COSTA, Carmen Lucia Mottin DURO, Maria Alice Dias Da Silva LIMA. 2012 E2 A importância da qualidade de vida para os administradores de um hospital público de Teresópolis. Lícia Mara Brito Shiroma, Denise Elvira Pires de Pires. 2011 E3 Visão dos administradores no processo de qualidade de vida. Rhamaia Ferreira Camara, Tayssa Suelen Paulino, Fabio Claudiney da Costa Pereira, Isabel Cristina Amaral de Souza Rocco Nelson, Karolina Moura Rocha, Luiz Inácio Neto. 2015 E4 Necessidade do cuidado á qualidade de vida dos auxiliares administrativos de uma rede de lojas de Recife – PE. Maria Antonia Ramos Costa, Gelena Lucinéia Gomes da Silva Versa, José Aparecido Bellucci, Kelly Cristina Inoue, Catarina Aparecida Sales, Laura Misue Matsuda. 2015 E5 Dificuldades encontradas por administradores em gerenciar a qualidade de vida dos empregados da rede de frios FrigoMais. Ana Laura Teixeira Amaro, Jéssica Aparecida Gregório Ferreira, Lais Daniele Lourenço da Silva. 2016 E6 As melhores empresas para trabalhar no Brasil e a qualidade de vida no trabalho: disjunções entre a teoria e a prática Maria do Amparo Alves de Moura, Elenice Mutsuko Miyazato Watanabe, Alessandra Teresa Ramos dos Santos, Sandra Regina Cypriano, Luiz Faustino dos Santos Maia 2014 E7 Programas e ações em qualidade de vida no trabalho. Carmen Lucia Mottin Duro, Maria Alice Dias da Silva Lima, Luciana Andressa Feil Weber. 2017 E8 Qualidade de vida no trabalho: conceitos e práticas nas empresas da sociedade pós-industrial Maria Laura Martins Reis, Edineide Pereira da Silva, Dérick Gustavo Maudonatto, Joara Rejane Moreira Neto. 2016 E9 Qualidade de vida no trabalho: origem, evolução e perspectivas Luiza maria de Albuquerque Ferreira, Carlos Édder Procópio, Joanna de Angellis Campos. 2014 E10 Qualidade de vida no trabalho: fator decisivo para o sucesso organizacional Eliel Neto Fonseca, Kelson Filho Pereira Martins, Ednilson Henrique Pereira da Silva. 2017 Fonte: resultados dos estudos publicados no período de 2011 a 2017. QUADRO 2. Caracterização dos estudos, segundo o autor e seu ano de publicação, além do tipo de produção científica e objetivos acerca da qualidade de vida nas organizações. Brasília, DF, 2020. AUTOR E ANO DE PUBLICAÇÃO TIPO DE PRODUÇÃO CIENTÍFICA OBJETIVO DA PESQUISA METODOLOGIA E LOCAL DO ESTUDO COSTA et al.(2012) Artigo (Congresso Reginal de Administração) Identificar e avaliar a qualidade de vida nas empresas do interior de São Paulo. Estudo do tipo revisão integrativa realizado em São Paulo, SP. SHIROMA; PIRES (2011) Artigo (Universidade Paulista -UNIP). Conhecer a visão dos administradores a respeito da qualidade de vida importância da qualidade de vida para os administradores de um hospital público de Teresópolis. Trata-se de uma pesquisa de campo descritiva e exploratória, com abordagem qualitativa, que utilizou entrevistas semiestruturadas para a identificação da percepção dos administradores a respeito da qualidade de vida num hospital público de Teresópolis, RJ. CAMARA et al. (2015) Artigo (Revista Humano Ser – UNIFACEX) Tecer considerações teóricas acerca da visão dos administradores no processo de qualidade de vida. Estudo do tipo estudo de casos realizado em Natal, RN. COSTA et al. (2015) Artigo (Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPB) Avaliar e descrever quais as maiores necessidade do cuidado á qualidade de vida dos auxiliares administrativos de uma rede de lojas. Pesquisa exploratório- descritiva, de abordagem quantitativa, realizada em Recife, PB. AMARO et al. (2016) Trabalho de conclusão do curso de administração do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium. Compreender as dificuldades encontradas por administradores em gerenciar a qualidade de vida dos empregados da rede de frios FrigoMais. Pesquisa quanti- qualitativa realizada na rede de frios FrigoMais, no período de setembro e outubro de 2016. MOURA (2014) Artigo (Revista de Administração Pública) Conhecer quais as melhores empresas para trabalhar no Brasil e a qualidade de vida no trabalho por elas propagada. Pesquisa bibliográfica na base de dados Google Acadêmico. Fonte: resultados dos estudos publicados por estudiosos sobre o tema qualidade de vida nas organizações entre 2011 e 2016. QUADRO 3. Caracterização dos estudos, segundo o autor e seu ano de publicação, além do tipo de produção científica e objetivos acerca da qualidade de vida nas organizações. Brasília, DF, 2020. (Continuação). AUTOR E ANO DE PUBLICAÇÃO TIPO DE PRODUÇÃO CIENTÍFICA OBJETIVO DA PESQUISA METODOLOGIA E LOCAL DO ESTUDO DURO et al.(2017) Artigo (Revista científica da FAESF) Avaliar a opinião dos Administradores a respeito dos programas e ações em qualidade de vida no trabalho da empresa Armazém Paraíba. Estudo exploratório, quantitativo, realizado em Floriano, PI. REIS(2014) Trabalho de Conclusão de Curso apresentada ao Curso de Especialização em Administração Pública – Universidade Federal de Santa Catarina. Evidenciar, a partir da literatura, a importância da qualidade de vida no trabalho, seus conceitos e práticas nas empresas da sociedade pós- industrial Investigação de pesquisa bibliográfica com caráter exploratório e do tipo descritivo, realizada em Florianópolis, SC. FERREIRA et al. (2017) Artigo (Revista de Administração Pública) Analisar as evidências das pesquisas desenvolvidas sobre qualidade de vida no trabalho, bem como sua origem, evolução e perspectivas. Revisão integrativa realizada na base de dados google acadêmico. FONSECA et al. (2013) Artigo (Revista de Administração Pública) Verificar o graude concordância dos administradores quando se trata de qualidade de vida no trabalho e o fator decisivo para o sucesso organizacional. Estudo descritivo, com abordagem qualitativa realizado em São Paulo, SP. Fonte: resultados dos estudos publicados por estudiosos sobre o tema qualidade de vida nas organizações entre 2011 e 2016. 5.2 A IMPORTÂNCIA E A NECESSIDADE DA QUALIDADE DE VIDA PARA O MELHOR FUNCIONAMENTO DAS ORGANIZAÇÕES A qualidade de vida no trabalho (QVT) é um assunto que vem se destacando cada vez mais no mundo dos negócios. Trata-se de um programa que visa facilitar e satisfazer as necessidades do trabalhador durante o desenvolvimento de suas atividades no ambiente de trabalho. Tendo como aspecto principal, o fato de que a motivação das pessoas no trabalho está inteiramente ligada à sua satisfação com a empresa (CAMARA et al. NETO, 2015). A QVT parte do princípio de que o comprometimento e a motivação do trabalhador ocorrem de maneira mais natural em ambientes em que eles tenham a liberdade de interagir com as decisões da organização e participar de atividades propostas que transmitam prazer e satisfação. Segundo Amaro (2016), “O empregado que possui uma vida familiar insatisfatória, tem o trabalho como o único ou maior meio para obter a satisfação de muitas de suas necessidades, principalmente, as sociais”. Assim, o trabalho assume um peso importante na vida pessoal e profissional do trabalhador. Para Ferreira (2017), a qualidade de vida no trabalho contribui para a melhoria da produtividade dos colaboradores, que ficam mais dispostos e motivados, além de aptos emocionalmente para entregar grandes resultados. Pode ser constantemente aperfeiçoada com inovação e, sobretudo, no respeito aos profissionais nos aspectos físico e mental para garantir boas condições de trabalho. Por isso, o conceito de qualidade de vida no trabalho envolve diversos pontos. Contudo, a maior parte das ações que ajudam a viabilizar esse cenário são simples e fáceis de serem incorporadas na rotina da organização, trazendo grandes melhorias aos funcionários do serviço. Complementando esse pensamento, Reis (2014) conceitua que a qualidade de vida no trabalho é um conjunto de ações adotadas na empresa para proporcionar a melhoria no ambiente organizacional, como a definição de procedimentos da tarefa e o cuidado com o ambiente físico. Dessa forma, é necessário investir em qualidade de vida no trabalho para proporcionar bem- estar para os funcionários, porque as pessoas precisam estar motivadas para que sejam produtivas e desenvolvam um trabalho de qualidade, mas para isso precisam se sentir valorizadas e satisfeitas com o trabalho que executam. Nesse sentido, Duro (2017) traz pontos de extrema importância e necessidade para que uma empresa possa, de início, melhorar a qualidade de vida dentro do seu ambiente profissional, conceituando: “A qualidade de vida no trabalho pode ser aperfeiçoada, principalmente, com a mudança de hábitos dentro da empresa. Respeitar os profissionais nos aspectos físico e mental, por exemplo, é um bom começo para garantir boas condições de trabalho. Outras mudanças, como a melhoria da iluminação do ambiente de trabalho e otimização da comunicação interpessoal, também fazem toda a diferença. Para isso, é preciso algum investimento financeiro e, principalmente, comprometimento da liderança (DURO, 2017). Nesse contexto, os programas de QVT podem ser muito importantes para o desenvolvimento pessoal e profissional dos empregados, bem como o desenvolvimento das organizações. Através dos programas de qualidade de vida no trabalho as organizações proporcionam melhores condições no ambiente organizacional, contribuindo para o aumento da satisfação e motivação dos funcionários (MOURA, 2014). Para Chiavenato (2004) a Qualidade de Vida no Trabalho envolve todos os aspectos físicos e ambientais, assim como os aspectos psicológicos presentes no local de trabalho. Na visão do autor, é necessário se analisar todos esses aspectos para se obter o grau de satisfação de cada colaborador. Observa-se, então, que não existe um padrão de qualidade de vida que possa ser satisfatório a todos, pois cada indivíduo tem uma necessidade diferente, assim como sua cultura. Por fim, a literatura fomenta que se faz necessário ter uma boa gestão de qualidade de vida dentro da organização para minimizar ao máximo as necessidades do coletivo, tornando o ambiente de trabalho mais produtivo e sucessivamente trazendo vantagem competitiva a empresa. 5.3 BENEFÍCIOS AOS PROFISSIONAIS ATUANTES EM EMPRESAS QUE EMPREGAM O SISTEMA DE QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO Os programas de qualidade no trabalho influenciam diretamente no aumento de produtividade e resultados. Mas, antes de tudo, possibilitam a humanização da empresa e oferecem melhores condições de trabalho para os colaboradores. Com uma ação de desenvolvimento profissional, é possível transmitir ao funcionário a importância de seu trabalho para a empresa (COSTA et al. LIMA, 2012). Ainda segundo Costa et al (2012), é necessário fazer com que o funcionário entenda que tem espaço para crescer e autonomia para agir é essencial para conquistar sua confiança. Outro exemplo seria incluir ações especiais relacionadas à saúde do indivíduo, ou seja, incluindo profissionais de saúde nesta metodologia. O fato é que orientações sobre saúde, alimentação e atividades físicas podem mudar hábitos e contribuir efetivamente na qualidade de vida. Conforme Moura (2014) a QVT é utilizada como indicador das experiências humanas no local de trabalho e do grau de satisfação das pessoas que desempenham o trabalho. Empresas que desejam obter maior qualidade e produtividade precisam de pessoas motivadas participando ativamente do trabalho e sendo recompensadas por sua colaboração. Antes de atender bem o cliente externo, a empresa precisa atender bem o cliente interno, ou seja, o funcionário responsável pelo produto e/ou serviço oferecido. Segundo Chiavenato (1999) a QVT envolve vários fatores, que são: “A satisfação com o trabalho executado, as possibilidades de futuro na organização, o reconhecimento pelos resultados alcançados, o salário percebido, os benefícios auferidos, o relacionamento humano dentro do grupo e da organização, o ambiente psicológico e físico de trabalho, a liberdade e responsabilidade de decidir, bem como as possibilidades de participar do que é proposto (CHIAVENATO, 1999).” A expectativa pessoal dos profissionais é que, se as empresas esperam qualidade nos produtos e serviços por elas oferecidos, ações de QVT devem ser incorporadas definitivamente no cotidiano das empresas. Outra expectativa dos profissionais é de que as empresas, ao conceberem um programa de qualidade, percebam que o mesmo não será implantado com sucesso se não houver um efetivo envolvimento e participação dos funcionários atuando com satisfação e motivação para a realização de suas atividades (SHIMORA et al. PIRES, 2011). Visto isso, concorda-se com Duro et al (2017) que conceitua que isto é qualidade de vida no trabalho, que, consequentemente, resulta em maior probabilidade de se obter qualidade de vida pessoal, social e familiar, embora sejam esferas diferentes e nelas se desempenhem papéis diferentes. Sendo assim, compreende-se que, aquilo que mais desejamos na vida é felicidade, pois esta é uma busca antiga do homem. Porém, para ser feliz, é necessário ter saúde, satisfação consigo próprio e com seu trabalho, e tudo isso compreende qualidade de vida. É interessante avaliarmos o conceito de empresa feliz apresentada por Matos (1996), cujos valores são muito próximos aos indicadores de QVT: aquela que oferece as condições motivacionais à plenitude da realização humana, ou seja, um clima estimulador à participação e à criatividade, canais abertos de comunicação e expressão,exercício regular da delegação de autoridade e do trabalho em equipe, incentivos ao desenvolvimento da capacidade de liderança, reconhecimento ao esforço empreendedor e à obtenção de resultados. Isto é, a empresa feliz é a empresa bem administrada. Por isso, um dos benefícios da qualidade de vida no trabalho vista em facilitar e atender as necessidades dos trabalhadores no desempenho de suas atividades por meio de ações capazes de promover o desenvolvimento pessoal e profissional. E, por isso, deve estar presente em todas as organizações. Com ela, é possível alcançar excelentes resultados, já que colaboradores satisfeitos com o ambiente de trabalho tendem a executar funções com mais comprometimento e entusiasmo (COSTA et al. 2015). 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Através das pesquisas realizadas fica claro que a qualidade de vida do indivíduo também depende da qualidade de vida no trabalho, pois o trabalho assume papel central na vida das pessoas, chegando a definir aspectos vitais como “status” e identidade pessoal. Assim sendo, o trabalho deve ser realizado em condições que ajudem a promover a saúde, o equilíbrio físico e psicoemocional e, em consequência, o bem-estar total do indivíduo, refletindo a importância que tem para o trabalhador. Investir em Qualidade de Vida no Trabalho é essencial para o desenvolvimento e sucesso de uma organização. É necessário que os administradores da empresa tenham essa consciência e busquem sempre identificar as necessidades de sua equipe de trabalho, para aplicar constantemente melhorias adequadas em solucionar e prevenir situações relacionadas a motivação e satisfação. Pois, quanto maior for à mudança, melhor será o retorno na produtividade, qualidade e financeiramente para a organização. Como conclusão, pode-se notar que os artigos estudados para construção dessa pesquisa foram de extrema valia, visto que todos supriram as necessidades básicas e fundamentais do estudo. Além disso, se observou por unanimidade que todos os trabalhos conversavam entre si, tendo como base central a necessidade e importância da implementação do plano de qualidade de vida nas empresas, e os resultados deste na vida dos profissionais nelas atuantes. Como resultado da mudanças organizacional decorrentes das ações dos Programas de Qualidade de Vida no Trabalho, se observou que a QV está cada vez mais presente nas estratégias organizacionais, vinculadas à uma melhoria da imagem interna e externa da empresa, quando se aprofunda as abordagens teóricas, observa-se que ele ainda está bastante relacionado à saúde, inclusive designando-se o sujeito do estudo como paciente, numa clara referência de ausência de saúde, indicando uma carência de integração entre as várias dimensões contempladas pela mesma. Com isso, é importante ressaltar que qualidade de vida no trabalho é trabalhar com alguém, para alguém, fazendo o que se gosta, enfrentando questões sérias e lutando por direitos e deveres. A empresa tem que ser um bom ambiente de trabalho e os funcionários precisam estar comprometidos com o negócio. Contudo, conclui-se que investir em Qualidade de Vida nas Organizações é essencial para o desenvolvimento e sucesso de uma organização. É necessário que os administradores da empresa tenham essa consciência e busquem sempre identificar as necessidades de sua equipe de trabalho, para aplicar constantemente melhorias adequadas em solucionar e prevenir situações relacionadas a motivação e satisfação. Pois, quanto maior for à mudança, melhor será o retorno na produtividade, qualidade e financeiramente para a organização. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMARO, V. F. TQC - Controle da qualidade total. 2. ed. São Paulo: Bloch, 2012. BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977 CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas - 2. Ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999. CAMARA, D.E . Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Ed. Rio de Janeiro, 2016. CERVO, Keith e NEWSTROM, John W. Comportamento Humano no Trabalho: Uma Abordagem Psicológica. São Paulo: Pioneira, 2007. DINIZ, L. L. Qualidade de vida no trabalho: estudo em empresas do setor calçadista da Engenharia de Produção). 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SHIMORA, D. A.; PIRES, E. E. Quality of work life: perspectives and directions. Organizational Dynamics, v. 11, n. 3, p. 20-30, 2011. SONNTAG, E. C; KRUGER A. R. Um estudo sobre Qualidade de Vida no Trabalho dos comissários de bordo no Brasil. Anais... Primeiro Encontro de Gestão de Pessoas e relações de Trabalho- ENGPR- Natal/RN, 2010. Paraíba. 2010 152 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) – Centro de SOUZA, F. L. V. Qualidade de vida no trabalho (QVT): estudo comparativo em três campi de uma instituição federal de ensino no Rio Grande do Norte. 2014 130 f. Monografia (Graduação em Administração) – Universidade Federal Rural do Semi-Árido, 2010. TIMOSSI, G.L.F. A importância da qualidade de vida e seus impactos. Revista Psicologia: Teoria e Pesquisa. Brasília/DF, vol. 25 n. 3, p. 319-327, jul-set, 2010
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