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FATO TÍPICO CONDUTA


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DIREITO PENAL APLICADO I
FATO TÍPICO. CONDUTA
		1.
		Segundo esta teoria, a omissão é um nada e do nada, nada vem. Contudo, essa teoria aceita a responsabilização pelo resultado do omitente em decorrência da existência de uma norma que lhe atribua o dever jurídico de agir. Essa teoria compreende que há a exigência de uma norma que obrigue o omitente a agir. Entretanto, ele voluntariamente opta por não fazer o que a lei determine que ele faça. Dessa forma, a omissão é não fazer o que a lei determina que se fizesse, sendo essa a teoria adotada pelo Código Penal. Nesse sentido, assinale a opção abaixo que, corretamente, corresponde à teoria da omissão descrita pelo texto acima:
	
	
	
	Teoria Normativa ou Jurídica
	
	
	Teoria Naturalística ou Formal
	
	
	Teoria da Omissão.
	
	
	Teoria da Omissividade
	
	
	Teoria da Ação Omitente
	
Explicação:
Teoria Normativa ou Jurídica - A segunda teoria denominada normativa estabelece que a omissão é um nada e do nada, nada vem (exemplo, nihilo, nihil). Contudo, essa teoria aceita a responsabilização pelo resultado do omitente em decorrência da existência de uma norma que lhe atribua o dever jurídico de agir. Por isso, essa teoria recebe o nome de normativa, pois há a exigência de uma norma que obrigue o omitente a agir. Entretanto, ele voluntariamente opta por não fazer o que a lei determine que ele faça. Dessa forma, a omissão é não fazer o que a lei determina que se fizesse, sendo essa a teoria adotada pelo Código Penal.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sanções penais a quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim, os crimes onde o agente tem a obrigação de agir para evitar o resultado, isto é, devendo agir com a finalidade de impedir a ocorrência de determinado evento, são chamados de:
 
	
	
	
	crimes de mera conduta.
	
	
	crimes comissivos.
	
	
	crimes omissivos próprios.
	
	
	Nenhuma das afirmativas.
	
	
	crimes omissivos impróprios.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Fato típico e seus elementos, DIFERENÇA ENTRE CRIMES OMISSIVOS PRÓPRIOS E IMPRÓPRIOS
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Maria, enfermeira com mais de 30 anos de experiência, fisicamente esgotada após dois plantões seguidos no setor de emergência pediátrica de um hospital público, ao cumprir sua escala nos cuidados com o paciente Mévio, recém-nascido, injetou-lhe uma dose de morfina demasiado forte acreditando ser aquela a quantidade adequada para aliviar suas terríveis dores. Porém, Maria não verificou que do prontuário do paciente constava observação sobre os limites da morfina a ser aplicada sob risco de causar uma parada cardíaca fulminante e sua consequente morte, o que de fato aconteceu. Com base nos estudos realizados sobre a conduta, é correto afirmar que a conduta de Maria configura:
	
	
	
	Homicídio culposo, porque Maria realizou conduta finalista de cura, não de morte, esta havida por imperícia.
	
	
	Homicídio doloso, na modalidade de dolo eventual, haja vista tratar-se de agente garantidor.
	
	
	Homicídio culposo, porque Maria realizou conduta finalista de cura, não de morte, esta havida por imprudência ou negligência.
	
	
	Homicídio doloso, na modalidade de dolo direto, haja vista tratar-se de agente garantidor.
	
	
	Homicídio culposo, acrescida de causa de aumento por tratar-se de agente garantidor.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Leia as afirmativas sobre o disposto no artigo 13 do CP e seus parágrafos e, após, responda:
I - Nos crimes omissivos não há nexo causal material, mas tão somente normativo.
II - Não é necessário que se demonstre que a ação omitida impediria a produção do resultado.
III - No que se refere a posição de garantidor, a doutrina não fala mais em dever contratual, uma vez que a posição de garantidor pode advir de situações em que não existe relação jurídica entre as partes. O importante é que o sujeito se coloque em posição de garantidor da não ocorrência do resultado, haja contrato ou não.
IV - O sujeito que pratica um fato provocador de perigo de dano, tem por obrigação impedir o resultado.
V - A causa superveniente absolutamente independente exclui o nexo causal nos termos do artigo 13, caput, do CP e não conforme o parágrafo 1º do mesmo artigo.
	
	
	
	Apenas duas afirmativas são verdadeiras.
	
	
	todas as afirmativas são falsas 
	
	
	Todas as afirmativas são verdadeiras.
 
	
	
	Apenas quatro afirmativas são verdadeiras.
	
	
	Apenas três afirmativas são verdadeiras.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Fato típico e seus elementos, DIFERENÇA ENTRE CRIMES OMISSIVOS PRÓPRIOS E IMPRÓPRIOS
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Caio está na praia sozinho quando Mévia, que também está na praia sozinha, pede-lhe que tome conta dos seus pertences enquanto ela irá se molhar. Caio prontamente concorda e ainda solicita que Mévia deixe seus pertences próximo a ele. Enquanto Mévia vai se molhar, Caio se distrai olhando uma banhista de fio dental e após alguns minutos percebe que os pertences de Mévia haviam sido subtraídos. Qual a responsabilidade penal de Caio?
	
	
	
	Furto, pois ele assumiu a posição de garantidor em relação aos pertences de Mévia e assim responde pelo resultado.
	
	
	Omissão de Socorro, pois deixou de socorrer os pertences de Mévia.
	
	
	Conduta atípica, pois apesar de ser garantidor dos pertences de Mévia não há furto culposo.
	
	
	Furto culposo, pois assumiu a posição de garantidor em relação aos pertences de Mévia e assim responde pelo resultado.
	
	
	Conduta atípica, pois não era agente garantidor dos pertences de Mévia.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		A conduta deve refletir um ato voluntário, isto é, algo que seja o produto de determinação consciente. Nos chamados ¿atos reflexos¿ e na coação física irresistível, ocorrem atos involuntários e, por isso mesmo, penalmente irrelevantes. Quando se trata de ¿atos instintivos¿, o agente responde pelo crime, pois são atos conscientes e voluntários ¿ neles há sempre um querer, ainda que primitivo e ímpeto. Nesse caso, o  texto refere-se a um dos elementos da conduta, logo assinale a alternativa abaixo que expressa corretamente o nome da conduta explicada pelo texto acima:
	
	
	
	Vontade
	
	
	Finalidade
	
	
	Omissão    
	
	
	Consciência
	
	
	Exteriorização
	
Explicação:
Vontade - A conduta, ademais, deve refletir um ato voluntário, isto é, algo que seja o produto de sua vontade consciente. Nos chamados ¿atos reflexos¿ (como o reflexo rotuliano) e na coação física irresistível (¿vis absoluta¿), ocorrem atos involuntários e, por isso mesmo, penalmente irrelevantes.  Quando se trata de ¿atos instintivos¿, o agente responde pelo crime, pois são atos conscientes e voluntários ¿ neles há sempre um querer, ainda que primitivo e ímpeto.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Há situações que, de plano, não têm como ser consideradas relevantes para o direito penal. Assim, assinale a alternativa que contempla todas as situações de ausência de conduta humana:
	
	
	
	Coação física irresistível, ações em curto circuito e automatismos.
	
	
	Coação física irresistível, atos reflexos e estados de inconsciência.
	
	
	Coação moral irresistível, atos reflexos e estados de inconsciência.
	
	
	Hipnose, embriaguez e automatismos.
	
	
	Movimentos mecânicos repetidos, estados de inconsciência e hipnose.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		2) Adalto, segurança de um supermercado, assiste inerte à prática da subtração de uma garrafa de vinho importado dentro do estabelecimento no qual trabalhava. Apesar de ter condições de impedir a consumação do crime e deter o autor em flagrante delito sem grandes transtornos, ele apenas assiste ao fato pois, como estava saindo de seu horário de serviço afirmou para si mesmo que caberia ao seu colega de trabalho fiscalizar qualquer acontecimentoe não mais a ele. Neste caso é correto afirmar que a conduta de Adalto configura omissão:
	
	
	
	própria com culpa inconsciente.
	
	
	própria com culpa consciente.
	
	
	imprópria dolosa.
	
	
	imprópria com culpa inconsciente.
	
	
	própria dolosa.