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UCIII: metabolismo Laboratório: Metabolismo glicolítico insulina: alta taxa de glicose sanguínea estimula células beta do pâncreas á liberar a insulina produzida e aumenta a captação da glicose por células insulino-sensíveis (músculo, adipócito) e promove seu armazenamento no fígado na forma de glicogênio (glicogênese) glucagon: baixa taxa de glicose sanguínea estima as células alfa do pâncreas a liberar glucagon produzido que estimula a quebra de glicogênio hepático (glicogenólise) liberando glicose para células. Ciclos envolvidos na diabetes: 1- Gliconeogênese (lipólise e proteólise) 2- Aumento da lipólise consequente cetogênese (cetoacidose) e utilização dos corpos cetônicos. 3- Ativação do ciclo de Lynen – B oxidação (lipólise) 4- Adaptação cerebral ao uso de corpos cetônicos. 5- Aumento da Proteólise muscular (ciclo da alanina- glicose) Organismo no estado de diabetes: Compreende praticamente um estado de jejum; Diminuição ou Inativação da reserva de Glicose – Glicogênio; Ativação de outras vias metabólicas para síntese glicose (proteólise e lipólise) ➢ Situação clínica: Paciente deve realizar exames laboratoriais. Laboratório solicita o mínimo de 10 horas em jejum e o máximo de 12 horas. Na situação de jejum há diminuição de glicose sanguínea (utilizada pelas células), o glucagon (ação de 4hrs após a refeição) aumenta a glicose disponível priorizada no cérebro, hemácias e células renais. O início da utilização do glicogênio hepático (glicogenólise) é consumido na totalidade em média em 13hrs. O início da lipólise com degradação dos ácidos graxos (provendo energia para o fígado e músculo) e glicerol percursor para a glicose (gliconeogênese) aumenta a exportação de glicose (energia para o cérebro) e produz corpos cetônicos (energia músculo esquelético). ➢ Deve ser feita uma avaliação através de exames laboratoriais com Glicose de Jejum, Hemoglobina Glicada, TTOG (Teste de tolerância oral a glicose) e avaliação da insulina Hemoglobina glicada: define um grupo de substâncias formadas a partir da reação entre a hemoglobina A (HbA) e um açúcar. O componente mais importante deste conjunto é a fração A1C da hemoglobina. A ligação entre a HbA e a glicose é o produto de uma reação não-enzimática definida como glicação que ocorrerá em maior ou menor grau, conforme o nível de glicemia. A quantidade de glicose ligada à hemoglobina é diretamente proporcional à concentração média de glicose no sangue, e como os eritrócitos têm meia vida de aproximadamente 120 dias, a medida da quantidade de glicose ligada à hemoglobina pode fornecer uma avaliação do controle glicêmico médio no período de 60 a 90 dias que antecedem a coleta de sangue para o exame. TTOG: Recomenda-se realizar o teste de tolerância oral a glicose entre 24 e 28 semanas de gestação, com o objetivo de rastrear Diabetes Mellitus gestacional. O diagnóstico do diabetes baseia-se fundamentalmente nas alterações da glicose plasmática de jejum ou após uma sobrecarga de glicose por via oral. Os critérios diagnósticos baseiam-se na glicose plasmática de jejum (8 horas), nos pontos de jejum e de 2h após sobrecarga oral de 75g de glicose (TTOG). Avaliação da insulina: ➢ Teste de tolerância à insulinaO método mais freqüentemente utilizado na atualidade consiste na injeção 0,1 U/Kg de insulina regular,sendo avaliada a taxa de decaimento da glicose ao longo de 15 minutos após a injeção de insulina. Baseia-se em quanto mais rápida e intensa for a queda da glicose, mais sensível o indivíduo é à insulina. ➢ Teste de supressão de insulina: estimula a liberação de glicose pelo fígado ➢ Técnica do clamp: O teste pressupõe a completa supressão da produção hepática de glicose, que também pode ser quantificada concomitante de glicose marcada radiativamente. Tabela de valores dos exames Glicose Min 60mg/dL Max 99mg/dL Hemoglobina glicada Não diabéticos <5,7% Risco de desenvolvimento de glicose 5,7- 6,4% ---- Diabéticos >6,5% Metas dos diabéticos em adultos <7%, em crianas <8%
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