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PÓS em Cibersegurança 1º Semestre 2020 Aluna Ana Paula de Assis Godoy RA: 200014717 Data: 30/06/2020 Cibersegurança 2020-1 Trabalho Clonagem de Cartões PÓS em Cibersegurança 1º Semestre 2020 Clonagem de cartões Hoje em dia ter um cartão de crédito abre as portas para o perigo, os cartões magnéticos são clonados por todos os cantos do mundo. Os “cartãozeiros”, como são chamados os fraudadores, possuem diversas táticas para fazer com que os usuários de cartão caiam em algum desses golpes. Antes da introdução dos cartões com chip, o índice de clonagens era muito maior. Em agências bancárias, no caixa eletrônico os bandidos colocariam o chupa-cabra no leitor de cartões e de alguma forma filmariam o cliente digitando a senha. Os aparelhos que roubam a identificação magnética dos cartões, são do que leitoras alteradas para que passem a gravar estes códigos e reproduzi-los em qualquer tipo de cartão. Considerando o padrão tecnológico que temos atualmento, podemos dizer que esse é um método um tanto grosseiro. Esse é um infeliz exemplo de que a tecnologia também chega para auxiliar organizações criminosas. No início do ano 2000 quando houve a implantação dos sites bancários e das funções home-banking, os bandidos só precisavam encontrar um arquivo espião para fazer com que a senha e o número de cartão de crédito fossem roubados do computador. Mas, as fraudes não se restringem apenas aos cartões magnéticos, quem falsifica cartões também pode fazer cédulas de identidade falsas, CPFs adulterados e uma série de outros documentos. Uma forma de aumentar a segurança contra a clonagem dos cartões foi a criação dos cartões com chip, pois os dados contidos neste sistema estão criptografados. Entretanto, de nada adianta avançar cada vez mais a tecnologia para garantir a segurança dos usuários se o próprio cliente não toma os devidos cuidados com os seus cartões e documentos. Não existe um método 100% seguro contra fraudes e clonagens, pois existem milhares de maneiras utilizadas pelos bandidos para conseguir as suas informações sobre números de cartão de crédito. Às vezes nós mesmos entregamos o ouro para o bandido. Alguém liga se identifica como um funcionário da operadora do cartão de crédito e informa que foi feita uma compra fora do seu perfil e no seu nome com um valor bastante alto, logo essa pessoa pede o número do cartão, CPF, código de segurança e, bingo, caímos no golpe. Ou também o golpe do “falso motoboy”. Após roubar dados sigilosos, os criminosos entram em contato, fazendo-se passar pelo banco, para comunicar transações suspeitas com o cartão de crédito. Indicam que um motoboy será enviado para recolher o cartão supostamente clonado para cancelar compras irregulares. Os bancos nunca enviam funcionários para recolher os cartões. A Febraban declarou que no período em que estamos vivendo, de pandemia, o número de golpes e clonagem de cartões aumentaram substancialmente. PÓS em Cibersegurança 1º Semestre 2020 Também alertaram sobre aplicativos fake, onde o usuário baixa o app e os dados do celular são clonados, como por exemplo os aplicativos falsos relacionados ao auxílio emergencial que o governo federal está distribuindo para as famílias afetadas economicamente pelo isolamento social. Os golpistas criam armadilhas para obter dados, senhas e informações pessoais dos clientes. Além disso, levam os usuários dos canais digitais a fazer pagamentos em benefício de criminosos. Devemos tomar alguns cuidados, como: se certificar que ninguém está observando enquanto estiver digitando a sua senha. É um direito seu exigir que as outras pessoas aguardem a vez respeitando as faixas marcadas no chão do banco. Dessa maneira você evita dores de cabeça envolvendo a segurança dos cartões e da conta bancária. E quando for descartar o cartão, é importante inutilizar o chip para impedir que novas compras sejam feitas.