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ARTIGO CIENTÍFICO - SEGURANÇA PÚBLICA

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – UNESA 
CURSO SUPERIOR TECNÓLOGICO EM SEGURANÇA PÚBLICA – CSTSP 
 
 
BRUNO HEITOR DE LIMA PEREIRA 
 
A TECNOLOGIA E A SEGURANÇA PÚBLICA: A TECNOLOGIA COMO 
ALIADA NO COMBATE AO CRIME 
 
 
Artigo a ser apresentado à Banca do Exame do Curso 
Superior de Tecnólogo em Segurança Pública da 
Universidade Estácio de Sá – CSTSP/UNESA, como 
requisito para aprovação na disciplina de TCC em 
Segurança Pública. 
 
 
ORIENTADOR 
Professor Katia de Mello Santos 
 
Olinda – PE 
Outubro de 2020.
2 
 
 
 * 
A TECNOLOGIA E A SEGURANÇA PÚBLICA: A TECNOLOGIA COMO 
ALIADA NO COMBATE AO CRIME 
 
 
 
 
[Bruno Heitor de Lima Pereira]1 
[Katia de Mello Santos]2 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
O presente artigo tem como objetivo central, debater de maneira conceitual o papel da 
tecnologia no ambiente policial e como essa importante ferramenta do mundo moderno pode 
facilitar no combate à criminalidade. Neste contexto, serão apresentados algumas 
considerações a respeito de tais tecnologias, como também, a abordagem sobre como cada 
polícia, seja ela no âmbito militar, civil ou federal, lida com esse uso e analisar os benefícios 
que essa relação entre polícia e tecnologia pode trazer a sociedade, relação essa que está cada 
vez mais comum no cotidiano desses profissionais de segurança pública. A justificativa para 
escolha deste tema paira sobre o crescente número de criminalidade no país, que transforma a 
segurança pública como um dos pontos mais preocupantes. Diante desse cenário a tecnologia 
tem sido cada vez mais apontada como um poderoso vetor para a redução nos números de 
violência. Logo, o método de pesquisa empreendido segue natureza qualitativa, com pesquisa 
do tipo bibliográfica. Espera-se com este trabalho que seja possível explanar, de forma clara e 
mostrar por meio de exemplos os benefícios que o implemento da tecnologia trás na área da 
segurança pública. 
 
 
Palavras-chave: Tecnologia; segurança pública; combate ao crime. 
 
 
 
1
 Bruno Heitor de Lima Pereira UNESA – Universidade Estácio de Sá. E-mail: bruno.heitor@outlook.com.br 
 
2
 Professor orientador Katia de Mello Santos UNESA – Universidade Estácio de Sá 
 
3 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
A segurança pública é um dos assuntos que mais preocupam os brasileiros, devido ao 
alto índice de criminalidade. Especialistas de diversas áreas apontam como principais causas a 
falta de investimentos em educação, a estrutura judiciaria brasileira, as desigualdades sociais 
de classes, entre outros fatores. Com isso, surge uma importante aliada ao combate desse mal, 
a tecnologia, que está cada vez mais apontada como um fator redutor desses números. 
Contudo, o presente artigo busca abordar algumas considerações sobre tais tecnologias e os 
seus benefícios para a segurança pública, de modo geral para as polícias (civil, militar e 
federal). 
Para este artigo foram empreendidos estudos que segue linhas de abordagem qualitativa e 
objetivos exploratórios que Godoy (1995, p.58) explicita algumas características principais, o 
qual embasam também este trabalho: ”considera o ambiente como fonte direta dos dados e o 
pesquisador como instrumento chave; possui caráter descritivo; o processo é o foco principal 
de abordagem e não o resultado ou o produto; a análise dos dados foi realizada de forma 
intuitiva e indutivamente pelo pesquisador; não requereu o uso de técnicas e métodos 
estatísticos; e, por fim, teve como preocupação maior a interpretação de fenômenos e a 
atribuição de resultados.” 
Portanto, foi possível concluir, através de pesquisas bibliográficas que a tecnologia e a 
segurança pública são dois vetores que necessitam andarem juntas para o bem de toda 
sociedade, através dos exemplos citados foi possível perceber que a tecnologia ajuda tanto no 
combate como também a evitar a criminalidade. 
 
4 
 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
 
2.1 Tecnologia aliada a segurança pública 
Vários governos têm incorporado o emprego cada vez maior de tecnologias dentro de suas 
estruturas administrativas e, mais recentemente, tem se consolidado um movimento de 
regulamentação legal visando garantir uma estrutura jurídica para a aplicação dessas novas 
ferramentas. Esse uso crescente da tecnologia como ferramentas digitais de modernização de 
processos estimula seu desenvolvimento, gerando um espaço cada vez maior para a 
incorporação de inovações tecnológicas em fluxos e processos já existentes. 
O uso de tecnologia por parte da gestão pública, entretanto, esbarra em muitos limites 
concretos. A automatização de fluxos e processos de trabalho tem como pressuposto certo 
nível de clareza e acuidade de todas as decisões, documentos, dentre outros elementos 
envolvidos. Contudo, os processos burocráticos nem sempre são tão transparentes, e a própria 
legislação em alguns casos não é muito clara, sendo esta uma das barreiras do uso de 
ferramentas tecnológicas na administração pública. 
Para Goldstein (1979), a polícia deve ter uma maior preocupação em relação ao 
produto final de seus esforços, que é a redução da criminalidade. Desse modo, a atuação 
policial deve estar direcionada aos problemas com os quais irá lidar, ou seja, o policiamento 
deve buscar prevenir e combater o crime, instaurando-se, assim, a discussão do policiamento 
orientado à resolução de problemas. Segundo o autor, a definição de problema está relacionada 
com o que os cidadãos consideram de responsabilidade da polícia (roubos de rua, assaltos ou 
outros casos que proporcionem insegurança). Objetiva-se a identificação de padrões dos 
ocorridos, a análise de suas causas e a definição de formas de intervenção, além da utilização 
de mecanismos de avaliação para suas ações, a fim de que erros possam ser evitados e para a 
otimização das ações por meio da prevenção como instrumento de contenção da violência. 
Essa ideia está na origem das estratégias de policiamento moderno que direcionam as 
atividades policiais para identificar os problemas repetitivos, analisar causas, propor soluções 
e avaliar resultados. 
5 
 
Entre profissionais que experimentam projetos inovadores na área da segurança para 
aprimorar o trabalho das forças policiais no país, uma reflexão é comum: a tecnologia não 
substitui o policial, mas pode facilitar o trabalho dele. Com efetivo cada vez mais deficitário, o 
jeito é agilizar as ações e qualificar a produtividade. 
Alguns estados do Brasil já utilizam dessa ferramenta como aliada no combate ao 
crime. Como exemplo temos o estado de São Paulo onde é usado um sistema de câmeras para 
registro (em áudio e vídeo) de intervenções policiais. A Secretaria de Segurança Pública do 
estado anunciou também o programa Dronepol, sistema de drones conectados ao Olho de 
Águia para transmissão de imagens em tempo real ao Centro de Operações da Polícia Militar 
(Copom). “O custo operacional para drone de alta tecnologia é 140 vezes menor do que o 
custo operacional de um helicóptero Águia da Polícia Militar. Com segurança absoluta, porque 
você não tem recursos humanos. E a funcionalidade e eficiência chega a ser superior, dado ao 
fato de que o drone pode fazer voos em baixa altitude”, afirmou o governador de São Paulo, 
João Doria. 
Outro exemplo é no estado da Bahia onde é usada uma tecnologia de reconhecimento 
facial por videomonitoramento, ferramenta batizada de Projeto Vídeo-Polícia Expansão que 
consiste em câmeras que detecta os rostos das pessoas que estão caminhando em vias públicas 
onde houver o monitoramento. Se algum criminoso for flagrado, imediatamente um sinal de 
alerta será emitido ao Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciods), que aciona a 
viatura policial mais próxima para conduzir a pessoa até a delegacia. Lá, confirmada a 
identificação, será dada a voz de prisão ao foragido. Segundo dados de até 2 de janeiro deste 
ano da Secretariade Segurança Pública, 109 pessoas foram localizadas e presas 
 
Através dos estados citados, foi possível identificar que a tecnologia figura como uma 
poderosa aliada, pois oferece soluções variadas e extremamente eficazes no âmbito da 
segurança pública, pois percebeu-se que a ferramenta foi usada para fortalecer e ampliar as 
melhores práticas de gestão de planejamento e operação de controle da criminalidade, tendo 
como atributos força institucional e base desburocratizante, racionalidade de recursos e 
compromisso dos estados com a modernização pública, com a articulação de ações de controle 
a criminalidade e com o bem estar social. 
6 
 
 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
No presente artigo, foi abordado sobre o uso da tecnologia no âmbito da segurança 
pública e foi possível concluir, através de pesquisas bibliográficas que a tecnologia e a 
segurança pública são dois vetores que necessitam andarem juntas para o bem de toda 
sociedade, pois, como ficou explícito através dos exemplos citados, a tecnologia ajuda tanto 
no combate como também a evitar a criminalidade. 
Apesar da implementação dessa ferramenta em alguns estados do Brasil esse uso ainda 
não é muito comum nas instituições, havendo limitações no uso desses equipamentos devido a 
vários fatores, a exemplo da falta de investimento por parte dos governantes, que, por vezes, 
não acreditam nessa junção de tecnologia e segurança. 
Portanto, conclui-se que a integração da tecnologia para uso na segurança pública é um 
fator primordial para aperfeiçoar os serviços de segurança pública. Investir em softwares e 
equipamentos de ponta é uma medida importante, se a prioridade for proteger a população 
com mais eficiência. Porém, é necessário avaliar o contexto em que a ferramenta será 
aplicada, permitindo executar todas as missões de maneira mais ágil e correta, devendo ter 
uma aplicação prática, que permita aos órgãos de segurança apresentarem uma performance 
mais expressiva no combate ao crime. 
 
 
7 
 
REFERÊNCIAS 
 
CGI.BR. Pesquisa sobre o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação no setor público 
brasileiro: TIC Governo Eletrônico 2017. São Paulo: Comitê Gestor da Internet no Brasil, 
2018. 
CUNHA, Maria Alexandra Viegas Cortez da; MIRANDA, Paulo Roberto de Mello. O uso de 
TIC pelos governos: uma proposta de agenda de pesquisa a partir da produção acadêmica e da 
prática nacional. Organizações & Sociedade, v. 20, n. 66, p. 543-566, 2013. 
GODOY, A. S. Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. In: Revista de 
Administração de Empresas. São Paulo: v.35, n.2, p. 58, abril 1995. 
GOLDSTEIN, Herman. Improving policing: a problem-oriented approach. Crime and 
Delinquency, v. 25, Apr. 1979. 
IMPLANTAÇÃO de reconhecimento facial para combate à criminalidade. Disponível em: 
https://www.folhape.com.br/noticias/reconhecimento-facial-para-combater-criminalidade-sera-
implantado-em-p/128661/. Acesso em: 15 set. 2020. 
MIRANDA, Zil. Política de ciência, tecnologia e inovação para segurança pública. Revista 
Brasileira de Segurança Pública, v. 6, p. 434-453, 2012. 
TECNOLOGIA no combate à criminalidade: exemplos. Disponível em: 
https://gauchazh.clicrbs.com.br/seguranca/noticia/2016/09/tres-exemplos-do-uso-de-
tecnologia-para-combater-a-criminalidade-7505304.html. Acesso em: 10 set. 2020.

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