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REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS 
 
Dispõe sobre normas para realização do estágio, 
componente curricular obrigatório dos Cursos de 
Direito. 
 
DO NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS 
 
Art. 1º – O Núcleo de Práticas Jurídicas, doravante denominado NPJ, é o órgão encarregado de 
implementar, orientar e controlar as atividades de estágio curricular, de acordo com as 
Diretrizes do Ministério da Educação e profissionalizante, nos termos regulados pela Ordem 
dos Advogados do Brasil, dos alunos do Curso de Direito. 
 
Art. 2º – As atividades de estágio curricular e profissionalizante desenvolvidas no Núcleo de 
Práticas Jurídicas têm por finalidade complementar a formação profissional dos estudantes 
do Curso de Direito, na forma de realização de práticas jurídicas simuladas e de arbitragem, 
negociação, conciliação, mediação e atividades jurídicas reais e oferta de visitas orientadas, na 
prestação de assistência jurídica gratuita judicial e extrajudicial à comunidade hipossuficiente, 
na forma da lei. 
§1º O Estágio Supervisionado, componente curricular obrigatório, necessário para a colação 
de grau, é oferecido aos alunos regularmente matriculados no Curso de Direito do 7º ao 10° 
períodos e tem por finalidade a integração da teoria à prática e interdisciplinaridade das 
matérias legais, por meio da atuação em casos reais e da simulação de atos processuais. 
§2º O NPJ poderá celebrar convênios com entidades públicas e privadas, direcionados aos 
alunos do Curso de Direito, com objetivo de promover aprimoramento acadêmico –
profissional. 
 
Art. 3º – Compete ao Núcleo de Práticas Jurídicas: 
I – organizar, executar, dirigir, fiscalizar e avaliar as atividades de prática jurídica, simulada e 
real, desenvolvidas pelos estudantes do Curso de Direito no âmbito do estágio. 
II – uniformizar os procedimentos administrativos e didático – pedagógicos referentes às 
Práticas Jurídicas, assim como administrar os convênios firmados pela Instituição nesse 
âmbito. 
III – manter em funcionamento o Escritório de Assistência Jurídica para a prestação de 
serviços jurídicos as pessoas naturais com insuficiência de recursos para pagar as custas, as 
despesas processuais e os honorários advocatícios, consideradas hipossuficientes, assim 
entendidas aquelas cuja renda familiar for aceitável para os critérios de gratuidade de justiça 
dos Tribunais que integram o Poder Judiciário, incluindo, para tanto, práticas de tutela 
coletiva, bem como a prática do processo judicial eletrônico. 
IV – manter em funcionamento o Núcleo de Mediação, com atividades de negociação, 
conciliação e mediação, simuladas e reais, acompanhadas por profissionais com capacitação 
específica para intervenção em conflitos. 
V – organizar atividades de Arbitragem, simuladas ou reais. 
VI – organizar agenda permanente de atos processuais simulados com base em casos reais 
(audiências de mediação, conciliação e instrução nas áreas cível, trabalhista e criminal, 
sustentações orais em Tribunal etc). 
VII – organizar calendário de visitas técnicas orientadas a diversos órgãos do Poder Público 
(legislativo, Executivo e Judiciário) e entidades privadas 
 
VIII – manter em funcionamento os convênios firmados pela IES junto a órgãos do Poder 
Público (Federal, Estadual, e Municipal), entidades privadas e Organizações Não 
Governamentais (ONGs) 
IX – organizar atividades de extensão compartilhada com outros cursos da própria da unidade 
e/ou outra unidade 
XI – implementar Clínica de Direitos Humanos, mediante aprovação do projeto pela Gestão 
Nacional do Curso de Direito dos Núcleos da Práticas Jurídicas e alinhamento com a gestão da 
unidade sobre a viabilidade da aplicação na unidade com os demais cursos. 
 
Art. 4º – O Núcleo de Práticas Jurídicas deverá funcionar em horário de expediente forense 
local, bem como, nos turnos do Curso de Direito. 
 
Art. 5º – O Núcleo de Práticas Jurídicas terá a seguinte composição: 
Coordenador do NPJ, Mediador, Advogados e Funcionários Administrativos, em número 
suficiente para o atendimento aos alunos e aos assistidos. 
(...) 
DO ESTÁGIO NO NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS 
 
Art. 10 – O Estágio supervisionado do NPJ é curricular e obrigatório aos alunos regularmente 
matriculados no curso de direito, que tenham completado 3/5 da carga horária do Curso de 
Graduação em Direito, ou seja, a partir do início regular do 7º período, desde que aprovados 
nas disciplinas que são pré-requisito ao Estágio, nos termos do artigo 7º da Resolução CNE/CES 
nº 7/2017. 
§1º Para o aproveitamento do Estágio Curricular como Estágio Profissional de advocacia, nos 
termos do artigo 9º, inciso II e §1º da Lei nº 8.906/94, bem como para atuação efetiva em 
processos judiciais reais, o aluno deverá inscrever-se nos quadros de estagiário junto à OAB. 
§2º Mesmo os alunos que se enquadram no rol do § 3° do artigo 9° da Lei n° 8906/94 deverão 
participar das atividades desenvolvidas no Núcleo de Práticas Jurídicas, em cumprimento ao 
estágio curricular obrigatório. 
§3º Somente os discentes enquadrados nos §§1º e 2º deste artigo, que participarem 
integralmente das atividades desenvolvidas pelo Núcleo de Práticas Jurídicas, farão jus a 
aferição oral para obtenção da certidão de dois anos de experiência jurídica. 
§4º Os discentes que não efetuarem integralmente suas atividades de estágio no Núcleo de 
Práticas Jurídicas, não realizarão a aferição oral, entretanto, terão direito de requerer uma 
declaração referente ao período das atividades realizadas no NPJ. 
 
Art. 11 – O estágio curricular obrigatório vincula o estudante de Direito ao NPJ como estagiário 
pelo período de 2 (dois) anos, para o cumprimento de uma carga horária total de 300h, ao 
longo de 4 semestres consecutivos, com o aproveitamento de, no mínimo, 75 horas por 
semestre, não cumulativas, de atividades de práticas jurídicas. 
§1º É vedado o aproveitamento de horas excedentes de um semestre para outro. 
§2º O cumprimento das 75 horas semestrais mínimas, a que se refere o caput, se fará por meio 
da realização das atividades práticas apresentadas no início do estágio. 
 
Art. 12 – Os comprovantes das atividades realizadas pelos estagiários deverão ser arquivados, 
em pasta individual, que conterá os relatórios semestrais de atividades, entregues pelos 
estagiários, mediante protocolo, na secretaria do NPJ, em data a ser definida pela 
coordenação do NPJ, ao final de cada período letivo. 
 
§1° Ao final de cada semestre, o estagiário deverá elaborar o RELATÓRIO SEMESTRAL DE 
ATIVIDADES DE ESTÁGIO, que conterá a descrição de todas as atividades realizadas, e seus 
respectivos comprovantes, para consolidação da carga horária atribuída. 
§2° Somente serão admitidos como comprovantes os documentos oficiais emitidos pelos 
órgãos do Poder Público (Judiciário, Legislativo ou Executivo) e os documentos padronizados 
do Núcleo de Práticas Jurídicas, disponibilizados nos NPJ, devidamente preenchidos e 
assinados pela autoridade competente e pelo Advogado Orientador responsável. 
§3° A perda do prazo pelo estagiário para entrega do relatório semestral implica em 
reprovação. 
 
DO ESTÁGIO POR EQUIVALÊNCIA 
 
Art. 13 – A Coordenação do NPJ poderá, semestralmente, deferir o pedido de realização de 
estágio por equivalência das atividades de estágio no NPJ, mediante requerimento escrito e 
instruído com prova documental, protocolado no primeiro mês do semestre letivo na 
secretaria do NPJ, aos discentes que: 
 I – forem serventuários do Poder Judiciário que comprovem desenvolvimento da atividade 
jurídica e/ou judicial. 
II – comprovarem aprovação em processo seletivo e atuação como estagiário de Direito na 
Defensoria Pública, no Ministério Público, nas Procuradorias Federais, Estaduais ou Municipais, 
e Tribunais de Justiça ou Federais. 
III – comprovarem sua vinculação e atuação como estagiário de Direito a um dos Escritórios 
de Advocacia conveniados com a OAB e com a IES. 
IV – comprovarem vinculação e atuação como estagiários de Direito em órgão públicoou 
privado conveniado com a IES para este fim. 
§1º Os discentes que exercerem atividades profissionais no âmbito da Administração Pública 
(Direta e/ou Indireta), e/ou em instituições privadas, cujas funções sejam alheias ao exercício 
efetivo da advocacia, não farão jus à concessão de isenções e/ou a realização de estágio por 
equivalência, pois as atividades não caracterizam experiência profissional de estágio, nos 
termos da Resolução CNE/CES nº 9/2004 do MEC, salvo se comprovarem o desenvolvimento 
da atividade jurídica, judicial. 
§2º O deferimento do pedido de realização do estágio por equivalência será pelo período 
inicial de 1 (um) semestre, prorrogável por igual prazo através de novo requerimento. Deste 
modo, o discente deverá desenvolver as demais atividades de estágio curricular, no mínimo de 
2 (dois) semestres junto ao Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) do Curso de Direito. 
§3º A realização do estágio por equivalência poderá ser requerida no limite de 2 (dois) 
períodos de estágios (EPJ 2, EPJ 3 ou EPJ 4), não havendo possibilidade de concessão de 
estágio por equivalência quanto ao Estágio de Prática Jurídica 1 (EPJ 1). 
§4º A comprovação das atividades realizadas nas hipóteses de estágio por equivalência para 
efeito de validação do estágio curricular se fará ao final de cada semestre letivo, no Núcleo de 
Práticas Jurídicas onde foi protocolado o requerimento, mediante apresentação: 
 I – de 5 (cinco) peças processuais elaboradas e assinadas pelo estagiário e um relatório 
descrevendo todas as atividades desenvolvidas durante o semestre, assinado pelo 
responsável direto das atividades exercidas pelo discente no estágio junto ao Poder Judiciário, 
na Defensoria Pública, Ministério Público, Procuradorias (Federais, Estaduais ou Municipais), 
pessoa jurídica de direito privado ou advogado responsável pelo Escritório de Advocacia 
conveniado, sendo vedada qualquer atividade em caráter complementar no período de férias 
ou recesso acadêmico. 
II – de 15 (quinze) audiências ou sessões, discorrendo sobre os fatos presenciados. Deverá o 
discente realizar 5 (cinco) audiências ou sessões de mediação e/ou conciliação e 10 (dez) 
 
audiências de instrução e julgamento nos órgãos de 1º grau e/ou sessões nos tribunais locais e 
superiores, incluindo tribunais de justiça desportiva, arbitral e marítimo, com relatório 
devidamente assinado pelo juiz ou responsável pelo cartório. 
III – Caso as peças processuais apresentadas não estejam assinadas pelo estagiário, deverá 
este apresentar uma declaração assinada pelo responsável direto das atividades exercidas na 
Defensoria Pública, Ministério Público, Procuradorias (Federais, Estaduais ou Municipais), 
pessoa jurídica de direito privado ou advogado responsável pelo Escritório de Advocacia 
conveniado, afirmando que a peça processual foi elaborada pelo estagiário. 
IV – Nos casos do estágio realizado junto ao Poder Judiciário as peças processuais e/ou atos 
judiciais apresentados que não estejam assinadas pelo estagiário, deverá este apresentar uma 
declaração assinada pelo responsável direto das atividades de estágio afirmando que a peça 
processual e/ou ato judicial foi elaborada pelo estagiário. 
§5º A coordenação do NPJ após comprovar que todas as atividades, previstas nos §4 do art. 
13 do presente regulamento, foram devidamente cumpridas, validará as atividades e atribuirá 
ao discente a carga horária mínima exigida por semestre, ou seja, 75 (setenta e cinco) horas de 
estágio. 
§6º O discente estagiário que atuar como conciliador, mediador ou preposto (nomeado ou 
não), de acordo com o disposto no art. 9º da Lei 8.906/94 e da Resolução nº 09/2004, não terá 
direito de requerer a realização de estágio por equivalência. 
§7º Na análise de qualquer requerimento discente é vedada a concessão de realização de 
estágio por equivalência concomitante, no todo ou em parte, isto é, a validação de estágios 
externos em concomitância temporal para o mesmo período acadêmico, inclusive sob o 
argumento de aprovação em Exame da Ordem dos Advogados do Brasil e demais certames 
públicos ou privados, no Brasil ou no exterior. 
 
DO REQURIMENTO DE ISENÇÃO 
 
Art. 14 – A Coordenação do NPJ poderá deferir o pedido de isenção das atividades de estágio 
no NPJ, mediante requerimento apresentado por escrito na secretaria do NPJ, instruído com 
prova documental que o discente cumpriu o estágio em outra IES e obteve a carga horária 
mínima semestral de 75 (setenta e cinco) horas de estágio. 
 
 
DO REQUERIMENTO DE REGIME ESPECIAL 
 
Art. 15 – Nos casos previstos na Lei nº 6.202, de 17 de abril de 1975, no Decreto –Lei nº 1.044, 
no Manual do Aluno da UNESA, no presente regulamento e/ou instrução normativa expedida 
Gestão Nacional do Curso de Direito, o Coordenador do Núcleo de Práticas Jurídicas deverá 
avaliar e responder, com devida fundamentação, os requerimentos de possível e excepcional 
concessão de Regime Especial de atividades acadêmicas. 
§1º Na análise de qualquer requerimento discente é vedada a concessão de Regime Especial 
concomitante, no todo ou em parte, inclusive sob o argumento de aprovação em Exame da 
Ordem dos Advogados do Brasil e demais certames públicos ou privados, no Brasil ou no 
exterior. 
 
DAS DECISÕES DA COORDENAÇÃO DO NPJ E DO RECURSO 
 
Art. 16 – Todas as decisões do Coordenador do NPJ sobre os requerimentos de estágio por 
equivalência, de regime especial e de isenção, deverão ser fundamentadas com base no 
 
presente regulamento e/ou instrução normativa expedida pela Gestão Nacional do Curso de 
Direito referente ao cumprimento do estágio. 
§1º Nos casos de indeferimento dos requerimentos de estágio por equivalência, de regime 
especial, de isenção caberá recurso para coordenador do curso da unidade, que por sua vez, 
deverá fundamentar a sua decisão com base no presente regulamento e/ou instrução 
normativa expedida pela Gestão Nacional do Curso de Direito referente ao cumprimento do 
estágio. 
 
DO ESTAGIÁRIO DE DIREITO 
 
Art. 17 – Compete ao Estagiário do NPJ: 
I – a partir do 7º período e com integralização de 3/5 da carga horária do curso de graduação 
em Direito e aprovado nas disciplinas que são pré–requisito ao Estagio, inscrever-se para 
participação nas 300 horas de estágio curricular supervisionado e obrigatório, nos termos 
previstos no presente Regulamento, nos horários disponibilizados no início do semestre, com 
carga horária de 2 horas semanais. 
II – comparecer, no mínimo, a 75% dos plantões semanais no NPJ. 
III – agir com urbanidade, ética e postura profissional nas atividades inerentes ao estágio. 
IV – trajar-se de forma compatível com a atuação profissional. 
V – realizar todas as atividades que têm carga horária mínima exigida, consoante a TABELA DE 
CARGA HORÁRIA DE ESTÁGIO (ANEXO), documentando todos os atos e arquivando seus 
comprovantes. 
VI – atuar, em dupla, como estagiário vinculado a, no mínimo, 4 (quatro) processos judiciais, 
preferencialmente, de áreas e ritos diferentes. 
V – comparecer às audiências dos processos judiciais sob sua responsabilidade. 
VI – acompanhar semanalmente o andamento dos processos sob sua responsabilidade, 
zelando pelo cumprimento dos prazos processuais. 
VI – entregar o RELATÓRIO SEMESTRAL DE ATIVIDADES DE ESTÁGIO no prazo determinado 
pela Coordenação do NPJ. 
 
Art. 18 – É vedado ao estagiário do NPJ: 
I – tomar ciência nos autos do processo de quaisquer atos do juiz. 
II – deixar-se intimar pessoalmente em quaisquer situações. 
III – assinar, isoladamente, qualquer petição, sem acompanhamento e supervisão do Advogado 
Orientador responsável. 
IV – fazer carga dos autos sem a solicitação expressa do Advogado Orientador responsável. 
V – fazer atendimentos a clientes sem a supervisão do Advogado Orientador responsável. 
VI – receber importâncias ou remuneração de qualquer natureza, nem compensação por 
serviços prestados aos assistidos. 
VII – entregar qualquer documento ao assistido sem prévia autorização do Advogado 
Orientador responsável. 
VIII –indicar profissionais aos assistidos pelo Núcleo de Práticas Jurídicas. 
 
Art. 19 – Poderão ser aplicadas aos estagiários as seguintes sanções: 
I – advertência oral. 
II – advertência escrita. 
III – suspensão por um período de estágio. 
IV – exclusão. 
§1º Caberá advertência oral no caso de impontualidade, ausência injustificada e negligência 
relativa às atribuições do estagiário. 
 
§2º A advertência escrita será aplicada em caso de extravio de peças processuais ou 
reincidência nas hipóteses do parágrafo anterior. 
§3º Será aplicada a suspensão, com perda da carga horária até então atribuída, em caso de 
dupla reincidência de qualquer das hipóteses dos parágrafos anteriores ou, nos casos em que, 
sem justo motivo, o estagiário perder prazo processual, der causa a arquivamento de processo 
por falta de andamento, adotar conduta antiética, desonrosa ou de desacato em atividade 
relacionada ou não ao estágio ou se recusar, sem justificativa, a executar tarefas próprias de 
estágio determinadas pelo Advogado Orientador ou pela Coordenação. 
§4º A exclusão será aplicada quando o estagiário reincidir em quaisquer das hipóteses do 
parágrafo anterior ou no caso de desvio de clientela ou obtenção de vantagem financeira, por 
prática de ilícito infamante e quando faltar 2 (duas) vezes consecutivas ou 5 (cinco) 
alternadas ao plantão regular, no mesmo semestre de estágio. 
§5º As hipóteses que ensejarem exclusão serão comunicadas à OAB, para efeito de 
cancelamento da inscrição como estagiário, bem como em abertura de inquérito 
administrativo pela IES. 
 
Art. 20 – As sanções serão aplicadas pela Coordenação do NPJ, mediante a apresentação de 
relatório circunstanciado dos fatos que a ensejaram, cabendo recurso à Coordenação do 
Curso, no prazo de 5 (cinco) dias, contados a partir da ciência do estagiário. 
 
Aracaju, 01 de março de 2021. 
 
Igor Frederico Fontes de Lima 
Coordenador do Curso de Direito 
 
Verônica Passos Rocha Oliveira 
Coordenadora do Núcleo de Práticas Jurídicas

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