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Direito penal Aplicado 1 simulado 5


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1.
		Caio está na praia sozinho quando Mévia, que também está na praia sozinha, pede-lhe que tome conta dos seus pertences enquanto ela irá se molhar. Caio prontamente concorda e ainda solicita que Mévia deixe seus pertences próximo a ele. Enquanto Mévia vai se molhar, Caio se distrai olhando uma banhista de fio dental e após alguns minutos percebe que os pertences de Mévia haviam sido subtraídos. Qual a responsabilidade penal de Caio?
	
	
	
	Conduta atípica, pois não era agente garantidor dos pertences de Mévia.
	
	
	Conduta atípica, pois apesar de ser garantidor dos pertences de Mévia não há furto culposo.
	
	
	Furto, pois ele assumiu a posição de garantidor em relação aos pertences de Mévia e assim responde pelo resultado.
	
	
	Furto culposo, pois assumiu a posição de garantidor em relação aos pertences de Mévia e assim responde pelo resultado.
	
	
	Omissão de Socorro, pois deixou de socorrer os pertences de Mévia.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		2) Adalto, segurança de um supermercado, assiste inerte à prática da subtração de uma garrafa de vinho importado dentro do estabelecimento no qual trabalhava. Apesar de ter condições de impedir a consumação do crime e deter o autor em flagrante delito sem grandes transtornos, ele apenas assiste ao fato pois, como estava saindo de seu horário de serviço afirmou para si mesmo que caberia ao seu colega de trabalho fiscalizar qualquer acontecimento e não mais a ele. Neste caso é correto afirmar que a conduta de Adalto configura omissão:
	
	
	
	imprópria dolosa.
	
	
	própria com culpa consciente.
	
	
	própria com culpa inconsciente.
	
	
	imprópria com culpa inconsciente.
	
	
	própria dolosa.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Assinale a alternativa correta sobre a conduta:
	
	
	
	Os denominados delitos omissivos próprios, como os omissivos impróprios ou comissivos por omissão, são considerados crimes de mera conduta, posto que a omissão não pode dar causa a qualquer resultado;
	
	
	No crime comissivo por omissão ou omissivo impróprio inexiste o dever jurídico de agir, não respondendo o omitente pelo resultado, mas pela própria prática da conduta omissiva, podendo ser citado, como exemplo, o crime de omissão de socorro. Já no crime omissivo próprio o omitente devia e podia agir para evitar o resultado
	
	
	Os denominados crimes omissivos próprios admitem tentativa;
	
	
	No crime omissivo próprio o agente responde pelo resultado que deu causa. Já no caso do crime omissivo impróprio este se aperfeiçoa com a simples omissão;
	
	
	no crime omissivo próprio o omitente não responde pelo resultado, perfazendo-se o crime com a simples omissão do agente, podendo ser citado, como exemplo, o crime de omissão de socorro. Já no crime comissivo por omissão ou omissivo impróprio o omitente devia e podia agir para evitar o resultado.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Há situações que, de plano, não têm como ser consideradas relevantes para o direito penal. Assim, assinale a alternativa que contempla todas as situações de ausência de conduta humana:
	
	
	
	Movimentos mecânicos repetidos, estados de inconsciência e hipnose.
	
	
	Coação moral irresistível, atos reflexos e estados de inconsciência.
	
	
	Hipnose, embriaguez e automatismos.
	
	
	Coação física irresistível, ações em curto circuito e automatismos.
	
	
	Coação física irresistível, atos reflexos e estados de inconsciência.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Leia as afirmativas sobre o disposto no artigo 13 do CP e seus parágrafos e, após, responda:
I - Nos crimes omissivos não há nexo causal material, mas tão somente normativo.
II - Não é necessário que se demonstre que a ação omitida impediria a produção do resultado.
III - No que se refere a posição de garantidor, a doutrina não fala mais em dever contratual, uma vez que a posição de garantidor pode advir de situações em que não existe relação jurídica entre as partes. O importante é que o sujeito se coloque em posição de garantidor da não ocorrência do resultado, haja contrato ou não.
IV - O sujeito que pratica um fato provocador de perigo de dano, tem por obrigação impedir o resultado.
V - A causa superveniente absolutamente independente exclui o nexo causal nos termos do artigo 13, caput, do CP e não conforme o parágrafo 1º do mesmo artigo.
	
	
	
	Todas as afirmativas são verdadeiras.
 
	
	
	Apenas três afirmativas são verdadeiras.
	
	
	Apenas duas afirmativas são verdadeiras.
	
	
	Apenas quatro afirmativas são verdadeiras.
	
	
	todas as afirmativas são falsas 
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Fato típico e seus elementos, DIFERENÇA ENTRE CRIMES OMISSIVOS PRÓPRIOS E IMPRÓPRIOS
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Gregório, responsável pela Cadeia Pública de pacata cidade, após receber um preso perigoso, gravemente enfermo, decide não ministrar remédio disponível, prescrito pelo médico, mesmo advertido que a não ingestão do medicamento poderia causar a morte do preso, o que acaba acontecendo. Indagado, Gregório ainda diz que lugar de criminoso é na cadeia e de doente no hospital, demonstrando desprezo com a saúde e a vida do réu. Neste caso é correto afirmar que Gregório será responsabilizado pelo homicídio haja vista ter praticado conduta:
	
	
	
	Omissão própria dolosa.
	
	
	Omissão imprópria com culpa inconsciente.
	
	
	Omissão própria com culpa consciente.
	
	
	Omissão imprópria dolosa.
	
	
	Omissão própria com culpa inconsciente.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		A conduta deve refletir um ato voluntário, isto é, algo que seja o produto de determinação consciente. Nos chamados ¿atos reflexos¿ e na coação física irresistível, ocorrem atos involuntários e, por isso mesmo, penalmente irrelevantes. Quando se trata de ¿atos instintivos¿, o agente responde pelo crime, pois são atos conscientes e voluntários ¿ neles há sempre um querer, ainda que primitivo e ímpeto. Nesse caso, o  texto refere-se a um dos elementos da conduta, logo assinale a alternativa abaixo que expressa corretamente o nome da conduta explicada pelo texto acima:
	
	
	
	Exteriorização
	
	
	Omissão    
	
	
	Consciência
	
	
	Finalidade
	
	
	Vontade
	
Explicação:
Vontade - A conduta, ademais, deve refletir um ato voluntário, isto é, algo que seja o produto de sua vontade consciente. Nos chamados ¿atos reflexos¿ (como o reflexo rotuliano) e na coação física irresistível (¿vis absoluta¿), ocorrem atos involuntários e, por isso mesmo, penalmente irrelevantes.  Quando se trata de ¿atos instintivos¿, o agente responde pelo crime, pois são atos conscientes e voluntários ¿ neles há sempre um querer, ainda que primitivo e ímpeto.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Por base o entendimento sedimentado na mais seleta doutrina hodierna, pode-se induzir que existem duas classificações de omissões, quais sejam a própria e a imprópria. Sendo oportuno destacar que, na doutrina, são achadas nomenclaturas diversas. Assim, se Bruno, policial militar, assiste passivamente, durante o intervalo de seus turnos de trabalho, ao estupro de Ana, praticado nas dependências de uma lanchonete no centro da Capital, Bruno responderá pelo crime de:
 
	
	
	
	estupro, por força do artigo 13, parágrafos 2, a, do Código Penal
 
	
	
	omissão de socorro, com fundamento no artigo 13, parágrafos 2, a, do Código Penal
 
	
	
	por nenhum crime pois não estava em serviço
	
	
	prevaricação
	
	
	omissão de socorro, pois não está na posição de garantidor
 
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Fato típico e seus elementos, DIFERENÇA ENTRE CRIMES OMISSIVOS PRÓPRIOS E IMPRÓPRIOS